Jesus Cristo é um plágio de deuses pagãos? Mais mentiras desmascaradas.

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Jesus Cristo é um plágio de deuses pagãos?


plagio
A tendência atual dos estudos arqueológicos e históricos não é mais de atribuir rapidamente relação entre relatos apenas com base em semelhanças orais e redacionais. Por exemplo, Júlio Verne escreveu um romance no século XIX sobre a ida do homem à Lua. E nem por isso vamos dizer que o programa espacial americano, surgido posteriormente, seria inspirado em Júlio Verne.
Outro exemplo de como é possível criar paralelos ilusórios entre duas histórias é a vida de Napoleão Bonaparte e de Adolf Hitler:
  • Ambos (Napoleão e Hitler) queriam dominar e unificar a Europa e por pouco conseguiram, mas tiveram como principal inimigo a Inglaterra. Napoleão decretou o bloqueio continental e Hitler erigiu a Mão de Ferro de Whistler Churchill.
  • Ambos tiveram uma vida amorosa complicada. Napoleão com Josefin, mais velha que ele e que o desprezava muito; e Hitler com uma quase adolescente chamada Eva Braun, com quem se casou alguns minutos antes de se suicidarem. 
  • Hitler construiu campos de concentração para inimigos; Napoleão também.
  • Ambos tiveram o assunto dos judeus em sua agenda política. Napoleão queria libertá-los do gueto e Hitler queria mantê-los lá. 
  • E, finalmente, ambos são derrotados pelo frio da Sibéria.
Quanta semelhança entre as duas histórias! Agora imagina se alguém cria um documentário propondo que Hitler nunca existiu e que sua história seria um plágio da história de Napoleão? 
Engraçado, não é? O pior ainda é os paralelismos são forçados, como é o caso de Jesus com os mitos pagãos da antiguidade.
Podemos citar aqui muitos outros paralelismos sem nenhum fundamento, todos forçados, todos apenas sendo uma teoria da conspiração.
Não podemos negar todas as fontes históricas e todas as evidências que comprovam que Jesus existiu e viveu da forma como a Bíblia relata. E mais ainda: só podemos alcançar nossa salvação e nos aproximar de Deus através Dele (João 14:6; Atos 4:12).
Fonte: Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (AssistaAQUI.)

Hórus

RESPOSTA:
O filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:
  • Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem – Isis Maria;
  • Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada;
  • Três reis foram adorar o “salvador” recém-nascido;
  • Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio;
  • Aos 30 anos ele foi “batizado” e começou um “ministério”;
  • Hórus tinha doze “discípulos”;
  • Hórus foi traído;
  • Ele foi crucificado;
  • Ele foi sepultado por três dias;
  • Ele foi ressuscitado depois de três dias.
No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:
  • Hórus nasceu a Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de “Maria”. Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro “Miryam” ou Miriam. “Maria” não foi nem usado nos textos originais das Escrituras.
  • Ísis não era virgem; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus;
  • Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo;
  • Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. E mesmo que houvesse, isso nem se assemelha à narrativa bíblica, que afirma apenas que foram magos, e não reis que visitaram Jesus: “Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém.” (Mateus 2:1). A afirmação de que eram “três” também é falsa. Em lugar nenhum o relato diz que eram três; talvez alguns erroneamente deduziram do número de presentes: ouro, incenso e mirra. Ora, o número de presentes não determina o número de magos!
  • Hórus não é um “salvador” de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.
  • Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade;
  • Hórus não foi “batizado”. O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido colocado;
  • Hórus não tinha um “ministério”;
  • Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele;
  • Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo;
  • Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação;
  • Não existe nenhum relato de Hórus sendo sepultado por três dias;
  • Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.
Então, quando comparados lado a lado, Jesus e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. No final, o Jesus histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original. As semelhanças reivindicadas são muito exageradas.
Referências:
Entrevista com o Dr. Chris Forbes, professor Sênior do Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista em história da religião. (Assista a entrevista AQUI.)
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)

Attis

RESPOSTA:
NASCIMENTO VIRGINAL:
De acordo com a lenda, Agdistis, um monstro hermafrodita, levantou-se da terra como um descendente de Zeus. Agdistis gera o rio Sangarius que revelou a ninfa, Nana, que ou traz uma amêndoa em seu peito e se torna grávida pela amêndoa ou se senta debaixo de uma árvore onde uma amêndoa cai em seu colo e a engravida. Nana depois abandona a criança que é cuidada por uma cabra. Somos levados a assumir que Attis é concebido de uma semente de amêndoa que cai de uma árvore como resultado do sêmen derramado de Zeus.
25 DE DEZEMBRO:
Este argumento é simplesmente insignificante em relação ao Cristianismo, já que a Bíblia em nenhum momento afirma a data exata em que Jesus nasceu. O que sabemos é que Ele nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro ou outubro do nosso calendário. Além do mais, não há menção desta data tendo qualquer relação com Attis – ele é associado com o retorno anual da primavera.
CRUCIFICAÇÃO:
Esta similaridade é completamente falsa. Attis se castrou debaixo de um pinheiro depois de ser feito insano antes de seu casamento com Agdistis quando ela se apaixona por ele. Seu sangue flui pelo chão através de seu órgão ferido e gera um trecho de violetas. Críticos tentam associar a morte de Attis debaixo de uma árvore com a morte de Jesus em uma “árvore”. Eles também tentam conectar o sangue de Jesus saindo de suas feridas com o sangue de Attis causado por sua auto-castração. Mas podemos ver que não há relação alguma.
RESSURREIÇÃO:
Em uma versão, Agdistis é tomado por um remorso por suas ações e pede a Zeus que preserve o belo corpo de Attis de forma que ele nunca se decomponha. Nenhuma ressurreição ocorre com Attis. Em outro relato, Agdistis e a Grande Mãe (ou Cibele) leva o pinheiro para uma caverna onde ambos se lamentam pela morte de Attis. A história da ressurreição surge muito tempo depois, quando Attis é transformado em um pinheiro.
Referências:
Entrevista com o Dr. Chris Forbes, professor Sênior do Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista em história da religião. (Assista a entrevista AQUI.)
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)

Krishna

RESPOSTA:
Apesar de muitos críticos alegarem que Krishna significa Cristo, Krishna em Sânscrito na verdade é traduzido por (O) Negro, pois se acredita que Krishna possuía uma pele negro-azulada. A palavra Cristo é traduzida literalmente por Ungido. Quando céticos, por sua vez, soletram Krishna como “Chrishna” ou “Christna”, esta é uma espalhafatosa tentativa de espalhar mais desinformação e reforçar suas teorias errôneas.
NASCIMENTO VIRGINAL:
Um nascimento virginal nunca é atribuído a Krishna já que seus pais já tinham dado à luz a outras sete crianças antes deste nascer. Além disto, o nascimento virginal não era um conceito novo inventado por cristãos. O livro de Isaías 7 (escrito cerca de 700 a.C.) falou de um Messias que nasceria de uma virgem. Esta profecia estava em circulação 700 anos antes de Jesus e pelo menos 100 anos antes de Krishna (Isaías 7:14). Críticos clamam que Krishna nasceu da virgem Maia, mas de acordo com os textos hindus, ele era o oitavo filho da Princesa Devaki e seu marido Vasudeva: “Você nasceu dos divinos Devaki e Vasudeva para a proteção de Brahma na terra.” (Mahabharata Bk 12, XLVIII)
PASTORES, SÁBIOS, UMA ESTRELA E UMA MANJEDOURA:
Nenhuma menção a pastores ou sábios aparece no nascimento de Krishna. Também não há nada no mito original que fale que uma estrela anunciou seu nascimento. Krishna nasceu em uma prisão (não um estábulo, como sugerem alguns), onde seus pais deram a luz a ele em segredo. Seria improvável que tais visitantes chegassem somente para alertar Kamsa da presença de Krishna!
FEZ MILAGRES
Não há nada no mito original de Krishna que diga que ele realizou milagres.
MORTE POR CRUCIFICAÇÃO:
Krishna não foi crucificado; isto não é mencionado em lugar algum nos textos hindus. Pelo contrário, somos informados exatamente como ele morreu: Krishna estava meditando na floresta quando foi acidentalmente atingido nos pés por uma flecha de um caçador. Céticos realmente tentam interpretar isto forçadamente dizendo que a flecha o empalou a uma árvore, assim o crucificando. Eles também apontam a similaridade entre sua ferida ser no pé e as feridas de Jesus serem nas mãos e nos pés. Contudo, se eu estava cravando minhas iniciais em uma árvore e acidentalmente empalar meu punho, seria um absurdo considerar isto uma crucificação. Esta história tem mais relação com a mitologia de Aquiles do que com a hisória de Jesus: “Um forte caçador de nome Jara então chegou ali, desejoso de um gamo. O caçador, confundindo [Krishna], que estava estendido na terra em alta Yoga, com um gamo, o feriu no calcanhar com com uma flecha e rapidamente veio ao local para capturar sua presa.” (Mahabharata, Book 16, 4)
A  RESSURREIÇÃO:
Apesar de críticos clamarem que Krishna desceu para a sepultura por três dias e apareceu a muitas testemunhas, não existe evidência disso. Pelo contrário, o verdadeiro relato diz que Krishna imediatamente retornou à vida e falou somente ao caçador, perdoando-o por suas ações: “Ele [o caçador] tocou os pés de [Krishna]. O Superior-Espírito o confortou e então ascendeu para o alto, enchendo o céu inteiro com esplendor… [Krishna] alcançou sua própria região inconcebível.” (Mahabharata, Book 16, 4). Algumas óbvias diferenças entre as ressurreições de Jesus e Krishna são as seguintes:
  • A ressurreição de Jesus derrotou o poder do pecado e morte (1 Coríntios 15:55-57). A ressurreição de Krishna não teve nenhum efeito real na humanidade.
  • Jesus apareceu a aproximadamente 500 testemunhas no Novo Testamento (1 Coríntios 15:6). Krishna apareceu somente ao caçador.
  • Jesus levantou dos mortos três dias depois (Mateus 16:21; Mateus 17:22-23; Lucas 9:22; Lucas 24:7; 1 Coríntios 15:4). Krishna imediatamente retornou à vida.
  • Jesus não ascendeu aos céus logo após ressuscitar. Ele só ascendeu quarenta dias depois, ficando durante este período instruindo os seus discípulos (Atos dos Apóstolos 1:3). Krishna imediatamente “ascendeu” para a vida após a morte.
  • Jesus sabia como morreria (Mateus 16:21; ; Mateus 17:22-23; Lucas 9:22; Lucas 24:7). Krishna não teve nenhuma previsão a respeito de sua morte.
  • Jesus ascendeu a um reino físico [Céu] (Salmo 14; Hebreus 9:11-12). Krishna transcendeu para um estado mental (ou região inconcebível). Os conceitos entre Céu (Cristianismo) e Nirvana (Hinduísmo) diferem enormemente.
Dr. Edwin Bryant, é professor do hinduísmo na Rutgers University e um estudioso do hinduísmo. Ele traduziu o Bhagavata Purana (vida de Krishna) para a Peguine World Classics e é o autor de Krishna: A Sourcebook. Quando questionado sobre a alegação de que Krishna [um deus hindu] tinha sido crucificado, ele respondeu: “Isso é completo e absoluto absurdo. Não há absolutamente nenhuma menção em qualquer lugar que alude a uma crucificação.” Ele acrescentou que Krishna foi morto por uma flecha de um caçador que acidentalmente atirou no seu calcanhar. Ele morreu e subiu. Não foi uma ressurreição. (Citado em “A refutação do livro de Acharya S, A Conspiração de Cristo”, de Mike Licona. A Conspiração de Cristo é a fonte de muitas das reivindicações em Zeitgeist.)
Referências:
Entrevista com o Dr. Chris Forbes, professor Sênior do Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista em história da religião. (Assista a entrevista AQUI.)
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)

Dionísio

Observação: A imagem não é do deus pagão grego Dionísio, e sim do ateniense Dionísio, o Areopagita, que o apóstolo Paulo converteu em Atos 17:34.
RESPOSTA:
Dionísio (também chamado Baco) é mais conhecido como o deus patrono do vinho. Isso permite aos críticos fazer a conexão ilógica entre Dionísio e Jesus, porque Este transformou água em vinho (João 2:1-12).
NASCIMENTO VIRGINAL:
Há dois relatos de nascimento a respeito de Dionísio (nenhum implica em um nascimento virginal):
1. Zeus engravida uma mulher mortal, Semele, às custas dos ciúmes de Hera. Hera convence Semele a pedir Zeus para revelar sua glória a ela mas por que nenhum mortal pode olhar para os deuses e viver, Semele é instantaneamente incinerada. Zeus então pega o feto Dionísio e o costura em sua própria coxa até seu nascimento.
2. Dionísio é o produto de Zeus e Perséfone. Hera se torna insanamente ciumenta e tenta destruir a criança o enviando para os Titãs para matá-lo. Zeus vem salvá-lo mas é muito tarde – os Titãs comeram tudo, menos o coração de Dionísio. Zeus então pega o coração e o implanta no útero de Semele.
Como podemos ver, nenhum nascimento virginal ocorre, mas é assim que Dionísio é conhecido como uma deidade do renascimento já que é nascido duas vezes do útero.
NASCIMENTO EM 25 DE DEZEMBRO:
Não há registros desta data sendo significante para Dionísio. Como Attis, Dionísio é associado com o retorno anual da primavera. Mas ainda que Dionísio tivesse nascido nesta data, isso não tem relação alguma com Jesus, visto que a Bíblia em nenhum momento afirma a data exata em que Ele nasceu. O que sabemos é que Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro ou outubro do nosso calendário.
PROFESSOR PEREGRINO:
É dito que Dionísio viajou para muito longe (enquanto que Jesus concentrou Seu ministério em Israel) para ensinar aos homens “os segredos do vinho ” (como fazer vinho) e para espalhar seus ritos religiosos. Nunca se creu que ele fosse um mestre espiritual como Jesus.
FEZ MILAGRES E TRANSFORMOU ÁGUA EM VINHO:
Dionísio era o deus da mitologia que deu ao rei Midas o poder de transformar o que ele tocasse em ouro. Da mesma forma, ele deu às filhas do Rei Anius o poder de transformar o que for que elas tocassem em vinho, milho ou óleo. Considerando que Dionísio era o deus do vinho, isto não seria surpresa. No entanto, apesar de que há relatos onde Dionísio de forma sobrenatural preenche barris com vinho, o ato de transformar água em vinho nunca acontece, de modo que não há semelhança disto com os feitos de Jesus.
TÍTULOS SIMILARES:
A seguir há uma lista dos alegados títulos que críticos clamam que Dionísio compartilhava com Jesus:
  • Rei dos reis. Dionísio era apenas uma semi-deidade. Zeus era o deus principal, de acordo com a mitologia. Já Jesus era de fato o Rei dos reis – e também Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16), e tinha igualdade com Deus (Filipenses 3:5-6);
  • Filho Unigênito de Deus. Zeus teve muitas relações com mulheres onde ele foi pai de vários outros filhos. Já Jesus, de fato, é o único filho de Deus (João 3:16), que concedeu aos homens de fé tornarem-se filhos adotivos de Deus (Efésios 1:5);
  • Alfa e Ômega. A existência de Dionísio teve um marco no tempo, de modo que ele não foi o primeiro. Já Jesus é o Alfa e o Ômega (Apocalipse 22:3), Ele existe desde sempre (Colossenses 1:17) e se manifestou no fim dos tempos (Hebreus 9:26);
  • Cordeiro de Deus. Dionísio é associado com um touro, serpente, vinho e hera, mas nunca com um cordeiro. E Jesus, sim, é o Cordeiro de Deus (João 1:29; João 1:36; Apocalipse 5:12; Apocalipse 13:8).
Os reais títulos de Dionísio são: O Touro, O Atirador de Cabras, A Tocha, Dionísio do Monte, Comedor de Carne, Dionísio do Vinho e Salvador (apesar de que o termo salvador foi atribuído mais tarde a Dionísio por prometer prazer carnal na vida após a morte. A única pessoa que ele salvou do Hades foi sua mãe, Semele).
RESSURREIÇÃO APÓS A MORTE:
O relato de “ressurreição” de Dionísio se origina do conto dele renascer depois do ataque dos Titãs. Como podemos ver, isto não tem nada a ver com a história de ressurreição de Jesus. Além do mais, somos informados de que depois que Dionísio terminou de ensinar a seus discípulos os seus ritos religiosos, ele ascendeu ao Monte Olimpo para ficar com outras deidades – vivo e bem. Seu renascimento infantil, como Attis, é símbolo do ciclo da vegetação – não a remissão de pecados.
Referências:
Entrevista com o Dr. Chris Forbes, professor Sênior do Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista em história da religião. (Assista a entrevista AQUI.)
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)

Mithra

RESPOSTA:
NASCIMENTO VIRGINAL:
Não há menção de nascimento virginal no Mithraísmo. Os mais antigos relevos mostram um Mithras adulto emergindo de uma rocha.
NASCIMENTO EM DEZEMBRO:
O nascimento de Mithras foi celebrado no dia 25 de dezembro, juntamente com o solstício de inverno. Mas sobre o nascimento de Jesus não há nada na Bíblia que mencionam esta data como sendo o Seu aniversário. O que sabemos é que Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro ou outubro do nosso calendário.
DOZE DISCÍPULOS:
Mithras não teve doze discípulos, mas podemos relacionar uma similaridade forçada a esta alegação. Em alguns relevos, Mithras é cercado por doze signos do zodíaco. Dizer que Mithras teve doze discípulos porque há doze signos do zodíaco é a conexão que críticos tentam fazer. Eles simplesmente veem doze seres e clamam que as figuras eram discípulos. Alguns vão tão longe a ponto de defender sua posição por imitar a teoria de Franz Cumont, dizendo que as figuras eram, na verdade, os doze discípulos de Mithras vestidos com fantasias de zodíaco! Como eles fazem estas conexões é desconhecido, já que não há inscrições acompanhando os relevos originais.
MORTE POR CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO:
mithras5Apesar de críticos clamarem que Mithras foi crucificado, não há menção disso nos relevos ou textos. De fato, nenhuma morte é associada a Mithras, muito menos crucificação. Somos informados que ele completou sua missão terrestre e então foi levado ao paraíso em uma carruagem – vivo e bem.
Ron Nash escreve:
“Alegações de uma dependência cristã sobre o mitraísmo foram rejeitadas por motivos vários. Mitraísmo não tinha noção da morte e ressurreição do seu deus e não há lugar para qualquer conceito de renascimento, pelo menos durante seus estágios iniciais. Durante as fases iniciais do culto, a noção de renascimento teria sido estranhas à sua perspectiva básica. Além disso, o mitraísmo era basicamente um culto militar. Portanto, deve-se desconfiar das sugestões de que ele foi atraente para as pessoas não militares como os primeiros cristãos.” (Cristianismo e o Mundo Helenístico, p. 144).
DOMINGO COMO DIA SAGRADO:
Isto parece ser correto, pelo menos para o Mithraísmo romano. Mas considerando que quase toda religião usava Sábado ou Domingo como dia sagrado, havia uma chance de 50% deles acertarem o alvo – ou pelo menos uma chance de 1/7 para o número de dias em uma semana. Cristãos selecionaram o Domingo como seu dia sagrado somente porque era o dia da ressurreição de Cristo.
TÍTULOS SIMILARES:
Há títulos que são frequentemente atribuídos a Mithras, mas provadamente incorretos:
  • Salvador, Redentor, Messias. Mithras nunca é referido como qualquer um destes. Como poderia, já que ele nunca serviu a este propósito?
  • Cordeiro de Deus, Bom Pastor. Céticos tentam usar a representação de Mithras segurando o touro sagrado sobre seus ombros como evidência, mas isto é um absurdo, já que o touro foi morto! Além do mais, o Velho Testamento referencia cordeiros e pastores muito antes do Mithraísmo ter surgido.
  • Filho de Deus. Uma vez que Mithras era filho de Ahura Mazda, ele não poderia ser filho de Deus.
  • O Caminho da Verdade e Luz, Luz do Mundo. Apesar dos nomes não serem exatamente iguais há um anjo guerreiro e luz, mas estes são associados com o Mithras iraniano – não o Mithras romano do Mithraísmo.
  • Leão. Há uma associação ao leão celestial, referindo-se ao signo de Leão. Mas como a referência dos cordeiros, o Velho Testamento menciona o Leão de Judá muito tempo antes do Mithraísmo sequer existir.
  • A Palavra Viva. Mithras é algumas vezes chamado de logos, que significa palavra, mas nunca como a palavra viva.
  • Mediador. Mithras era o mediador entre bem e mal, enquanto que Jesus é o mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5).
Referências:
Cristianismo e Mitraísmo. Uma apologia, por Dr. Norman Geisler – Enciclopédia de Apologética, Norman Geisler, Ed. Vida.
Entrevista com o Dr. Chris Forbes, professor Sênior do Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista em história da religião. (Assista a entrevista AQUI.)
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)

As falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes – a falácia da falsa causa e a falácia terminológica. Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham, como vimos acima), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Jesus. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.
A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus “iniciou o seu ministério”, mas Hórus não tinha um ministério – nada parecido com o ministério de Cristo.
O Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Jesus não foi confundida com a de qualquer outro deus. Quando confrontados com o ensinamento de Paulo, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: “’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros’, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas ideias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Jesus fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses, os atenienses não teriam se referido a elas como sendo “novas”. Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Paulo pregou sobre Jesus ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estoicos não comentaram: “Ah, assim como Hórus e Mithras?”

Conclusão:

As alegações de que Jesus não é nada mais do que uma cópia de deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos.
Edwin Yamauchi nos diz que:
“Todos estes mitos são repetitivos, representações simbólicas da morte e renascimento da vegetação. Estas não são figuras históricas, e nenhuma das suas mortes foram destinadas a proporcionar a salvação. No caso de Jesus, mesmo autoridades não-cristãs, como Josefo e Tácito, relatam que ele morreu sob Pôncio Pilatos, no reinado de Tibério. Os relatórios da sua ressurreição são bastante recentes e estão enraizados em relatos de testemunhas oculares. Eles têm o anel da realidade, não as qualidades etéreas do mito.” (Citado por Lee Strobel em The Case for the Real Jesus, p. 178).
https://defendendoafecrista.wordpress.com/2015/12/29/jesus-cristo-e-um-plagio-de-deuses-pagaos/


 

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