Apostila de ética cristã.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 3
ÉTICA CRISTÃ.................................................................................................................... 5
2. A VONTADE DE DEUS.............................................................................................. 7
4. ÉTICA NA FAMÍLIA............................................................................................... 10
5. A IGREJA E O
ESTADO.......................................................................................... 18
ÉTICA MINISTERIAL..................................................................................................... 20
2
INTRODUÇÃO
1. ETIMOLOGIA
A palavra ética vem do grego ETIKE
– “Ciência da moral”.
2. CONCEITOS DE ÉTICA
·
“São normas que devem ser obedecidas por determinados grupos ou
profissionais”.
·
“É um estudo crítico da moralidade do viver humano baseado no conceito
de certo e errado”.
·
“É na pratica aquilo que você pensa e faz”.
3. CONCEITOS DE ÉTICA
CRISTÃ
·
“Ciência que trata das origens, princípios e praticas do que é certo e
do que é errado à luz das Sagradas Escrituras, em adição à luz da razão da
natureza” (L.S Keyser).
·
“Um estudo sistemático do exemplo e ensinos morais de Jesus, aplicados à
vida total do individuo na sociedade, e realizados com o auxilio do Espírito
Santo” (H.H Bernette).
·
“A ciência da conduta humana, determinada pela conduta divina” (Emil
Brunner).
·
“É um conjunto de princípios (normas) a serem observadas na vida
cristã e que dão sentido ao
comportamento do cristão dentro da sociedade.”
·
“São os preceitos legais e sociais que a família legitimamente
estabelecida deve seguir”.
4. ÉTICA E MORAL
“A
ética e moral cristã não vem deste mundo onde o príncipe das trevas procura
continuamente estabelecer seus domínios”.
Infelizmente
ele tem achado campos férteis em muitos corações. Ouçamos o conselho do
apóstolo Paulo: “Não vos conformeis com
este mundo...” (Rm 12.1-2).
Nunca devemos
esquecer que fomos credenciados por Deus para julgar este mundo (I Co 6.2), se
temos consciência disto, devemos honrar a Pátria que aqui representamos como
embaixadores (Fp 3.20). O mundo cada dia demonstra mais aversão à moral, aliás
Jesus disse que se a
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Igreja Batista em Valentina 3
nossa “justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais, entraremos no reino dos céus” (Mt 5.20).
5. DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E
MORAL
A ética possui
normas invariáveis (código ético). A moral como trata dos costumes, possui
normas variáveis, por exemplo: o que era imoral no passado pode não ser hoje. O
que imoral para nós pode ser perfeitamente normal para outros povos. Um claro
exemplo disso são as tribos indígenas.
Mesmo que o
mundo resolva declarar guerra a moral e a ética, os verdadeiros crentes não
podem e nem devem imitá-lo. Um cristão autêntico, não pode dissociar-se destes
princípios que nosso Senhor valorizou, não basta dizer que isso ou aquilo é
imoral, é preciso deter o avanço da imoralidade que corrói a nação (leia
atentamente Isaías 5.20-24).
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ÉTICA CRISTÃ
“Ética cristã é
um somatório de princípios que formam e dão sentido à vida cristã normal. É a
marca registrada de cada crente”. O que cada crente pensa e faz, isso revela o
que realmente ele é em relação a Deus e ao próximo.
A ética cristã
se distingue da ética como simples estudo crítico da moralidade, pelo
comportamento do crente que tem noção desta valiosa disciplina bíblica, daquela
pessoa que tem caprichos éticos perante a sociedade.
1. EVIDÊNCIA DE UMA ÉTICA CRISTÃ
A vida cristã
santa se evidencia no viver santo e irrepreensível, tendo características
distintas dadas pelo próprio Jesus Cristo.
Exemplos:
a) Sal da Terra,
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de
salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos
homens.” (Mt
5.13) - A presença da igreja de Cristo na terra é a razão da preservação deste mundo. Cada crente
individualmente deve conservar esta característica para não perder a sua
identidade.
b) Luz do mundo,
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada
sobre um monte” (Mt 5.14) - Sabemos que a função da luz é dissipar as trevas. O cristão para fazer jus a este
título, dado por Nosso Senhor Jesus Cristo, precisa manter a linha divisória
que o distingue do mundo, isto é, do mundo espiritual da oposição.
c) Uma pessoa nascida de novo,
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus.” (Jo 3.3) - Qualquer
pessoa que ainda não teve a experiência do novo nascimento, ainda não é um
candidato ao Reino de Deus. O novo nascimento é que dá direito ao homem de ser
conhecido cidadão dos céus.
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d) Testemunha de Jesus,
Testemunha no
contexto bíblico não é somente presenciar um fato, é muito mais que isso, é ser
mártir. Todos os apóstolos foram realmente testemunhas de Jesus, porque todos
foram no mínimo torturados por amor a Jesus Cristo.
Estas
características (sal e luz) eram vistas na vida dos apóstolos pelo
comportamento. O comportamento fala mais alto do que as palavras, mas só
merecem crédito quando comparadas, medidas e niveladas ao comportamento.
Mas o que é o
comportamento? Comportamento pode ser identificado como conjunto de ações de um
individuo observáveis objetivamente.
Na área da
ética cristã, podemos definir comportamento como o conjunto de ações que
identifica o homem com a vontade de Deus. Em outras palavras, isto quer dizer
que esse comportamento harmoniza-se como a vontade de Deus.
O comportamento
está diretamente relacionado com o que fazemos. Se praticamos a justiça, o amor
e a misericórdia, os pecadores acreditarão que somos mesmo filhos de Deus.
Pois, o nosso caráter revelará isso.
Enquanto o
comportamento tem haver com que fazemos, o caráter com o que somos. Qual a
melhor definição de caráter? Entre muitas citamos esta: “É o conjunto de
qualidades que moralmente distingue uma pessoa de outra”.
O caráter pode
ser moldado progressivamente pelo comportamento. Se o comportamento for
irrepreensível, é evidente que o caráter também o é.
Na ética cristã
esse comportamento só pode ser irrepreensível se, e somente se, for avaliado á
luz da palavra de Deus. Sem conhecer a vontade de Deus jamais o homem poderá
ter um comportamento irrepreensível e consequentemente um caráter idem.
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2. A VONTADE DE DEUS
Como conhecer a
vontade de Deus? Nunca se conhecerá a vontade de Deus sem antes conhecer a
Bíblia. Esta Vontade permeia toda a Bíblia e a Bíblia e a lei de Deus (Sl
19.7).
Nosso Senhor
Jesus Cristo ensinou-nos que a vontade de Deus é o bem supremo. “Seja feita tua vontade, assim na terra como
no céu” (Mt 6.10).
1. A abrangência da Vontade
de Deus
A vontade de
Deus abrange todas as áreas da vida de seus filhos, desde a vida religiosa,
profissional, econômica, etc. Em cada área da vida humana a vontade de Deus é
revelada pelo menos em dois aspectos; a vontade diretiva e permissiva.
a) A vontade diretiva.
Entendemos por
vontade diretiva de Deus, a capacidade ou atributos de Deus de por si só
escolher o melhor para as suas criaturas. É essa vontade que leva a Deus a
ação, independentemente de qualquer lei ou coação do comportamento humano.
Podemos ver esta vontade divina no mais autentico e inequívoco exemplo
registrado em Mt 26.39-42.
(v. 39) - E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu
rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice;
todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
(v. 40) - E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e
disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
(v. 41) - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca.
(v. 42) - E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice
não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
b) A vontade permissiva.
A vontade
permissiva como o nome sugere, podemos entender que este tipo de vontade é
circunstancial, ou seja Deus permite ou tolera a certa pessoas ou comunidades
fazerem determinadas coisas sem contudo aprovar absolutamente tais ações ou
ideias. Exemplos: A eleição do primeiro rei de Israel, a tentação de Jó por
Satanás, o casamento de Sansão etc.
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2. Porque devemos conhecer
a vontade Deus?
Para conhecer a
vontade de Deus é indispensável que o homem passe por uma metamorfose
espiritual. Depois da renovação mental (pré-requisito indispensável para se
experimentar a vontade de Deus), podemos experimentá-la baseados em Rm 12.2, em
pelo menos 3 aspectos:
a) A vontade de Deus é boa.
Os que fazem a
vontade de Deus só tem ganhar. Jesus deu o maior exemplo de quem conhece e
obedece a vontade de Deus (Jo 6.38).
b) A vontade de Deus é agradável.
Quem
experimenta a vontade de Deus em ritmo progressivo vive uma vida espiritual
agradável (Sl 38.4,5).
c) A vontade de Deus é perfeita.
A vontade de
Deus é plena, completa onde ninguém pode acrescentar nada. Ela não pode
ajustar-se á sua vontade, mas o nossa sim à de Deus.
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3. INTER-RELAÇÃO DA ÉTICA CRISTÃ COM OUTRAS
DISCIPLINAS
1. A Ética
Cristã e a Teologia.
Ética Cristã e
Teologia andam juntas, só se separam para fins de estudo. Ensinar ética cristã
sem teologia seria o mesmo que ensinar a doutrina da salvação sem Cristo como o
tema central.
2. Ética Cristã e
Psicologia.
Ética Cristã e
Psicologia estão sempre dependendo de informações uma da outra para
complementar suas finalidades. Sabemos que faculdades morais do homem são partes
básicas de sua constituição mental. O caráter, a consciência e a vontade são
questões essenciais que envolvem a mente do individuo. Como se faria um
julgamento adequado de um ato, se é certo ou errado se é bom ou mal sem se
conhecer a fundo o motivo e a conduta do individuo. Seria bom que todos os
nossos líderes e particularmente as nossas lideranças tivesse noções básicas de
psicologia.
3. Ética Cristã e
Filosofia.
A filosofia
investiga, questiona sobre a natureza, a epistemologia, os valores, os deveres,
o bem e o mal, o certo e o errado, o homem e a sociedade etc. A ética cristã
tem também interesse na base fundamental destas realidades, só que
comparando-se à luz da palavra de Deus.
4. A Supremacia da Ética
Cristã.
Todas as
disciplinas citadas e outras mais são importantes para a educação do homem,
visto que todas dão as mãos à moral e ao bom senso. “A moral é considerada como
complemento essencial de todas as outras ciências”. Portanto, vale a pena
aplicar-se ao saber em todos os ramos possíveis, mas com o objetivo: O
melhoramento do homem. Se estes esforços não melhoraram o ser humano é um
trabalho vão. A ética cristã se sobressai sobre as outras ciências porque
enquanto as mais são antropocêntricas a ética cristã é teocêntrica
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4. ÉTICA NA FAMÍLIA
Uma família só
deve ser considerada cristã, se seu conceito ético de família for inspirado na
Bíblia Sagrada. O autor da Bíblia é Deus. No tocante a família, Deus é a pessoa
mais interessada no bem-estar da família, porque ele é o idealizador e criador
da mesma (Gn 2.18). Por isso os membros da família têm responsabilidade perante
Deus.
1. A posição do marido na
família cristã.
Se dissermos
que na ordem hierárquica da autoridade no lar cristão, o marido ocupa o segundo
lugar, talvez o leitor questione. Porém continuamos afirmando que é esta a
posição do marido crente. Por quê? Você pergunta, e eu respondo: Porque o
primeiro lugar é de Deus. Se a família não concordar que o primeiro lugar no
lar seja ocupado por Deus, ela tem que admitir que ainda não é uma família
cristã. O marido cristão não é somente o sacerdote do lar, mas também o
profeta. Na condição de sacerdote da família ele tem o sagrado dever de
interceder pelos seus filhos e pela sua esposa, orientando-os no caminho do
Senhor para que os filhos aprendam a temer a Deus. Como profeta da família ele
tem o dever de adverti-los sempre que perceba que eles estão esfriando na fé,
para que não venham a desviarem-se.
2. A posição da esposa na
família cristã.
Muito mais que
cozinheira, lavadeira ou passadeira, a posição da esposa no lar é superior a
qualquer função ou cargo. Ela é a governanta maior, a mais interessada no bem
estar de sua família. Ela não cuida dos seus filhos para receber salário, ela
cuida porque só ela cuida melhor, ela sabe o que é preciso, o que é
indispensável e o que supérfluo. Estas características são da mulher virtuosa,
cuja descrição está em (Pr 31.10-30).
3. A posição dos filhos na
família cristã
Os pais têm o
dever de criar os filhos da melhor maneira, suprindo todas as necessidades
básicas como: Afeto, alimentação, vestimenta, calçado, educação, médico,
dentista etc. Os filhos por sua vez têm a obrigação de amarem e obedecerem a
seus pais (Êx 20.12). Jesus Cristo, Nosso Senhor, deu-nos o exemplo (Lc 2.51).
Para serem filhos ainda mais agradáveis, devem se conscientizar de que pecado
não é só
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fazer, mas deixar de fazer
o bem também é pecado. Portanto, a ajuda dos filhos no lar é de fundamental
importância.
4. Namoro
A definição
mais simples do namoro é a atração que um rapaz sente por uma moça e
vice-versa. Mas essa atração só é possível por causa do conjunto de sentimentos
motivados pela complexidade sexual. A atração natural é aquela voltada para o
sexo oposto.
O namoro
cristão deve ser um período necessário para os jovens se conhecerem
suficientemente para assumirem um compromisso maior, o noivado e posteriormente
o casamento. Deve ser baseado no amor e nunca na paixão, pois estes sentimentos
são diferentes e opostos. O amor é paciente, tudo crê ... o amor é gradativo e
controlado, busca a qualidade do caráter, vê a pessoa como realmente ela é. A
paixão é cega,
é descontrolada, como começa
acaba, de maneira súbita, esfria rapidamente. Quando interrompida por qualquer
circunstância pode transformar-se em ódio.
É preciso que os cristãos saibam que o namoro a
luz da Bíblia não
é o mesmo que o mundo lá fora
chama de “namorado”. Lá estes termos quer dizer que as pessoas vivem uma
espécie de aventura ou teste, se der certo bem se não, separam-se.
5. Noivado
O namoro foi o
período preparatório para que os jovens se conhecessem e se harmonizassem em
suas aptidões, suas preferências e todos os pormenores que vão interferir
inevitavelmente na vida de casados. Agora chegou a hora de dizer sim ao
noivado.
O que é
noivado?
O noivado é um acordo, um pacto de compromisso com o casamento. Por isso os
noivos devem está plenamente decididos e conformados um com o outro. Antes de
tomar tal decisão ambos devem levar em consideração as seguintes questões:
a) Jugo desigual (II Co 6.14)
O que vem a ser
jugo desigual? Dentre muitas definições destacamos algumas:
·
Religião diferente – Imagine um(a) crente casado(a) com uma pessoa budista,
islâmica etc. Não tem como conciliar seus pontos de vista.
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·
Credo diferente – Na religião cristã há divergências de fé que vão de
paralelismo a extremos polares. Por isso é bom conhecer o credo do futuro
cônjuge.
·
Preferências diferentes – Preferências por roupas, móveis, comidas,
horário de dormir etc.
·
Nível sócio-econômico diferente – Se isto não ficar esclarecido
perfeitamente até onde vai o limite de um e do outro, as vezes, pode haver até
separação.
·
Preconceito raciais – Apesar ser crime inafiançável, previsto pela
constituição brasileira, o racismo no Brasil vai desaparecendo lentamente. Mas
às vezes pessoas preconceituosas casam com quem detestam simplesmente por interesse,
e consequentemente nunca sentem-se a vontade.
b) Conhecer a família
Um namoro que
tenha rejeição dos pais de um dos namorados, deve ser repensado antes de dizer
sim ao noivado. Apesar de que há pais extremamente rabugentos, isto não é regra
geral, se não há regra geral esta pelo menos é certa: os pais veem mais longe
pela experiência que tem.
c) Comunicar aos pais sua decisão de noivar
Discutir
com seus pais os prós e os contras, depois de consciente de sua decisão pedir a
mão da moça em casamento.
d) Comunicar ao Pastor da Igreja para que o noivado seja oficializado.
Na ocasião do
noivado deve ser entregue as alianças numa cerimônia simples que pode ser, na
Igreja ou na casa da noiva, ou em outro lugar previamente acertado.
6. Casamento
O que é
casamento?
Casamento é o ato de casar: União legítima entre homem e mulher; matrimonio;
bodas; cerimônia ou festa nupcial; harmonia. Casamento é tudo isso que
preferimos chamar resumidamente de “união legítima entre um homem e uma mulher”.
Por que casar? Quem melhor responde essa
pergunta é o próprio Deus (Gn 2.18). Foi Ele quem criou o homem e mulher, e foi
Ele próprio quem disse que não é que o homem esteja só, e por essa
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razão providenciou uma
companheira, uma pessoa idônea que participasse da vida a dois (vida conjugal).
Quando chega o
tempo de casar, o homem está por Deus autorizado a deixar pai e mãe para
unir-se à sua mulher e viverem como se fossem uma só carne. Contudo, o
casamento não é uma imposição, mas uma escolha pessoal que pode ou não ter a
aprovação de Deus. O casamento aprovado por Deus é lindo e tem regulamento (Hb
13.4; I Co 7.1-9). Quais as principais razões para o casamento? Dentre as
principais razões destacaremos:
a) Afetividade.
O homem não podia
comungar de suas emoções com a flora ou com a fauna. Ele precisava de um ser
inteligente, igual a si próprio e que lhe completasse.
b) Procriação.
Havendo Deus
criado a mulher da costela de Adão e entregando-a este, a benção do casal
consistia nas seguintes palavras: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a
terra e sujeita-a” (Gn 1.28). Portanto, procriar seria não somente um ato
espontâneo da união sexual, mas uma responsabilidade de multiplicar e preservar
a espécie humana na terra e dominar tudo ao seu redor.
c) Regular a atividade sexual.
A ética e a
moral cristã restringem a atividade sexual ao convívio do lar. A civilização
ocidental adota como norma ética sob influência do Cristianismo a regulação
sexual como privilégio exclusivo aos casais legitimamente casados. Infelizmente
isso não é possível porque a maioria absoluta da humanidade é constituída de
pessoas que não conhecem a Deus e consequentemente não lhe têm devido temor.
d) Manter a união física e espiritual.
Visto que o casamento exige também desobrigações
paternas, para fundirem-se numa só carne o homem e sua mulher, (Gn 1.24), essa
união monogâmica é física (Mt 19.5,6) e também espiritual (I Co 7 39).
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7. Casamento e o Sexo
O que é sexo?
Sexo é toda diferença física e constitutiva do homem e da mulher. Muitos
cristãos em pleno alvorecer do séc. XXI silenciaram, outros “mudam o caminho”
quando esbarram neste assunto. Qual será o motivo? O motivo é no mínimo duplo:
por preconceito ou por ignorância. Ao longo dos séculos o sexo tem sido
encarado das mais variadas formas por religiosos não somente leigos, mas também
por eruditos teólogos de renome na história da teologia cristã. Vejamos alguns
exemplos:
a) Mani
Este Mani foi o
fundador do maniqueísmo, movimento religioso do séc III de nossa era. Ele
opunha-se frontalmente ao corpo, ao sexo e à mulher; ensinava que esta era
completamente uma obra do demônio. Quanto ao homem, ele afirmava que somente da
cintura pra cima era criatura de Deus, daí para baixo era do demônio. A união
do homem com uma mulher mesmo no casamento, era absolutamente uma obra do
demônio.
b) Orígenes
Orígenes um dos
mais destacado dentre os pais da igreja primitiva viveu no período de 182-252
d.C., tinha tanta aversão ao sexo que considerava algo ignominioso que chegou
ao extremo de castrar-se para escapar dessa terrível tentação.
c) Agostinho
Este grande
teólogo da igreja primitiva que viveu entre 354-430 d.C., dizia que o ato sexual
reabriria a ferida espiritual que fora curada por Cristo na cruz do calvário.
Ele admitia só no casamento e isso com extremo rigor, mas dizia que os filhos,
resultado do relacionamento sexual carregam consigo a contaminação desse ato.
d) Jerônimo (347-419 d.C.).
Um dos maiores
pensadores da igreja de sua época, para ele o sexo tem uma função puramente
animal e não há nenhuma relação entre este e o amor. Ele ensinava que de Adão
até Cristo prevaleceu o império do sexo. Agora está tudo radicalmente mudado.
Todo batizado é consagrado a Cristo, vocacionado a uma vida virginal. O
verdadeiro cristão tem que ser virgem. O casamento é tolerado a contragosto em
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função da procriação. A
mulher não tem vez e é simplesmente instrumento do demônio. Os casados são
cristãos de segunda classe .
e) Tomás de Aquino (1224-1274).
Um dos mais
respeitados doutores da igreja, era mais moderado no assunto. Ele foi
revolucionário de sua época, ensinou que a relação sexual é perfeitamente
natural para o homem e para mulher, só que o prazer sexual não precisa ser
honrado, compensado e dignificado por outros valores, visto que o sexo em si
mesmo não tem nada de errado. Casamento sem sexo não tem de ser, não tem
sentido. Se o casamento depois de cumprir os propósitos já citados não tivesse
prazer, seria uma missão incompleta.
8. Planejamento Familiar
A procriação,
como já foi dito, é um dos propósitos do casamento. Os filhos são sem dúvida a
alegria do lar. No Salmo 127.3 está escrito: “Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão”.
Por que há alguns que se opõem ao
planejamento familiar? Os que se opõem apresentam suas justificativas e buscam
argumento na Bíblia, que são: “Deus disse: Sede fecundos...”, “Jacó teve doze
filhos uma filha”, “Venha quantos Deus quiser...”, “É pecado evitar ter filhos”.
Quais as razões para o planejamento do número de filhos?
Vejamos algumas:
·
A Bíblia não menciona o número de filhos que o casal deve ter.
·
Cada casal deve ter a responsabilidade de criar bem os seus filhos, com
alimentação, vestimenta, calçado, educação etc.
·
A responsabilidade de encher o mundo de pessoas não é de um só Casal.
·
Motivos de saúde, e outros...
9. Adultério
Este a assunto
é muito sério, tão quanto o pecado na vida dos seres humanos, tão real que é
impossível negar-lhe a existência. Por outro lado, é tão contraditório que os
que quiserem acusar ou defender os envolvidos, também sofrem. As leis
brasileiras facilitam para os envolvidos, ou os que têm tendências para essa
prática e dificultam a ação de quem quiser provar que houve adultério. Digam os
homens o que quiserem e que puderem para inocentar os culpados, ou para
minimizar o problema dos envolvidos, mas ouçamos a voz de Deus que
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é a autoridade suprema sobre
o assunto: “Não adulteraras” (Ex
20.14). Como prova material que Deus aborrece terminantemente o adultério é que
a Bíblia inteira, tanto no Novo como no Antigo testamento condena tal ato.
Exemplos:
· O homem ou mulher que
adultera é falto de entendimento (Pv 6.32; 7,4-27).
· Destrói a sua alma (Pv 6.33a).
· Achará castigo levará o seu opróbrio sobre o
resto da vida (Pv 6.33b). · Terá sempre um inimigo o
marido ou a mulher ofendido (Pv 6.39).
·
Levará consigo as consequências disso
(II Sm 11.1-17; 12.14).
· O adultério começa no coração, por isso só Jesus tem autoridade
absoluta de avaliar com absoluta precisão (Mt 5.28).
· O adultério é uma
imoralidade sexual que deve ser punida na igreja com a disciplina (I Co 6.9,10;
Gl 5.19-25; Ap 21.8).
· Os adúlteros não herdarão a vida eterna (I Co 6.9,10; Gl 5.19-25; Ap
21.8).
· A gravidade do adultério é tal que o cônjuge
pode se quiser pedir o divorcio (Mt 19,9).
10. Divorcio
O que é
divorcio? Divorcio é a dissolução do casamento. O casamento e anulado. O
casamento acaba. Mais afinal de contas, será que o nosso povo sabe o suficiente
a respeito divorcio? A legalização do divorcio no Brasil é algo novo, e por
isso ainda não dispomos de muito material escrito.
A posição de Deus a
respeito do divorcio a) No Antigo Testamento
Quando Deus
criou o homem e a mulher, e uniu-o, Ele disse: “Por isso deixa o homem pai e
mãe ese une a sua mulher tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Ao
ler este texto percebemos claramente que Deus
não tinha o divorcio em mente, mais que o casamento durasse até que a morte os
separasse.Com o decorrer do tempo os homens foram-se tornando mais cruéis de
coração cada vez mais duros, e este mal contaminou por completo o coração dos
Judeus. Foi por esse motivo que Deus permitiu a Moisés que lhes autorizassem a
dá carta de divorcio as suas mulheres mas não como se fosse mandamento e sim
como tolerância.
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b) No Novo Testamento
Nosso Senhor Jesus Cristo ratificou as palavras
do Pai no tocante
à estabilidade do casamento
quando afirmou: “O que Deus uniu não separe o homem” (Mt 19.4-6; Mc 10.9). O
Espírito Santo confirmou também isto
através do apóstolo Paulo (I Co 7.10,11).
Carta de Divorcio entre judeus
A história nos
conta que os Judeus davam carta de divorcio as suas mulheres por qualquer
motivo, os mais banais possíveis. Tornou-se rotina em Israel dar carta de
divórcio. Para os cristãos há um único motivo na Bíblia para o divorcio, se não
houver uma conciliação, é oque está escrito em Mt 5.32. Por outro lado, não
vemos nas Escrituras nada a respeito de positivo para o novo casamento.
Portanto, a luz da Bíblia o divorcio não tem razão de existir entre os crentes.
Muitos já falaram, já escreveram com muita precisão que a família é a célula mater da sociedade . O bom senso há de
convir com essa afirmação. No conceito jurídico, a família é uma instituição
que congrega simultaneamente, interesses gerais e particulares. Como
instituição privada, trata dos interesses particulares que são elos da
sociedade. A família é a pequena sociedade inserida na grande sociedade.
Alguns tipos de Famílias Primitivas
a) Poliândrica.
A família
poliândrica seria aquela que uma só mulher fosse casada com vários homens.
b) Poligâmica.
É aquela família em que um só
homem é casado com várias mulheres. Este costume ainda subsiste em algumas
países.
c) Monogâmica.
Esta é a legitima, na qual o homem é casado com
uma só mulher.
Este é o casamento puro, ordenado por Deus.
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5. A IGREJA E O ESTADO
Costumamos
dizer que o crente tem duas pátrias, a terrena e a celestial. Mesmo sabendo que
a celestial é infinitamente superior à terrena, o cristão não pode ignorar a
importância da pátria terrena. Essa pátria terrena é o Estado ou Nação. Convém
lembrar que há uma diferença entre estado e nação.
Vejamos os Conceitos:
Estado
Nação
considerada como entidade que tem seu próprio governo e administração; governo,
nação politicamente organizada.
Nação
Conjunto de
habitantes que tem a mesma língua, estão ligados por tradições, interesses e
aspirações comuns, subordinados a um poder central que mantém a unidade do
grupo; região ou país governado por leis próprias; raça, pátria, país natal.
Pátria
País em que
nascemos, terra natal; berço. A diferença consiste no fato de que todo Estado é
uma Nação, mas nem sempre uma Nação é um Estado. Um exemplo disso são as Nações
Indígenas contidas na Nação Brasileira que é o Estado Brasileiro. O Estado é o
órgão supremo da comunidade de todo território que dita e impõe as Leis que
visam o bem comum.
1. A Autoridade Civil
Entende se por
autoridade civil toda pessoa que exerce função legislativa ou administrativa
quer seja através do voto popular ou por nomeação através da autoridade
superior. Na democracia são 3 os poderes que a Nação (Estado) possui, que são:
a) Poder Legislativo.
Que criam as
leis, emendas etc., que regem o município: Através dos vereadores, dos
deputados estaduais, dos deputados federais e Senadores da República.
b) Poder Executivo.
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Que executa as
leis criadas. O prefeito cumpre a(s) lei(s) a nível municipal. O governador do
estado cumpre e faz cumprir as leis a nível estadual. O presidente da república
cumpre e faz cumprir as leis a nível nacional.
c) Pode judiciário.
É exercido pelos juízes e
possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras
constitucionais e leis criadas pelo poder legislativo.
2.
O comportamento do crente
em relação as autoridades constituídas.
Nosso Senhor
Jesus Cristo deu-nos o exemplo, Ele pagou impostos e aconselhou os seus
discípulos a fazer o mesmo para evitar escândalos. O apóstolo Paulo deixou-nos
a maior lição escrita sobre o dever do cristão para com as autoridades no
Capitulo 13 de Romanos.
3. O crente
tem deveres civis e sociais para com o Estado.
O crente como
cidadão do Estado deve estar bem consciente que têm direitos e deveres, e que
não pode se omitir de suas obrigações. Durante o tempo de sua estadia na terra,
enquanto aguarda a vinda do Senhor, o cristão tem que está quite com seus
deveres sociais e civis.
a) Deveres civis.
Os
deveres civis são prescritos na lei, e abrange a todos os cidadãos, e o cristão
não é uma exceção.
Primeira
Igreja Batista em Valentina 19
ÉTICA MINISTERIAL
Quem é o obreiro cristão?
O
obreiro cristão não é um ser celestial, não é um semideus, nem extraterrestre.
Ele é um homem como qualquer um, que sente alegria, tristeza, fome, sede,
calor, frio etc.
1. O obreiro é Homem
Se tiver
consciência que é nada mais nada menos que um homem, o obreiro não deve
esquecer o seguinte:
·
Nunca deve esquecer que é inteiramente dependente de Deus.
·
Deve orar e vigiar constantemente para não cair em tentação.
·
Deve se manter debaixo de constante vigilância para conter seus
impulsivos carnais.
·
Deve ter cuidado com a sua língua.
·
Deve manter uma rigorosa fiscalização sobre seu temperamento
·
Deve ser sincero ao avaliar a si mesmo.
·
Deve ser
cheio de compaixão.
2. O obreiro como cidadão
O fato de ser
condutor de almas não implica que o obreiro venha a perder sua identidade de
cidadão. Como cidadão ele tem direitos e deveres. Aliás os direitos são
precedidos pelos deveres. Para provar que
é um verdadeiro cidadão da
pátria celestial, o obreiro deve ser um bom cidadão de sua pátria terrena,
exercendo com liberdade e responsabilidade os seus direitos e cumprindo
fielmente com os seus deveres. Além do sublime e sagrado dever de ganhar e
guiar almas para Reino de Deus, o obreiro deve cooperar com as autoridades
locais para a boa ordem da comunidade local.
3. O Obreiro e Seus
auxiliares
O obreiro
cristão para todos os efeitos é um líder, e nunca deve esquecer que foi Deus
quem o fez tal. Por essa razão deve levar em consideração as seguintes
observações:
·
Os auxiliares são seus cooperadores imediatos, e portanto devem ser
considerados por ele.
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·
Não fale mal do seus cooperadores imediatos, principalmente no púlpito.
·
Quando perceber que maltratou alguém, tenha a humildade de pedir perdão.
·
Seja sempre solidário com seu auxiliares: no seu aniversário, nas
alegrias e tristezas.
·
Nunca queira controlar a consciência dos seus auxiliares, Lembre-se que eles
também são gente como você. Seja apenas o mediador nas decisões. Ninguém gosta
de ser controlado por ninguém, e com certeza você não gosta.
·
Não seja um “ditador” se quiser merecer a confiança dos cooperadores e
da igreja.
·
Nunca tome decisões que dizem respeito à igreja sem antes consultar o
ministério, pois a igreja.
·
Evite “truques” para fazer valer suas ideias, principalmente quando o
assunto é de seu particular interesse.
·
Não use o púlpito como arma de vingança, como palco de gracejos
humorísticos, mas sim como o lugar mais sagrado de suas atividades.
·
Não minta no púlpito por hipótese alguma. Muitos obreiros já ficaram só
com os bancos da igreja por causa de suas atitudes nada delicadas. Não queira
ser mais um.
4. O Ministério Pastoral
A importância
do ministério pastoral é de significado inexplicável. A função do pastor é
superior à das demais autoridades aqui na terra. Os governantes aqui tratam dos
interesses necessários, porém instáveis quando comparados com a função do
pastor consciente de sua chamada. A razão da superioridade é que ele lida com
valores eternos, as almas dos homens. As atividades do pastor aqui têm
repercussão em três dimensões: na terra, no céu e no inferno.
5. Dignidade do Ministério
Pastoral
O pastor é um
cooperador de Deus (I Co 3.9), uma dádiva de Deus (Ef 4.11) e um embaixador de
Cristo (II Co 5.20). Se os pastores refletirem bem sobre a missão que Deus lhe
confiou nunca trocaríamos este sublime empreendimento por nada nesta vida. Os
anjos têm consciência da importância deste serviço sagrado, que gostariam de
assumir esta tarefa, porém Deus não lhes deu este direito, antes confiou-o aos
homens
Primeira
Igreja Batista em Valentina 21
(I Pe.1.12b). Face a excelência da função do pastor,
e o que representa para Deus, ele nunca deve esquecer o seguinte:
·
Jesus é o Bom Pastor (Jo 10.11); o Grande Pastor (Hb 13.20); o Supremo
Pastor (I Pe 5.4) e foi ele mesmo quem delegou esta responsabilidade aos
homens. A honra, a glória e o louvor pertencem ao Senhor.
·
Nenhum é pastor é ministro por si mesmo, ele é chamado por Deus (Ef
4.11).
·
O ministério pastoral exige alguns requisitos básicos: conversão,
responsabilidade, coragem, amor, paciência, humildade etc.
·
O pastor é o guia espiritual do rebanho do Senhor, e deve defendê-lo até
à morte, a exemplo do Bom Pastor (Jo 10.9).
·
Deve trabalhar tranquilo que o rebanho o sustentará (I Co 9.7).
6. O Pastor e a
Administração da Igreja
A
responsabilidade do pastor não restringe apenas nas atividades de pregar no
púlpito. Ele é o responsável pelo patrimônio material da igreja e pelo
progresso evangelístico da mesma. Uma igreja organizada tem, além de outros, um
departamento de administração.
7. O Pastor e os outros
colegas e Igrejas
O
relacionamento entre os pastores deve se basear no amor fraterno, no respeito
mútuo, na liberdade e independência ministerial de cada um. Assim, de modo
geral, em relação aos seus colegas de ministério, o Pastor deve:
·
Procurar relacionar-se bem com todos os pastores, especialmente aqueles
com quem trabalha na própria Igreja ou Denominação, como participantes na obra
de Deus, respeitando-lhes o ministério e com eles cooperando;
·
Procurar servir aos colegas de ministério e suas famílias, mediante
conselho, apoio e assistência pessoal;
·
Recusar-se a tratar outros pastores como competidores, a fim de
conseguir uma Igreja, receber uma honraria ou alcançar sucesso estatístico;
·
Considerar todos os seus colegas como cooperadores na causa comum, e não
menosprezar, nem discriminar nenhum deles sob qualquer forma (Mateus 23.8,
7.12; Filipenses 2.3; I Coríntios 3.5,7,9);
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·
Ser fiel em suas recomendações de outros pastores para posições na
Igreja e para o exercício de outras funções;
·
Cultivar, com os colegas, o hábito da franqueza, cortesia,
hospitalidade, diplomacia, boa vontade, lealdade e cooperação, dispondo-se a
ajudá-los em suas necessidades (João 15.17; Romanos 12.9,10,17,18; Provérbios
9.8,9);
·
Não se intrometer, tomar partido ou opinar sobre problemas que surgirem
nas Igrejas pastoreada por colegas (Mateus 7.12; João 15.17; I Pedro 4.15-17),
·
Não passar adiante qualquer notícia desabonadora de seu colega, nem
divulgá-la em público ou reservadamente a terceiros;
·
Não aceitar convites para visitas de aconselhamento em residências,
pregar, ou dirigir qualquer tipo de cerimônia na Igreja pastoreada por outro
colega, ou na residência de membros da Igreja, sem aprovação do colega, a não
ser em casos de emergência, em que possa colaborar para o bom nome do colega;
·
Retornar à Igreja a que serviu, para qualquer cerimônia, só quando for
convidado pelo pastor atual;
·
Não tomar em consideração sondagens para outro pastorado, se o pastor da
Igreja interessada ainda estiver no cargo, ou ainda não tenha anunciado sua
saída (João 15.17; Mateus 7.12; I Coríntios 10.23);
·
Evitar permanecer na Igreja, quando deixar o pastorado, a fim de não
constranger o colega que o substituir, não interferindo no trabalho do seu
substituto, mantendo-se, contudo, à sua disposição para cooperar conforme suas
possibilidades (Mateus 7.12; I Coríntios 10.31);
·
Valorizar e honrar o trabalho do seu antecessor, ao assumir um novo
pastorado, não fazendo nem permitindo comentários desairosos a seu respeito por
parte de membros do rebanho (Mateus 7.12; Provérbios 12.14; Hebreus 13.7);
·
Negar-se a falar desairosamente sobre a pessoa ou o ministério de outro
pastor, especialmente seu predecessor ou sucessor;
·
Nunca aceitar convite para falar onde sabe que sua presença causará
constrangimento ou atrito;
·
Não criticar, publicamente, e a terceiros, reservadamente, erro
doutrinário ou ministerial de colega ausente, salvo seguindo os princípios
bíblicos expressos em Mateus 18.15-17, considerando como última instância a
Ordem;
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·
Não divulgar ou permitir que sejam divulgadas, publicamente, observações
desabonadoras sobre a vida e atuação de outro Pastor;
8. Princípios de Etiqueta e
Higiene
O obreiro deve
manter ininterrupta sua comunhão com Deus, para conservar o seu ministério
salvo de suspeita. Mas o obreiro também tem que ter cuidado com a conservação
de sua maneira de ser e de agir noutras áreas da vida. Destacamos aqui alguns
cuidados:
·
No trajar – Tenha ou não roupas novas, o obreiro cristão deve trajar-se
condignamente. Ele não deve vestir-se para provocar inveja nos outros, em
contrapartida não deve andar como um mendigo.
· Deve alimentar-se
corretamente – E lembre-se, comer bem não e comer muito.
·
Sua
aparência deve ser sempre de bom asseio.
·
Lembrando que acessórios, vestuários como gravatas, meias e cinto não
são enfeites, mas complemento da roupa que se veste, e deve combinar
perfeitamente, quando possível. Não esqueça, qualquer desarmonia no trajar
marca mais do que detalhe na harmonia.
9. Cuidado com a linguagem
Todo
profissional tem entre outros, um instrumento de serviço considerado
indispensável. O carpinteiro usa um serrote e um martelo, o pedreiro uma
colher, o alfaiate uma trena de medir e uma tesoura, e assim por diante. Mas o
instrumento principal do pastor na qualidade de professor do seu rebanho é a
linguagem.
Se
o pastor quiser ser eficaz e eficiente no seu ministério deve procurar melhorar
diariamente seu conhecimentos gramaticais.
Conclusão
A Ética,
notadamente, faz parte de todos os seguimentos da sociedade. Todas as
instituições possuem suas leis e normas, que em conjunto caracterizam-se no
padrão ético social e no padrão ético cristão e só deve agir em detrimento
aquele se o mesmo se contrapor a este, pois o padrão Ético Cristão tem
supremacia perante ao social.
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