Princípios de Interpretação Bíblica

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Princípios de Interpretação Bíblica




por

Misael Batista do Nascimento



Uma grande responsabilidade do professor cristão é interpretar corretamente a Palavra de

Deus. Esta é a base da obra de ensino e pregação. De nada adianta sermos excelentes

comunicadores, sabermos utilizar muito bem as modernas técnicas didáticas, se

entendermos mal os ensinos bíblicos, e os passarmos adiante de forma inadequada. O

objetivo dessa apostila é transmitir noções básicas de interpretação das Escrituras.

A disciplina da interpretação é chamada de exegese ou hermenêutica. Existe entre os

teóricos uma certa divergência nesta questão. D. A. Carson, Ph. D. pela Universidade de

Cambridge, atualmente professor de Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity

School, em seu livro A Exegese e suas Falácias, considera todo o trabalho de interpretação

como exegese. Da mesma linha de pensamento é a obra de W. D. Chamberlain, Gramática

Exegética do Grego Neo-testamentário, na qual o autor define exegese como "a ciência da

interpretação". Gordon D. Fee e Douglas Stuart, no livro Entendes o que Lês?, fazem uma

diferenciação entre a exegese e a hermenêutica. Segundo eles, exegese diz respeito ao

resgate do significado do texto para os leitores originais, e abrange todas as técnicas de

análise histórico-crítico-gramatical, ao passo que a hermenêutica é a arte de aplicar hoje

os princípios descobertos no texto.

Minha posição quanto a essa questão é que não precisamos nos preocupar com estes

pormenores acadêmicos. A título de simplificação utilizarei a expressão "Interpretação

Bíblica ou IB" como significando todo o trabalho de interpretação, do início da análise

gramatical até a aplicação final do texto para a nossa realidade atual.

Na verdade, todos nós praticamos a IB em nossas vidas diárias. Todos lemos a Bíblia e

deciframos subjetivamente o que ela significa para nós. Segundo as doutrinas do

sacerdócio universal e da obra didática do Espírito Santo, cremos que qualquer cristão

pode entender o conteúdo básico das Escrituras. Rejeitamos o dogma católico de que o

entendimento da Palavra de Deus só pode ser adequadamente obtido através da ingerência

de um magistério da Igreja ou das proposições do Papa. Apesar disso, existem alguns

princípios gerais que precisam ser conhecidos e utilizados na interpretação,

principalmente pelos professores e pregadores. Nessa apostila compartilharemos os mais

importantes.
Trazendo para hoje uma palavra de ontem

Um dos grandes desafios da interpretação é cultural. A Bíblia foi escrita para pessoas de

outro tempo. Isso pode parecer estranho, mas vou já explicar. Quando, por exemplo, o

apóstolo Paulo sentou-se para escrever a sua carta aos efésios, ele não estava pensando

nos cristãos brasileiros. Sua atenção estava voltada para pessoas do século I, que viviam

dentro da cultura greco-romana-judaica. O mesmo podemos dizer do autor do Apocalipse.

Quando João escreveu sua obra, utilizou uma linguagem simbólica que era comum

principalmente aos cristãos judeus de seu tempo. Em sua época, eram comuns os escritos

apocalípticos, que buscavam transmitir mensagens de reforço na fé em linguagem cheia de

imagens e significados ocultos.

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Hoje, quando lemos a Epístola aos Efésios ou o Apocalipse, ficamos às vezes

desnorteados com algumas expressões e, pior ainda, podemos compreendê-las mal. Daí

podemos inferir que a primeira tarefa do intérprete bíblico é entender o que as Escrituras

significaram para os seus primeiros destinatários. A partir desse ponto, é que podemos

estabelecer qual a aplicação da mesma para hoje.

Serão válidos para hoje o ósculo santo, o véu no rosto para a oração (1Co 11:13, 16:20)?

Para respondermos isso precisamos primeiro saber: "o que significava o ósculo e o véu na

sociedade daquele tempo?" Somente a partir daí é que poderemos transpor essa barreira

cultural, e fazer das Escrituras algo vivo para o homem do século vinte. Para isso existem

vários instrumentos disponíveis já em língua portuguesa: dicionários e manuais,

introduções e comentários, livros dedicados a reconstruir os tempos bíblicos e atlas que

permitem-nos visualizar o arranjo político-geográfico dos tempos do Velho e Novo

Testamentos. Além disso, todo esse conhecimento introdutório pode ser conseguido em

um só volume. Se o professor ou pregador não tem como adquirir uma biblioteca

completa, poderá economizar bastante comprando uma Bíblia de Estudo, das quais sugiro

a Bíblia Anotada, de Ryrie, publicada pela Editora Mundo Cristão, ou a Bíblia Vida Nova,

do Dr. Russel Shedd. Estas são, ao meu ver, as melhores Bíblias de estudo da atualidade,

dentro do meio protestante.
Nove princípios muito úteis

É importante que conheçamos nove regras que devem nortear nosso trabalho de

interpretação:
Oração

Todo o trabalho de interpretação deve começar com a oração. É necessário que nos

cubramos com a proteção de Deus e convidemos o Espírito Santo a ser o nosso Mestre. O

Espírito Santo tem uma tarefa de ensinar-nos acerca de Cristo (Jo 16:13-14).

Do mesmo modo, é ele quem nos mostra as profundas revelações de Deus: "Mas Deus nolo

revelou pelo Espírito, porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as

profundezas de Deus... Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim, o Espírito

que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente" (1Co

2:10, 12). Em outro lugar a Escritura afirma que nosso conhecimento advém do fato de

possuir uma unção do Espírito: "E vós possuís unção que vem do Santo, e todos tendes

conhecimento" (1Jo 2:20).

O verdadeiro entendimento da Palavra advém, em primeiro lugar, desse contato íntimo e

freqüente entre o intérprete e o Deus que inspirou as Escrituras.
Descrição ou Prescrição?

É preciso distinguir entre texto descritivo e texto prescritivo. Descritivo é o texto que

descreve algo, narra um acontecimento. O fato de algo ser contado na Bíblia não significa

que o mesmo é regra para hoje. Os relatos históricos, por exemplo, transmitem-nos

preciosas lições espirituais. No entanto, não devemos tirar deles doutrinas absolutas para

nós hoje. Só podemos tirar doutrina de história se houver concordância dos textos bíblicos

doutrinários, principalmente nas epístolas do Novo Testamento. Prescritivo é o texto que

traz regras, ensinamentos e mandamentos para nós hoje. Vemos nas Escrituras passagens

destinadas claramente à instrução e doutrinamento.

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Ir do simples ao complexo

Pergunte sempre qual o significado mais simples, mais claro, mais singelo. A Bíblia é um

livro que pode ser entendido por todo cristão, do erudito até o semi-analfabeto. A verdade

mais clara é sempre preferível aos posicionamentos nebulosos e "profundos" (às vezes

sem fundo mesmo!).

Isso não significa que todo o conteúdo bíblico seja fácil de entender. Em algumas partes

do mesmo, precisaremos de auxílio adicional, e aqui entra a contribuição das boas

introduções, manuais e comentários. E não apenas isso. Algumas passagens, ficarão

simplesmente sem interpretação, por completa falta de informação. Mesmo o maior

estudioso não sabe tudo sobre a Bíblia. Por isso mesmo devemos fugir de interpretações

que exijam verdadeiras ginásticas mentais. Só devemos ir ao complexo se houver indício

de revelação progressiva.
Cuidado com os textos "misteriosos"

Não dê atenção a textos obscuros. Pode parecer estranho, mas esse é um princípio que eu

considero dos mais importantes. Alguns indivíduos tem o prazer em escarafunchar

curiosidades inócuas tais como quem era o jovem nu do final do Evangelho de Marcos

(Mc 14:51-52), os detalhes do batismo pelos mortos citados por Paulo em 1Co 15:29,

acerca da pregação de Cristo aos espíritos em prisão, citada em 1Pe 3:18-20. Assim,

perde-se tempo analisando detalhes irrelevantes. Essas questões podem parecer um "prato

cheio" para os eruditos e técnicos textuais do Novo Testamento, mas, na maioria das

vezes, dizem pouco ao cristão comum.

Partamos do princípio que todas as principais doutrinas e ensinamentos para a nossa vida

prática estão expostos de modo claro na Bíblia. Os textos complicados, porquanto

bíblicos, e por isso, valiosos, não são fundamentais para a nossa fé.

Ninguém vai deixar de ser salvo, por exemplo, se desconhecer o significado do número da

besta, 666, de Ap 13. O trabalho do intérprete é aprender os ensinos claros e passá-los

adiante.

Não devemos buscar decifrar mistérios, especializarmo-nos em uma espécie de esoterismo

cristão. Tal insistência produz obsessão por posicionamentos obtusos, que não são

saudáveis para a Igreja de Cristo.
Considere a revelação progressiva

A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, o grão cheio na

espiga — Mc 4:28

Algumas verdades foram reveladas em semente no Velho Testamento, e só no Novo

Testamento encontramos sua plena expressão, como por exemplo o ministério de Cristo, a

Igreja, a nova dimensão da guarda do sábado, a situação pós-morte, etc.

Deve-se considerar a revelação progressiva no processo de interpretação. Alguém pode ler

Ecl 9:5 e concluir uma doutrina errônea, afirmando que "os mortos não sabem cousa

nenhuma". Os adventistas, por exemplo, fazem isso, ensinando que depois da morte a

pessoa fica inconsciente, no túmulo, aguardando o dia da ressurreição. Essa é uma

interpretação que desconsidera claramente a revelação progressiva. O texto de Eclesiastes

não pode ser interpretado sem considerarmos as passagens do Novo Testamento que falam

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sobre o estado intermediário, quando estaremos com Cristo no céu aguardando a

ressurreição. Nesse caso, houve uma progressão da revelação.
Compare Escritura com Escritura

O melhor comentário sobre a Bíblia é a própria Bíblia. Compare os princípios encontrados

com o restante das Escrituras. Se houver reafirmação da verdade, principalmente no Novo

Testamento, devemos ensiná-la com convicção. Essa regra é chamada pelos intérpretes de

"analogia das Escrituras", e, bem utilizada, evita uma série de erros grosseiros de

interpretação.

O intérprete realiza o seu trabalho convicto de que a Escritura não se contradiz. Algumas

verdades são difíceis de conciliar, mas isso não significa que sejam excludentes.

Um exemplo disso é a questão da responsabilidade humana e da soberania divina. Alguns

afirmam que Deus é quem decreta e dirige todas as coisas. Ele domina sobre tudo, e todas

as coisas ocorrem segundo o plano predeterminado pelo Senhor (Sl 139:16; Pv 21:1; Is

46:9-11; Mt 10:29; At 2:23, 4:24, 28, 13:48; Rm 8:28-30, 9:8-24; Ef 1:5, 11; I Ts 5:9; 1Pe

5:11; Ap 1:6). Outros afirmam que, na verdade, o homem é responsável diante de Deus

por seus atos. A existência do mal no mundo, e as conseqüências ruins provenientes do

pecado são responsabilidade dos anjos e dos homens e não de Deus (Ez 18:29). Os

homens são responsáveis diante de Deus pela sua rejeição ao Evangelho de Cristo, e quem

não crer no Filho de Deus trará sobre si a justa condenação (Jo 5:24, 40, 6:29, 47-51).

Os cristãos bíblicos aceitam ambos os ensinos como expressão da mais pura verdade de

Deus. Aqui encontramos uma antinomia. Antinomia, conforme o Dicionário Aurélio, é o

"conflito entre duas afirmações demonstradas ou refutadas aparentemente com igual

rigor". O problema, nas antinomias, não está na Bíblia, e sim na finitude de nossa

compreensão. O fato de não entendermos alguma coisa não significa que ela esteja errada.

O professor ou pregador deve ensinar tanto a soberania divina quanto a responsabilidade

humana. Algumas respostas a tais questões só nos serão fornecidas na eternidade.
Cuidado com as "novas revelações"

Quando falamos de interpretação, o Espírito Santo não concede nova revelação, e sim

iluminação. Não há nova verdade a ser acrescentada sobre o texto bíblico. Há nova

iluminação, ou seja, são-nos mostrados novos aspectos da verdade que são relevantes para

a nossa situação atual. A verdade é apenas uma. As aplicações dessa verdade é que são

diversas. Somos incumbidos de entender a verdade e, sob a unção do Espírito de Cristo

aplicá-la. Não fomos chamados para descobrir novas coisas, mas para ensinar as velhas e

maravilhosas verdades de forma nova, pois elas são sempre necessárias em nossa geração.
Observe o Contexto

Conforme W. D. Chamberlain, "para interpretar contextualmente, há de se levar em conta

o conteúdo geral de todo o documento, se ele é um discurso unificado. Então, o matiz de

pensamento que circunscreve a passagem, pois que mui freqüentemente afeta ele o sentido

dos termos a interpretar-se". Em algumas ocasiões, como por exemplo, numa

interpretação de uma epístola, o seu "teor geral dita o sentido real da passagem" .

Quando desconsideramos o contexto, estamos sujeitos a errar a nossa interpretação. Um

exemplo clássico é Ap 3:20: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e

abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". Tenho ouvido muitos

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pregadores que usam a passagem como uma espécie de apelo evangelístico. O convite do

Senhor, no entanto, neste caso, não é dirigido aos pecadores para que eles se arrependam e

creiam no evangelho. O convite de Cristo aqui dirige-se aos crentes orgulhosos. O

versículo em questão faz parte da carta de Jesus à Igreja de Laodicéia (Ap 3:14). Um

modo eficaz de olharmos os textos contextualmente é os observarmos em blocos

redacionais, conforme o exemplo abaixo:
Evangelho de João.

21 Capítulos, divididos em duas partes:

- Caps. 1-13: O Livro dos Sinais.

- Caps. 14-21: O Livro da Glória.

Objetivo do livro: Gerar fé nos leitores, de que Jesus Cristo é o Filho de Deus (Jo 20:31).

Seção é uma divisão maior do livro. No caso do Ev. de João, podemos afirmar que

existem duas grandes seções: Sinais e Glória.

Capítulo é uma unidade menor dentro de uma seção. É interessante dividirmos os

parágrafos dentro dos capítulos para entendermos melhor o texto.

Perícope ou texto analisado é a unidade menor dentro de um capítulo. Pode abranger um

ou mais parágrafos. O texto estudado pode abranger apenas parte de um parágrafo, ou

mesmo um só versículo. É importante estabelecer a relação deste texto com o capítulo,

com a seção e com o restante do livro. Essa análise ampla permite uma interpretação

harmoniosa e equilibrada.

A interpretação deve levar em conta toda essa estrutura textual. Chamamos de contexto

imediato tudo aquilo que está próximo ao texto estudado (parágrafo e capítulo).

Chamamos de contexto remoto tudo aquilo que está distante, mas ao mesmo tempo

abrange o texto estudado (seção— divisões maiores da obra, e o livro como um todo).

Devemos sempre perguntar ao texto: qual o contexto próximo? O parágrafo está tratando

de que tema? E o capítulo? E a seção? Aqui estabeleceremos uma relação entre os

elementos textuais, e estaremos mais aptos a discernir o significado da passagem. Todo

texto deve ser interpretado dentro do seu contexto. Como diz um ditado da IB, "texto

tirado de contexto é pretexto". Muitos usam textos deslocados para provar as suas

doutrinas preferidas. Não caiamos nesse ardil!
Interpretação alegórica ou literal?

Ao interpretarmos um texto, fujamos da interpretação alegórica. O texto normalmente

significa aquilo que está escrito mesmo. Em ocasiões iremos nos defrontar com figuras de

linguagem. Cristo diz, por exemplo, que ele é "a porta" (Jo 10:7). Nesse caso, o bom senso

nos diz que cabe aqui uma interpretação simbólica. Em outras situações, porém, devemos

cuidar para não alegorizar aquilo que é literal.

Ouvi certa vez uma pregação sobre o casamento de Isaque relatado em Gn 24. O pregador

disse que o servo de Abraão era um "tipo" do Espírito Santo, e que Rebeca é um símbolo

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da Igreja. Se formos utilizar tais artifícios em nossa interpretação, poderemos transformar

o texto bíblico naquilo que quisermos. Devemos levar a Bíblia a sério. Os casos onde não

estiver clara uma figura de linguagem, ou onde o estilo de literatura não for claramente

figurativo, tais como nos Salmos e no Apocalipse, devemos sempre interpretar

literalmente. O bom senso e a liderança do Espírito Santo nos garantirão bom resultado

nessa empreitada.
Andando de bicicleta nas ruas do Antigo e Novo Testamentos

Sei que, inicialmente, a observação dos nove princípios acima poderá parecer um pouco

complicada. Alguns, vendo a grandeza da tarefa, poderão até pensar em desistir. Quero

incentivá-los a perseverarem. Deus recompensa nosso esforço de buscarmos entender

melhor a sua Palavra. A situação assemelha-se a andar de bicicleta. Nas primeiras vezes

que tentamos tivemos dificuldades. Alguém nos empurrava e, mesmo com rodinhas,

levávamos uns bons tombos! Com o tempo, porém, fomos adquirindo confiança e

coordenação. Começamos a pedalar com firmeza e ganhamos equilíbrio. Não precisamos

mais de quem nos empurrasse. Depois, foram retiradas as rodinhas, e hoje passeamos

prazeirosamente com nossas bicicletas. Sentamos no selim, e nem notamos que estamos

tendo de coordenar um monte de movimentos ao mesmo tempo. O mesmo ocorre com a

IB. Depois de certo tempo, adquiriremos o hábito de caminhar seguindo a trilha destas

nove regrinhas, e exploraremos as ruas do Antigo e Novo Testamentos. Faremos isso

prazerosamente, sem tantas dificuldades. Aqui, é claro, termina a similaridade com o

treinamento na bicicleta. No caso da IB, jamais poderemos dispensar a ajuda de nosso

treinador: o Espírito Santo. Ele sempre estará conosco neste caminho, e nosso destino será

a terra da boa doutrina, de onde poderemos encontrar ao Senhor Jesus Cristo, e desfrutar

por ele do gostoso fruto da árvore da vida. A Ele toda honra e toda glória.

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Bibliografia recomendada

Carson, D. A. (1992). A exegese e suas falácias: Perigos na interpretação da Bíblia. São

Paulo: Vida Nova.

Chamberlain, W. D. (1989). Gramática exegética do grego neo-testamentário. São Paulo:

Casa Editora Presbiteriana.

Fee, Gordon D. e STUART, Douglas. (1984). Entendes o que lês?: Um guia para entender

a Bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica. São Paulo: Vida Nova.

Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. (s.data). Novo Dicionário da Língua Portuguesa.

Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Zuck, Roy B. (1994). A

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