Heresias da igreja .



A ORIGEM  E OS INACEITÁVEIS ERROS BÍBLICOS DAS IGREJAS PROTESTANTES/REFORMADAS: Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.


 

No século XVI, por volta de 1500, a igreja Católica Romana passou por uma crise interna que resultou na dissidência de quase metade de seus fiéis. Essa dissidência foi chamada de "Reforma Protestante". Foi dessa reforma que surgiram as Igrejas Luterana, Presbiteriana, Anglicana e a Reformada da Holanda. Todas essas igrejas foram reformadas por padres ou com a ajuda de padres. Os mesmos já não agüentavam tanta heresia e opressão que vinha do Catolicismo Romano. Certos absurdos como sacramentos, mariolatria, purgatório, adoração de santos e imagens e as indulgências, são perversões e erros tão graves, que mesmo um católico ecumenizado não pode suportar. 

A ORIGEM DA IGREJA LUTERANA
 

“A igreja luterana matou e perseguiu os batistas na Alemanha e em todos os países que ela se tornou a igreja oficial do país. No ano de 1525 Lutero ordenou a morte de mais de cem mil anabatistas no sul da Alemanha. Seu ódio aos batistas estava fundamentado no fato que estes, por obedecerem a Bíblia, nunca o aceitou como um servo de Deus.”

A primeira igreja protestante a surgir foi a Igreja Luterana. Esta igreja leva o nome e as características de seu fundador, Martinho Lutero. Lutero era um homem muito inteligente, porém agressivo. Não concordava com a venda de indulgências e outras heresias da igreja de Roma. Contudo nunca quis abandoná-la. Sua vontade era reformá-la. 

Em 1512 Lutero começou a pregar contra a salvação pelas obras. Fez muitas conferencias confirmando que o justo iria viver da fé. E nisso ele tinha razão. Em vários sermões ele condenou a prática da venda da indulgência. Em 31 de Outubro de 1517 ouviram-se fortes marteladas na porta da Igreja de Wittenberg. Era Lutero condenando o Papa Leão X e seus legados numa bula de 95 teses. Entre estas teses, algumas eram especialmente desafiadoras: 

"Os pregadores de indulgências erram quando declaram que o perdão do Papa livra o pecador da penitencia e assegura-lhe perdão". 

"Os que se julgam seguros da salvação pelas cartas do Papa, serão amaldiçoados eternamente , e na companhia de seus mestres. 

"Por que o Papa não esvazia o purgatório pelo amor?" 

Devido a essa bula Lutero foi excomungado pelo Papa em 1519. Mas, apoiado pelos imperadores regionais e pelo povo de muitas cidades alemãs, Lutero levou a afinco suas idéias. Ao meio de muita confusão e guerras ele conseguiu reformar a igreja católica na Alemanha em 1521. Essa igreja foi chamada de Luterana. 

Seus seguidores foram chamados de luteranos. Na Alemanha e em alguns outros países do norte europeu ela se tornou a religião oficial do pais. A maioria das igrejas católicas que existiam nesses países - contando os fiéis, prédios e padres - simplesmente se tornaram luteranos. Geralmente as freiras se casaram com ex-padres. O termo missa foi conservado. As formas litúrgicas de dirigir o a missa quase não mudou. O batismo infantil era uma lei que devia ser cumprida. A hierarquia continuava a mesma, sendo o primeiro chefe da igreja Luterana o próprio Lutero. 

A igreja luterana matou e perseguiu os batistas na Alemanha e em todos os países que ela se tornou a igreja oficial do país. No ano de 1525 Lutero ordenou a morte de mais de cem mil anabatistas no sul da Alemanha. Seu ódio aos batistas estava fundamentado no fato que estes, por obedecerem a Bíblia, nunca o aceitou como um servo de Deus. 

 

ORIGEM DA IGREJA ANGLICANA
 

“A Igreja Anglicana tornou-se tão intolerante para com os batistas como foi o catolicismo. No Pais de Gales havia um grande número de batistas e por causa da perseguição quase todos tiveram que fugir para a América. A perseguição dos anglicanos aos batistas durou até o ano de 1688. Grandes pastores como Tomas Hellys e John Bunyan fizeram história devido a perseguição que o anglicanismo lhes moveu.”

Em 1531, o rei da Inglaterra, Henrique VIII, queria se divorciar de sua esposa para se casar com outra mulher. O Papa não autorizou o feito. Essa recusa aborreceu o rei, e então ele, que chegou a ser inimigo da reforma proclamada de Lutero, reformou a Igreja Católica na Inglaterra. Essa nova Igreja foi chamada de Anglicana (ou Episcopal). No princípio a única coisa que diferia da Igreja Católica era o fato de não ter papa. Depois, com o passar do tempo, os anglicanos adotaram muitos princípios de Calvino. 

Assim como os luteranos e os presbiterianos ela usa o erro do batismo infantil. Também possui uma hierarquia quase igual a do catolicismo. Devido as conquistas da Inglaterra sobre muitos países, essa igreja foi muito favorecida. Está representada em quase todos os países do mundo e é muito forte onde a Inglaterra mantém o seu controle. A igreja Anglicana tem muitas filhas. A mais conhecida em nosso país é a Igreja Metodista. 

A Igreja Anglicana tornou-se tão intolerante para com os batistas como foi o catolicismo. No Pais de Gales havia um grande número de batistas e por causa da perseguição quase todos tiveram que fugir para a América. A perseguição dos anglicanos aos batistas durou até o ano de 1688. Grandes pastores como Tomas Hellys e John Bunyan fizeram história devido a perseguição que o anglicanismo lhes moveu. 

A ORIGEM DA IGREJA PRESBITERIANA
 

“Na cidade de Genebra Calvino impôs as suas ordenanças eclesiásticas. Eram leis extremamente rígidas e severas. Ali o evangelho não era pregado mas ordenado aos cidadãos. Proibiu as diversões, as festas, os enfeites, e, assim, aproveitou para eliminar  vários humanistas e feiticeiros. Aqueles que criticavam seu governo eram considerados infratores e  recebiam duros castigos, inclusive a morte na fogueira, assim, ele repetiu o anti-bíblico “modus operandi” dos católicos,  luteranos e  anglicanos e  queimou inúmeros batistas.                                     Sua igreja era tão santa que na hora de casar ele não quis uma membra de sua igreja. Casou-se com a viúva de um pastor batista. Calvino teve verdadeiro ódio pelos batistas, pois os mesmos não aceitarem sua igreja como sendo uma igreja biblicamente correta. Os batistas viam e vêem na igreja Presbiteriana alguns erros que não podiam e nem podem ser deixados de lado. O primeiro era e é o batismo infantil. O segundo, consistia dela ter se tornado uma religião do Estado. O terceiro foi a formação de uma hierarquia esquematizada em presbitérios. ” 

 

A Igreja Presbiteriana foi fundado por João Calvino. Ele foi um grande teólogo no sentido teórico, porém, um péssimo executor no sentido prático. Assim como Lutero ele buscava uma reforma dentro da Católica. Não conseguindo acabou se rebelando, e, em 1541 formou uma igreja na cidade de Genebra, Suíça. Essa igreja no princípio não tinha um nome definido, mas João Knox, um grande seguidor das idéias de Calvino, chamou-a de PRESBITERIANA. 

Na cidade de Genebra Calvino impôs as suas ordenanças eclesiásticas. Eram leis extremamente rígidas e severas. Ali o evangelho não era pregado mas ordenado aos cidadãos. Proibiu as diversões, as festas, os enfeites, e, assim, aproveitou para eliminar  vários humanistas e feiticeiros. Aqueles que criticavam seu governo eram considerados infratores e  recebiam duros castigos, inclusive a morte na fogueira. Assim ele repetiu o anti-bíblico “modus operandi” dos católicos,  luteranos e  anglicanos e  queimou inúmeros batistas. Sua igreja era tão santa que na hora de casar ele não quis uma membra de sua igreja. Casou-se com a viúva de um pastor anabatista.

Como foi dito sua teologia era apenas teórica. Calvino teve verdadeiro ódio pelos batistas, pois os mesmos não aceitarem sua igreja como sendo uma igreja biblicamente correta. Os batistas viam na igreja Presbiteriana alguns erros que não podiam ser deixados de lado. O primeiro era o batismo infantil. O Segundo foi consistia dela ter se tornado uma religião do Estado. O terceiro foi a formação de uma hierarquia esquematizada em presbitérios. 

A Igreja Presbiteriana é a religião Oficial da Escócia e está bem organizada em muitos países do mundo inteiro. Hoje ela divide-se principalmente em Igrejas Nacionais (Ex. P. do Brasil) as Independentes, e as Renovadas. 

A ORIGEM DA IGREJA METODISTA


“Os metodistas nunca perseguiram os batistas. Na verdade, o seu começo está ligado a pessoas que realmente tiveram uma transformação em suas vidas. O erro desta igreja é que conservaram o sistema Episcopal da Igreja Anglicana e o anti-bíblico costume de batizar crianças.”


 Muito próximo do século XVIII nasceram três meninos na Inglaterra. Eram eles: John Wesley, Carlos Wesley e George Whittfield. Estes três se tornaram pais e fundadores de um movimento que mais tarde foi conhecido como metodismo. 

John Wesley se tornou pastor anglicano em 1728. Apesar disso só aceitou Jesus em 1738, ou seja, dez anos após a sua conversão. Em 1739 ele foi ser capelão nos EUA. Na viagem de navio, como uma tempestade lhes sobreveio, teve medo de morrer. Acabou notando que tinha no navio um grupo de pessoas que não temiam a morte. Esse grupo cantava e orava alegremente no momento da tempestade. Essas pessoas eram os Irmãos Morávios (os mesmos que receberam a influencia dos paulicianos no século XII). John aprendeu muito com esse grupo e, provavelmente, foi por eles batizado. 

Neste mesmo ano John encontrou-se com George Whitfield. George convidou-o para participar de uma pregação ao ar livre. Carlos também se juntou ao grupo. Assim os três iniciaram um reavivamento na igreja Anglicana. John Wesley nunca rompeu com a igreja da Inglaterra. Ele não queria formar uma nova religião. Contra sua vontade, no ano de 1784, formou-se a Igreja Metodista na cidade de Baltmore, nos EUA. 

Os metodistas nunca perseguiram os batistas. Na verdade o seu começo está ligado a pessoas que realmente tiveram uma transformação em suas vidas. O erro desta igreja é que conservaram o sistema Episcopal da Igreja Anglicana e o anti-bíblico costume de batizar crianças. 







Se você deseja saber mais sobre a origem das igrejas cristãs escreva para: 
 

Autor: Pastor Gilberto Stefano 
Igreja Batista da Fé, 
Rua Jamil Dib Lufti, nr. 165 
Jardim Santa Clara 
17500-000 Marília, São Paulo 
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br


Os Pais da Igreja:
Uma Porta para Roma






Muitas pessoas têm entrado na Igreja Católica Romana através da larga porta dos "pais da Igreja", e este artigo é uma sonora advertência para os dias de hoje, quando há uma difundida atração para os "pais da Igreja" dentro do evangelicalismo.

Os ministros apologéticos católicos usam os "pais da Igreja" para provar que as doutrinas de Roma remontam aos primeiros séculos. No livro Born Fundamentalist, Born Again Catholic (Nascido Fundamentalista, Nascido Novamente Católico), David Currie continuamente usa os pais da Igreja para apoiar a sua posição. Ele diz, "O outro grupo de autores a quem os evangélicos deveriam ler... são os primeiros pais da Igreja" (pág. 4).

O “movimento de oração contemplativa” é construído sobre esta mesma fundação fraca. O falecido Robert Webber, professor do Wheaton College, era um dos principais patrocinadores deste movimento de volta para os "pais da Igreja", e ele disse:

"Os primeiros pais podem nos levar de volta ao que é comum e nos ajudar a nos alinharmos [todos] atrás das várias tradições que foram deixadas para trás... Aqui é onde está nossa unidade. ... evangélicos precisam ir além de [meramente] falar sobre a unidade da igreja, e experimentar isto através de uma atitude de aceitação da igreja como um todo e uma entrada em diálogo com o [católico grego] ortodoxo, com o católico [romano], e com outros corpos protestantes" (Ancient-Future Faith, 1999, p. 89).

O fato é que a maioria dos "primeiros pais" foi herética! 
[ênfase adicionada por Hélio.]
Esta expressão [“pais da Igreja”] se refere a vários líderes de igrejas dos primeiros séculos depois dos apóstolos, [líderes] que tiveram seus escritos preservados.

Os únicos “pais da Igreja” genuínos são os apóstolos e profetas, aqueles cujos escritos foram dados por divina inspiração e registrados na Santa Escritura. Eles nos deram a “...fé de- uma- vez- por- todas havendo sido entregue aos santos,” (Jd 1:3 LTT). A fé [todo o corpo de doutrinas]  que eles entregaram pode nos fazer “... perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2Tm 3:16-17 ACF). Nós não precisamos de nada além da Bíblia. O ensino dos "pais de igreja" não contém um jota ou til de revelação divina.[ênfase adicionada por Hélio.]

O termo "pais da Igreja" é uma designação incorreta que foi derivada da falsa doutrina (da Igreja Católica Romana) de sistema hierárquico de igreja. Aqueles homens não foram os "pais" da Igreja em nenhum sentido bíblico, e não tiveram nenhuma autoridade divina. Eles somente eram os líderes de igrejas de vários lugares que deixaram um registro de sua fé [fé, tanto no sentido de total confiar pessoal, como no sentido de corpo de doutrinas crida e pregada e praticada]. Mas a Igreja Católica Romana os exaltou a um nível de autoridade além dos limites designados pela Bíblia, transformando-os em "pais" sobre as igrejas localizadas dentro de regiões inteiras e sobre as igrejas do mundo inteiro.

Os “pais da Igreja” estão agrupados em quatro divisões:
- pais apostólicos (segundo século),
- pais ante-nicenos (segundo e terceiro séculos),
- pais nicenos (quarto século) e
- pais pós-nicenos (quinto século).

Nicenos refere-se ao Concílio de Nicéia em 325, o qual debateu a questão do arianismo e afirmou a doutrina da deidade de Cristo. Portanto, os pais ante-nicenos são assim chamados porque viveram no século anterior a este concílio, e os pais pós-nicenos são assim chamados porque viveram no século seguinte a tal concílio.

Todos os "pais de igreja" foram infetados com alguma falsa doutrina, e a maioria deles foi seriamente infectada. Até mesmo os denominados pais apostólicos do segundo século estavam ensinando o falso evangelho que o batismo, o celibato, e o martírio proveriam perdão de pecados (Howard Vos, Exploring Church History, pág. 12). E, a respeito dos "pais" posteriores, -- Clemente, Orígenes, Cirilo, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho, Teodoro, e João Crisóstomo -- o mesmo historiador admite: "Nas suas vidas e ensinos, achamos a semente de quase tudo aquilo que surgiu depois. Em forma de semente aparecem os dogmas do purgatório, transubstanciação, mediação sacerdotal, regeneração batismal, e o inteiro sistema sacramental" (Vos, pág. 25).

De fato, um dos pais pós-nicenos é Leão, o Grande, o primeiro papa católico romano!

Portanto, os "pais de igreja" são de fato os pais da Igreja Católica Romana. Eles são os homens que puseram o fundamento da apostasia que produziu o Romanismo e a Ortodoxia grega.

Os escritos do Novo Testamento freqüentemente advertem que haveria uma apostasia, um abandono da fé [todo o corpo de doutrinas]  entre os cristãos professos. Os apóstolos e profetas disseram que esta apostasia já tinha começado nos seus dias e tinham advertido que elas [a apostasia e o abandono da fé [todo o corpo de doutrinas] ] aumentariam à medida que o tempo do retorno de Cristo ficasse mais próximo.

Paulo testemunhou disto em muitos lugares, dando um vislumbre da investida maligna que já estava infestando a obra de Deus. Considere a última mensagem dele aos pastores em Éfeso (Atos 20:29-30). Paulo os advertiu que aqueles falsos mestres viriam de fora e também surgiriam de dentro de seus próprios grupos. Considere a segunda epístola dele para Corinto (2 Cor. 11:1-4, 12-15). Os falsos mestres eram ativos em Corinto e estavam corrompendo três das doutrinas cardeais da fé [todo o corpo de doutrinas]  NeoTestamentária: a doutrina a respeito de Cristo, a doutrina a respeito da salvação, e a doutrina a respeito do Espírito Santo; e as igrejas estavam em perigo de ser subvertidas por estes erros. Considere as advertências de Paulo a Timóteo em 1 Tm 4:1-6 e 2 Tm 3:1-13 e 4:3-4.
“29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” (At 20:29-30 ACF)

 “1 ¶ QUISERA eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda. 2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. 3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. 4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.” (2Co 11:1-4 ACF)

 “12 Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós. 13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. 14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” (2Co 11:12-15 ACF)

 “1 ¶ MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; 2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; 3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; 4 Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. 5 Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. 6 ¶ Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.” (1Tm 4:1-6 ACF)

 “1 ¶ SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; 7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. 8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. 9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles. 10 ¶ Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 11 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o SENHOR de todas me livrou; 12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. 13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.” (2Tm 3:1-13 ACF)

 “3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2Tm 4:3-4 ACF)

Pedro dedicou o inteiro segundo capítulo da sua segunda epístola a este tema. Ele advertiu no verso um que haveria falsos mestres que introduziriam "heresias de perdição", referindo-se a heresias que negam a condenação da alma ao inferno eterno. Por exemplo, se alguém nega o nascimento virginal, a deidade, a [perfeita] humanidade, a impecabilidade, a eternidade, a expiação, ou a ressurreição de Jesus Cristo, não pode ser salvo. Heresias relativas a esses assuntos são heresias que condenam [ao inferno]. A corrupção da "doutrina a respeito de [e dada por] Cristo" resulta em um "falso Cristo."

João fornece alerta semelhante em suas epístolas (1João 2:18, 19, 22; 4:1-3; 2João 7-11).
“18 ¶ Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. 19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.” (1Jo 2:18-19 ACF)

 “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.” (1Jo 2:22 ACF)

 “1 ¶ AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. 2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.” (1Jo 4:1-3 ACF)

 “7 ¶ Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. 8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. 9 Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. 10 ¶ Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. 11 Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2Jo 1:7-11 ACF)

Dirigindo-se às sete igrejas em Apocalipse 2-3, o Senhor Jesus Cristo advertiu que muitas das igrejas apostólicas já eram fracas e estavam sob severa pressão por ataques heréticos (Ap. 2:6, 14-15, 20-24; 3:2, 15-17).
“Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” (Ap 2:6 ACF)

 “14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. 15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.” (Ap 2:14-15 ACF)

 “20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. 21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. 22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. 23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras. 24 Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.” (Ap 2:20-24 ACF)

 “Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.” (Ap 3:2 ACF)

 “15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! 16 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. 17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;” (Ap 3:15-17 ACF)

Assim, nos dias dos apóstolos, a fé [todo o corpo de doutrinas] do Novo Testamento estava sendo atacada por todos os lados pelo gnosticismo, judaísmo, nicolaitismo, e outras heresias.

E os apóstolos e profetas alertaram que essa apostasia deveria aumentar.

Paulo disse, “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.” (2Tm 3:13 ACF). Isto descreve o curso da era da Igreja em termos da expansão da heresia!

Então, não é surpreendente achar erros doutrinários prevalecendo entre as igrejas dos primeiros séculos.

Ademais, temos somente um registro muito parcial dos primeiros séculos, e os escritos sobreviventes foram severamente filtrados por Roma. A Igreja Católica Romana esteve no poder por um inteiro milênio, e sua Inquisição alcançou os cantos mais distantes de Europa e além. Roma fez tudo em seu poder para destruir os escritos daqueles que divergiam dela. Considere os valdenses. Estes cristãos (que viveram no norte da Itália e no sul da França e em outros lugares, durante a Idade Média) foram cruelmente perseguidos por Roma durante séculos. Embora saibamos que os valdenses têm uma história que começa no 11º século senão antes dele [Hélio acredita que ininterruptamente houve igrejas fiéis entre os valdenses, desde o século 2 até os séculos 14 e 15], o registro histórico deles quase foi destruído completamente por Roma. Só um punhado de todos os escritos valdenses foi preservado, sobreviveu durante todos esses séculos.

Então, não é surpreendente que os escritos dos primeiros séculos que sobreviveram às perseguições e chegaram às nossas mãos no presente tempo sejam, na sua grande maioria, simpáticos às doutrinas de Roma. Isto não prova que a maioria das igrejas teve então a doutrina católica romana. Somente prova que esses escritos simpatizantes para com Roma foram permitidos sobreviver[ênfase adicionada por Hélio.] Nós sabemos que muitas igrejas que existiram nesses primeiros séculos não concordaram com a doutrina romana, porque eles foram perseguidos pelos romanistas e são mencionados nos escritos dos "pais de igreja."

UM OLHAR EM ALGUNS DOS PAIS DA IGREJA

Inácio (cerca do ano 50 – 110 d.C)


Inácio foi o bispo de Antioquia no começo do segundo século. Ele foi preso aproximadamente no ano 110 e foi enviado para Roma para ser julgado e martirizado.

1. Ele ensinou que [um conjunto de] igrejas [em uma região geográfica] deveria ter [vários] anciãos e um [só] bispo governante [sobre todos]; em outras palavras, ele estava exaltando um bispo acima de outro, enquanto que, na Escritura, os termos "bispo" e "ancião" referem-se à mesma condição e ao mesmo humilde ofício dentro da assembleia (Tito 1:5-7).

2. Ele ensinava que todas as igrejas são parte de uma igreja universal.

3. Ele afirmou que uma igreja não tem autoridade para batizar ou conduzir a ceia do Senhor a menos que tenha um bispo.

Estes relativamente inocentes erros ajudaram a preparar o caminho para mais erros no século seguinte.


 

Justino, o Mártir (cerca do ano 100 – cerca do ano 165 d.C)

Quando Justino abraçou o cristianismo, ele manteve algumas das filosofias pagãs em que ele já cria.

1. Ele interpretou as Escrituras alegoricamente e misticamente.

2. Ele ajudou a desenvolver a idéia de um “estado intermediário” após a morte, o qual não seria céu nem inferno. Posteriormente, essa doutrina tornou-se naquela do purgatório, [da Igreja Católica] Romana.


 

Irineu (125-202 d.C)

Irineu foi pastor em Lion, França, e deixou um polêmico escrito intitulado Contra as Heresias, por volta do ano 185.

1. Ele apoiou a autoridade dos bispos, [cada um] como dominador sobre [várias] igrejas.

2. Ele defendeu a tradição da igreja acima das Escrituras. Por essa razão ele é declarado pela Igreja Católica como um dos que a ela pertencem.

3. Ele ensinou a heresia católica da “presença viva” dizendo: “A Eucaristia torna-se o corpo de Cristo.”


 

Clemente de Alexandria (150-230 d.C)

1. Clemente liderou a alegorizante escola de Alexandria, desde 190 a 202. Esta escola foi fundada por Pantaenus.

2. Clemente misturou intimamente a filosofia de Platão com o cristianismo.

3. Ele ajudou a desenvolver a doutrina do purgatório, e acreditava que [praticamente] todo homem eventualmente seria salvo.



 

Tertuliano (155 – 255 d.C)

Tertuliano viveu em Cartago, no norte da África (localizada na costa do Mar Mediterrâneo na moderna Tunísia, entre a Líbia e a Argélia).

1. Embora lutasse contra o gnosticismo, ele também exaltou a autoridade da igreja acima daquilo que é reconhecido na Bíblia. Ele ensinou que a autoridade da igreja vem através de sucessão apostólica [Nota de Hélio: dentre os Batistas da Noiva, alguns, os “Sucessionistas”, caem nesta mesma heresia, sempre brigando e ensinando que um batismo e uma igreja batista só são válidos se puderem comprovar que procedem de um batizador e de uma igreja ‘fiéis e válidos’, isto é, que possam comprovar que procedem de outro batizador e de outra igreja ainda mais antiga e que sejam ‘fiéis e válidos’, isto é, que ..., retrocedendo até um dos apóstolos, e estes a Cristo, tudo isto numa cadeia sem faltar nenhum elo e sem nenhum desses elos talvez ter sido ‘demasiadamente maculado’, senão a atual igreja terá que ser dissolvida e reorganizada sob uma igreja válida, e os batismos terão que ser refeitos sob um batizador válido . Ver http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/NoivaBatistaExtremados-Longo-Helio.htm]


2. Ele acreditava que o pão da ceia do Senhor era Cristo [física, corporal, literalmente], e preocupa-se sobremodo acerca das migalhas que caíam ao chão.

3. Ele adotou o montanismo, crendo que Montano proclamava profecias por inspiração de Deus.

4. Ele ensinou que viúvas que recasassem cometeriam fornicação.

5. Ele ensinou que o batismo é [essencial] para o perdão de pecados.

6. Ele classificou os pecados em três categorias, e creu na confissão de pecados aos clérigos.

7. Ele disse que a alma humana foi vista, em uma visão, como sendo “suave, luminosa e da cor do ar”. Ele afirmou que todas as almas humanas estavam em Adão [já formadas, diferenciadas] e foram transmitidas para nós com a mancha do pecado original que estava sobre ele.

8. Ele ensinou que houve um tempo em que o Filho de Deus não existiu e, neste tempo, Deus não era um Pai.

9. Ele ensinou que Maria foi a segunda Eva e que, por sua obediência, redimiu a desobediência da primeira Eva.


 

Cipriano (? – 258 d.C)

Cipriano foi bispo de Cartago na África.

1. Ele era tirânico e abastado, e escreveu contra as igrejas novacianas por causa dos esforços delas para manterem a membresia da igreja pura.

2. Cipriano defendeu a doutrina antibíblica que certos [pastores, a saber, os] bispos, teriam autoridade sobre outras igrejas, e que todos os pastores [dessas igrejas inferiores] deveriam se submeter a ele.

3. Ele apoiou a heresia do batismo infantil.

Não é de se admirar que a Igreja Católica o fez um dos seus “santos”.



 

Orígenes (185-254)

Embora sofresse perseguição e tortura pela causa de Cristo, sob o imperador Décio, no ano de 250, Orígenes era cheio de falsos ensinos. O caráter de Orígenes é descrito pelo historiador luterano Mosheim como "uma combinação de contrários: sábio e imprudente; perspicaz e estúpido; criterioso e precipitado; inimigo da superstição, e seu protetor; defensor vigoroso do cristianismo, e seu corruptor; enérgico e irresoluto; a quem a Bíblia deve muito, e de quem sofreu muito." Não concordamos que a Bíblia deve alguma coisa a  Orígenes, mas não há nenhuma dúvida que sofreu muito em suas mãos. Seguem algumas estranhas doutrinas de Orígenes:

1. Ele negou a infalível inspiração das Escrituras.

2. Ele rejeitou a historicidade literal dos primeiros capítulos de Gênesis, e do diabo levando Jesus para uma alta montanha e lhe oferecendo os reinos do mundo (Will Durant, The Story of Civilization, Vol. III, p. 614). Durant cita Orígenes: "Quem é tão tolo para acreditar que Deus, como um agricultor, plantou um jardim no Éden, e colocou nele uma árvore de vida... de forma que alguém que provou da fruta obteve conhecimento do bem e do mal? "

3. Ele aceitou o batismo infantil.

4. Ele ensinou a regeneração batismal e a salvação pelas obras. “Após estes pontos, é ensinado também que a alma, tendo substância e vida própria em si mesma, deve, após sua partida deste mundo, ser recompensada de acordo com seus méritos. É destinada para ou obter uma herança de vida eterna e bem-aventurança, se suas ações tiverem almejado isto, ou ser entregue ao castigo e fogo eterno, se a culpa de seus crimes a tiver trazido a isto" (Orígenes, citado por W.A. Jurgens, The Faith of the Early Fathers).

5. Ele acreditava que o Espírito Santo era possivelmente algum tipo de ser criado. "No caso dEle [do Espírito Santo], não podemos distinguir claramente se Ele [o Espírito Santo] nasceu ou não, ou mesmo se Ele deve ou não deve ser considerado como um Filho de Deus" (Orígenes, citado por W.A. Jurgens, The Faith of the Early Fathers).

6. Ele acreditou em uma forma de purgatório e em universalismo, negando o fogo literal do inferno e crendo que o diabo da mesma maneira poderia eventualmente ser salvo. “Agora deixe-nos ver qual é o significado da ameaça com fogo eterno. ... Parece estar indicado por estas palavras que todo pecador acende para si próprio a chama do fogo e não é lançado em fogo que foi acendido anteriormente por outra pessoa ou que já existiu antes dele. ... E quando esta dissolução e violenta separação da alma terão sido completados por meio da aplicação do fogo, sem nenhuma dúvida será posteriormente solidificado em uma estrutura mais firme e em uma restauração de si mesma” (Orígenes, citado por W.A. Jurgens, The Faith of the Early Fathers).

7. Ele acreditava que as almas dos homens são pré-existentes e que estrelas e planetas possivelmente têm almas. "Porém, com respeito ao sol, e a lua e as estrelas, se eles são seres vivos ou estão sem vida, não há nenhuma tradição clara" (Orígenes, citado por W.A. Jurgens, The Faith of the Early Fathers).

8. Ele acreditava que Jesus foi um ser criado e não um ser eterno. "Ele teve uma visão aberrante a respeito da natureza de Cristo, [visão esta] que deu origem à posterior heresia de Ariano " (Encyclopedia of Christian Apologetics, "Origen"). Que Orígenes acreditou que Jesus Cristo teve uma origem é evidente nesta declaração: "Secundariamente, aquele Jesus Cristo, que veio, nasceu do Pai antes de todas as criaturas; e, depois disso, Ele serviu ao Pai na criação de todas as coisas -- porque, por intermédio dEle [de Cristo], todas as coisas foram feitas" (Orígenes, citado por W.A. Jurgens, The Faith of the Early Fathers).

9. Ele negou a ressurreição do corpo, afirmando que ele é esférico, imaterial e não possui os membros. “Ele negou a tangível natureza física do corpo ressurreto, em claro contraste com o ensino das Escrituras”(Encyclopedia of Christian Apologetics, “Origen”)”. Devido a esse ensino, ele [Orígenes] foi condenado pelo Concílio de Constantinopla.

10. Ele alegorizou o ensino da Bíblia dizendo: “As Escrituras têm pouca utilidade para esses que a conhecem literalmente.” Nisto ele foi um dos pais do herético método amilenarista de interpretação profética, o qual foi ainda mais desenvolvido por Agostinho e mais tarde adotado pela Igreja Católica Romana. Isso destrói as doutrinas apostólicas da iminência do retorno de Cristo (Mt. 24:42, 44; 25:13; Mc. 13:33), e da tribulação literal, e do reino milenar. Também anulou o cumprimento literal das promessas de Deus para Israel, e preparou o palco para os séculos de perseguição aos judeus pela Igreja Católica Romana [levando ao feroz ódio anti-sionista de Lutero, e este ao sanguinário ódio do Nazismo, que andará submerso mas vivo em muitas igrejas amilenaristas. Nota de Hélio].
 

 

Eusébio de Cesarea (270-340)

1. Eusébio ajuntou uma coleção dos escritos de Orígenes e promoveu seus ensinos cheios de erros: “Sempre que existe prova de que Orígenes e sua escola deterioraram a corretude do texto [da Bíblia], na mesma extensão fica claro que Eusébio aceitou e perpetuou aquele malefício [à Bíblia]” (Discussions, de Robert Lewis Dabney, I, p. 387).

2. Constantino o Grande, que uniu igreja e estado no império romano (e que, portanto, lançou os fundamentos para o estabelecimento da Igreja Católica Romana) contratou Eusébio para produzir alguns Novos Testamentos em grego. Frederick Nolan e outras autoridades têm denunciado Eusébio por ter [propositadamente] produzido muitas adulterações no texto da Escritura. “Tal como é aparente que Eusébio não desejava o poder, do mesmo modo pode ser mostrado que ele tinha o desejo e propósito de fazer aquelas adulterações no texto sagrado das quais eu tenho ousado acusá-lo.” 
(Nolan, Inquiry into the Integrity of the Greek Vulgate, p. 35).3. Muitas das [mais] notadas omissões nas modernas versões [da Bíblia] podem ser rastreadas retroativamente até este período, inclusive [as omissões de] Marcos 16:9-20 e João 8:1-11. Depois de intensiva investigação, Frederick Nolan concluiu que Eusébio [propositadamente] “suprimiu aquelas passagens em sua edição.” (Nolan, p. 240). De fato, muitas autoridades textuais têm identificado Vaticanus e Sinaiticus, os manuscritos tão reverenciados pelos modernos críticos textuais, como duas cópias do Novo Testamento em grego feito por Eusébio. Esses manuscritos [de Eusébio] também continham os espúrios escritos apócrifos “Pastor de Hermas” e “Epístola de Barnabás”. Orígenes tinha considerado Escritura canônica estes livros não inspirados e fantasiosos (Goodspeed, The Formation of the New Testament, p. 103).


 

Jerônimo (340 – 420 d.C)

Jerônimo foi chamado por Damasus, bispo de Roma, para produzir uma Bíblia [a ser adotada como] padrão em latim. Ela foi completada entre os anos de 383 e 405, e se tornou a Bíblia adotada pela Igreja Católica. Ela é comumente chamada de Vulgata Latina (vulgata significando comum). O moderno crítico textual Bruce Metzger diz que os manuscritos gregos usados por Jerônimo “aparentemente pertenceram ao mesmo tipo de texto Alexandrino” (Metzger, The Text of the New Testament, p. 76). Isso significa que eram da mesma família a qual pertencem as versões modernas. Kenion e Robinson também afirmam isso (Kenyon, The Text of the Greek Bible, p. 88; Robinson, Ancient Versions of the English Bible, p. 113). Essas versões comumente removem “Deus” de I Timóteo 3:16 e contém muitas outras corrupções. Jerônimo foi profundamente infectado com falsos ensinos:

1. Jerônimo seguiu os falsos ensinos do ascetismo, crendo que o estado de celibato era espiritualmente superior ao do casamento. Ele [Jerônimo] exigia que os líderes de igrejas não se casassem. James Heron, autor de The Evolution of Latin Christianity (“A Evolução do Cristianismo Latino”), observou que “nenhum indivíduo sozinho fez tanto [quanto Jerônimo] para fazer o monasticismo popular nos mais altos graus da sociedade”(Heron, 1919, p. 58).

2. Jerônimo acreditava na veneração de “relíquias sagradas” e de ossos de cristãos mortos (Heron, pp. 276, 77).

3. Jerônimo “desempenhou um papel de liderança e muita influência em ‘abrir as comportas para a prece aos santos’, ensinando “distinta e enfaticamente que os santos no céu ouvem as orações dos homens na terra, intercedem por eles, e lhes enviam ajuda do céu” (Heron, pp. 287, 88).

4. Jerônimo ensinou que Maria foi a contraparte de Eva, do mesmo modo que Cristo foi a contraparte de Adão; e que, através de sua obediência, Maria tornou-se instrumento de auxílio para redenção da raça humana (Heron, p. 294). Ele também ensinou que Maria foi perpetuamente virgem (Heron, pp. 294, 95).

5. Jerônimo acreditava na água benta (Heron, p. 306).

6. “Jerônimo justificou a morte como penalidade para ‘heréticos’ ” (Heron, The Evolution of Latin Christianity, p. 323).

O espírito e caráter de Jerônimo é descrito, até mesmo por um historiador que teve grande respeito por ele, com estas palavras: “tal irritabilidade e amargura de temperamento, tal veemência de paixão descontrolada, tal intolerância e espírito perseguidor, e tal inconstância de conduta” (Schaff, History of the Christian Church, III, p. 206).

É óbvio que Jerônimo tinha absorvido muitas dos falsos ensinos e atitudes que eventualmente se tornaram os entrincheirados dogmas e práticas da Igreja católica romana.


 

Ambrósio (339-397)

Ambrósio foi bispo de Milão, Itália, entre 374-397. Por causa de sua grande dedicação a muitas das primeiras heresias doutrinárias, seus escritos tiveram aceitação pelos papas em concílios católicos. Ambrósio teve uma forte influência sobre Agostinho. A Igreja Católica o fez um santo e um doutor da igreja.

1. Ambrósio usou o método alegórico-místico de interpretação da Bíblia, tendo sido influenciado por Orígenes e Filo.

2. Ele ensinou que os cristãos devem ser devotos de Maria, encorajou o monasticismo, e creu nas preces dirigidas aos santos

3. Ele acreditava que a igreja tem o poder para perdoar pecados.

4. Ele acreditava que a ceia do Senhor é um [re-] sacrificar do Cristo.

5. Ele ensinou que a virgindade é mais santa que o casamento. E, sempre que possível, encorajou jovens mulheres a não casarem. Seu ensino sobre isso ajudou a pavimentar o caminho para o sistema monástico católico.

6. Ele ofereceu preces dirigidas aos mortos.


 

Agostinho (354-430)

Agostinho foi contaminado com muitas falsas doutrinas e ajudou a lançar o fundamento para a formação da Igreja Católica Romana. Por esta razão Roma lhe presta honraria como um dos “doutores da Igreja”.

1. Ele foi um perseguidor e o pai da doutrina da perseguição na Igreja Católica.

O historiador Neander observou que os ensinos de Agostinho “continham a semente de um sistema completo de despotismo espiritual, intolerância e perseguição, chegando a igualar a corte da Inquisição.” Agostinho instigou perseguições contra crentes donatistas que estavam lutando para manter as igrejas puras após a era apostólica. Ele interpretou Lucas 14:23 (“força-os a entrar”) como significando que Cristo requeria que as igrejas usassem a força contra os heréticos.

2. Ele foi o pai do amilenarismo, alegorizando a profecia bíblica, e ensinando que a Igreja Católica é o Reino de Deus.

3. Ele ensinou que os sacramentos são um meio de salvação

4. Ele foi um dos pais do batismo infantil. O ‘concílio’ de Mela, na Numídia, em 416 d.C, composto de meramente quinze pessoas e presidido pelo próprio Agostinho, decretou: “Igualmente, esse é o desejo- ordem bispos: que qualquer que negar que infantes recém nascidos de suas mães devem ser batizados, ou que disser que o batismo é administrado para remissão de seus próprios pecados mas não por causa do pecado original passado desde Adão e a ser expiado pela pia [batismal] da regeneração, seja MALDITO”.

5. Ele ensinou que Maria nunca cometeu nenhum pecado, e promoveu sua adoração. Ele acreditava que Maria representava uma vital papel na salvação (Agostinho, Sermon 289, citado in Durant, The Story of Civilization, 1950, IV, p. 69).

6. Ele acreditava no purgatório.

7. Ele aceitou a doutrina do “celibato” para “padres”, apoiando o decreto do “Papa” Siricius de 387, o qual ordenou que qualquer padre que casasse ou recusasse se separar de sua esposa deveria ser disciplinado.

8. Ele exaltou a autoridade da igreja sobre a Bíblia, declarando, “eu não creria no evangelho a não ser que eu fosse movido a fazer assim pela autoridade da Igreja Católica” (citado pelo Papa João Paulo II, Augustineum Hyponensem, Apostolic Letter, Aug. 28, 1986, 
www.cin.org/jp2.ency/augustin.html ).

9. Ele acreditava que a verdadeira interpretação das Escrituras foi derivada da declaração dos concílios da Igreja (Agostinho, De Vera Religione, xxiv, p. 45).
10. Ele interpretou os primeiros capítulos de Gênesis figuradamente (Dave Hunt, "Calvin and Augustine: Two Jonahs Who Sink the Ship," em “Debating Calvinism: Five Points, Two Views, por Dave Hunt e James White”, 2004, p. 230).11. Ele ensinou que Deus pré-ordenou alguns para salvação e outros para condenação, e que a graça de Deus é irresistível para o verdadeiro eleito. O próprio Calvino admitiu, no século 16, que ele derivou sua teologia TULIP de “Soberania de Deus” de Agostinho. Ele disse: “Se eu fosse inclinado a compilar um volume completo de Agostinho, eu poderia facilmente mostrar a meus leitores que eu não necessito de nenhuma palavra [minha], mas somente das dele [de Agostinho].” (Calvin, Institutes of the Christian Religion, Livro III, Cap. 22).

12. Ele ensinou a heresia da sucessão apostólica desde Pedro (Hunt, ibid., p. 230).


 

João Crisóstomo (347-407)

Crisóstomo foi um líder em Antioquia, na parte grega que está separada da Igreja Católica de hoje, e ele tornou-se “patriarca” de Constantinopla no ano 398.

1. Ele acreditava na “real presença” [células de carne e olhos e hemácias e leucócitos e ossos etc., de Cristo] na missa; que o pão literalmente tornar-se-ia Jesus Cristo.

2. Ele ensinou que a tradição da igreja pode estar em mesmo nível de autoridade que as Escrituras.


 

Cirilo (376-444)

Cirilo foi o “patriarca” de Alexandria e apoiou muitos erros que levaram à formação da Igreja Católica.

1. Ele promoveu a veneração a Maria e a chamou de “Theotokos”, isto é, aquela que deu à luz Deus [deu-lhe existência].

2. Em 412, Cirilo instigou a perseguição contra os cristãos donatistas.
UM ALERTA DO PODER DOS PAIS DA IGREJA EM LEVAR A ROMA

Tendo visto algumas das heresias que fermentaram os “pais da Igreja”, não é surpreendente que um estudo não-crítico de seus escritos possa levar a Roma. É para lá que todos eles [os “pais da Igreja”] encaminhavam! E nós temos somente olhado para os mais doutrinariamente corretos dos “pais da Igreja.”!

No século 19, JOHN HENRY NEWMAN (1801-1890) caminhou para dentro da Igreja Católica Romana através da porta dos pais da Igreja. Newman, um sacerdote anglicano e um dos líderes do Movimento Oxford na Igreja da Inglaterra, é um dos mais famosos protestantes convertidos a Roma. Ele disse que dois dos fatores de sua conversão foram sua fascinação com os pais da Igreja e seu estudo da vida dos “santos ingleses”, referindo-se aos místicos católicos tais como Joan de Norwich. Ele [Newman] se converteu a Roma em 1845, e foi feito cardeal pelo papa Leão XIII em 1879. Nos últimos dias muitos estão seguindo a conduta de Newman.

SCOTT E KIMBERLY HAHN, presbiterianos que se juntaram à Igreja Católica Romana, foram influenciados pelos pais da Igreja. Em sua influente autobiografia, Rome Sweet Rome, (“Roma, Doce Roma”), Kimberly recorda como Scott estudou os “pais da Igreja” quando ele ainda era um ministro presbiteriano. “Scott ganhou muita compreensão a respeito dos primeiros pais da Igreja, alguns dos quais ele usou em seus sermões. Isso foi muito inesperado para nós ambos, porque quase nunca tínhamos lido sobre os primeiros pais da Igreja, quando estávamos no seminário. De fato, em nosso último ano nós tínhamos reclamado em alto e bom som para amigos contra uma possível infiltração do Romanismo, quando um curso a respeito dos primeiros pais da Igreja foi oferecido por um sacerdote anglicano. Porém, aqui estava Scott citando tais pais em seus sermões! Uma noite Scott veio de seu estudo e disse: ‘Kimberly, eu tenho que ser honesto. Eu não sei por quanto tempo nós ainda estaremos sendo presbiterianos. Nós deveríamos nos tornar Episcopalianos.” (Rome Sweet Rome, p. 56).

De fato, eles se tornaram católicos romanos, e a influência dos “pais da Igreja” na decisão deles é óbvia.

Em 1985, THOMAS HOWARD veio a se tornar outro famoso protestante que se converteu a Roma. Em 1984, em seu livro, Evangelical Is Not Enough, (“[Ser] Evangélico Não É o Bastante”), Howard conclamou os evangélicos a estudarem os pais da Igreja. Howard foi professor no Gordon College por quinze anos, e é de uma proeminente família de evangélicos. Seu pai, Philip, foi editor do Sunday School Times; seu irmão David Howard foi líder da World Evangelical Fellowship; e sua irmã Elisabeth casou-se com o famoso missionário Jim Elliot, que foi martirizado pelos índios Auca no Equador.

Os livros Surprised by Truth (“Surpreendido pela Verdade”), editado por Patrick Madrid, e The Road to Rome (“A Estrada para Roma”), editado por Dwight Longenecker, e Journeys Home (“Jornadas [de Regresso] ao Lar”), editado por Marcus Grod, contêm muitos exemplos desse fenômeno. Um dos testemunhos é de SHARON MANN, que diz:

“Eu comecei a ler os primeiros pais da Igreja e compreendi o que qualquer um deles cria: eles seguramente não eram protestantes. Temas católicos apimentam as vistas da história da igreja. Eu não posso negar isso...”(Journeys Home, 1997, p. 88).

Isso é verdade, é claro. Temas católicos apimentam a paisagem dos “pais da Igreja”. O que ela deveria ter entendido é que eles [os “pais”] não eram doutrinariamente sadios, e absolutamente não tinham [nenhuma] autoridade. Por tudo o que eles [os “pais da Igreja”] foram, não podem ser nossos exemplos e guias. Ela [Sharon Mann] deveria os ter comparado com a infalível verdade da Bíblia, e deveria os ter rejeitado como heréticos.

Ao invés disso, ela permitiu aos “pais da Igreja” atiçarem sua curiosidade sobre o Catolicismo Romano, e foi acabar em uma missa. Nesse lugar, ela teve uma poderosa experiência emocional quando a multidão se ajoelhou para idolatricamente “adorar” a sagrada hóstia em seu cortejo na “custódia”. Ela começou a chorar e sua garganta ficou apertada. Ela disse:

“Se o Senhor estava verdadeiramente passando tão perto, então eu anelava adorá-lo e venerá-lo, mas se Ele não estivesse verdadeiramente passando eu temeria ser idólatra. Naquele fim de semana tive uma poderosa impressão sobre meu coração, e encontrei a mim mesma em falta de bons argumentos para permanecer protestante. Meu coração anelava que eu me tornasse católica e fosse restaurada à unidade com toda a cristandade.”(Journeys Home, p. 89).

Quando ela fala à respeito do Senhor passando próximo, ela se refere à doutrina católica que a bolacha ou hóstia da missa torna-se o real corpo e sangue de Jesus quando ela é abençoada pelo padre e, depois disso, ela é adorada como o próprio Jesus. Seguindo-se à missa, a hóstia é colocada em uma caixa chamada tabernáculo e os católicos rezam a ela. A hóstia é o Jesus católico.

Roger Oakland descreve uma experiência que teve em Roma na festa de Corpus Christi quando o papa Bento XVI a celebrou na basílica da Catedral de Maria:

“Finalmente, depois de eu ter estado quase três horas de pé esperando, o papa e seu séqüito chegaram. O papa estava carregando o Jesus Eucarístico na custódia. Cedo do dia, durante a missa na basílica de São Pedro, esse Jesus foi transportado para a basílica de São João, para outra cerimônia. Finalmente, para o final, o papa transportou Jesus para a Catedral de Maria. O papa pegou a custódia, subiu os degraus da igreja, e segurou Jesus bem alto, para as massas verem. Esse Jesus foi posto em um altar temporariamente ereto no topo dos degraus. Um cardeal então abriu a janela de vidro da custódia, removeu a bolacha consagrada (Jesus) e diligentemente o colocou no interior da igreja, onde pôs Jesus dentro de um tabernáculo. Essa experiência deu-me um soluçante lembrete de que isso é uma terrível apostasia.” (Faith Undone, p. 126).

Madre Teresa exemplifica isso. Ela declarou claramente que seu Cristo era o biscoito da missa. Considere as seguintes citações de seu discurso para o Worldwide Retreat for Priests (“Retiro Mundial para Sacerdotes”), em outubro de 1984, na cidade do Vaticano:

“Eu me lembro de alguns anos atrás, quando o presidente do Iêmen nos solicitou o envio de algumas de nossas irmãs para seu país. Eu respondi que isso era difícil porque durante muitos anos não tivemos autorização para nenhuma capela no Iêmen realizar uma missa pública, e ninguém tinha autorização para funcionar publicamente nesse país como um padre. Eu expliquei que eu queria enviar irmãs, mas o problema era que, sem um padre, sem Jesus indo com elas, nossas irmãs não poderiam ir a lugar algum. Parece que o presidente do Iêmen teve algum tipo de consulta, e a resposta que veio de volta para nós foi, ‘sim, você pode enviar um padre com as irmãs!’ Eu fiquei tão comovida com o pensamento que SOMENTE QUANDO O PADRE ESTÁ ALI NÓS PODEMOS TER NOSSO ALTAR E NOSSO TABERNÁCULO E NOSSO JESUS. SOMENTE O PADRE PODE PÔR JESUS ALI PARA NÓS.” (Madre Teresa, citada em Be Holy: God's First Call to Priests Today (“Sede Santos: O Primeiro Chamado de Deus para os Sacerdotes de Hoje”), editado por Tom Forrest, C.Ss.R., 1987, p. 109).

“Um dia ela (uma garota trabalhando em Calcutá) veio, pôs seus braços em volta de mim e disse, ‘eu encontrei Jesus.’... ‘E o que exatamente você estava fazendo quando o encontrou?’ Eu perguntei. Ela respondeu que depois de 15 anos tinha finalmente ido à confissão e recebido a Santa Comunhão das mãos de um padre. Sua face estava mudada e ela estava sorrindo. Ela estava uma pessoa diferente porque O PADRE LHE TINHA DADO JESUS [a bolacha, para ela engolir]” (Madre Teresa, Be Holy: God's First Call to Priests Today, p. 74).

É uma grande cegueira espiritual se pensar que o Senhor Jesus pode ser adorado legitimamente na forma de uma bolacha da farinha de trigo!

O mais recente convertido a Roma é FRANCIS BECKWITH, primeiro presidente da Evangelical Theological Society. Em maio de 2007 ele ofereceu sua renúncia da organização após converter-se a Roma. Sua jornada para Roma foi despertada pela leitura dos pais da Igreja. Ele disse: “Em janeiro, por sugestão de um querido amigo, eu comecei a ler os primeiros pais da Igreja bem como alguns dos mais sofisticados trabalhos em justificação de autores católicos. Eu fiquei convencido de que os primeiros pais da Igreja eram mais católicos do que protestantes...” ("Evangelical Theological Society President Converts," The Berean Call, May 7, 2007).

Novamente, ele está correto em observar que os primeiros pais da Igreja eram muito parecidos com os católicos, mas isso nada prova. A verdade não é encontrada nos pais da Igreja, mas na própria Bíblia.




***   ***   ***   ***   ***

Este artigo é um sonoro alerta para os que têm ouvidos para ouvir a verdade. Não precisamos estudar os “pais da Igreja”. [Somente] precisamos ter a certeza de que somos nascidos de novo e que temos a habitação do Espírito Santo como nosso professor,
“E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” (1Jo 2:27 ACF).
Também precisamos estudar a Bíblia diligentemente e caminhar bem junto de Cristo e ficar tão profundamente enraizados na verdade que não poderemos ser desviados pelas ciladas do diabo e por toda o vento impetuoso de erro que está assoprando em nossos dias.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4:14 ACF).






David Cloud


Traduzido por Edmilson de Deus Teixeira, 2008.




[Notas de Hélio:
1) Através dos séculos, Roma tem tenazmente perseguido, torturado e cruelmente eliminado a vida e os escritos e vestígios e até o nome da enorme maioria dos que se opuseram a ela; e, quando não conseguiu isto totalmente, tem tentado os distorcer, "pois quem escreve a história é sempre o vencedor da guerra, não o vencido e assassinado e já enterrado". Esta é uma grande verdade, sempre se lembre dela quando estiver lendo qualquer coisa baseada em historiadores baseados em testemunhas da Igreja Católica Romana, particularmente nos que chamam de "Pais da Igreja". A verdade quase sempre é o oposto do que dizem, e sempre não é exatamente o que dizem.

2) Através dos séculos, os que se opuseram a Roma foram muitas vezes, com terrível injustiça, por ela colocados num só balaio e passados a ser conhecidos como um só grupo homogêneo, terrivelmente caluniado e distorcido por Roma, ignorando ela os fiéis que enfaticamente guerreavam contra as doutrinas de outros que Roma colocou no mesmo balaio. Esta terrível mentira romana é como se, hoje, apagassem os nomes e diferenças entre os Testemunhas de Jeová, Mórmons, Adventistas do 7o Dia, Judeus Messiânicos, Pentecostais, e Batistas, e colocassem todos eles num mesmo grupo, chamando-os de “Modernos ANABATISTAS” ("re-batizadores de católicos para neles entrar"), e descrevendo esse grupo como se fosse perfeitamente homogêneo, todos seus membros tendo a mesma doutrina, que Roma descrevesse como sendo o pior que conseguisse achar em cada um. Roma ensinaria que absolutamente todos negavam a Trindade e a eterna pré-existência e divindade de Cristo; negavam a consciência depois da morte; negavam o inferno eterno e consciente; negavam a ida do crente para o céu; ensinavam o batismo pelos mortos; praticavam poligamia; eram rigorosos vegetarianos; guardavam o sábado com rigor; temiam perder a salvação se não guardassem os mais de 600 mandamentos; circuncidavam os machos; sacrificavam animais; etc.

3) Nem todos os subgrupos que se opuseram a Roma eram de reta doutrina em tudo, mas alguns o eram, e negar e distorcer isso são uma terrível infâmia. Além disso, dentre os subgrupos que se opuseram a Roma mas também tinham doutrinas erradas, a maioria deles não era totalmente errada de A a Z, pois corretamente guerreavam contra este ou aquele tipo de erro antibíblico de Roma, e esconder, negar e distorcer isso também constituem outra infame mentira.
]

Porque não Aceito Muita Coisa dos Reformadores(nem da Maioria dos Reformados de Hoje)




Por um lado, mesmo sendo eu batista de linha fundamentalista etc., tenho denunciado e combatido erros de muitos e muitos batistas, de hoje e do passado. Minha única lealdade é a Cristo e à minha igreja batista local de linha fundamentalista (enquanto e na medida em que ela se alinhe com todos os princípios da Bíblia interpretada literalmente, respeitados contexto e dispensação).
Por outro lado, em casos excepcionais tenho visto com bons olhos alguns pontos de alguns reformados, de hoje e do passado, que não põem muita ênfase em todos os pontos dos fundadores das suas denominações: quando eu era membro e até vice-moderador em exercício da Igreja Batista Fundamentalista de Campina Grande (tristemente, hoje ela não é mais fundamentalista) já convidamos para pregar e fomos edificados e abençoados através de grandes presbiterianos tais como Pr. William Leroy, Pr. Porfírio Gueiros (hoje fora do ministério), Pr. Sérgio Vitalino, e Euclides Vilar. E já me beneficiei muito de leituras de livros dos pastores William Leroy,  Ian Paisley, Carl McIntire, etc. E já escrevi livros e artigos juntamente com meu dileto irmão presbiteriano, Euclides Vilar.



Mas (além dos pontos que todos sabem que nós, batistas, consideramos gravemente errados nos reformados: aspersão ou efusão ao invés da bíblica submersão; "batismo" de criancinhas [muito pior que aspersão/efusão]; união da igreja com o estado [se possível com perseguição às outras denominações]; sacramentalismo; governo pelos presbitérios e não por toda a congregação; teoria da igreja universal; amilenarismo; etc.) tenho algumas coisas muito fortes contra Lutero e Calvino:

- Lutero, Calvino e outros reformadores foram incentivadores do ASSASSINATO de quem discordasse deles:
      Lutero exigiu e apoiou que cerca de 100.000 anabatistas na Alemanha fossem assassinados, ele quase exterminou o movimento anabatista da face da terra! Eu o tenho apenas como um relés assassino.
      Calvino instalou um reino de terror em Genebra, parecia um papa com sua própria inquisição, fez até com que um reformador espanhol chamado de Servetus (de quem havia se tornado inimigo pessoal, e que havia fugido para Genebra, perseguido pela inquisição), fosse preso e torturado e queimado vivo na fogueira, somente porque não cria em Deus do mesmo modo que Calvino exigia (entre outras coisas, Servetus recusou fazer seus filhos serem "batizados" enquanto não crescessem e cressem, eles mesmos; e o que é certo, pelos escritos dele mesmo e não de seus acusadores, é que cria, como eu, que o eterno Verbo Divino se pôs na posição de Filho de Deus Pai, foi gerado por Ele, no exato dia em que Seu CORPO foi miraculosamente gerado dentro de Maria. Servetus nunca afirmou, como o caluniaram, que não cria que o Verbo é eterno e que sempre é/foi/será O Deus Altíssimo, a segunda pessoa da Trindade).
      Ambos (Calvino e Lutero) reconheceram várias vezes (em cartas e outros documentos privados que estão preservados em museus) que o único batismo correto e bíblico é por submersão, mas ambos acharam que exigir isso dos seus convertidos causaria grandes problemas com os católicos, mais e piores guerras contra Roma, e causaria grandes problemas até com os católicos que haviam se convertido ao protestantismo.Foi por isso (e não pela Bíblia) que adotaram aspersão ou efusão.
      Ambos recusaram ser "batizados" (mesmo que por aspersão/efusão), até o fim de suas vidas.
      Ambos ensinaram que de modo nenhum uma pessoa católica, mesmo o mais torpe pecador, precisa de tipo nenhum de "novo batismo" com água.
      Ambos aceitavam e ensinavam que a santa madre igreja católica apostólica romana foi perfeita no seu início, que era a igreja única legítima e verdadeira e universal, que tal perfeição perdurou por muitos séculos, e que só pouco antes da Reforma é que o romanismo tinha se corrompido demasiadamente, cabendo a eles reformá-la. Ora, tudo isso é a maior falsidade que já foi ensinada em toda a História: Já desde o final do século III havia em Roma, capital do império romano, o fermento de que o bispo de Roma era superior e que todos os bispos do mundo deviam ser subalternos a ele tanto quanto o eram a Deus; no começo do século IV, com Constantino, o fermento do romanismo eclodiu fortemente e seus terríveis erros foram logo surgindo e crescendo; portanto, a santa madre igreja católica apostólica romana foi terrivelmente pervertida desde seu início no século IV, a ponto de não haver reforma nem remédio possível: aquilo que é herético e diabólico desde sua origem, tem que nascer de novo e se tornar uma nova criatura, e não uma continuação do que era antes, que deve ser totalmente anematizado.
      Ambos, várias vezes (em cartas e outros documentos privados que estão preservados em museus), disseram que "batismo" era essencial para a salvação. Ora, quem põe mesmo que somente 0,001% da sua salvação fora de Jesus Cristo, NÃO é salvo. Portanto, de modo nenhum considero Lutero e Calvino como salvos, como meus irmãos em Cristo. De modo nenhum tenho a esperança de encontrá-los no céu, quando ali eu entrar.
      Ambos pregavam ódio aos judeus, anti-semitismo.
      Ambos, juntamente com John Knox, fizeram com que (ou permitiram que) fossem assassinados (geralmente por afogamento) milhares de anabatistas e grupos semelhantes, somente porque estes batistas com outros nomes, ao evangelizarem membros de igrejas reformadas que tinham sido molhados na cabeça quando eram meninos mas que não eram realmente salvos, depois de suas conversões os batizavam biblicamente!!!
      Lutero bebeu cerveja até seus últimos dias.



Resumo do que até aqui foi exposto:
      Os únicos pontos bons da Reforma resumem-se nos seus 5 "sola" (Somente as Escrituras, Somente pela Graça, Somente através da Fé, Somente em Cristo, Somente a Deus Toda a Glória).
      Afora esses 5 pontos e a parte sã da doutrina de SOTERIOLOGIA que eles trouxeram à pregação da salvação, tudo o mais da Reforma ficou gravemente contaminado por herdar, por trazer do Romanismo muitos dos seus mais graves erros:
      A) Na Eclesiologia, os reformadores herdaram do Romanismo o gravíssimo erro que ensina que a Igreja é uma organização rigidamente hierarquizada e subordinada a uma única direção em cada país, e a Igreja deve ser ESTATAL, dominando ou pelo menos sendo fortissimamente ligada ao poder estatal (se possível, perseguindo todas as outras denominações);
      B) Na Escatologia, os reformadores herdaram do Romanismo o gravíssimo erro que ensina que Deus encerrou Seus planos para com a nação de Israel, que a Igreja substituiu totalmente a nação de Israel e herdou todas as bênçãos a ela prometidas, etc. Herdou o amilenarismo ou uma mistura de amilenarismo e posmilenarismo.
      C) Na Soteriologia, os reformadores herdaram do Romanismo o gravíssimo erro que ensina um certo grau de sacramentalismo, pondo nas ordenanças de batismo e da ceia do Senhor a concessão ou manutenção de um certo grau ou tipo de graça. Herdaram também a distorção, devida ao perdido padre Agostinho, das doutrinas da eleição e da predestinação, e aumentaram tanto esta distorção que chegou ao ponto de absurdos tais como os seguidores de Calvino proibirem William Carey de partir para a Índia como missionário. A indignada ordem dada a Carey  foi "Se Deus quiser salvar os gentios, ele o fará com ou sem a sua ajuda!", mas o significado foi "Ninguém vá evangelizar os gentios, Deus que se encarregue de salvá-los, se o desejar."
      Etc.



Ademais (além dos pontos que todos sabem que nós, batistas, consideramos gravemente errados nos reformados) tenho algumas coisas muito fortes contra alguns de (mas nem todos) os pastores e escritores e líderes entre os reformados de hoje, mesmo contra alguns daqueles usualmente considerados mais conservadores ou mesmo fundamentalistas:

A) Contrariam gravemente o 1o. "Sola" (isto é, "Somente as Escrituras") ao colocarem extraordinária ênfase, em seus livros e artigos e sermões, nos escritos de Lutero, de Calvino, de outros reformadores e líderes, e nas confissões doutrinárias de suas denominações, particularmente o Catecismo Longo de Westminster. Nos seus escritos, muitas vezes, os reformados de hoje citam tais fontes como se fossem a palavra definitiva! Demasiadas vezes fazem 100% das citações serem dessas fontes e somente 000% da Bíblia, quando deveriam fazer o contrário. Eu paro imediatamente de ler quando percebo que mais de 1/20 da ênfase é em citações de homens ao invés de citações da Bíblia. O mais nauseante é quando enaltecem o herege padreco romanista, Agostinho, pai de tantas e terríveis heresias, um dos maiores cristalizadores da doutrina católica, e chegam a o chamar de santo e de irmão e o considerar um crente salvo!!!

B) Contrariam gravemente o 2o. "Sola" (isto é, "Somente pela Graça") e o 3o. "Sola" (isto é, "Somente Através da Fé") e o 4o. "Sola" (isto é, "Somente em Cristo") ao colocarem extraordinária ênfase, em seus livros e artigos e sermões, na salvação dos filhos que tenham sido "batizados" por seus pais crentes ainda como criancinhas, freqüentam fielmente a igreja, tomam a Ceia do Senhor, etc. Nossa igreja  conseguiu permissão para pregar a todo um colégio de presbiterianos, em Recife, e nosso pastor fez um apelo ao final da pregação, para os alunos que soubessem que ainda não eram salvos, receberem Cristo como Senhor e Salvador. Isto enfureceu a diretoria e ouvimos injúrias deles ao final do culto, e fomos para sempre proibidos de adentrar o colégio.

C) Contrariam gravemente o 5o. "Sola" (isto é, "Somente a Deus Toda a Glória") ao colocarem extraordinária ênfase, em seus livros e artigos e sermões, nos escritos de Lutero, de Calvino, de outros reformadores e líderes, e nas confissões doutrinárias de suas denominações, particularmente o Catecismo Longo de Westminster. Vide acima. Muitas vezes parecem ter uma idolatria por nomes dos reformadores e fundadores de suas denominações, ai de quem falar meia palavra contra qualquer deles.



Por tudo isso, somente se um escrito ou pregação de algum reformado (que seja geralmente considerado super conservador e ortodoxo e fundamentalista) não é contra nenhum dos princípios de minha declaração de fé em http://solascriptura-tt.org/ConfissaoDoutrinariaHelio.htm (super batista e fundamentalista e somente TR e somente assembleias locais e etc.) e não comete nenhum dos erros (A, B e C) supra mencionados, então eu talvez possa ter uma comunhão limitada com ele, e ler e assistir suas pregações, e divulgar seus escritos.



Hélio de Menezes Silva, Out. 2006, revisado Set. 2007.
 




 

A "Tolerância" de João Calvino


Extraído do livro "
Calvinismo X Arminianismo: quem está com a razão?", de Biazoli, cedido pela comunidade de arminianos do Facebook
Republicado por CAPC http://www.cacp.org.br/a-tolerancia-de-joao-calvino/




Sabemos que essa forma de intolerância vem desde cedo, mas exatamente de quando seria? Temos fortes indícios de que tudo remete a seu principal pregador, o próprio João Calvino. Embora ele fosse um gênio, e, na minha opinião, um dos maiores intelectuais que este mundo já viu, e muito acima da média dos intelectuais de sua época, ele tinha um forte problema em tolerar uma posição contrária. Isso fica evidente a começar pela leitura das próprias Institutas, a principal obra de Calvino, dividida em quatro grandes volumes.

Ele se refere aos seus oponentes, que não criam em sua doutrina, por vários diferentes nomes pejorativos, como 
"dementes"[1], "porcos"[2], "mentes pervertidas"[3], "cães virulentos que vomitam contra Deus"[4], "inimigos da graça de Deus"[5], "inimigos da predestinação"[6], "estúpidos"[7], "espíritos desvairados"[8], "bestas loucas"[9], "caluniadores desprezíveis"[10], "gentalha"[11], "espíritos ignorantes"[12], "embusteiros"[13], "bestas"[14], "cães, porcos e perversos"[15], "insanos"[16] e "criaturas bestiais"[17].
As ofensas também abundavam em termos pessoais. A Pighius ele chama de "
cão morto"[18], a Serveto ele chama de "monstro pernicioso"[19] e aos anabatistas ele chama de "bestas loucas"[20] por negarem o batismo infantil, que hoje é rejeitado por quase todas as denominações protestantes. Sobre o batismo infantil, ele diz que "Deus irá descarregar sua vingança sobre qualquer um que desprezar assinalar seu filho com o símbolo da aliança" [21]. Como Roland Bainton bem observa, "se Calvino alguma vez escreveu algo em favor da liberdade religiosa, foi um erro tipográfico" [22].

Em Genebra, sob a influência de Calvino, uma série de regras foram impostas, dentre as quais:

"Além das leis usuais contra a dança, a profanação, os jogos de apostas, e a falta de vergonha, o número de pratos comidos em uma refeição era regulado [23].
Freqüência aos cultos públicos tornou-se obrigatório e ordenou-se que vigias verificassem quem freqüentava a igreja [24].
A censura à imprensa foi instituída e livros julgados heréticos ou imorais foram proibidos  [25].
Juros nos empréstimos foram limitados a 5 por cento [26].
Os nomes que davam às crianças eram regulados [27].
Dar nome a uma criança de um santo católico era uma ofensa penal [28].
Durante um aumento repentino da praga em 1545, cerca de vinte pessoas foram queimadas vivas sob [acusação de] bruxaria, e o próprio Calvino esteve envolvido nas perseguições [29].
De 1542 a 1546, cinqüenta e oito pessoas foram executadas e sessenta e seis exiladas de Genebra.
tortura era livremente usada para extrair confissões [30].
O calvinista John McNeil admite que ‘nos últimos anos de Calvino, e sob sua influência, as leis de Genebra se tornaram mais detalhadas e severas'"[31]

[Hélio: Todos reconhecem que Calvino "assentiu completamente" com as mais cruéis leis de Genebra, nunca combateu 1mm delas, nunca se desmontou e deixou a simbiose com o governo. Mas, como quem manobrava e realmente mandava sobre cada detalhe do legislativo, judiciário e governo de Genebra era ele, podemos, sim, responsabilizá-lo totalmente pelo reino de terror imposto pelas seguintes 8 PENAS DE MORTE para qualquer pessoa que, na opinião de quem o acusava pelo padrão de Calvino, fosse:
    - idólatra (basta alguém achar em sua casa (ou plantar) uma estátua, uma cruz, uma imagem?)
    - blasfemo (basta dizerem que falou uma palavra um tanto vulgar?);
    - adúltero (como agiu Jesus no caso da mulher adúltera, Jo 8:1-11?)  ;
    - feiticeiro (bastou se acusar que o aumento da praga foi feitiçaria de certas pessoas);
    - herege (basta pregar um só pensamento diferente do de Calvino?);
    - filho que atingiu seu pai (se seu filho lhe desse um murro nas costas você faria com que fosse queimado na fogueira?);
    - ofensor da majestade divina (basta interpretar qualquer versículo diferentemente de Calvino?);
    - ofensor da majestade humana (basta expressar qualquer discordância com qualquer líder religioso, legislativo, judiciário, ou do governo?).
]

Laurence Vance ainda ressalta o caso de Jacques Gruet, oponente de Calvino:

"Jacques Gruet, um conhecido oponente de Calvino, foi preso (…) Após um mês de TORTURA, Gruet confessou e foi sentenciado à morte: ‘
Você, de forma ultrajante, ofendeu e blasfemou contra Deus e sua sagrada Palavra; você conspirou contra o governo; você ameaçou servos de Deus e, culpado de traição, merece a pena capital
' [32]. Ele foi decapitado em 26 de julho de 1547, com o consentimento de Calvino na sua morte [33]. Vários anos mais tarde um livro herético de Gruet foi descoberto e foi queimado em público em frente a casa de Gruet, conforme sugerido por Calvino [34]" [35]

Stefan Zweig afirma que "é por isso que Calvino freqüentemente tem sido rotulado como o ‘o ditador de Genebra' que ‘toleraria em Genebra as opiniões de somente uma pessoa, as suas'"[36]. Mas o caso mais famoso é o de Miguel Serveto, que merece uma maior atenção de nossa parte.

 

Calvino e Serveto

[Serveto combateu o Adocionismo (porque nega a divindade de Cristo),    e o Arianismo (porque multiplica a hipóstase (a realidade = substância = essência, única, da divindade, vista através de suas instâncias, suas pessoas) e estabelece uma ordem ou hierarquia entre tais pessoas),    Mas negou o dogma da Trindade (três pessoas divinas em um único Deus) (alegando que parecia politeísmo ofensivo a judeus e islamitas) e, apesar da inconsistência de às vezes combater o Sabellianismo (porque totalmente confunde o Pai com o Filho), outras vezes se aproximou dele (ao não fazer distinção entre as três pessoas). Por isso, pode, sim, ser considerado
Unitariano, Sabellianista, ou Modalista Monárquico. https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Servetus .]
Serveto era um dos principais oponentes de Calvino, pois descria na Trindade, na predestinação e no batismo infantil. Os dois trocaram algumas cartas e, vendo que Serveto mantinha a opinião, Calvino passou a ignorá-lo e deixou de respondê-lo. Em suas Institutas ele menciona Serveto em várias ocasiões diferentes, sempre com adjetivos pejorativos, chamando-o de "monstro" [37] e coisas piores.

Em 13 de agosto de 1553, Serveto viajou a Genebra e ouvia um sermão de Calvino, quando foi reconhecido e preso. Calvino, então, insistiu na sua condenação à MORTE usando todos os meios possíveis. Ele escreveu a Farel mostrando o seu desejo de que Serveto fosse EXECUTADO:

"
Serveto recentemente me escreveu, e anexou em sua carta um longo volume dos seus delírios, cheio de ostentação, para que eu devesse ver algo espantoso e desconhecido. Ele faz isto para se aproximar, caso seja de meu acordo. Mas eu estou indisposto a dar minha palavra em favor de sua segurança, pois se ele vier, eu nunca o deixarei escapar vivo se a minha autoridade tiver peso
" [38]

O próprio Calvino confirma que foi ele mesmo que ordenou que Serveto fosse detido:

"
Temos agora um novo caso sob consideração com Serveto. Ele pretendeu talvez passar por esta cidade; pois ainda não é sabido a intenção dele ter vindo. Mas depois que ele foi reconhecido, EU decidi que ele deveria ser detido
" [39]

"
Finalmente, em uma má hora, ele veio a este lugar, quando, por mim instigado, um dos procuradores ordenou-o a ser conduzido para a prisão; pois eu não escondo que EU considerei meu dever dar um basta, tanto quanto podia, neste mais obstinado e indisciplinado homem, para que sua influência não possa mais espalhar
" [40]

Em suas cartas a Farel, ele constantemente insistia que o veredicto deveria ser a pena de morte:

"
Eu espero que ele obtenha, pelo menos, a sentença de MORTE
" [41]

Depois que Serveto foi condenado à morte na fogueira, Calvino reconheceu que teve parte na execução dele:

"
Honra, glória, e riquezas será a recompensa de suas dores: mas acima de tudo, não deixe de livrar o país daqueles zelosos patifes que incitam o povo para se revoltar contra nós. Tais monstros devem ser EXTERMINADOS, como EUexterminei Michael Serveto, o espanhol
"[42]

E ele ainda insistia:

"
Quem quer que agora argumentar que é injusto colocar heréticos e blasfemadores à MORTE, consciente e condescentemente incorrerá em sua mesma culpa
" [43]

Em momento nenhum [de sua vida] ele se mostrou arrependido por ter mandado executar Serveto. Ao contrário, ele insistia que deveríamos esquecer toda humanidade quando o assunto é o "combate pela glória de Deus", que ele entendia ser a EXECUÇÃO dos "hereges e blasfemadores":

"
Quem sustenta que é errado punir hereges e blasfemadores, pois nos tornamos cúmplices de seus crimes (…). Não se trata aqui da autoridade do homem, é Deus que fala (…). Portanto se Ele exigir de nós algo de tão extrema gravidade, para que mostremos que Lhe pagamos a honra devida, estabelecendo o Seu serviço acima de toda consideração humana, que não poupamos parentes, nem de qualquer sangue, e esquecemos toda a humanidade, quando o assunto é o combate pela Sua glória
" [44]

À vista de tudo isso, o calvinista William Cunningham admite:

"
Não há dúvida de que Calvino [tento] antecipadamente, [como] na hora, e depois do acontecimento, explicitamente aprovou e defendeu a EXECUÇÃO dele, e assumiu a responsabilidade do procedimento
" [45]

O historiador Philip Schaff acrescenta que "o julgamento de Serveto durou mais de dois meses e o próprio Calvino redigiu um documento de trinta e oito acusações contra Serveto" [46]. Embora alguns calvinistas fanáticos tentem salvar Calvino da acusação de assassinato, os fatos documentais apontam explicitamente o contrário, e tentar jogar a culpa de Serveto somente para os outros é no mínimo vexatório e indigno.

O próprio Calvino, antes, durante e depois do julgamento de Serveto expressou diversas vezes seu desejo de que ele fosse executado e não há sequer um único registro documental de que ele tenha alguma vez se arrependido deste ato.

Embora os calvinistas tentem defender Calvino afirmando que naquela época era comum a pena de morte por heresia, sabemos que o pecado continua sendo pecado do mesmo jeito, independentemente da sociedade ou cultura onde se vive. O pecado em Sodoma e Gomorra tinha o mesmo peso de um pecado em Jerusalém, mesmo que todos os habitantes se Sodoma e Gomorra fossem completamente depravados e não tivessem muito senso de moral.

Além disso, se a Bíblia ensina que devemos guardar a espada, porque todos aqueles que fazem uso da espada pela espada morrerão (Mt.26:52), então a pena de morte por razões religiosas não é apenas imoral, mas também antibíblica. Por fim, é necessário ressaltar que nem todos na época de Calvino eram intolerantes como Calvino era. O próprio Armínio, que viveu apenas uma geração depois de Calvino, era alguém reconhecido por sua calma, tolerância e paciência para com todos.

Vance afirma que "
Armínio foi conhecido por sua tolerância, e não há nenhum registro de qualquer perseguição praticada contra ‘heréticos'
" [47].
Limborch disse que "
Armínio foi um piedoso e devoto homem, prudente, cândido, brando e sereno, o mais zeloso a preservar a paz da Igreja
" [48].
Isso é reconhecido até mesmo por autores calvinistas. Homer Hoeksema declara que
 Armínio era "um homem de amável personalidade, refinado em conduta e aparência
" [49].

Arthur Custance diz que 
Armínio era "um homem dos mais honrados e indubitavelmente um crente muito fervoroso" [50]. Samuel Miller acrescenta que "Armínio, quanto a talentos, erudição, eloqüência, e exemplaridade geral de comportamento moral, é indubitavelmente digno de elevada exaltação" [51]. Hugo Grotius observa que Armínio, "condenado pelos outros, não condenou ninguém
" [52]. Mas, quanto à Calvino, o historiador batista William Jones diz:

"
E com respeito a Calvino, é manifesto, que a principal, a mim pelo menos, característica mais odiosa em toda a multiforme figura do papismo uniu-se a ele por toda a vida – eu quero dizer o espírito de perseguição
" [53]

O que isso influencia na discussão entre calvinismo e arminianismo? Embora a doutrina em si seja algo que iremos abordar a partir do capítulo seguinte, isso nos dá uma boa noção do por que 
Calvino não via problemas em sua noção de Deus, principalmente à luz de seu determinismo exaustivo (onde Deus determina até mesmo o pecado) e da dupla predestinação (onde Deus determina antes da fundação do mundo que seres que ainda nem nasceram fossem lançados irremediavelmente a um inferno de tormento eterno para todo o sempre).


Oskar Pfister fala sobre isso nas seguintes palavras:
"
O fato do próprio caráter de Calvino ter sido compulsivo-neurótico foi o que transformou [na sua mente] o Deus de amor (tal como experimentado e ensinado por Jesus) num caráter compulsivo, sustentando características absolutamente diabólicas em sua prática reprovativa" [54].

Isso explica o porquê que em momento nenhum vemos Calvino tentando salvar a reputação moral de Deus nas Institutas. Ele tenta por vezes resgatar algo da responsabilidade humana, mas nunca escreveu sequer uma única linha para tentar salvar Deus da acusação de ser o autor do pecado e aquele que determina todas as maldades e atrocidades do mundo. Como veremos no capítulo seguinte, ele afirma expressamente essas coisas, e não tinha um mínimo senso de dever em oferecer explicações.

O Deus pregado por Calvino não precisava ter muito senso moral, como o próprio Calvino não se preocupava muito com isso em sua teologia. Intolerância, crimes e perseguição eram coisas que não eram levadas a sério como são levadas hoje, e, consequentemente, Calvino não viu problema nenhum em pintar um Deus à sua própria imagem e semelhança, sem qualquer hesitação por princípios morais que os arminianos creem serem imprescindíveis e essenciais na divindade.

Foi por isso que Armínio e os arminianos rejeitaram tão fortemente o determinismo exaustivo e a dupla predestinação incondicional calvinista, pois não viam como que essas doutrinas poderiam não afetar o testemunho bíblico de um Deus cheio de amor, justiça, graça e misericórdia, que deseja que todos os homens se salvem e que cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm.2:4), que não deseja a morte de nenhum ímpio (Ez.18:23), que amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para morrer por pecadores (Jo.3:16) e que é totalmente puro e não se envolve em nenhuma medida com o pecado (Hb.1:13) [Hélio acha que devia ser Hb 7:26].
1Tm 2:4 O Qual deseja todos [os] homens ser[em] salvos e, para dentro do pleno- conhecimento d[a] verdade, vir[em].
 Ez 18:23 Teria eu qualquer prazer na morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; não desejo antes que volte atrás dos seus caminhos, e viva?  
Jo 3:16 
Porque de tal maneira amou Deus ao MUNDO que ao Seu Filho, o [Seu] unigênito , deu, a fim de que TODO aquele (homem) [que está] crendo  para dentro dEle (o Filho) não se faça perecer, mas tenha [a] vida ETERNA.  Hb 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; 

[HÉLIO adicionou: Calvino sempre imitou Caim e os inquisidores católicos, em sempre procurar a morte de todos os que ele considerasse hereges [isto é, discordassem dele] e que chegassem ao seu alcance. Mais um exemplo concreto: além de Calvino vergonhosamente mandar executar o religioso médico Serveto tão somente por ser unitariano e recusar batizar seus filhinhos, e além de outras dezenas de execuções que ordenou em Genebra contra quem considerasse herege, Calvino enviou conselho a alguns soberanos da Europa, para que executassem todos os "hereges". Em particular, quando os anabatistas começaram a ir se refugiar na Inglaterra e lá crescer e se espalhar, Calvino escreveu ao rei Henrique VIII: "É melhor queimar alguns [anabatistas] na fogueira, do que milhares [que se convertam e virem anabatistas] queimarem no inferno." http://3eternaldestinies.org/calvins-reign-of-terror/ ]



[1] Institutas, 1.16.4.
[2] Institutas, 3.23.12.
[3] Institutas, 3.25.8.
[4] Institutas, 3.23.2.
[5] Institutas, 2.5.11.
[6] Sermão sobre a Eleição, p. 6. Disponível em: 
http://www.projetospurgeon.com.br/wp-content/uploads/2012/07/ebook_eleicao_calvino.pdf
[7] Institutas, 3.11.15.
[8] Institutas, pp. 1324.
[9] Institutas, 4.16.10.
[10] Secret Providence, p. 209.
[11] Institutas, 3.3.2.
[12] Institutas, 2.7.13.
[13] Institutas, 2.16.12.
[14] Institutas, 4.7.9.
[15] Sermão sobre a Eleição, p. 4. Disponível em: 
http://www.projetospurgeon.com.br/wp-content/uploads/2012/07/ebook_eleicao_calvino.pdf
[16] Institutas, 3.2.38.
[17] Institutas, 3.2.43.
[18] Introdução a João Calvino, The Bondage and Liberation of the Will: A Defence of the Orthodox Doctrine of Human Choice against Pighius, ed. A. N. S. Lane, trad. G. I. Davies (Grand Rapids: Baker Books, 1996), p. 15.
[19] Institutas, 2.14.5.
[20] Institutas, 4.16.10.
[21] Institutas, p. 1332, IV.xvi.9.
[22] Roland H. Bainton, citado em Christian History, Vol. 5:4 (1986), p. 3.
[23] Philip Schaff, History, vol. 8, p. 490.
[24] Philip Schaff, History, vol. 8, p. 490-491.
[25] Will Durant, Reformation, p. 474.
[26] The Register of the Company of Pastors of Geneva in the Time of Calvin, trad. e ed. Philip E. Hughes (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1966), p. 58;
[27] The Register of the Company of Pastors of Geneva in the Time of Calvin, trad. e ed. Philip E. Hughes (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1966), p. 71.
[28] Fisher, Reformation, p. 222.
[29] John T. McNeil, The History and Character of Calvinism, ed. Brochure (Londres: Oxford University Press, 1966), p. 172.
[30] Fisher, Reformation, p. 222.
[31] VANCE, Laurence M. O outro lado do calvinismo.
[32] G. R. Potter e M. Greengrass, John Calvin (Nova York: St. Martin's Press, 1983), p. 46.
[33] John T. McNeil, The History and Character of Calvinism, ed. Brochure (Londres: Oxford University Press, 1966), p. 172
[34] Philip Schaff, History, vol. 8, p. 504.
[35] VANCE, Laurence M. O outro lado do calvinismo.
[36] ZWEIG, Stefan, The Right to Heresy (Londres: Cassell and Company, 1936), p. 107.
[37] Institutas, 2.14.5.
[38] Carta de Calvino a Farel, 13 de fevereiro de 1546, em João Calvino, Letters of John Calvin (Edinburgo: The Banner of Truth Trust, 1980), p. 82.
[39] Carta de Calvino a Farel, 20 de agosto de 1553, em Calvino, Letters, p. 158.
[40] Calvino, citado em Philip Schaff, History, vol. 8, p. 765.
[41] Carta de Calvino a Farel, 20 de agosto de 1553, em Calvino, Letters, p. 159.
[42] Carta de Calvino ao marquês de Poet, citado em Voltaire, The Works of Voltaire (Nova York: E. R. DuMont, 1901), vol. 4, p. 89. 
Robert Robinson faz referência a isto, Ecclesiastical Researches (Gallatin: Church History Research & Archives, 1984), p. 348, e Benedict, History, vol. 1, p. 186.
[43] Defense of the Orthodox Trinity Against the Errors of Michael Servetus, citado em Philip Schaff, History, vol. 8, p. 791.
[44] John Marshall, John Locke, Toleration and Early Enlightenment Culture (Cambridge Studies in Early Modern British History), Cambridge University Press, p. 325, 2006, ISBN 0-521-65114-X.
[45] Cunningham, Reformers, pp. 316-317.
[46] Schaff, History, vol. 8, p. 769.
[47] VANCE, Laurence M. O outro lado do calvinismo.
[48] Philip Limborch, citado em Works of Arminius, vol. 1, p. liii.
[49] Homer Hoeksema, Voice of Our Fathers, p. 9.
[50] Arthur C. Custance, The Sovereignty of Grace (Phillipsburg: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1979), p. 195.
[51] Samuel Miller, Ensaio Introdutório a Thomas Scott, The Articles of the Synod of Dort (Harrisonburg: Sprinkle Publications, 1993), p. 17.
[52] Hugo Grotius, citado em George L. Curtiss, Arminianism in History (Cincinnati: Cranston & Curts, 1894), p. 50.
[53] William Jones, The History of the Christian Church, 5a ed. (Gallatin: Church History Research and Archives, 1983), vol. 2, p. 238.
[54] Oskar Pfister, citado em Christian History, Vol. 5:4 (1986), p. 3.
Extraído do livro "Calvinismo X Arminianismo: quem está com a razão?", de Biazoli, cedido pela comunidade de arminianos do Facebook