Fé
ESTUDO 1
FÉ
EM DEUS
A -
A SALVAÇÃO DO PECADOR DEPENDE DE
a) a
operação divina, na obra redentora de Cristo, já efetuada;
b) o
acolhimento dessa obra, por parte do pecador, ou seja, a conversão (1ºTimóteo 1:15).
VIMOS,
NO ESTUDO ANTERIOR, A CONDIÇÃO DO HOMEM COMO PECADOR E PORTANTO EM DESARMONIA COM DEUS.
DA PARTE DE DEUS, ESTÁ REALIZADO TUDO QUE É NECESSÁRIO À SALVAÇÃO DO HOMEM
(Romanos 1:16; Efésios 2:4-10; 1ºTimóteo 1:15)
B -
A SALVAÇÃO ABRANGE PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
a)
Quanto ao passado, somos salvos das penalidades do nosso pecado (Romanos 5:9).
b)
Quanto ao presente, salvos do poder do pecado (Romanos 5:10; 1º Coríntios 1:18).
c)
Quanto ao futuro, libertos da presença do pecado (Romanos 13:11; Hebreus 9:28).
A salvação é dom de Deus (Efésios 2:8).
C) A
CONVERSÃO COMPREENDE DUAS ATITUDES POR PARTE DO HOMEM:
a) seu
arrependimento do pecado e
b) sua
fé ou confiança no Salvador (Mateus 18:3).
c)
Converter-se significa voltar-se de uma direção para o sentido contrário, dar
meia volta e caminhar em direção a Deus. O ponto de referencia é Deus. (Atos 3:19; 22:4-16; 1º Tessalonicenses
1:9-10).
D) A
CONVERSÃO COMPREENDE DOIS FATORES, UM NEGATIVO E O OUTRO POSITIVO, O
ARREPENDIMENTO E A FÉ.
a) A
palavra traduzida por arrependimento no novo testamento significa mudança de
pensamento (Mateus
12:41; Atos
2:36-41).
b) É a
revolta, consciente, do homem contra seu próprio pecado, que o leva a renegar
esse pecado. Inclui três aspectos:
1) O
aspecto intelectual O reconhecimento, pelo homem, de sua culpa diante de Deus,
e de sua incapacidade de agradar a Deus (Mateus 3:1-2; Atos 17:30-31).
2) O
aspecto emocional Pesar pelo seu pecado, como uma ofensa contra um Deus Santo e
Justo (2º
Corintios 7:9-10)
3) O
aspecto volitivo Mudança de propósito, resolução íntima contra o pecado e
disposição para buscar de Deus o perdão, purificação e poder (Atos 17:30-31;
Romanos 2:4).
c) A fé
é o aspecto positivo da conversão
1) No
arrependimento já existe o fator fé (Lucas 7:30)
2) A fé
em Jesus (Atos
20:21) além de reconhecer a verdade a respeito do Salvador, deposita n'Ele
a confiança a ponto de receber d'Ele a Salvação, e de submeter-se integral e
definitivamente ao seu domínio. Isto se chama ''obediência'' da fé (Romanos 1:5; 16:26).
3) O
verbo ''crer'' no novo testamento tem este sentido, de se depositar confiança (João 3:15-16; 3:18;36; João 5:24; Atos 16:31).
E) A
RECONCILIAÇÃO
PELA
SUA REBELIÃO, O HOMEM VIVE DE RELAÇÕES CORTADAS COM DEUS. QUANDO, PORÉM, ACOLHE
O TESTEMUNHO DE DEUS A RESPEITO DO PECADO (ARREPENDIMENTO) E DA OBRA REDENTORA
EFETUADA POR CRISTO (FÉ), ESTÁ, DESSE MODO, ATENDENDO À SOLICITAÇÃO FEITA EM NOME DE CRISTO PARA
QUE SE RECONCILIE COM DEUS (2º Corintios
5:17-20).
Passa
existir plena harmonia entre ambos; deu-se a reconciliação do pecador com Deus:
a) Virá
o dia em que essa reconciliação com Deus se estenderá a todas as coisas (Colossenses
1:20-22).
b)
Desfeita assim a inimizade do homem com seu Criador, passa a existir Paz entre
ambos.
c) O
homem, que estava errado e sem razão, passou a concordar integralmente com
Deus, dando a Ele razão em tudo.
d)
Dessa reconciliação resulta a ''Paz com Deus por Nosso Senhor Jesus Cristo'' (Romanos 5:1).
F) O
NOVO NASCIMENTO
É tão
profunda a transformação que o Espírito de Deus opera na pessoa que se
converte, que Jesus a chama de Novo Nascimento (João 3:1-15)
a) É o
principio da nova vida espiritual que Deus dá a quem estava ''morto nos delitos
e pecados, ou seja, espiritualmente morto para Deus, e que agora passou da
morte para a vida (1º João 3:14)
b) A
conversão é o ato voluntário do homem; o novo nascimento é obra exclusiva de
Deus.
c) A
nova vida que o homem receber ao nascer de novo é chamada Vida Eterna, o que
indica a duração e profundidade dessa vida.
d)
Trata-se não apenas da vida futura, além-túmulo (Tito 1:2; 3:7),
mas de vida que o crente possui desde já (João 5:24; 6:47).
G)
ADOÇÃO (FILHOS DE DEUS)
Pelo
nascimento físico, o homem é membro da família de Adão e, excluído, pelo
pecado, da família de Deus. Nascido de novo, passa a fazer parte da família de
Deus, recebendo pela adoção direitos que Cristo tinha por direito eterno (Romanos 8:17; Gálatas 4:1-7).
a)
Apenas excepcionalmente, a Bíblia fala de Deus como pai de todos os homens, e
isso no sentido de ser seu criador e preservador.
b) A
Bíblia reserva o nome de Pai para designar a nova relação que Ele assumiu para
com aqueles que adotou como filhos, ou seja, aqueles que, nascidos do Espírito
de Deus, são por Ele guiados (Romanos 8:14-17).
c)
Estando o pecador identificado com Cristo, o Cordeiro de Deus que deu a vida
para resgatá-lo possui da parte de Deus:
1) o
pleno perdão ou remissão dos pecados (Hebreus 10:17-18;
2º Corintios
5:21);
2) A
justificação legal da parte do justo Juiz (Romanos 8:33-34);
3) A
Santificação que lhe possibilita a realização da nova vida.
H) A
JUSTIFICAÇÃO
Justificar
significa declarar justo, atribuir justiça a alguém.
1) O
Senhor diz que ''não há justo, nem um sequer'' (Romanos 3:10),
como pode um Deus Justo justificar o injusto? (Romanos 8:33).
2) O
Apóstolo Paulo diz que podemos ter certeza da nossa justificação:
a)
sobre que base? Pelo fato de ter Cristo morrido por nós... Justificados pelo
Seu sangue (Romanos
5:8-9; 3:26).
b) por
qual princípio? Gratuitamente por sua graça (Romanos 3:24).
3)
Somente os que pela fé se identificam com a obra redentora de Cristo são
justificados pela fé (Romanos 3:28).
a) A
benção é oferecida a todos, porém, recebida só pelos que depositam sua
confiança em Cristo (Romanos 3:22, 4:16; Gálatas 2:16).
I) A
SANTIFICAÇÃO
O termo
santificado, na Bíblia, significa separado para determinado fim, e,
especialmente, para o serviço de Deus. O Senhor santificou (separou) o sétimo
dia (Gênesis
2:3); determinou que lhe fosse santificado (separado) todos os primogênitos
de Israel (Êxodo
13:2); falou de alguém santificar (separar) sua casa para ser santa ao
Senhor (Levítico
27:14); Jesus foi santificado (separado) pelo Pai e se santificou (separou)
a nosso favor (João
10:36; 17:19). Em todos estes casos o sentido é de pôr à parte, para um fim
ou missão especial, destacar para o serviço de Deus.
a) Identificado
com Cristo pela fé; perdoado, justificado, e separado para o serviço de Deus, o
homem convertido tem um novo interesse na vida.
1) o
serviço de seu novo Senhor, para o qual foi destacado (Santificado);
2) o
que mais o impede de realizar esse serviço é uma velha natureza considerada
morta para Deus, mas, na prática, travando luta com o novo princípio de vida
que está nele, o Espírito Santo.
1. A santificação é um ato
imediato de Deus, mas, na prática, embora já realizada no propósito divino, torna-se
um processo de desenvolvimento espiritual, à medida que o Espírito Santo vai
dominando sua carne e transformando sua vida em verdadeiro culto (serviço) ao
Pai (Romanos
12:1).
a) seu
propósito é o de viver, não mais ele, mas Cristo, que nele vive, e assim sua
vida vai se tornando santa. (1º Pedro 1:15-16;
2º Corintios
7:1; 1º
Tessalonicenses 5:23).
http://www.aleluia.com.br/ceb/rudimentos/rud_fe1.htm
ESTUDO 2
SETE
MARCAS DA VERDADEIRA FÉ
(Pr.
Geziel Gomes)
1.
ELA NÃO OLHA PARA A ENFERMIDADE. BUSCA
OLHAR O MÉDICO
1.1 Quanto maior for a visão da enfermidade, maior o impedimento
para a cura
1.2
A mulher do fluxo hemorrágico.
2.
ELA NÃO CONTEMPLA O PROBLEMA. VISUALIZA A SOLUÇÃO
2.1 Eliseu diante dos filhos dos profetas. O ferro do machado
caiu. ONDE CAIU?
2.2 Os 4 homens que
levaram o paralítico
3.
ELA NAO DEPENDE DOS SENTIDOS NATURAIS. USA OS ESPIRITUAIS
3.1 Marta dependeu do olfato.
3.2 O cego de Jericó dependeu da visão?
- ELA NÃO
INVESTIGA. CRÊ, OBEDECE E MARCHA.
4.1 Abraão, recebendo a ordem de sacrificar o filho.
4.3 Moisés, diante do Mar Vermelho
5.
ELA NÃO PRECISA DE EVIDENCIAS. ELA MESMA É A EVIDÊNCIA.
5.1
Uma nuvem do tamanho de uma mão.: Elias
5.2
Abraão, sendo chamado para deixar Ur deos Caldeus
6.
ELA NÃO ESTÁ LIMITADA A DISTANCIAS. ROMPE O INFINITO.
6.1 O centurião. Não precisas ir a minha casa.
6.2 Diferença de Marta: Se tu estivesses aqui...
7.
ELA NUNCA PRONUNCIA ESTAS PALAVRAS: NÃO
PODE, TALVEZ,AMANHÃ
7.1 Jó disse: Bem seu ei que tudo podes
7.2 Davi disse: Ainda que eu ande pelo vale da sombra...
7.3 Paulo disse: Hoje é o dia aceitável...
ESTUDO
3
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam" (Hb 11.6).
LEITURA
BÍBLICA: Hb 11.1-40
INTRODUÇÃO
Conversão significa dar meia-volta. O voltar-se a Deus é composto por
dois elementos distintos: arrependimento e fé. A palavra arrependimento
significa "mudança de mente", que é uma mudança profunda
principalmente em relação ao pecado.
A fé é o outro lado da conversão, voltamo-nos do pecado para voltarmos para
Deus. Portanto, voltar-se para Deus é uma questão de fé. Todas as nossas
relações com Deus é por intermédio da fé. A fé caminha com o arrependimento (Mc
1.15; Lc 24.47) e é seguida pela conversão (At 11.21).
O
QUE SIGNIFICA FÉ?
Podemos
"ver" a fé em três níveis:
a) Fé intelectual: é a edificação da fé sobre informações
recebidas conforme Rm 10.17: "Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela
palavra de Cristo."
b) Fé emocional: Na parábola do bom semeador (Mt
13.20-221), a semente que caiu nos lugares rochosos correspondem aos que
parecem arrependidos, mas não se acham alicerçados na fé ocorre que "mas
não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a
perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza"
c) Fé Volitiva: É a fé determinada pela vontade, é a que
atinge o âmago da personalidade, a sede da vontade. Vai além da religiosidade,
é a fé pela fé, envolvendo fidelidade, obediência e crer.
Podemos confiar plenamente em Deus tendo a fé genuína como base, ou seja
tendo a fé em Deus. Ter
fé em Deus é uma ordem do Senhor Jesus Cristo: "Respondeu-lhes Jesus:
Tende fé em Deus" (Mc 11.22).
Resumidamente podemos definir que fé é a certeza das coisas esperadas
(Hb 11.1). É a convicção das coisas não vistas (Hb 11.1), sendo uma exigência
de Deus (Mc 11.22; I Jo 3.230).
A
PRÁTICA DA FÉ
A fé é um dom de Deus (Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29), exclui a
vanglória pessoal (Rm 3.27) e a sua operação é pelo amor (Gl 5.6; I Tm
1.5; Fl 5).
Na prática da vida como proteção a fé é compara a um escudo:
"tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno" (Ef 6.16). Ou a uma couraça: "mas nós,
porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor,
e tendo por capacete a esperança da salvação; (I Ts 5.8).
A fé produz: salvação (Mc 16.16; At 16.31; Rm 1.17); esperança (Rm 5.2);
alegria (At 16.34; I Pe 1.8); paz (Rm 15.3); confiança (Is 28.16 com I Pe 2.6);
ousadia na pregação (Sl 116.10 com II Co 4.13).
"A graça do Senhor Jesus seja com todos"
Otoniel Marcelino de
Medeiros
FÉ
- Por David Wilkerson
25 de junho de 2001
__________
Sempre pensei na pergunta que Jesus faz em Lucas 18:8: “Contudo,
quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?” O que o Senhor
poderia estar dizendo com isso? Olhando para a igreja de Jesus Cristo
atualmente, entendo que nenhuma outra geração tem se concentrado tanto na fé
quanto a nossa.
Parece que todos estão falando sobre fé. Sermões sobre
este tópico abundam. Cursos e conferências sobre a fé são organizados pelo
país. Livros sobre o assunto cobrem as prateleiras das livrarias cristãs.
Multidões de cristãos se reunem para ganharem apoio e encorajamento através de
uma mensagem sobre fé.
Hoje há pastores da fé, mestres da fé, movimentos da fé,
até igrejas da fé. Claramente, se há um tipo de especialização ocorrendo na
igreja nos dias de hoje, é sobre esta área da fé.
Contudo, tristemente, aquilo que a maioria das pessoas
considera ser fé hoje, não é fé em absoluto. Na verdade, Deus rejeitará muito do que
está sendo chamado e praticado como fé. Ele simplesmente não aceitará isso. Por
que? Porque é fé corrompida.
Muitos pregadores atualmente humanizam totalmente o
tópico da fé. Eles descrevem a fé como se ela existisse só para ganho pessoal,
ou para atender à necessidades pessoais. Ouvi alguns pastores declarando: “Fé
não é pedir a Deus o que você precisa. É perguntar a Ele o que sonhar: se você
consegue sonhar uma coisa, então pode tê-la”.
A fé que estes homens pregam é material, arraigada neste
mundo, materialista. Ela motiva os crentes a orarem assim: “Senhor, me abençoe,
me faça prosperar, me dê”. As necessidades de um mundo perdido não são consideradas.
Eu não consigo dar a ênfase necessária: este tipo de fé não é o que Deus deseja
de nós. Ela não pode ser para ganho desprovido de piedade.
Há uma doutrina de fé particularmente perigosa sendo
esposada hoje em dia. Ela
sustenta que os crentes mais piedosos são os que “aplicaram a fé” para ganhar
uma vida confortável para si. De acordo com esta doutrina, as pessoas que
devemos imitar são aquelas que dirigem os carros maiores e mais caros, e
possuem as casas maiores e mais lindas.
Isso é heresia total. Se assim fosse, então os crentes
mais santificados seriam aqueles que ludibriam financeiramente. Significaria
que nosso objetivo diário é agir por todas as maneiras em favor de ganho
próprio. Esse simplesmente não é o evangelho de Jesus Cristo.
Porém nesta mensagem não estou focalizando os pregadores
da prosperidade, ou doutrinas de ganho pessoal. Quero me concentrar naqueles
que verdadeiramente amam Jesus, e que desejam viver pela fé de um modo que O
agrade. A minha mensagem para cada um destes crentes é a seguinte: toda fé
verdadeira nasce da intimidade com Cristo. O fato é que, se a sua fé não vem a
partir desta intimidade, ela não é fé aos Seus olhos.
Hebreus 11 Fala de Um Padrão Bíblico de Intimidade
Quando lemos Hebreus 11, encontramos um denominador comum
na vida das pessoas mencionadas. Cada uma tinha uma característica pessoal que
denota o tipo de fé que Deus ama. Qual era esse elemento? Era: sua fé havia
nascido da profunda intimidade com o Senhor.
O fato é que é impossível possuir uma fé que agrade a
Deus sem compartilhar intimidade com Ele. O quê quero dizer com intimidade?
Estou falando da proximidade com o Senhor que vem de se desejá-Lo ardentemente.
Este tipo de intimidade é um laço de união, comunhão. Vem quando desejamos o
Senhor mais do que qualquer coisa na vida.
Vejamos apenas quatro exemplos de servos cheios de fé,
que andaram perto de Deus, como mencionado em Hebreus 11:
1. O nosso primeiro exemplo é Abel. As escrituras
declaram: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim;
pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às
suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala” (Hebreus
11:4).
Quero observar várias coisas significativas neste
versículo. Primeiro, o próprio Deus testificou quanto às ofertas de Abel. (Note
que havia mais do que uma oferta. Abel claramente oferecia sacrifícios ao
Senhor com freqüência).
Segundo, Abel tinha de edificar um altar ao Senhor, para
onde trouxesse os sacrifícios. E ele oferecia não apenas cordeiros sem mácula
para o sacrifício, mas também a gordura desses cordeiros. As escrituras nos
dizem: “Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura
deste” (Gênesis 4:4).
Qual o significado da gordura aqui? O livro de Levíticos
diz; “é manjar da oferta queimada, de aroma agradável. Toda a gordura será do
Senhor” (Levit. 3:16). Em resumo, a gordura é alimento para Deus.
Veja, a gordura era a parte do sacrifício que fazia
levantar o doce aroma. Essa parte do animal pegava fogo rapidamente e era
consumida, produzindo em torno o doce perfume. O Senhor diz o seguinte em
relação à gordura: “Estatuto perpétuo será durante as vossas gerações, em todas
as vossas moradas; gordura nenhuma nem sangue jamais comereis” (3:17). A
gordura é do Senhor.
A gordura aqui serve como tipo de oração ou comunhão
aceitável a Deus. Ela representa nosso ministério junto ao Senhor no lugar
secreto de oração. E o próprio Senhor declara que esta adoração íntima sobe a
Ele como doce perfume.
A primeira menção na Bíblia quanto a este tipo de
adoração é por Abel. Abel permitiu que o sacrifício e a gordura fossem
consumidos no altar do Senhor. Isso quer dizer que ele aguardou na presença de
Deus até que o sacrifício subisse aos céus.
É por isso que Abel é listado no hall da fama de Hebreus
11. Ele é um tipo do servo em comunhão com o Senhor, oferecendo-Lhe o melhor
que possuía. Como Hebreus declara, o exemplo de Abel permanece hoje como
testemunho de fé real e viva: “mesmo depois de morto, ainda fala” (Hebreus
11:4).
Como Abel obteve tal fé? Imagine as tremendas conversas
que este jovem deve ter ouvido de seus pais, Adão e Eva. O casal obviamente
falava dos antigos dias no jardim com o Senhor. Sem dúvida mencionaram os
grandes momentos de comunhão com Deus, caminhando e conversando com Ele no
frescor do dia.
Imagine o que passava pela cabeça de Abel ao ouvir estas
histórias. Ele provavelmente pensava: “Como deve ter sido maravilhoso. Meu pai
e minha mãe tinham uma relação viva com o próprio Criador”.
Ao refletir sobre isso, Abel deve ter tomado uma decisão
em seu coração: ele resolveu que não iria viver fora deste histórico de seus
pais. Ele não iria querer se adaptar à uma mera tradição passada a ele. Ele
teria de receber o seu próprio toque vindo de Deus.
Pode ser que Abel tenha se dito: “Não quero ficar ouvindo
de experiências antigas com o Senhor. Quero conhecê-Lo agora, para mim próprio,
hoje. Quero um relacionamento com Ele, ter comunhão com Ele”.
Este é exatamente o tipo de “gordura” que devemos
oferecer a Deus hoje. Como Abel, devemos Lhe dar o nosso melhor horário, em
nosso lugar secreto de oração. E devemos gastar tempo suficiente lá, em Sua
presença, permitindo que Ele consuma as nossas oferendas de adoração e comunhão
íntimas.
Agora, compare as ofertas de Abel com as de seu irmão,
Caim. Caim trouxe frutas ao Senhor, uma oferta que não exigia altar. Não havia
gordura, óleo, nada para ser consumido. Como resultado, não havia doce aroma
para subir aos céus.
Em outras palavras, não havia intimidade envolvida, não
havia trocas pessoais entre Caim e o Senhor. Veja, Caim trouxe um sacrifício
que não exigia que ele permanecesse na presença de Deus, buscando Sua comunhão.
É por isso que as escrituras dizem que a oferta de Abel era “mais excelente”
que a de Caim.
Agora, não se engane: Deus honrou o sacrifício que Caim
Lhe trouxe. Mas o Senhor olha o coração, e Ele sabia que Caim não ansiava estar
em Sua presença. Isso ficou claro no sacrifício que Caim escolheu ofertar.
Em minha opinião, Caim representa muitos cristãos de hoje
em dia. Estes
crentes vão à igreja toda semana, adorando a Deus e pedindo que os abençoe e
faça prosperar. Mas não têm o desejo de intimidade com o Senhor. Querem que o
Pai celestial responda suas orações, mas não desejam relacionamento com Ele.
Eles não buscam Sua face, não desejam ardentemente Sua proximidade, não anseiam
por Sua comunhão. Como Caim, eles simplesmente não têm vontade de permanecer em
Sua presença.
Em contraste, o servo fiel busca o toque de Deus em sua
vida. Como Abel, ele não vai se prender a algo menor do que isso. Este servo
diz a si próprio: “Estou resolvido a dar ao Senhor todo o tempo que Ele quer de
mim em comunhão.
Anseio ouvir Sua voz suave e terna falando comigo. Então vou
ficar em Sua presença até que me diga que está satisfeito”.
2. Enoque também desfrutou de íntima comunhão com o
Senhor. Em verdade, sua comunhão com Deus era tão íntima, que o Senhor o
trasladou para a glória muito antes do que poderia ter sido o fim de sua vida
terrena. “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado,
porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de
haver agradado a Deus” (Hebreus 11:5).
Por que o Senhor optou por trasladar Enoque? As palavras
iniciais deste verso nos dizem claramente: foi por causa de sua fé. Além disso,
a frase final diz que a fé de Enoque agradava a Deus.
A Bíblia diz que Enoque começou a andar com o Senhor
depois de ter gerado seu filho, Matusalém. Enoque tinha sessenta e cinco anos
nesta época. Ele então passou os próximos 300 anos em comunhão íntima com Deus.
Hebreus deixa claro que Enoque estava tão ligado ao Pai, tão próximo dEle em
comunhão à toda hora, que Deus optou por levá-lo para Si. O Senhor disse a
Enoque, basicamente: “Não dá para progredir mais contigo dentro dos limites da
carne. Para aumentar minha intimidade contigo, tenho de te trazer para o meu
lado”. Então Ele rapidamente arrebatou Enoque para a glória.
Segundo as escrituras, foi a intimidade de Enoque que
agradou tanto ao Senhor. Tanto quanto sabemos, este homem nunca realizou um
milagre, nunca desenvolveu uma teologia profunda, nunca fez grandes obras que
merecessem menção nas escrituras. Em vez disso, lemos esta descrição simples da
vida deste homem simples: “Andou Enoque com Deus”.
Enoque tinha comunhão íntima com o Pai. E sua vida ainda
é um outro testemunho do que significa verdadeiramente andar em fé.
3. O nosso próximo exemplo de um caminhar íntimo de fé
com Deus é Noé. Hebreus diz: “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de
acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca
para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da
justiça que vem da fé” (Hebreus 11:7).
Quando lemos a história deste homem em Gênesis,
descobrimos que “Noé achou graça diante do Senhor” (Gênesis 6:8). O verso
seguinte diz como ele achou essa graça: “Noé andava com Deus” (6:9). Noé
conhecia claramente a voz de Deus. Toda vez que o Senhor lhe falava, ele
obedecia. Repetidas vezes lemos: “disse Deus a Noé...Assim fez Noé, consoante a
tudo o que Deus lhe ordenara” (v. 6:13,22; 7:1,5; 8:15, 18).
Tente imaginar o quanto de tempo Noé deve ter passado a
sós com Deus. Afinal de contas, ele tinha de receber instruções detalhadas do
Senhor quanto a como construir a arca. Porém a intimidade de Noé com Deus foi
além da orientação que recebeu. As escrituras dizem que o Senhor compartilhou
Seu coração com Noé, mostrando-lhe o mal do coração humano. E revelou a Noé os
Seus planos para o futuro da humanidade.
4. Abraão também compartilhou de íntima comunhão com o
Senhor. Pense na maneira pela qual o próprio Deus descreveu o relacionamento
com esse homem: “Abraão, meu amigo” (Isaías 41:8). Igualmente, o Novo
Testamento nos diz: “Abraão creu em Deus...e: foi chamado amigo de Deus” (Tiago
2:23).
Que incrível recomendação, ser chamado amigo de Deus. A
maioria dos cristãos tem cantado o conhecido hino “Em Jesus Amigo Temos”.
Estas passagens bíblicas nos trazem esta verdade com poder. Ter o Criador do
universo chamando um homem de Seu amigo parece além da compreensão humana.
Porém isso aconteceu com Abraão. É um sinal da grande intimidade deste homem
com Deus.
Em hebraico a palavra aqui usada por Isaías para amigo
quer dizer afeição e proximidade. E em grego, a palavra que Tiago usa para
amigo quer dizer aliado querido e próximo. Ambas implicam em intimidade
profunda.
O Resultado da Proximidade com Deus
Não É Só Uma Afeição Íntima pelo Senhor,
Mas Também um Desapego Progressivo Por Este Mundo
Quanto mais nos aproximamos de Cristo, maior se torna
nosso desejo de viver inteiramente em Sua presença. E mais, começamos a ver
mais claramente que Jesus é o nosso único fundamento real.
A Bíblia diz que Abraão “aguardava a cidade que tem
fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11:10). Para
Abraão, nada nesta vida era permanente. As escrituras dizem que o mundo era um
“lugar estranho” para ele. Não era um lugar para se fincar raízes.
Contudo Abraão não era nenhum místico. Ele não era um
ascético que adotava um aspecto beatificado e vivia confuso espiritualmente.
Era um homem com vida terrena, profundamente envolvido em negócios. Afinal
de contas, era o proprietário de milhares de cabeças de gado. E tinha servos em
número suficiente para formar uma pequena milícia. Abraão devia ser um homem
ocupado, dirigindo os servos e comprando e vendendo gado, ovelhas e bodes.
Porém ainda assim, a despeito de seus tantos negócios e
responsabilidades, Abraão achava tempo para intimidade com o Senhor. E porque
andava perto de Deus, ele ia ficando cada vez mais insatisfeito com esse mundo.
Abraão era rico, próspero, com muitas coisas boas para mantê-lo ocupado. Porém,
nada nesta vida conseguia desviar a atenção dele do anseio pela pátria
celestial no porvir. Cada dia, ele mais e mais ansiava se aproximar deste lugar
melhor.
A pátria celestial pela qual Abraão ansiava não é
literalmente um lugar. Antes, trata-se de estar no recôndito do Pai. Veja, no
original, a palavra para esta expressão “pátria celestial”, é Pater. Vem de uma
raíz significando Pai. Então, a pátria celestial que Abraão buscava era,
literalmente, um lugar com o Pai.
O que isso significa para nós hoje? Significa que mudar
para esta pátria celestial não é só chegar ao céu um dia no futuro. Trata-se
de, a cada dia, desejar ardentemente experimentar a presença do Pai agora
mesmo.
Hebreus diz que os quatro homens mencionados - Abel,
Enoque, Noé e Abraão - morreram na fé (v. Hebreus 11). Cada um deles se
desapegou do espírito do seu tempo. E cada um buscava uma nova pátria. O mundo
simplesmente não era o seu lar.
Porém, isso não quer dizer que eles ficaram esperando até
chegar ao céu para desfrutar da proximidade com o Pai. Pelo contrário, como
peregrinos passando por essa vida, eles continuamente buscavam a presença de
Deus. Nada no mundo conseguia fazê-los parar de se mover à frente, buscando um
caminhar mais profundo e íntimo com o Pai.
Através de seus fiéis exemplos, estes homens diziam:
“Busco um lugar mais próximo do Pai. E este lugar está além do que este mundo
tem a oferecer. Vejo com carinho as tantas e abençoadas dádivas que Deus tem me
dado em meus familiares, e amigos piedosos; nada no mundo poderia substituir o
amor que tenho por eles. Mas sei que há um amor ainda maior, a ser experimentado
com o Pai”.
Hebreus 11 fala de muitos outros cujo caminhar íntimo de
fé agradou ao Senhor. Pela fé, estes servos forjaram grandes milagres, e
fizeram muitas coisas impressionantes. E ao examinarmos suas vidas, vemos que
eles também compartilharam de um mesmo denominador comum: todos abandonaram
este mundo e seus prazeres, para andar intimamente com Deus.
Será que você pode fazer a mesma reivindicação? Será que
o seu coração anseia por andar mais próximo do Senhor? Será que está havendo
uma insatisfação crescente em você com as coisas deste mundo? Ou, está o seu
coração preso à coisas temporais?
Sem Intimidade,
A Sua Fé Não é Verdadeira aos Olhos de Deus
Marcos 4 relata uma história com Jesus e os discípulos,
num barco que estava sendo agitado em meio à tempestade no mar. Ao chegarmos à
cena, Jesus acaba de acalmar as ondas com uma única ordem. Agora Ele se volta
aos discípulos e pergunta: “Como é que não tendes fé?” (Marcos 4:40).
Isso pode soar áspero. É humanamente normal ter medo numa
tempestade destas. Mas Jesus não estava os estava desaprovando por essa razão.
Não, Ele estava lhes dizendo, “Depois de todo este tempo comigo, vocês ainda
não sabem quem Sou. Como é possível vocês terem andado comigo por tanto tempo,
e não Me conhecerem intimamente?”
Na verdade, os discípulos estavam atônitos pelo incrível
milagre que Jesus havia acabado de operar. As escrituras dizem: “E eles,
possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e
o mar lhe obedecem?” (4: 41).
Dá para você imaginar isso? Os próprios discípulos de
Jesus não O conheciam. Ele havia chamado pessoalmente cada um destes homens
para segui-Lo. E eles haviam ministrado ao Seu lado, á multidões de pessoas.
Haviam operado milagres de cura, e alimentado grande quantidade de gente
faminta. Mas eles eram ainda estranhos em relação a quem seu Mestre realmente
era.
Tragicamente, o mesmo é verdade hoje. Multidões de
cristãos têm andado de barco com Jesus, ministrado ao Seu lado, alcançado
multidões em Seu nome. Mas realmente não conhecem Seu mestre. Não passam tempo
trancados em intimidade com Ele. Nunca se assentaram em quietude em Sua
presença, Lhe abrindo o coração, esperando e ouvindo para compreender o que Ele
quer lhes dizer.
Vemos outra cena relacionada à fé dos discípulos em Lucas
17. Eles foram até Jesus pedindo: “Aumenta-nos a fé” (Lucas 17:5).
Muitos cristãos hoje fazem a mesma pergunta: “Como vou
obter fé?” Mas eles não buscam o Senhor em pessoa para a resposta. Em vez
disso, saem correndo para cursos que proclamam ensinar aos crentes como
aumentar a fé. Ou, compram pilhas de livros que oferecem dez passos rápidos
para aumentar a fé. Ou, viajam centenas de quilômetros para ouvir conferências
sobre a fé, feitas por proeminentes evangelistas e mestres.
Posso lhe dizer desprovido de qualquer dúvida: você
jamais aumentará de verdade sua fé por nenhuma dessas maneiras. Se você quer
aumentar a fé, terá de fazer a mesma coisa que Jesus mandou os discípulos
fazerem nesta passagem. Como Ele respondeu aos pedidos por fé? “cinge-te e
serve-me, enquanto eu como e bebo” (Lucas 17: 8).
Jesus estava dizendo, em essência: “Ponha o seu traje de
paciência. Então venha à minha mesa e ceie comigo. Quero que me alimente aí.
Você trabalha feliz para Mim o dia todo; agora quero que tenha comunhão comigo.
Sente-se comigo, abra seu coração, e aprenda de Mim. Há tantas coisas que quero
falar para a sua vida”.
Não arrume mais explicações teológicas para a fé. Não
procure mais passos para tentar obtê-la. Simplesmente fique a sós com Jesus, e
deixe que Ele passe Seu coração para você. Fé real nasce no lugar secreto da
oração íntima. Então, vá a Jesus e aprenda dEle. Se você passar um período de
qualidade em Sua presença, a fé certamente virá. Ele fará nascer fé em seu
coração como você nunca conheceu. Acredite, quando ouvir Sua voz suave e terna,
a fé explodirá dentro de você.
A Pátria Celestial --
a Cidade Com Fundamentos,
Buscada por Gerações Antes de Nós --
É o Lugar em Que
Vivemos Agora
Aquele lugar, aquela cidade, está em Cristo pela fé. O
descanso pelo qual os antigos ansiavam, é encontrado nEle. Recebemos hoje a
promessa que eles só podiam antever e abraçar pela fé.
Jesus disse: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu
dia, viu-o e regozijou-se” (João 8:56). Abraão anteviu um dia quando Cristo
viria à terra e edificaria o fundamento que previu. E o patriarca se alegrou em
conhecer um povo abençoado vivendo neste dia. Ele sabia que viveriam
desfrutando de acesso ininterrupto à conversação celestial, e de comunhão com
Deus.
Hoje, porém, muitos cristãos estão perdendo totalmente
esta promessa. Pelo contrário, vivem em agitação desnecessária. Eles se
apressam de lá para cá, tentando produzir uma fé “de resultados”. Estão
constantemente presos á uma correria de atividades, fazendo coisas para Deus,
que no fim viram apenas fadiga. Eles jamais ficam totalmente descansados em Cristo. Por que?
Porque eles simplesmente não se fecham com o Senhor, para ficar horas
silenciosas a sós com Ele.
Se está apaixonado por uma pessoa, você quer ficar na
presença dessa pessoa. Os dois querem compartilhar a vida, abrindo o coração, e
se tornando íntimos. A mesma coisa se aplica a nosso relacionamento com Jesus.
Se O amamos, deveríamos constantemente estar pensando: “Quero ficar com o meu
Senhor. Quero desfrutar da Sua presença. Então vou me aproximar dEle, e esperar
em Sua presença até eu saber que Ele está satisfeito. Vou ficar até ouvi-Lo
dizer: ‘Pode ir agora, e alegre-se no Meu amor”’.
Há poucos dias, ouvi a suave e terna voz do Senhor me
cochichando algo após minhas orações com Ele. Ele disse: “David, por favor não
se vá já. Fique comigo. Há tão poucos que mantém comunhão comigo, tão poucos
que Me amam, tão poucos que permanecem para ouvir o Meu coração. E tenho tanto
a compartilhar”. É quase um choro, um pedido para que eu ouça Sua voz.
E aí o Senhor me diz: “Quero lhe mostrar aonde vejo sua
fé, David. Ela está em você vir até Mim. Está em você Me servir (à mesa),
está em você ministrar para Mim, até ouvir e saber o que está no Meu coração”.
“A sua fé está em seu desejo crescente de vir à Minha
presença. Está em você ficar ansioso pela próxima vez em que estaremos juntos.
Está naquela consciência que você desenvolveu, de que estar a sós comigo é a
alegria de sua vida.”
“Já não é trabalho, para você, se aproximar de Mim, não é
mais uma coisa trabalhosa. Agora você fica aguardando isso o dia todo. Você
sabe que quando sua obra estiver finda, você virá para Mim, para me alimentar e
comunicar-se intimamente comigo”.
Isso
é verdadeira fé.
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