Qual é a idade da
Terra?
Norbert Lieth
A teoria da evolução
é uma “religião” que exclui o Criador. Para manter essa teoria, seus defensores
usam métodos considerados ultrapassados pela ciência moderna. Mesmo assim, os
livros escolares não levam isso em conta, de forma que os jovens, desde o
início, são ensinados a se posicionarem contra Deus.
Sobre esse assunto,
leia atentamente o seguinte artigo:
Os milhões que faltam
Os dados sobre a
idade da Terra e do Universo nos atuais livros escolares contradizem radicalmente
os valores encontrados por métodos não-radiométricos. Somente os dados
resultantes de medições radiométricas atingem valores que chegam a milhões ou
bilhões de anos. Quando se procura pela idade da Terra nos livros-textos [de
ciências e biologia], geralmente se encontra uma datação de 4,6 bilhões de
anos. Essa idade foi apurada através da medição radiométrica de diversos
minerais. Mas existe a possibilidade de verificar e confirmar esses resultados
usando métodos não-radiométricos. Quando os dados resultantes da aplicação de
métodos diferentes coincidem, pode-se aceitar que eles são válidos e
correspondem à realidade. Quando não coincidem, existe margem para dúvidas.
Como exemplo da
disparidade entre resultados obtidos por diferentes métodos, podemos citar a
medição do fluxo térmico do centro da Terra até sua superfície. Os cálculos
resultam numa idade máxima de 10.000 anos para a Terra, o que seria 460.000
vezes menos que a indicada pela medição radiométrica. Cristais de zircônio
contêm urânio, que ao decair produz hélio. Quando se mede o hélio liberado
pelos cristais de zircônio chega-se a apenas 6.000 anos, pois se fossem mais
antigos, conteriam menos hélio. Os mares devem ter a mesma idade. Ela pode ser
avaliada pela sua salinidade e pela quantidade de sal levada a eles pelos rios
no decorrer do tempo. A percentagem de níquel nas águas do mar e o níquel
trazido pelos rios também servem para se estabelecer a idade da Terra. Chega-se
a apenas 6.130 anos, ou seja, 163.000 vezes menos do que se ensina nas escolas.
A idade dos continentes costuma ser estipulada em 60 milhões de anos. A medição
da erosão, porém, leva à conclusão de que eles poderiam ter no máximo 10,2
milhões de anos, pois após esse tempo teriam se erodido até o nível do mar. Se
os continentes se erodem tão rapidamente, as camadas fossilíferas já deveriam
ter sido destruídas há muito tempo. Mas como essas camadas ainda existem, os
continentes necessariamente têm menos de 10,2 milhões de anos. A foz do rio
Mississipi forma um delta no golfo do México, cujo tamanho e crescimento anual
permite determinar sua idade. Chega-se a apenas 10.000 anos, portanto, 6.000
vezes menos do que a idade presumida dos continentes. Os lagos alpinos também
nos fornecem indicações da idade da Terra. Na Suíça central existe a bacia do
lago Vierwaldstätter, cuja idade presumida é de 120.000 anos. Calculando-se o
tempo necessário para que o lago ficasse soterrado com areia e pedregulhos, que
o rio Reuss e os diversos córregos afluentes trazem junto com suas águas,
chega-se a apenas 10.000 anos, portanto, 12 vezes menos que a idade
convencionada de 120.000 anos.
A população da terra
fornece uma indicação da possível idade da humanidade, supostamente de 40.000
anos. Quando se calcula a idade com base no crescimento populacional, chega-se
a 5.200 anos, ou seja, 7,7 vezes menos que o número propagado.
As diferenças
tornam-se ainda mais extremas quando se analisa o sistema solar, que teria 10
bilhões de anos. Os anéis de Saturno perdem cada vez mais material. Calcula-se
que em 18.000 anos eles terão desaparecido. Então, por que eles ainda existem
apesar do sistema solar ser supostamente 550.000 vezes mais velho que o tempo
de vida dos anéis de Saturno? Os cometas igualmente têm vida muito breve, ou
seja, aproximadamente 9.000 anos. Isso é 1.111.000 vezes menos que a idade
estabelecida para o sistema solar. Os planetas, depois de um certo tempo,
seguirão órbitas caóticas. Calcula-se que esse tempo seria de 10 milhões de
anos. Isso representa 1.000 vezes menos do que a idade do sistema solar. Por
isso, devemos nos perguntar por que o sistema solar ainda não naufragou no
caos.
Todas as idades que
acabamos de apresentar representam os maiores valores possíveis, calculados com
base nos conhecimentos científicos atualmente disponíveis. As idades reais
geralmente são bem menores. Não é possível calculá-las com exatidão, uma vez
que faltam dados básicos (por exemplo, as condições iniciais, que não são
conhecidas). Como demonstram os exemplos citados, existem diferenças evidentes entre
os dados resultantes de medições radiométricas e os obtidos por meios
não-radiométricos. Por que a datação radiométrica fornece valores tão altos e
idades tão antigas? Existe uma explicação muito simples: apenas uma pequena
parcela dos isótopos-filhos, que são formados pelo decaimento radioativo, tem
origem nos isótopos-pais de longa duração. A maior parte se origina dos
isótopos de curta duração, que ainda existiam no princípio, mas decaíram no
decorrer do tempo. Por não se levar em conta a participação desses isótopos de
curta duração, o cálculo indica uma idade radiométrica excessivamente alta.
Por existirem tantas
indicações de uma criação jovem, temos bons motivos para considerar que as
idades menores são as que mais correspondem à realidade. Portanto, impõe-se a
pergunta por que os resultados de métodos não-radiométricos raramente são
publicados na mídia, enquanto se divulga quase exclusivamente as medições
radiométricas. Será que [isso ocorre porque] os métodos de medição
radiométricos são os únicos argumentos que justificam os longos períodos? Sem
dúvida: como a teoria da evolução exige a existência de períodos extremamente
longos, ela é sustentada apenas pelos resultados dos métodos radiométricos. E o
que acontecerá se estes, como expusemos, se mostrarem falsos? (Hansruedi Stutz,
ProGenesis)
No caso, certamente
aplicam-se as palavras de Romanos 1.18-22: “A ira de Deus se revela do céu
contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela
injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles,
porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o
seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se
reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que
foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo
conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos”.
(Norbert Lieth)
Publicado
anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, julho de 2005.
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