Biblia



A INERRÂNCIA DA BÍBLIA



A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a igreja cristã, tanto desta como de qualquer outra época.



Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a realidade de seu discipulado cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus.



Afastar-se das Escrituras, tanto em questões de fé quanto de conduta, é deslealdade para com nosso Mestre.



Para que haja uma compreensão plena e uma confissão correta da autoridade das Sagradas Escrituras é essencial um reconhecimento da sua total veracidade e confiabilidade.



A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso entendimento a respeito dela e advertindo contra sua negação.



Estamos convencidos de que negá-la é ignorar o testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo e rejeitar aquela submissão às alegações da própria Palavra de Deus, submissão esta que caracteriza a verdadeira fé cristã.



Entendemos que é nosso dever nesta hora fazer esta afirmação diante dos atuais desvios da verdade da inerrância entre nossos irmãos em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta doutrina tem tido no mundo em geral.



Desejamos expressar uma convicção quanto à inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns aos outros e a todos os cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina.



O aprofundamento de nossas próprias convicções através dos debates que tivemos juntos e oramos para que esta Declaração que assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a uma nova reforma da igreja no que tange à sua fé, vida e missão.



Muitos  que negam a inerrância das Escrituras não apresentam em suas crenças e comportamento as conseqüências dessa negação, e estamos conscientes de que nós, que confessamos essa doutrina, freqüentemente a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos pensamentos e orações, tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina.



Qualquer pessoa que veja razões, à luz das Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta Declaração sobre as próprias Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é convidada a fazê-lo.



Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o testemunho que damos e seremos gratos por qualquer ajuda que nos possibilite fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus.



 






1. Deus, sendo ele próprio a Verdade e falando somente a verdade, inspirou as Sagradas Escrituras a fim de, desse modo, revelar-se à humanidade perdida, através de Jesus Cristo, como Criador e Senhor, Redentor e Juiz.



As Escrituras Sagradas são o testemunho de Deus sobre si mesmo.



2. As Sagradas Escrituras, sendo a própria Palavra de Deus, escritas por homens preparados e supervisionados por seu Espírito, possuem autoridade divina infalível em todos os assuntos que abordam: devem ser cridas, como mandamento divino, em tudo o que determinam; aceitas, como penhor divino, em tudo que prometem.



3. O Espírito Santo, seu divino Autor, ao mesmo tempo no-las confirma através de seu testemunho interior e abre nossas mentes para compreender seu significado.



4. Tendo sido na sua totalidade e verbalmente dadas por Deus, as Escrituras não possuem erro ou falha em tudo o que ensinam, quer naquilo que afirmam a respeito dos atos de Deus na criação e dos acontecimentos da história mundial, quer no testemunho que dão sobre a graça salvadora de Deus na vida das pessoas.



5. A autoridade das Escrituras fica inevitavelmente prejudicada, caso essa inerrância divina absoluta seja de alguma forma limitada ou desconsiderada, ou caso dependa de um ponto de vista acerca da verdade que seja contrário ao próprio ponto de vista da Bíblia; e tais desvios provocam sérias perdas tanto para o indivíduo quanto para a igreja.



 



 






* As Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a Palavra oficial de Deus. Negamos que a autoridade das Escrituras provenha da Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana.



* As Sagradas Escrituras são a suprema norma escrita, pela qual Deus compele a consciência, e que a autoridade da Igreja está subordinada à das Escrituras. Negamos que os credos, concílios ou declarações doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou maior do que a autoridade da Bíblia.



* A Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação dada por Deus.Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho a respeito da revelação, ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou que dependa das reações dos homens para ter validade.



* Deus, que fez a humanidade à sua imagem, utilizou a linguagem como um meio de revelação. Negamos que a linguagem humana seja limitada pela nossa condição de sermos criaturas, a tal ponto que se apresente imprópria como veículo de revelação divina. Negamos ainda mais que a corrupção, através do pecado, da cultura e linguagem humanas tenha impedido a obra divina de inspiração.



* A revelação de Deus dentro das Sagradas Escrituras foi progressiva.Negamos que revelações posteriores, que podem completar revelações mais antigas, tenham alguma vez corrigido ou contradito tais revelações. Negamos ainda mais que qualquer revelação normativa tenha sido dada desde o término dos escritos do Novo Testamento.



* A totalidade das Escrituras e todas as suas partes, chegando às próprias palavras do original, foram dadas por inspiração divina. Negamos que se possa corretamente falar de inspiração das Escrituras, alcançando-se o todo mas não as partes, ou algumas partes mas não o todo.



* A inspiração foi a obra em que Deus, por seu Espírito, através de escritores humanos, nos deu sua Palavra. A origem das Escrituras é divina. O modo como se deu a inspiração permanece em grande parte um mistério para nós. Negamos que se possa reduzir a inspiração à capacidade intuitiva do homem, ou a qualquer tipo de níveis superiores de consciência.



* Deus, em sua obra de inspiração, empregou as diferentes personalidades e estilos literários dos escritores que ele escolheu e preparou.Negamos que Deus, ao fazer esses escritores usarem as próprias palavras que ele escolheu, tenha anulado suas personalidades.



* A inspiração, embora não outorgando onisciência, garantiu uma expressão verdadeira e fidedigna em todas as questões sobre as quais os autores bíblicos foram levados a falar e a escrever. Negamos que a finitude ou a condição caída desses escritores tenha, direta ou indiretamente, introduzido distorção ou falsidade na Palavra de Deus.



 



* A inspiração diz respeito somente ao texto autográfico das Escrituras, o qual, pela providência de Deus, pode-se determinar com grande exatidão a partir de manuscritos disponíveis. Afirmamos ainda mais que as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra de Deus na medida em que fielmente representam o original.



Negamos que qualquer aspecto essencial da fé cristã seja afetado pela falta dos autógrafos. Negamos ainda mais que essa falta torne inválida ou irrelevante a afirmação da inerrância da Bíblia.



* As Escrituras, tendo sido dadas por inspiração divina, são infalíveis, de modo que, longe de nos desorientar, são verdadeiras e confiáveis em todas as questões de que tratam. Negamos que seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo, infalível e errônea em suas afirmações. Infalibilidade e inerrância podem ser distinguidas, mas não separadas.



* Em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes, estando isentas de toda falsidade, fraude ou engano. Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a assuntos espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando afirmações de natureza histórica e científica. Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da história da terra possam ser corretamente empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio.



* A propriedade do uso de inerrância como termo teológico referente à total veracidade das Escrituras. Negamos que seja correto avaliar as Escrituras de acordo com padrões de verdade e erro estranhos ao uso ou propósito da Bíblia. Negamos ainda mais que a inerrância seja contestada por fenômenos bíblicos, tais como uma falta de precisão técnica contemporânea, irregularidades de gramática ou de ortografia, descrições da natureza feitas com base em observação, referência a falsidades, uso de hipérbole e números arredondados, disposição do material por assuntos, diferentes seleções de material em relatos paralelos ou uso de citações livres.



* A unidade e a coerência interna das Escrituras. Negamos que alegados erros e discrepâncias que ainda não tenham sido solucionados invalidem as declarações da Bíblia quanto à verdade.



* A doutrina da inerrância está alicerçada no ensino da Bíblia acerca da inspiração. Negamos que o ensino de Jesus acerca das Escrituras possa ser desconsiderado sob o argumento de adaptação ou de qualquer limitação natural decorrente de sua humanidade.



* A doutrina da inerrância tem sido parte integrante da fé da Igreja ao longo de sua história. Negamos que a inerrância seja uma doutrina inventada pelo protestantismo escolástico ou que seja uma posição defendida como reação contra a alta crítica negativa.



* O Espírito Santo dá testemunho acerca das Escrituras, assegurando aos crentes a veracidade da Palavra de Deus escrita. Negamos que esse testemunho do Espírito Santo atue isoladamente das Escrituras ou em oposição a elas.



* O texto das Escrituras deve ser interpretado mediante exegese histórico-gramatical, levando em conta suas formas e recursos literários, e que as Escrituras devem interpretar as Escrituras. Negamos a legitimidade de qualquer abordagem do texto ou de busca de fontes por trás do texto que conduzam a um revigoramento, desistorização ou minimização de seu ensino, ou a uma rejeição de suas afirmações quanto à autoria.



* Uma confissão da autoridade, infalibilidade e inerrância plenas das Escrituras é vital para uma correta compreensão da totalidade da fé cristã.Afirmamos ainda mais que tal confissão deve conduzir a uma conformidade cada vez maior à imagem de Cristo. Negamos que tal confissão seja necessária para a salvação. Contudo, negamos ainda mais que se possa rejeitar a inerrância sem graves conseqüências, quer para o indivíduo, quer para a Igreja.



 



A AUTORIDADE E A INERRÂNCIA BÍBLICA



 



1) EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA PARA A AUTORIDADE BÍBLICA:



“A autoridade das Escrituras significa que todas as palavras nas Escrituras são palavras de Deus de modo que não crer em alguma Palavra a Bíblia ou desobedecer a ela é não crer em Deus ou desobedecer a ele” Wayne Gruden



Ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por homens, mas inspirada por Deus que foram ordenados para que escrevessem de forma fiel aquilo que lhes foi dito.(Nm 22:38, Dt 18:18-20, Jr 1:9; 14:14; 23:16-22; 29:31-32; Ez 2:7; 13:1-16). Vemos alguns fatores que garantem a autoridade bíblica: Todas as palavras nas escrituras são Palavra de Deus



A Bíblia diz isso a seu próprio respeito: O Apóstolo Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus e ainda diz a sua completa utilidade, em várias áreas da vida e da necessidade interior e exterior do homem, caracterizando a autoridade, a inspiração, a inerrância e a suficiência bíblica para o homem em qualquer situação ou dificuldade de sua vida. (2 Tm 3:16).



Em 1 Pe 1:21, o apóstolo Pedro nos afirma que nenhuma escritura veio de propósitos humanos e que nenhuma interpretação é particular ou pertence a uma pessoa ou a um grupo restrito, mas sim que foram homens que escreveram e falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.



Somos convencidos a aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a Palavra de Deus, vemos que a partir do momento em que lemos a Bíblia e se inicia a ação do Espírito Santo nos mostrando que as palavras da Bíblia são divinas, pois o próprio Espírito Santo passa a falar aos nossos corações na palavra da Bíblia e por intermédio delas. Vemos isto com o Apóstolo Paulo nos falando em 1 Co 2:13,14.



As palavras das Escrituras são autocorroborantes. Elas se confirmam e se comprovam entre si mesmas, e não podem ser comprovadas por nada externo, como exemplo, razão humana, exatidão histórica, ou outros argumentos, caso isso aconteça estamos sugerindo que haja algo maior que a própria Escritura. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus por que elas reivindicam essa condição e cremos em sua reivindicação porque as Escrituras são a Palavra de Deus.



Não é o único meio de comunicação de Deus, vemos no livro de Hb 1:1, que Deus falou a nós pelos profetas de muitas maneiras.



Outros indícios, a Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna, contém profecias que se cumpriram centenas de anos mais tarde e estão a se cumprir hoje, influenciou e influencia os rumos da História humana, muda a vida de milhões de pessoas, que encontram a salvação por seu intermédio, tem em seus ensinos uma beleza singular e majestosa e de uma profundidade que nenhum outro livro pode superar e afirma centenas de vezes que é a Palavra de Deus. Então em virtude do exposto:



 



2) NÃO CRER EM QUALQUER PALAVRA DA ESCRITURA OU DESOBEDECER A ELAS É NÃO CRER EM DEUS OU DESOBEDECER A ELE.



Vemos que Jesus repreende os discípulos por não crerem nas Escrituras (Lc 24:25). Nós crentes devemos guardar e obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15:20). Os cristãos são incentivados a se lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos apóstolos” (2Pe 3.2). Desobedecer aos escritos tornava as pessoas passivas de afastamento do corpo de Cristo (2Ts 3:14, 2Co 13:2-3). E, finalmente Deus se alegra em todo aquele que “treme” diante de sua Palavra (Is 66:2).



 



3) VERACIDADE DAS ESCRITURAS



Deus não pode mentir nem falar com falsidade (Hb 6:18)



Todas as palavras nas Escrituras são inteiramente verdadeiras e não contém erros em nenhum lugar.



A Palavra de Deus é o padrão definitivo da Verdade.



Nenhum fato novo poderá contradizer a Bíblia



 



4) AS ESCRITURAS SÃO A AUTORIDADE FINAL



Vemos que Deus quando deu os mandamentos a Moisés, Ele mandou que Moisés preparasse as tábuas em que Ele escreveu como seu próprio dedo (Ex 31:18), ou seja, escritas pelo próprio Deus, o Próprio Senhor fez questão de escrever, registrar, para ser lembrado, para não ser alterado, para que fosse de fácil acesso e de mais fácil obediência e que como conhece o homem saberia de sua facilidade de alterá-la se fosse apenas através da tradição oral, tanto é que as tábuas ainda estão guardadas dentro da arca do concerto, que vai ser achada por nós quando da nossa reunião com o Senhor (Ex 25:16; Ap 11:19).



 



5)  AS QUATRO CARACTERÍSTICAS DAS ESCRITURAS



INERRÂNCIA BÍBLICA (1)



Antes de mostrarmos as características dessa inerrância, vimos no item anterior que todas as Palavras escritas na Palavra de Deus são proveniente s de Deus e não obedecer a elas significa não obedecer a Deus e que por Ser Palavra de Deus e ser impossível que Deus minta ou fale com falsidade, então podemos dizer que a Palavra de Deus é verdadeira e sem qualquer erro, ou destituída de qualquer imperfeição (Sl 12:6, Pv 30:5, Jo 17:17).



Então podemos entender que os manuscritos bíblicos nos seus originais são desprovidos de quaisquer erros e não afirmam nada contrário aos fatos e sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas que trata.



Vejamos algumas características da inerrância bíblica:



* A Bíblia pode ser inerrante e ainda assim usar a linguagem cotidiana,como já vimos a Bíblia foi escrita por vários autores dos mais variados níveis culturais, portanto foi escrito de acordo com a estrutura de linguagem de cada um, sendo geralmente a linguagem usual do povo, no caso de um homem do povo, ou de um sacerdote, no caso de ser escrita por um sacerdote, ou rica em detalhes quando escrita por um médico, ou numa linguagem mais coloquial quando escrita por pescador ou por vaqueiro;



* A Bíblia pode ser inerrante e conter citações livres, no grego original, Koine em que foi escrito o NT não existia sinais de aspas ou pontuações que indicassem a autoria de determinado discurso por parte de uma pessoa, por isso no Original as citações não são diretas e sim livres abertas, porém o que deve ser observado é se elas estão de acordo como conteúdo verdadeiro já existente na própria Palavra;



* A inerrância é compatível com construções gramaticais pouco usuais que estão presentes na Bíblia, por conter muitas vezes a linguagem natural do povo comum, ocorrem erros gramaticais, porém foi feita na linguagem natural do povo, mas que não afetam nem destroem a fidedignidade das declarações e do conteúdo sagrado e verdadeiro das Escrituras.



 



6) ALGUNS DESAFIOS PARA A INERRÂNCIA NOS DIAS DE HOJE



* A Bíblia é a única autoridade em questões de “fé e prática”, algumas pessoas nos dizem que a Bíblia só serve para questões relacionada a fé e a questões éticas de comportamento e conduta, o que abre margem para que outras áreas da Bíblia estejam com erros, porém temos que ver que a Palavra de Deus é a verdade e por ser a verdade e infalível e inerrante em qualquer área, veja o que diz At 24:14.



Em Rm 15:4 diz que tudo o que antes foi escrito foi escrito para o nosso ensino. Podemos dizer que a Bíblia é completamente pura, perfeita e verdadeira. (Sl 12:6, Sl 119:96, Pv 30:5). Vemos que o propósito geral das Escrituras é dizer exatamente tudo o que diz da maneira que diz. Tudo o que está declarado é por que Deus quis que estivesse declarado, tudo tem o seu propósito, apenas dizer que a Palavra só  serve para regra de fé e prática é impor limites a Deus que não tem limites e é perfeito e poderoso para fazer abundantemente além de tudo o que pedimos ou pensamos.



 



* O termo inerrância é um exagero, a questão da inerrância não está no aspecto gráfico da escrita, mas sim no aspecto de que os propósitos divinos foram atingidos, na perfeição do que foi relatado e escrito, na perfeição do anelo de amor e da grandeza de Deus que estão relatados na Palavra. Então de maneira nenhuma é exagero dizer que a Palavra é inerrante.



* Não possuímos manuscritos inerrantes, portanto não podemos falar de uma Bíblia inerrante. Os erros que se podem encontrar hoje em dia em relação aos manuscritos originais são ínfimos se comparados, chegam a ser menos de 1%, o que podemos falar que mesmo com a tradução permanecerão fiéis em sua integralidade, portanto a inerrância é mantida mesmo nos escritos de hoje mesmo com a diferença que existe em traduções.



* Os escritores bíblicos “adaptaram” suas mensagens a idéias falsas correntes na época deles, afirmando tais idéias de modo incidental. Diz que os escritores incluíram erros ou idéias erradas em seus escritos, só que essa afirmação nega a Soberania de Deus, nem permite mentira ou erro algum, até por que Deus não agiria contra o seu próprio caráter.



* A inerrância superestima o aspecto divino das Escrituras e negligencia o aspecto humano. Sabemos que a Bíblia é composta de dois aspectos, o divino e o humano e que se necessita dar a devida atenção a ambos.



* Há erros evidentes na Bíblia. O grande problema é que muitas pessoas afirmam que a Bíblia contém vários erros, o maior problema é que esses erros não conseguiram ser comprovados até hoje e cremos que não vão ser. O detalhe é que a idéia de erros na Bíblia parte da visão de cada uma das pessoas, por olharem a Palavra a partir dos seus conceitos e valores. Porém a verdade é que já vão muitos e muitos anos e os erros nunca conseguiram ser comprovados e de lá até hoje a Palavra é viva e eficaz e mais cortante que espada de dois gu7mes e penetra até o mais íntimo do ser (Hb 4:11).



 



7) PROBLEMAS COM A REJEIÇÃO DA INERRÂNCIA:



* Sem a inerrância ao imitar Deus vamos mentir intencionalmente em questões secundárias.



* Sem a inerrância será que podemos confiar em tudo o que Deus nos diz?



* Sem a inerrância, faremos de nossa mente humana um padrão de verdade maior que a Palavra de Deus.



* Sem a inerrância e com alguns pequenos itens errados vamos partir para afirmar que determinadas doutrinas fundamentais também estão erradas.



 



8) A CLAREZA BÍBLICA:



DEFINIÇÃO DE CLAREZA



A Bíblia é escrita de forma que todas as informações que interessam ao homem para a sua salvação e encontro, intimidade e relacionamento com Deus encontram-se bem claramente expostas nas Escrituras e podemos ainda definir da seguinte forma: afirmar que as escrituras são claras é dizer que a Bíblia está escrita de modo que seus ensinamentos podem ser compreendidos por todos os que a lerem em relacionamento com Deus e aplicando a sua vida.



 



A BÍBLIA AFIRMA A SUA PRÓPRIA CLAREZA:



“Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Esta passagem fala sobre a clareza e a nossa responsabilidade diante desta Palavra clara. Por outro lado vemos que a Palavra quando ela é dirigida é dirigida aos povos, e não a determinadas pessoas, ou seja, a todos os que estão com o sentimento de aprender de Deus. No Salmo 19:7 “O testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices”, já no Salmo 119:130 diz: “A revelação da tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples”. Ainda em outra passagem a Bíblia nos diz que o Povo de Deus erra por que lhe falta o conhecimento das Escrituras e nem conhece o poder de Deus e ainda a própria Palavra de Deus fala que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação (2Pe 1:20).



 



AS QUALIDADES ESPIRITUAIS E MORAIS NECESSÁRIAS PARA A COMPREENSÃO CORRETA DA PALAVRA;



Temos que compreender que a compreensão correta da Palavra é mais moral e espiritual do que intelectual “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2:14), a Escritura é clara sim, mas ela só será bem compreendida por quem se dispuser a receber os seus ensinamentos, até por que não é um livro de homens e sim o Livro de Deus para os homens. (1 Co 1. 18 – 3:4; 2Co 3:14-16; 4:3-4,6; Hb 5:14: Tg 1:5-6: 2 Pe3:5; Mc 4:11-12: Jo7:17; 3:43.)



As Escrituras podem e devem ser lida por todos os que buscam sinceramente a salvação e por todos os crentes que a leiam buscando o auxílio de Deus para a sua compreensão, pois nestes casos o Espírito Santo está a agir fazendo as transformações necessárias, trazendo a mudança e fazendo a verdade prevalecer. (Rm 4: 1-25;1: 18-25; Tg1: 5-6, 22-25)



 



POR QUE AS PESSOAS NÃO COMPREENDEM CORRETAMENTE AS ESCRITURAS?



Por muitas vezes não compreendemos as escrituras por falta de fé ou por dureza de nossos corações (Lc 24: 25), porém para interpretar de maneira correta a Palavra temos que trazer o entendimento a través de princípios corretos de interpretação que é a hermenêutica, que averigua os métodos corretos de interpretação e a inda através do estudo e da explicação de um texto bíblica que é a chamada exegese.



A grande vantagem desta característica da Palavra é que diante de grandes questionamentos e dos grandes embates que o homem faz em torno da Palavra duas coisas apenas podem acontecer a primeira é querermos afirmar verdades em torno do que a Bíblia se cala e aí muitas vezes queremos ser maiores que a Palavra e o outro é no que a Bíblia fala se erramos é por que não interpretamos de forma correta e coerente.



 



9) A NECESSIDADE BÍBLICA:



A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SE CONHECER O EVANGELHO



(Rm 10:13-17): “porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” No entanto, nem todos os israelitas aceitaram as boas novas. Pois Isaías diz: “Senhor, quem creu em nossa mensagem?”



Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” É fundamental para o homem que ele invoque ao Senhor para que seja salvo, só invocamos em quem cremos ou que sabemos que existe e que é poderoso para fazer alguma coisa por nós.



Não podemos crer se não conhecemos ou se não sabemos se ele existe.



E nem ouviremos falar nele se alguém não nos falar,  e finalmente alguém para falar dele vai fala da Palavra DELE, ou seja a Palavra é necessária para as nossas vidas e é necessária para a SALVAÇÃO.



 



A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SUSTENTAR A FÉ ESPIRITUAL



Não só de pão viverá o homem mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4: 4), Moisés diz o seguinte: “Elas não são palavras inúteis. São a sua vida. Por meio delas vocês viverão muito tempo na terra da qual tomarão posse do outro lado do Jordão”.(Dt 32:47)  e ainda 1 Pe 2:2 e 1 Pe 1: 23- 25.



 



A BÍBLIA É NECESSÁRIA PARA SE CONHECER A VONTADE DE DEUS



Sem a Palavra escrita de maneira alguma poderíamos conhecer a vontade de Deus para os homens, para as nossas vidas. Somente através da Bíblia temos os ensinos e as direções que o Senhor quer para as nossas vidas. Na Palavra de Deus temos expressões claras da vontade de Deus para os homens, vejamos (Dt 29: 29) que diz: ““As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.



Deus quer que sejamos irrepreensíveis por vivermos de acordo com a Palavra de Deus (Sl 119:1), ele quer que o homem seja bem aventurado pois o homem bem aventurado, não anda no conselhos dos ímpios e sim medita na lei do Senhor  de dia e de noite (Sl 1:1,2). Diz ainda que amar a Deus é guardar os seus mandamentos (1 Jo 5: 3), ou seja, se queremos ter um conhecimento preciso da vontade de Deus, devemos então estudar as Escrituras para alcançarmos um conhecimento seguro da Palavra de Deus.



Porém, finalizando este item temos que a Bíblia é necessária para alcançar conhecimento seguro sobre qualquer assunto, pois aquele que criou todas as coisas, o universo e tudo o mais  e que jamais mente ou se engana nos revelou a verdade e o que é verdadeiro.



Mas um pequeno detalhe a BÍBLIA NÃO É NECESSÁRIA PARA SABER QUE DEUS EXISTE e NÃO É NECESSÁRIA  PARA SE SABER ALGO SOBRE O  CARÁTER E AS LEIS MORAIS DE DEUS.



 



10) A SUFICIÊNCIA BÍBLICA:



DEFINIÇÃO DE SUFUCIÊNCIA



Dizer que as Escrituras são suficientes é dizer que a Palavra que Deus deixou escrita é suficiente e o bastante para que possamos alcançar a salvação, e para que possamos confiar em Deus e obedecê-lo e o mais que necessitamos para uma vida com Deus em todos os aspectos. E mais ainda ela não precisa de acréscimos, nem de ajustes, nem de reparos ou concertos e adequações. (Dt 4:2; Dt  12:32; Pv 30:5-6; Ap 22: 18-19).



* Na Bíblia está contido tudo o que Deus quer que pensemos e façamos; (Dt 29: 29);



* Na Bíblia nada devemos acrescentar e ainda, nada devemos equiparar a Ela. Ex.: Livro de Mórmons, Ciência Cristã (Ciência e saúde com uma chave para as Escrituras, de Mary Baker Eddy,) que afirmam crer na Bíblia mas dão igual valor ou até mesmo superior valor a esses livros em relação a Bíblia.



* Deus não exige que creiamos em nada sobre si mesmo ou sobre sua obra redentora que não se encontre na Palavra.



* Nenhuma revelação moderna de Deus deve ser equiparada a Bíblia no tocante à autoridade.



* Não existe pecado que não seja proibido pelas Escrituras. Quer explicitamente, quer implicitamente, temos que ser irrepreensíveis (Sl 119: 1).



* Deus não exige nada de nós que não esteja escrito e determinado explícita ou implicitamente na sua Palavra. Obedecerei constantemente à tua lei, para todo o sempre. “Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos. Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar”. (Sl 119: 44-45, 165).



* Devemos enfatizar o que a Bíblia enfatiza e nos contenta com aquilo que Deus nos disse nas Escrituras. (Dt 29: 29);

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