O calvinismo transforma a Bíblia em uma zombaria

Nenhum comentário


O calvinismo transforma a Bíblia em uma zombaria



Por que Cristo ordena que o evangelho seja pregado a toda criatura se o homem está morto e não pode crer e se Deus já predeterminou salvar apenas um grupo seleto desde a eternidade passada, condenando o resto? Por que Deus ordena “a todos os homens em todos os lugares que se arrependam” (Atos 17.30) se o eleito não pode perecer e o não eleito não pode se arrepender?

Beira a blasfêmia atribuir a Deus a insensibilidade e a falta de sinceridade de apelar por arrependimento e fé daqueles que estão mortos e não podem nem ouvir nem responder – daqueles que Ele predestinou ao tormento eterno desde a eternidade passada e de quem Ele retém a habilidade para se arrepender e crer. Por que apresentar uma ficção elaborada de que Deus ama a todos e que todos os homens têm a escolha de receber ou rejeitar a Cristo? Por que, se Deus poderia cessar todo o mal e sofrimento e salvar a todos, Ele permite que o mal e o sofrimento cresçam a um nível pior e salva apenas alguns?

A fim de manter a teoria da depravação total como a inabilidade de buscar ou obedecer a Deus, de uma eleição incondicional que não deixa espaço para a resposta humana e de uma graça irresistível que impõe a salvação por meio da regeneração anterior a qualquer fé da parte do homem, deve ser negado que o homem pode escolher crer e aceitar a Cristo como seu salvador. De fato, o Calvinismo concorda com Lutero que o homem não tem nenhum livre arbítrio.[1] Disso segue-se que não pode fazer nada de sua própria iniciativa, nem mesmo o mal – e certamente nenhum bem. Apesar de centenas de textos bíblicos em contrário, a negação da vontade humana permanece no próprio coração do Calvinismo. Como Zane Hodges destaca “Se existe uma coisa que o Calvinista de cinco pontos sustenta com vigorosa tenacidade é a crença que não pode haver nenhum livre arbítrio em absoluto.”[2]

Como veremos mais plenamente no próximo capítulo, o Calvinismo segue a teoria de Calvino de que tudo o que aconteceu ou acontecerá, incluindo a impiedade mais vil, foi preordenada por Deus para ocorrer exatamente como Ele desejou: “Ele decretou que…todos os eventos que ocorrem por seu decreto soberano.[3] Tudo o que é feito no mundo está de acordo com o seu decreto…assim ordenado por seu decreto”.[4] Boettner disse “O princípio básico do Calvinismo é a soberania de Deus.[5] [Ele] cria os próprios pensamentos e intenções da alma.”[6] Em outras palavras, os pecados mais perversos que os homens cometem são concebidos, predestinados e causados por Deus! Sproul concorda: “Deus deseja todas as coisas que acontecem.”[7] Calvino coloca assim:

Defendemos que…os conselhos e desejos dos homens…mais exatamente no curso que [Deus] destinou…Agostinho em todos os lugares ensina…que não pode existir um absurdo maior do que sustentar que alguma coisa é feita sem a ordenação [de Deus]…nenhuma causa deve ser vista, mas a vontade de Deus…[todos] os eventos são…produzidos por Deus.[8]

Esta doutrina estranha, tão essencial ao Calvinismo, flutua na face de nosso senso comum e experiência diária, que nos diz claramente que fazemos centenas de escolhas todos os dias e que nós não podemos culpar a Deus por nenhuma delas. Além disso, como veremos no próximo capítulo, a Bíblia afirma explicitamente que o homem age segundo sua própria vontade. De fato, ele deve se é para ele agradar e amar a Deus. Qualquer oferta ao Senhor no Antigo Testamento era pra ser dada voluntariamente; e.g., “Segundo a sua vontade, oferecerá macho sem defeito” (Levítico 22.19). E existem dúzias de exemplos de adoradores fazendo exatamente isso de coração; e.g., Êxodo 25.2; Juízes 5.9; 1 Crônicas 29.9, 17; 2 Crônicas 17.16; 35.8; 2 Coríntios 8.3,12.

O Calvinismo transforma a Bíblia e a experiência humana em uma zombaria. Afirmações de Deus que ordenam e apelam com os homens para obedecer abundam por toda a Escritura, oferecendo perdão do pecado pelo arrependimento. Mas se o homem não tem nenhum livre arbítrio, todas elas são fingimento da parte de Deus, um jogo que Ele está jogando para iludir o homem em pensar que ele pode escolher amar e buscar ao Senhor. Deus está enganando os homens em pensar que todos podem crer em Cristo para a salvação quando este privilégio está reservado para alguns exclusivos. De fato, o Calvinista insiste que o homem não pode desejar nada, que Deus predestinou cada pensamento seu, palavra, ato e ainda o mantém responsável. Esta é a zombaria Calvinista de Gênesis a Apocalipse.

Boettner afirmou que “mesmo a queda de Adão e por ele a queda da raça…foi assim ordenada nos conselhos secretos de Deus”.[9] Deus ordenou para Adão e Eva não comer da árvore do conhecimento e disse a eles que se eles comessem, eles morreriam. Ainda, Deus realmente queria que eles comessem dessa árvore, preordenou que eles comeriam, os causou a desobediência e então os mantém responsáveis e os pune. Calvino afirma “o primeiro homem caiu porque o Senhor considerou que ele deveria.”[10] Sproul concorda como ele deve manter a TULIP: “Deus desejou para o homem cair em pecado…Deus criou o pecado.”[11] Também pegando sua interpretação de Calvino, Palmer insiste “Deus ordena o pecado e a culpa é do homem…o pecado é…preordenado por Deus.”[12]

Deus não seria culpável, pelo menos como um cúmplice em um crime, por causar o pecado do homem? Não, diz o Calvinista, porque nós não podemos aplicar nossos padrões a Deus. Deus coloca em nossa consciência os padrões morais pelos quais julgamos uns aos outros. Jogando de lado a consciência, o senso comum e centenas de textos bíblicos, o Calvinista insiste que “Se Deus decide predestinar ou decretar qualquer mal em especial para qualquer propósito que ele pretende, quem somos nós para replicar a Deus (Romanos 9.19-24)?”[13]

Claro, não ousamos julgar a Deus. Mas ao mesmo tempo devemos ser confiantes que Deus é “tão puro de olhos, que não pode ver o mal e a opressão não pode contemplar” (Habacuque 1.13) e “não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tiago 1.13). Esse sendo o caso, podemos estar confiantes que Deus não causaria o pecado do homem. A própria sugestão Calvinista é contrária a Bíblia e repugnante a nossa consciência dada por Deus. Que todo pecado e impiedade é contrária à vontade de Deus e assim não poderia ser tentado por ele é tão claramente estabelecida na Escritura que não necessita de prova adicional aqui.

O Calvinista pega alguns versos fora do contexto e os deturpa para indicar Deus causando o mal. Uma “prova” favorita de que Deus é a causa do mal é: “Sucederá algum mal na cidade que o Senhor não o tenha feito?” (Amós 3.6). A palavra hebraica aqui traduzida como mal é rah, que é usada repetidamente com o significado de calamidade, problemas, sofrimento e destruição, mas quase nunca como impiedade moral. Deus está advertindo Israel sobre o Seu julgamento vindouro contra os pecados da nação, e que esse é o contexto e o assunto. Este texto não tem nada a ver com Deus causando o mal moral. Fazer isso violaria sua santidade.

Deus não pode desejar a impiedade moral porque isso é contrário a sua vontade. Repetidamente Deus diz que os pecados de Israel o provocaram a ira e que, portanto ele trouxe o mal (calamidade, julgamento, destruição) sobre eles; e.g., Deuteronômio 4.25; Josué 23.15; Neemias 13.18; Jeremias 19.15; 35.17; 36.31. Repetidamente Jeremias adverte sobre o julgamento de Deus; e.g., “Assim diz o Senhor dos Exércitos…Eis que trarei um mal sobre este lugar…porquanto me deixaram e alienaram este lugar, e nele queimaram incenso a outros deuses…e encheram este lugar de sangue de inocentes…Porque edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem me veio ao pensamento” (Jeremias 19. 3-5). Ainda somos convidados a crer que o Senhor causou Israel a fazer o mal de modo que Deus pudesse os punir!

Deus relembra seu povo de seus apelos por arrependimento porque Ele não queria os punir: “Vós vistes todo o mal que fiz vir sobre Jerusalém, e sobre todas as cidades de Judá;…Por causa da maldade que fizeram, para me irarem…E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: ora, não façais esta coisa abominável que odeio.” (Jeremias 44.4). Claro, Deus nunca disse a seu povo ou mesmo aos seus profetas que Ele realmente quer que Israel cometa o pecado e que Ele os predestinou a esquecer dele, cometer idolatria e cometer impiedade abominável de maneira que Ele pudesse os punir. Esta revelação teria que esperar até Agostinho e Calvino.

Deus chama o pecado de Israel “esta coisa abominável que odeio” (Jeremias 44.4), ainda somos convidados a crer que Ele a preordenou? Temos que crer que Deus causou a Israel a praticar coisas que eram abomináveis a Ele? Deus afirmou que “para a ira e para o meu furor me tem sido esta cidade…para que a tirasse da minha presença” (Jeremias 32.31), e ainda o Calvinismo quer nos fazer acreditar que a desobediência e idolatria de Israel foram desejadas e preordenadas por Deus! Pelo contrário, Paulo afirmou que Deus tem ordenado às autoridades humanas como seus ministros “e vingador para castigar o que faz o mal” (Romanos 13. 4).

Se o Calvinismo é verdadeiro, Deus está zombando do homem em muitas partes da Bíblia, pretendendo oferecer salvação da pena que sua lei requer pelo mal que Ele decretou que cada um cometesse (“Tudo o que é feito no tempo está de acordo com o decreto [de Deus] na eternidade”.[14]; “Deus preordena tudo o que ocorre.”[15]). Ele pretende ser sincero ao chamar ao arrependimento, enquanto retém a própria graça que os homens precisam para se arrepender, tendo preordenado que o homem não pode e não quer se arrepender sem a regeneração soberana. O Calvinismo zomba de Deus, de sua palavra e do próprio homem!

Toda a história da humanidade se torna um espetáculo de marionetes, como Deus sendo o que opera as marionetes. Ele olhou abaixo os homens e viu que “a maldade do homem se multiplicara…e toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente…a terra, porém estava corrompida…e encheu-se a terra de violência” (Gênesis 6. 5, 11). Esta situação afligiu, pesou [a Deus] no coração”. Mas se como o Calvinismo diz, Deus causou cada pensamento mal, palavra e ação, porque Ele foi afligido? E como Deus poderia ser agravado se Ele poderia ter causado aqueles que viviam nos dias de Noé a ser santos ao invés de pecadores, mas ao contrário, escolhe os condenar? E ainda Deus é amor?

White diz que Deus “é capaz de salvar perfeitamente e completamente todos que Ele deseja salvar: o fato que nem todos são salvos leva inexoravelmente a verdade da eleição divina” [ou seja, pela Sua boa vontade, Deus escolheu salvar apenas um número seleto].[16] No caso do Dilúvio, dos milhões e talvez bilhões que viviam naquele tempo, Deus salvou somente Noé e sua família. Por que tão poucos? A Bíblia diz que foi por causa da impiedade do coração de todos eles, mas o Calvinismo diz que Deus, para demonstrar Sua justiça, causou a impiedade pela qual Ele os destruiu e condenou. Eu desafio White a apresentar apenas um verso que confirme esta teoria sanguinária e fria.

Paulo disse “persuadimos os homens à fé” (2 Coríntios 5.11). Por que, se o eleito não precisa ser persuadido, tendo sido predestinado à salvação e o não eleito não pode ser persuadido, tendo sido predestinado ao lago de fogo? O texto amplo da Bíblia é mutilado para que a teoria possa caber. Lucas escreve que Paulo e Barnabé “falaram de tal modo que creu uma grande multidão, não só de Judeus, mas de Gregos” (Atos 14.1). Falaram de tal modo? Isto não é enganador? O Calvinismo diz que a salvação dos ouvintes não teve nada a ver com a pregação dos apóstolos, mas com Deus regenerando soberanamente e dando a fé para crer. Em centenas de lugares as palavras claras da Escritura devem ser mudadas para acomodar a teoria fabricada pelo homem.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira” (João 3.16) não significa realmente o mundo todo, mas certos pecadores eleitos no “propósito particular eletivo de Deus.[17] Mundo aqui não pode significar todos.”[18] “que todo aquele que nele crê” não significa realmente que todos podem crer, mas apenas alguns. Palmer escreve: “Foi justamente porque Deus amou o mundo dos pecadores eleitos que Ele enviou Seu Filho unigênito…Nesta passagem ‘mundo’ não significa cada pessoa no singular…mas…pessoas de toda tribo e nação – não somente os Judeus.”[19] A teoria é imposta sobre a Bíblia.

Calvino apresenta Deus zombando do não eleito: “Existe uma chamada universal pela qual Deus, por meio da pregação externa da palavra convida a todos os homens de maneira idêntica, mesmo aqueles por quem ele designa a chamada ser um cheiro de morte, e o fundamento de uma condenação severa.”[20] Ele chama por meio do evangelho mesmo aqueles que Ele predestinou a condenação eterna? Os chama para o quê? O Deus de Calvino está aparentemente sendo sarcástico ao não eleito com o evangelho, oferecendo a salvação que Ele não os deixa ter.

E ainda Calvino ousa insistir:

Não pode ser dito que ele [Deus] age enganosamente; pois embora a palavra externa apenas torna indesculpáveis aqueles que a ouvem e não a obedecem, é ainda verdade com respeito a evidência da graça pela qual ele reconcilia os homens a si mesmo. Vamos, portanto sustentar a doutrina do profeta, que Deus não tem prazer na morte do pecador: o piedoso pode sentir confiança que tudo o que eles se arrependem Deus está pronto para os perdoar; e que o ímpio pode sentir que sua culpa é redobrada quando eles não respondem a grande misericórdia e condescendência de Deus. A misericórdia de Deus, portanto, estará sempre pronta a encontrar o penitente; mas todos os profetas e apóstolos e o próprio Ezequiel nos diz claramente que eles são a quem o arrependimento é dado.[21]

White cita Calvino relativo a 1 Timóteo 2.1-4: “Deus tem no coração a salvação de todos, porque Ele convida a todos ao reconhecimento de sua verdade…Todos aqueles a quem o evangelho é endereçado são convidados a esperança da vida eterna.”[22] Como aqueles predestinados a condenação eterna podem ser “convidados a esperança da vida eterna?” Que perversidade da parte de Calvino dizer que “pelo evangelho a graça de Deus é oferecida” aqueles que ele afirma “são excluídos do acesso a vida”![23] Tal insensibilidade é arrepiante!

Calvino afirmou que “[Deus] quer que todos os homens sejam salvos” (1 Timóteo 2.4) não significa todos os homens, mas todos os tipos e raças de homens[24]…Ele está falando de classe…o interesse [de Paulo] é apenas incluir príncipes e nações estrangeiras neste número.”[25] A audácia de Calvino em mudar o significado da Escritura é impressionante! “Nações estrangeiras” nem sequer são mencionadas. Paulo exorta que “orações sejam feitas por todos os homens”. Ele enfatiza que orações sejam feitas “por reis e por todos que estão investidos de autoridade” e especifica o motivo: “para que tenhamos uma vida quieta e sossegada”. Então ele acrescenta “[Deus] quer que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade.” Por transformar “todos os homens” em “todos os tipos de homens” e “príncipes e nações estrangeiras” a fim de acomodar seu sistema de teologia, os Calvinistas responderão diante de Deus.

Muito é alterado! “Ele é a propiciação…pelos pecados do mundo inteiro” (1 João 2.2) não significa realmente o mundo inteiro, mas os não Judeus eleitos: “‘Mundo’ é visto como pretendendo transcender o particularismo judaico nacionalista.”[26] “O entendimento Reformado é…[o “mundo todo” significa] todos os cristãos em todo o mundo.”[27] Para se manter, o Calvinismo deve mudar o significado do texto do qual uma simples pessoa lendo a Bíblia em sua própria linguagem entenderia. Muita coisa na Bíblia se torna em uma zombaria. Os apelos de Deus com Israel (Isaias 1.18-20), Sua oferta de salvação a todos (João 3.17-17), o “vinde a mim…todos” de Cristo (Mateus 11.28) e a promessa que “e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Apocalipse 22.17) parece somente oferecer salvação a todos. Segundo o Calvinismo, ninguém pode crer no evangelho sem ser regenerado primeiro e Deus limita isso ao eleito. Deus não está realmente oferecendo salvação a todos e não está verdadeiramente chamando todos os homens ao arrependimento, mas apenas alguns selecionados.

Por que impor esta ficção elaborada sobre a Bíblia de chamar todos os homens ao arrependimento, de oferecer salvação a “todo aquele que crê”, quando isso não é o que Deus quer dizer? Por que levantar falsas esperanças com linguagem enganosa? Esta é uma questão óbvia que o Calvinismo é incapaz de responder.

Por Dave Hunt

Tradução Walson Sales

Fonte:

HUNT, Dave. WHITE, James. Debating Calvinism: Five Points, Two Views. Colorado Springs, CO.: Multnomah Books, 2004, pp. 309-318

____________________________________

[1] Martin Luther, trad., J.I Packer e O. R. Johnston The Bondage of the Will (Grand Rapids, Mich.: Fleming H. Revel, 1999).

[2] Zane C. Hodges, “The New Puritanism, part 3: Michael S. Horton, ‘Holy War with Unholy Weapons,’” Journal of the Grace Evangelical Society 7 (Spring 1994): 12.

[3] John Calvin, Institutes of the Christian Religion, tr. Henry Beveridge (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 1998), III: xxiii, 7.

[4] Ibid., I: xvi, 6; III: xxiii, 7.

[5] Loraine Boettner, The Reformed Faith (Phillipsburg, N. J.: Presbyterian & Reformed, 1983), 2.

[6] Loraine Boettner, The Reformed Doctrine of Predestination (Phillipsburg, N. J.: Presbyterian & Reformed, 1932), 32.

[7] R. C. Sproul, Almight Over All (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1999), 54.

[8] Calvin, Institutes, I: xxiii, 8.

[9] Boettner, Reformed Doctrine of Predestination, 234.

[10] Calvin, Institutes, III: xxiii, 8.

[11] Sproul, Almight Over All, 54.

[12] Edwin H. Palmer, The Five Points of Calvinism (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1999), 100, 116.

[13] R. K. J. McGregor Wright, No Place for Sovereignty: What’s Wrong with Freewil Theism (Downers Grove, Ill.: InterVarsity, 1996), 197.

[14] John Gill, A Body of Doctrinal and Practical Divinity (Paris, Ark.: Baptist Standard Bearer, 1987), 173.

[15] Arthur W. Pink, The Sovereignty of God (Grand Rapids, Mich.: Baker, 1986), 240.

[16] James R. White, The Potter’s Freedom: A Defense of the Reformation (Amityville, N.Y.: Calvary Press, 2000), 99.

[17] Ibid., 257.

[18] John Owen, ed. William H. Goold, The Works of John Owen, (Edinburgh: Banner of Truth, 1978), X, IV: 338.

[19] Palmer, Five Points of Calvinism, 44-5.

[20] Calvin, Institutes, III: xxiv, 7.

[21] Ibid., III: xxiv, 15.

[22] White, Potter’s Freedom, 259.

[23] Calvin, Institutes, III: xxi, 7.

[24] John Calvin, citado em White, Potter’s Freedom, 141.

[25] John Calvino, Calvin’s New Testament Commentaries (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans., 1994), 10: 209.

[26] John Calvin, citado em White, Potter’s Freedom, 257.

[27] Ibid., 274.

Fonte: http://www.cacp.org.br/o-calvinismo-transforma-a-biblia-em-uma-zombaria/

Nenhum comentário

Postar um comentário