Cantor diz que “Jesus é travesti, sim” e Danilo Gentili responde: “Não sabe o que diz”

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Esse cantor agora vai no criança esperança.

O cantor pernambucano Johnny Hooker, uma das atrações do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) desta sexta-feira (27), vai participar do especial Criança Esperança, show beneficente que será exibido no dia 20 de agosto, na Globo. O artista adiantou que vai subir no palco para cantar Flutua, gravada em parceria com a cantora paulista Liniker. 

A canção ganhou clipe protagonizado por Jesuíta Barbosa e Maurício Destri em combate à homofobia e já contabiliza 3 milhões de acessos. A faixa integra repertório do álbum Coração (2017), que foi indicado ao 29º Prêmio da Música Brasileira como Melhor Álbum de Canção Popular. Entre as novidades, Hooker adiantou que vai gravar um episódio da nova temporada do programa Amor & Sexo, apresentado por Fernanda Lima, em homenagem aos 60 anos de Cazuza

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A manifestação do artista durante o evento repercutiu nas redes sociais de forma intensa, com comentários de reprovação por boa parte dos internautas, mas também apoio da parte dos entusiastas do pensamento progressista.
O comediante e apresentador Danilo Gentili usou o Twitter para opinar sobre o episódio, destacando a parcialidade da imprensa na repercussão de casos como o de Johnny Hooker, que ofendeu a fé de milhões de brasileiros e não foi alvo de matérias na grande mídia.
“Penso que o único que tem o dever pessoal de dar o devido respeito a Jesus é aquele que de fato o conhece e crê. Ué, se a pessoa não conhece, não crê, ela nem sabe o que diz. Além do mais, em uma sociedade livre a pessoa tem o direto de FALAR o que quiser sobre religião. Deixa o cara!”, introduziu, expressando desprezo pela manifestação do artista pernambucano.
“Pergunto agora: se diferente desse cara que tá histericamente discursando sério, chamando Jesus de travecão, fosse eu falando jocosamente pra não ser levado a sério, zuando religiões afros ou árabes… eu gozaria do silêncio dos jornalistas ou seria massacrado nas manchetes?”, questionou. “Intolerante, xenófago, discurso de ódio, desrespeitoso, do mal, mau caráter, polêmico, ‘cacem o patrocínio dele’… esses adjetivos jornalistas brasileiros só usam de forma muito seletiva”, acrescentou.
“É cada dia mais escancarado que a militância podrona tomou o lugar do bom jornalismo. É por isso que o comediante que permitir ser regulado por manchetinha de jornal ou por tapinhas nas costas da classe artística vai é afundar com eles. As pessoas estão percebendo toda ********** por trás desse ‘povo do bem’ e estão rejeitando tudo isso cada vez”, concluiu Gentili, que por diversas vezes declarou-se cristão e revelou ter sido criado em uma Igreja Batista.







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