Jesus Cristo é um plágio de Attis?
Attis (ou Átis) foi adorado como deidade onde conhecemos hoje como a moderna Turquia, com seu culto depois espalhado através do Império Romano. A maioria das alegadas similaridades entre Attis e Jesus parecem ser ou manipuladas ou completamente fabricadas. Depois de ler esta seção, certamente você irá concordar que as alegações Jesus-Attis são as mais absurdas de todas.
25 DE DEZEMBRO:
Este argumento é simplesmente insignificante em relação ao Cristianismo, já que a Bíblia em nenhum momento afirma a data exata em que Jesus nasceu. O que sabemos é que Ele nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro ou outubro do nosso calendário. Além do mais, não há menção desta data tendo qualquer relação com Attis – ele é associado com o retorno anual da primavera.
NASCIMENTO VIRGINAL:
De acordo com a lenda, Agdistis, um monstro hermafrodita, levantou-se da terra como um descendente de Zeus. Agdistis gera o rio Sangarius que revelou a ninfa, Nana, que ou traz uma amêndoa em seu peito e se torna grávida pela amêndoa ou se senta debaixo de uma árvore onde uma amêndoa cai em seu colo e a engravida. Nana depois abandona a criança que é cuidada por uma cabra. Somos levados a assumir que Attis é concebido de uma semente de amêndoa que cai de uma árvore como resultado do sêmen derramado de Zeus.
CRUCIFICAÇÃO:
Esta similaridade é completamente falsa. Attis se castrou debaixo de um pinheiro depois de ser feito insano antes de seu casamento com Agdistis quando ela se apaixona por ele. Seu sangue flui pelo chão através de seu órgão ferido e gera um trecho de violetas. Críticos tentam associar a morte de Attis debaixo de uma árvore com a morte de Jesus em uma “árvore”. Eles também tentam conectar o sangue de Jesus saindo de suas feridas com o sangue de Attis causado por sua auto-castração. Mas podemos ver que não há relação alguma.
RESSURREIÇÃO:
Em uma versão, Agdistis é tomado por um remorso por suas ações e pede a Zeus que preserve o belo corpo de Attis de forma que ele nunca se decomponha. Nenhuma ressurreição ocorre com Attis. Em outro relato, Agdistis e a Grande Mãe (ou Cibele) leva o pinheiro para uma caverna onde ambos se lamentam pela morte de Attis. A história da ressurreição surge muito tempo depois, quando Attis é transformado em um pinheiro.
REMISSÃO DE PECADOS:
Críticos clamam que Attis foi morto para a salvação da humanidade, mas não há evidência disto. Nós somos informados que Attis foi originalmente um espírito de árvore representando um deus da vegetação. Sua morte e transformação em um pinheiro representou a vida de uma planta que morre no inverno somente para florescer na primavera. A primeira menção de Attis em relação a ser um salvador não aparece até o sexto século d.C. – muito tarde para ser considerado uma inspiração para o Cristianismo.
ENTERRO EM UMA TUMBA:
A única referência a respeito de um enterro em uma tumba é quando Attis (como um pinheiro) é levado para a caverna da Grande Mãe. Mas a caverna é seu lar – não uma tumba.
UNIÃO PAI-FILHO:
Não existe tal relação. A única conexão forçada que podemos fazer é a crença de que Attis era neto de Zeus. Mas podemos concluir do que já sabemos de Attis que isto é uma adaptação. Nunca se acreditou que Zeus e Attis eram cridos ser um e o mesmo, muito menos em igual nível.
EUCARISTIA:
Críticos clamam que os seguidores de Attis celebravam o deus com uma comunhão de pão e vinho. A única menção de tal atividade é quando eles deveriam comer uma refeição santificada por tamborins e címbalos sagrados, apesar de que nunca é mencionado o que eles comiam. Críticos especulavam que era pão e vinho mas isto é improvável, considerando que o vinho era restringido durante os festivais de Attis.
CONCLUSÃO:
O que realmente vemos na história do pobre Attis é descendentes de deuses dando à luz a partir de nozes, mutilação genital, ressurreição de pinheiro… Nada que se assemelhe a história de Jesus, que era Deus, mas desfez-se de Sua glória, vindo ao mundo em forma humana para morrer pelos pecadores (Filipenses 2:5-8) e ressuscitar ao terceiro dia (Mateus 16:21; Mateus 17:22-23; Lucas 9:22; Lucas 24:7; 1 Coríntios 15:4) para dar vida eterna a todo aquele que nEle crê (João 3:16; 1 João 5:11-12; Hebreus 5:9).
Referências:
Programa “Evidências – Seria Jesus um Plágio?”, apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N.S. Assunção (SP), Pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (EUA). (Assista AQUI.)
Nenhum comentário
Postar um comentário