Geografia biblica parte 4

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Geografia Humana da Terra Santa
 
Sumário: Introdução. I - A família hebraica: 1 -Casamento. 2 - Contrato de
casamento. 3 - Noivado. 4 -Núpcias. 5 - Divórcio. 6 - Filhos. II - A vida social hebraica: 1
 
-   O lugar da mulher na sociedade. 2 - Saudações. 3 - Sepultamento e luto. III - Moradia:
 
1 - Tendas. 2 - Cabanas. 3 - Tabernáculo. 4 - Casas. 5 - Torres de Vigia. 6 - Palácios. IV - Mobília. V - Alimentação. VI - Indumentária: 1 - Vestuário masculino. 2 - Vestuário feminino. VII - Dinheiro da Terra Santa.
 
INTRODUÇÃO
 
A geografia humana da Terra Santa é interessantíssima. Revela-nos a maneira particular como viviam os hebreus, cuja existência girava em torno da Lei de Moisés. Em seus usos e costumes, demonstravam quão apegados estavam às suas tradições e raízes históricas. Somente o povo judeu sabe preservar, com tamanha gana, sua identidade nacional.
 
Não obstante suas agruras e exílios, os filhos de Abraão têm conservado sua herança cultural e espiritual. Com muita razão escreveu Lacordaire: "O povo judeu tem sido o historiador, o sábio, o poeta da humanidade". Não fosse esse apego às suas origens, a nação hebraica de há muito teria desaparecido.
 
I - A FAMÍLIA HEBRAICA
 
Para os hebreus, a família é de origem divina. E, de fato, o é. Disse o Senhor ao criar os primeiros representantes da raça humana: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" (Gn 2.26-28).
 
A importância da família para o judeu é indiscutível. É considerada mais importante que o próprio indivíduo. Honoré de Balzac, a propósito, escreveu: "Por isso considero a Família e não o indivíduo o verdadeiro elemento social. Sob esse ponto de vista, arriscando ser olhado como um espírito retrógrado, tomo lugar ao lado de Bossuet e de Bonald, em vez de andar com os inovadores modernos."
 
Henri Daniel-Rops ressalta o valor da unidade familiar em Israel: "Quando o jovem - Jacó foi procurar seu tio Labão em Harã, a fim de encontrar trabalho e uma esposa; Labão, ao reconhecê-lo como membro de sua família, exclamou: 'É meu osso e minha carne'. Este símbolo, tão típico do estilo bíblico, era muito usado pelo povo do Livro, e correspondia à realidade. A família era em Israel a base vital da sociedade, a pedra fundamental de todo o edifício. Nos primeiros tempos ela formava até mesmo uma entidade separada sob o ponto de vista da Lei, uma parte da tribo; na época de Cristo era talvez mais frágil do que nos dias dos patriarcas, quando o indivíduo não tinha
 
valor algum em comparação, mas era ainda muitíssimo importante. Os membros da família sentiam-se realmente como sendo da mesma carne e sangue; e ter o mesmo sangue significava ter a mesma alma. A legislação tomara este princípio como base,


desenvolvendo-se a partir dele. A Lei multiplicara, também, suas ordens, a fim de manter a permanência, a pureza e a autoridade da família. Enquanto os judeus desejassem permanecer fiéis à Lei (e isto era quase universal) eles jamais deixariam de admitir o lugar predominante da família na sociedade."
 
Prossegue Henri Daniel-Rops: "A família não era apenas uma entidade social, mas também uma comunidade religiosa, com suas festas particulares, em que o pai era o celebrante enquanto os demais membros participavam. Algumas das importantes cerimônias exigidas na Lei tinham um forte caráter familiar - a Páscoa, por exemplo, tinha de ser celebrada em família. O elo religioso familiar era tão vigoroso que nos evangelhos e no livro de Atos vemos que os pais que aceitavam os ensinamentos de Cristo levavam com eles a família inteira."
 
1 - Casamento
 
Os israelitas, no Antigo Testamento, nem sempre alcançavam o ideal traçado pelo Senhor. A monogamia, por exemplo, não era encarada com seriedade. Haja vista que homens piedosos como Abraão, Jacó e Davi, eram polígamos. O que dizer de Salomão? O mais sábio dos homens tinha 700 mulheres e 300 concubinas!
 
A poligamia, entretanto, não era sinônimo de devassidão. Um hebreu não podia, por exemplo, tomar como esposa duas mulheres que fossem irmãs ou mãe e filha. Se tal ocorresse, os infratores seriam apedrejados. A lei proibia, também, que um homem dormisse com duas de suas esposas ao mesmo tempo.
 
Com o exílio babilônico, no entanto, os israelitas foram curados da poligamia, que tantos males e transtornos causara em Israel. No Novo Testamento, não encontramos nenhum caso de poligamia. O Senhor Jesus exaltou, novamente, o ideal monogâmico e condenou, com energia, qualquer casamento fora desse padrão.
 
Em conseqüência da esterilidade de algumas esposas legítimas, a concubinagem era tolerada no período vetero-testamentário. Os ricos, porém, colecionavam concubinas. Salomão, como já dissemos, tinha 300.
 
Moisés condenou o casamento misto: "Quando o Senhor teu Deus te tiver introduzido na terra, a qual vais a possuir, e tiver lançado fora muitas gentes de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete gentes mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; nem te aparentarás com elas: não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomaras suas filhas para teus filhos. Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria" (Dt 7.1-4).
 
Havia ainda entre os hebreus o casamento por levira-to. Quando um homem casado morria sem deixar descendência, o seu irmão era obrigado a casar-se com a viúva. E por intermédio dos filhos da nova união, a memória do morto era preservada. Assim prescreve a Lei: "Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará obrigação de cunhado para com ela. E será que o primogênito que ela der à luz estará em nome de seu irmão defunto; para que o seu nome se não apague em Israel" (Dt 25.5,6).
 
2 - Contrato de casamento
O contrato de casamento em Israel era feito pelo pai do noivo, pelo irmão mais velho


ou por um parente mais próximo. Excepcionalmente, podiam atuar também a mãe ou um amigo da família. Às vezes, o próprio rapaz encarregava-se da concretização do casamento. No entanto, as negociações sobre o dote e outras formalidades ficavam a cargo de terceiros.
 
Antes da realização do matrimônio, eram feitas exaustivas consultas sobre os bens de ambos. Eram tomados cuidados especiais também quanto à segurança da noiva e ao enfraquecimento da tribo. Finalmente, o noivo pagava um dote ao pai de sua futura esposa, que oscilava entre 30 e 50 siclos de prata. Dessa forma, o pai da moça era recompensado pela perda da filha. Esse pagamento podia ser, também, em forma de trabalho, como ocorreu com Jacó.
 
A endogamia, ou seja, o casamento entre irmãos, era proibida pela lei de Moisés.
 
3    - Noivado
 
Entre os povos ocidentais, o noivado não tem qualquer consistência. Pode ser dissolvido com a maior facilidade. Jocosamente declara Leon Eliachar: "O Noivado é o período de desajustamento antes do casamento." No entanto, entre os hebreus, o noivado era um compromisso sério. Somente a morte poderia dissolvê-lo.
 
-   Quando começava o noivado? - A partir do momento em que o moço entregava à sua escolhida uma moeda com esta inscrição: "Seja consagrada a mim." A cerimônia, bastante singela, era feita na presença de duas ou mais testemunhas. Com essa solenidade, ambos eram considerados marido e mulher. Seu relacionamento sexual, porém, somente seria iniciado apôs as núpcias que, segundo a tradição judaica, variava de um mês a sete anos.
 
Os rapazes, durante o noivado, estavam desobrigados do serviço militar.
 
4    - Núpcias
 
As festas nupciais eram celebradas, via de regra, em sete dias. Não raro, chegavam a durar até duas semanas. Variavam de acordo com o poder aquisitivo dos noivos.
 
Segundo o Novo Dicionário da Bíblia, essas celebrações eram assinaladas por música e por brincadeiras como o enigma apresentado por Sansão. A mesma obra esclarece-nos: "Alguns interpretam o livro de Cantares à luz de certo costume que havia entre os aldeões sírios, de chamar o noivo e o noiva de rei e rainha durante as festividades depois da cerimônia de casamento, e de louvá-los com cânticos".
 
5    - Divórcio
 
O divórcio foi introduzido na Lei mosaica por causa da dura cerviz dos israelitas. Aproveitando-se da liberalidade dessa legislação, os hebreus rompiam os laços do matrimô-nio por quaisquer motivos. Alguns, por exemplo, repudiavam sua esposa por não achá-la graciosa. O Senhor, entretanto, não aprovava tal comportamento. Tolerava-o, apenas.
 
Com uma carta de divórcio, concretizava-se o rompimento dos laços conjugais (I)t 24.3). De posse desse documento, a mulher podia contrair novas núpcias. Caso, porém, viesse a separar-se do segundo marido, não podia voltar ao primeiro. Por quê'.' Esclarece-nos Moisés: "Então seu primeiro marido, que a despediu não poderá tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o Senhor; assim não farás pecar a terra que o Senhor teu Deus te dá por herança" (Dt 24.4).
 
Jesus, entretanto, repudiou completamente o divórcio, exceto em caso de adultério: "Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com


a repudiada também comete adultério" (Mt 19.8 e 9).
 
6    - Filhos
 
Uma herança divina. Assim os hebreus consideravam os filhos, principalmente os homens, Salmodiou o rei Salomão: "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aliava: não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos" (SI 127.3-5).
 
Em Israel, a esterilidade era considerada um opróbrio. Não poucas mulheres afligiam-se por não terem filhos. Raquel e Ana, por exemplo, rogaram a Deus, com todas as suas forças, o dom da maternidade. Para as hebréias, não havia privilégio tão grande como o de gerar filhos.
 
O direito da primogenitura era respeitadíssimo entre os israelitas. Ao filho mais velho cabia a porção dobrada dos bens paternos. Com a morte do pai, assumia a responsabilidade da casa e as funções sacerdotais da família. Depois da promulgação mosaica, no entanto, o sacerdócio passou a ser exercido pelos levitas.
 
As filhas apenas recebiam a herança paterna se não houvesse nenhum filho herdeiro. Elas eram sustentadas pelos irmãos que se encarregavam, inclusive, de seu casamento. As israelitas não podiam casar-se com moços de. outra tribo.
 
Cabia ao pai, também, ensinar aos filhos as primeiras letras e uma profissão. A ociosidade não era tolerada na sociedade hebraica.
 
II - A VIDA SOCIAL HEBRAICA
 
A vida social dos hebreus girava em torno de sua religião. Todos os acontecimentos sociais lembravam-lhes quão presente estava o Todo-poderoso em seu meio. Ao contrário de outros povos, eles não admitiam extravagâncias nem libertinagens, em suas reuniões. Sua vida social, portanto, era um apêndice de sua religião.
 
1-O lugar da mulher na sociedade hebraica
 
Os israelitas honravam suas mulheres. Concediam-lhes muitos direitos. Se prejudicadas, poderiam requerer justiça. Vemo-las muitas vezes louvadas, e ocupar, com freqüência, lugares de honra e distinção. Débora, por exemplo, exerceu grande influência sobre os seus contemporâneos. Não fosse suas confortadoras palavras, Baraque não teria desbaratado os inimigos do povo de Deus. E, o que dizer de Sara, Rebeca, Raquel, Ana, Rute e Hulda?
 
Submissas aos seus maridos, suas principais preocupações eram domésticas. Entretanto, podiam pastorear trabalhar a terra e exercer outras atividades, consideradas masculinas.
 
Em outros países do Oriente, entretanto, a mulher era tratada como se tosse mero
 
objeto.
 
2 - Saudações
 
Inclinando o corpo um pouco para frente, com a mão direita sobre o lado esquerdo do peito. Assim era a saudação dos hebreus, julgada bastante prolongada para os ocidentais! Por isso mesmo ordenou Jesus aos seus discípulos: "...e a ninguém saudeis pelo caminho" (Lc 10.4).
 
Perante os magistrados e outras pessoas superiores, era costume inclinar-se a pessoa até a terra. Eis as expressões mais usadas nas saudações hebraicas: "Paz!" "Paz seja


convosco!" e, "Paz seja sobre esta casa!"
 
3    - Sepultamento e luto
 
Constatado o óbito, o corpo era rigorosamente lavado e enrolado em lençóis impregnados de perfume. Por causa do clima quente (que provocava rápida decomposição do cadáver) e das exigências da lei mosaica, o sepultamento era feito no mesmo dia.
 
O féretro era realizado desta forma: as carpideiras iam à frente, enchendo a cidade com os seus lamentos profissionais; atrás delas, o defunto, e, logo após, os parentes do falecido, os amigos e o povo.
 
Os túmulos dos pobres eram cavados no chão. Os dos ricos, escavados nas rochas. Raramente usados, os esquifes eram quase desnecessários. O embalsamento não se consti-tuía um hábito entre os israelitas. Jacó e José, a propósito, foram embalsamados no Egito, por profissionais da corte faraônica.
 
Sete dias. Era o quanto durava o luto entre os filhos de Israel.
 
III - MORADIA
 
Na antigüidade, havia, em Israel, casas simples e, também, imponentes habitações. Tudo dependia, é claro, das posses de quem as possuía. Em Samaria, por exemplo, algumas residências eram feitas de marfim.
 
1 - Tendas
 
Em Ur dos Caldeus, Abraão habitava em uma casa confortável que, segundo alguns estudiosos, possuía até água quente. Ao deixar sua cidade, passou a residir em tendas, a mais antiga forma de moradia no Médio Oriente.
 
As tendas, primitivamente, eram feitas de peles de cabra. Com o passar dos séculos, no entanto, passaram a ser mais sofisticadas. Algumas delas, inclusive, possuíam várias dependências. O apóstolo Paulo era fabricante de tendas.
 
2 - Cabanas
 
Construídas com estacas e cobertas de folhagens, eram usadas com freqüência pelos israelitas. Pedro queria construir três cabanas: uma para Jesus, outra para Moisés e a terceira para Elias.
 
3 - Tabernáculo
 
Foi o templo peregrino dos israelitas. Acompanhou-os durante seus 40 anos de jornada pelo deserto do Sinai. Nessa tenda, a glória do Senhor manifestava-se constante-mente a Moisés. Esse lugar de adoração seria substituído, mais tarde, pelo Templo, construído por volta do ano 1.000 a.C, pelo rei Salomão.
Tabernáculo pode significar, também, habitação.
 
4    - Casas
 
Nos tempos bíblicos, as casas eram feitas de pedra, de tijolos e de madeira. Geralmente eram pequenas; possuíam apenas um cômodo. As residências dos ricos, entre-tanto, tinham vários compartimentos.
 
Nas localidades mais quentes, os telhados eram planos e podiam ser transformados em terraços. No auge do verão, serviam de dormitório. Nas regiões mais frias, os telhados em forma de meia-água, facilitavam o deslizamento da neve.
 
As portas das casas hebréias eram estreitas e baixas. As janelas, poucas e sem vidros.


5    - Torres de vigia
 
Com quase três metros de altura, as torres de vigia eram construídas para proteger os pomares e as lavouras. As provisórias eram feitas de madeira; as permanentes, de pedras. Estas últimas serviam, também, de residência.
 
6    - Palácios
 
Construídos com esmero, constituíam-se nas residências dos reis hebreus. O mais imponente deles foi erguido pelo rei Salomão. Segundo alguns estudiosos, a casa do sábio rei de Israel era mais suntuosa do que o Templo.
 
IV - MOBÍLIA
 
Poucas eram as mobílias de uma casa hebréia. Além do leito, uma mesa baixa. As cadeiras raramente eram usadas, porque os hebreus, à semelhança dos outros orientais, sentavam-se no chão com as pernas cruzadas. Não raro, as almofadas serviam como assentos. Nas residências dos mais abastados, o mobiliário era sofisticado.
 
V - ALIMENTAÇÃO
 
Basicamente, esta era a dieta alimentar dos hebreus no período bíblico: pão. azeite, vinho, legumes, frutas, leite, mel e farinha. E. nas ocasiões festivas, a carne era largamente consumida. O peixe, por outro lado, era mais usado no litoral e nas imediações dos rios e do mar da Galiléia. A manteiga e o queijo eram feitos de leite de cabra. 0 leite de vaca era raramente usado.
 
VI - INDUMENTÁRIA
 
A indumentária dos israelitas nos tempos bíblicos era confeccionada em algodão, lã, linho e seda.
 
1 - Vestuário masculino
 
A principal peça do vestuário masculino constituía-se em uma túnica, tecida de algodão. Parecia mais uma camisola sem mangas. A túnica dos ricos, porém, possuía mangas compridas e largas. Os homens usavam, ainda, uma capa de algodão. O cinto era de couro. O bastão e o anel-sinete eram usados como ornamentos.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A maioria das crianças permanece no Kibutz até a juventude


O turbante completava o vestuário masculino. O sumo sacerdote e os sacerdotes vestiam-se com mais esmero. Suas vestes tipificavam a glória e a santidade divina. Sob a dominação romana, os paramentos sacerdotais ficavam sob custódia e só eram liberados em ocasiões solenes.
 
2 - Vestuário feminino
 
As mulheres também usavam túnicas, só que mais longas e mais ornamentadas. Quando apareciam em público, cobriam o rosto com um véu. Elas apreciavam pulseiras, anéis, pendentes e diademas. As mais extravagantes, pintavam-se. Os profetas, contudo, condenavam esses excessos. De uma maneira geral, as hebréias eram elogiadas por sua modéstia e simplicidade.
 
VII - DINHEIRO DA TERRA SANTA
 
A primeira moeda citada nas Sagradas Escrituras é o darico. Proveniente da Pérsia, era muito usada nos tempos de Esdras e Neemias. Mais tarde, começou a ser cunhada uma moeda, inteiramente judaica, conhecida como shekel. Aliás, no início dos anos 80, o governo israelense adotou-a para a unidade monetária da moderna nação hebraica.
 
Eis mais algumas moedas mencionadas na Bíblia: dracma, estáter e ceitil. A primeira é grega e a segunda e a terceira, romanas.



 
 
 


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