ARIANISMO, A MAIOR HERESIA DO SÉCULO III, DE VOLTA NOS TEMPOS ATUAIS



ARIANISMO, A MAIOR HERESIA DO SÉCULO III, DE VOLTA NOS TEMPOS ATUAIS
 
O arianismo se deu início com as ideias de Ário que viveu no século III até o século IV, Ário foi um influente presbítero de Alexandria, tinha muitos seguidores e discípulos em Alexandria, mas após ler Colossenses 1.15, ele entendeu que Cristo seria um ser “criado” por Deus, segundo Ário, Jesus seria a criação perfeita de Deus, Ário afirmava que houve um tempo em que Jesus não existiu, e se foi criado, logo, não podia ser Deus.
Muitos cristãos na época foram influenciados pelas ideias de Ário e a nova “doutrina” percorria em Alexandria e pelo resto da Ásia, e um dos pais da igreja que possivelmente se tornou um ariano foi o maior historiador da igreja dos 4 primeiros séculos, Eusébio de Cesaréia.
Como a doutrina já estava se propagando pelo império Romano, Constantino organizou um concílio Ecumênico realizado em Nicéia, no ano 325 chamado de “Concílio de Nicéia”, foram convocados mais de 300 bispos de diversas cidades do império romano para definir a divindade de Cristo, se Jesus foi um ser criado (doutrina de Ario) ou se Ele sempre foi eterno e com a mesma substância divina do Pai (doutrina de Atanásio), na assembleia após um intenso debate, foi provado que a doutrina de Atanásio era a mais próxima da bíblia, que Jesus Cristo era Deus com a mesma substância divina do Pai, que Ele foi “gerado ou unigênito” mas não criado, gerado no seio do Pai desde a eternidade, ou seja, Ele sempre foi eterno e com a mesma substância divina.
Após o concílio as ideias de Ário foram repudiadas e tidas como heréticas e Ário foi condenado como herege pela igreja, e o concílio definiu a doutrina de Atanásio como ortodoxa pelo “credo Niceno” mais tarde, no concílio de Éfeso em 431, a divindade de Cristo foi reafirmada, Cristo é uma única pessoa, com duas naturezas, divina e humana, e no concílio da Calcedônia 451, termina o debate sobre as naturezas de Cristo, então confirma e da fim a união hipostática de Jesus Cristo.
 
No século XIX, o arianismo volta a ganhar força, com um grupo chamado “estudantes da bíblia” e que no século XX passaram a se chamar “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” nesse “estudo” concluíram que Jesus fora criado, por isso negam a divindade de Cristo, e esse ensino esta se infiltrando dentro das igrejas cristãs, muitos cristãos estão bebendo de Ário.
 
COMO REFUTAR O ARIANISMO
 
1- OS APÓSTOLOS ENSINAVAM A DIVINDADE DE JESUS
“No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo ERA DEUS” Jo 1.1
 
“...e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu filho Jesus Cristo, ESTE É O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA” 1 Jo 5.20
 
“... e negam o nosso único SOBERANDO E SENHOR, JESUS CRISTO” Jd 1.4
 
“Por que NELE HABITA corporalmente toda PLANITUDE DA DIVINDADE” Cl 2.9
 
“...O qual EXISTINDO EM FORMA DE DEUS, NÃO CONSIDEROU SER COMO DEUS, A SI MESMO SE DESVAZIOU, tomando forma de SERVO, TORNANDO-SE IGUAL AOS HOMENS” Fl 2.6-7
 
“...Nosso GRANDE DEUS E SALVADOR Jesus Cristo” Tt 2.13
 
“... Na justiça do NOSSO DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO” 2 Pe 1.1
“Senhor meu, Deus meu” Jo 20.28
 
“Mas do filho diz: o teu trono Ò DEUS, subsiste pelos séculos dos séculos” Hb 1.8
 
2- JESUS JA EXISTIA ANTES DE SER ENCARNADO
“...Depois de mim, veio um varão que passou por mim, porque antes de mim, ELE JA EXISTIA” Jo 1.29-30
 
“...Em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, EU SOU” Jo 8.58,
 
“Mas do filho diz: o teu trono Ò DEUS, SUBSISTE PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS” Hb 1.8
 
3- JESUS SEMPRE FOI ETERNO
“...a graça foi dada por Jesus, ANTES DOS TEMPOS ETERNOS “2 Tm 1.9.
Deus ao falar de sua eternidade, diz em Is 44.6 que é o primeiro e o último, Jesus quando aparece a João em Ap 1.8 faz a mesma analogia a sua eternidade dizendo ser o “alfa e o ômega” (princípio e fim no grego) e em Ap 1.17-18, diz que é o primeiro e o último, denotando sua eternidade, assim como Deus o fez em Is 44.6, sem citar o texto de Hb 1.8, que já foi citado acima.
 
4- JESUS É O SALVADOR
No antigo testamento, Deus afirma veemente ser O ÚNICO SALVADOR Is 43.11, Os 13.4, no novo testamento, JESUS É O SALVADOR Fl 3.20, 2 Tm 1.10, 2 Pe 1.11
 
5- JESUS TEM A MESMA NATUREZA DO PAI
“Eu e o Pai SOMOS UM” Jo 10.30
“Estou no Pai e o Pai esta em mim” Jo 14.11
 
6- AUTORIDADES E ATRIBUTOS DIVINOS NA PESSOA DE CRISTO
Jesus perdoava pecados Mt 9.2, Mc 2.5
Jesus era presciente Mt 26.21
Jesus sondava pensamentos Jo 6.61, Mt 9.4, Lc 6.8
Jesus tinha poder sobre a morte Lc 7.14-15, Jo 12.1, Jo 11.25
Jesus era adorado Mt 2.11, Mt 14.33, Mc 5.6, Lc 24.52
Jesus é adorado até pelos anjos Hb 1.6
Jesus é considerado Deus pelos discípulos dos apóstolos (Policarpo de Esmirna 69-155 d.C., Inácio de Antioquia 35-105 d.C., Papias de Hierápolis 68-155 d.C., Clemente de Roma 35-97 d.C)
 
7- DEIDADE DO MESSIAS NO A.T
Deus forte. Is 9.6
Emanuel, Is 7.14 (do hebraico Ímmanuw´El, quer dizer “Deus conosco”)
No novo testamento, os apóstolos nos escritos gregos, tratavam Jesus como "Iessous", o nome de Jesus se fosse trazer ao pé da letra ao nosso dialeto seria "Josué" pois o nome dEle em hebraico é "Y ̂ehowshu Ìa" na forma contraída seria algo como "Yeshua" que quer dizer "YHWH (ou Yehowah) é a nossa salvação"
 
O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE PRIMIGÊNITO E UNIGÊNITO
Quando a bíblia diz que Ele é o “primogênito”, não quer dizer que ele foi o primeiro a ser criado, quer dizer que as coisas foram criadas A PARTIR DELE, FORAM CRIADAS NELE Cl 1.15-16, Jo 1.3.10, não existe nenhum texto que afirme que Cristo faz parte da criação de Deus, ao contrário, diz q “sem Ele nada do q se fez, seria feito” Jo 1.3
Quando a João afirma que ele é o “unigênito” em Jo 1.14.18, 3.16, não faz menção a “origem” como se fosse o inicio de uma “criação” a palavra unigênito vem do adjetivo grego “monogenes” quer dizer “único do seu tipo, exclusivo” mono= único, exclusivo; genes= mesma essência, mesma substância, a palavra “genética” vem do radical grego “Gene” que quer dizer “aquele q tem as mesmas características, herança hereditária”, logo, além da tradução, temos uma expressão idiomática para unigênito “o único com as mesmas características”
 
Conclusão: Os profetas messiânicos, tratam o messias como “Deus entre os homens”, os apóstolos tinham Jesus como Deus, e nenhum homem por mais perfeito q seja, tem o poder de salvar outro, a não ser q seja Deus, portanto...arianos, não adianta negar a deidade de Jesus com vãs filosofias, a não ser q façam como os gnósticos do séc. II, picote as escrituras deixando apenas o que lhe apraz para sua crença, Jesus é Deus desde o antigo, ao novo testamento...
 
#EddMoura