A Queda da
Babilônia
Introdução
- Grande Meretriz = a mulher = grande Babilônia = grande cidade.
- A Besta com sete cabeças e dez chifres.
- O Cordeiro = Senhor dos senhores e Rei dos reis.
- Povos, multidões, nações e línguas.
A Mulher
- Esta assentada sobre muitas águas. (Ap.17)
- Com ela se prostituíram os reis da Terra.
- Os que habitam na Terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
- Esta montada numa besta escarlate.
- Estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, pedras preciosas, e pérolas. Tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia de sua prostituição.
- E na sua testa estava escrito: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra.
- Embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus.
- As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. São também sete reis da Terra.
- A mulher que tens visto é a grande cidade que reina sobre os reis da Terra.
- É notório onde a mulher está assentada:
- Sobre muitas águas, que são povos, multidões nações e línguas (Ap.17:1,15).
- Sobre uma besta escarlate (Ap.17:3).
- Sobre sete montes (Ap.17:9).
- Sobre sete reis (Ap.17:10).
- Referente à mulher, afirma-se:
- É uma cidade (Ap.17:18)
- É muito poderosa (Ap.17:18,15)
- É muito rica (Ap.17:4)
- É idólatra (Ap.17:4,5)
- É inimiga do evangelho (Ap.17:6)Ou seja, muitos afirmam ser a Igreja Católica Romana, porém o mistério é mais amplo já que ela será apóstata dos últimos dias: Laodicéia, a igreja desventurada, miserável, pobre, cega e nua. A ela se unirão todos os “fracos” de diferentes igrejas, sejam católicos, evangélicos, ou outros. É válido lembrar que o sistema romano (político) e o papado (religioso) serão os que permitirão tal união.Roma é a única cidade que preenche os requisitos que terá de cumprir a mulher descrita aqui. Ela é a sede principal do cristianismo apóstata de hoje, e o será durante a tribulação. Suas instituições e dogmas tem feito pouco caso do Evangelho de Cristo. Não há sobre a face da Terra um governo que possa manter uma representação diplomática tão grande como o Vaticano (Roma) mantém através de sua Igreja, certamente ela está assentada sobre povos, multidões, nações, e línguas como nenhuma outra.
A Besta
A
Besta é descrita dessa forma:
- “Uma besta escarlate cheia de nomes de blasfêmia, que tinha sete cabeças e dez chifres” (Ap.17:3).
- Era e já, e subirá do abismo, e irá à sua destruição (Ap.17:8).
Esta besta se identifica claramente com a primeira do
capítulo 13 de Apocalipse. É o mesmo anticristo, que fará sua aparição como
grande campeão da Igreja. Mas a Igreja apóstata será devorada pelos dez chifres
da besta. A besta não permitirá nenhuma competição, por Ter ciúmes dela.
As Sete Cabeças
- Sete montes, sobre os quais a mulher esta assentada (Ap.17:9,10).
- São sete reis.
· Em relação aos sete reis:
- Que são sete áreas geográficas mundiais, as quais a mulher tem domínio.
- Que são diferentes imperadores do Império Romano.
- Que são sete impérios, cuja identificação varia, segundo o autor. Como exemplo: Babilônia, Média, Pérsia, Grécia, Roma Antiga, Roma Presente, Roma Nova.
Há muitas outras teorias. No entanto, a última
possibilidade, segundo a qual a sétima cabeça é o reino do Anticristo. Pela
dificuldade de identificação das sete cabeças, e por não ser um ponto de importância
transcendental em nossa interpretação, não estenderei mais.
Os Dez Chifres
Sua identificação é descrita assim:
- Dez chifres.
- São dez reis.O anjo diz deles:
- Ainda não receberam o reino.
- Mas receberão autoridade, como reis por uma hora, juntamente com a besta.
- Guerrearão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá.
- Odiarão a prostituta, e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão no fogo. Pois Deus lhes pôs no coração o realizarem o intento dele. No livro de Daniel fala-se desses dez reis. Eles representam dez nações européias com seus respectivos líderes, dos quais se levantará o chifre pequeno descrito em Daniel.
O Cordeiro
- É o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
- Está acompanhado pelos eleitos e fiéis (Ap.17:14).O Cordeiro é o ator principal do livro de Apocalipse. O inocente Cordeiro agora tornou-se Senhor dos senhores e Rei dos reis.Povos, Multidões, Nações e LínguasSegundo a interpretação para os sete reis, pode-se concluir que estes povos, multidões, nações e línguas, aqui mencionados são de todo lugar e de todo o tempo de reinado dos sete reis. Nenhum outro poder religioso neste mundo tem-se expandido tanto, com poder sobre o mundo, como a Igreja Católica Romana com o papado. Ela, na verdade senta-se sobre povos, multidões, nações e línguas em franca aliança com os reis deste mundo.As multidões, os perdidos, são os que se tem revelado contra Deus. Eles escolheram a besta, para servi-la mas agora seus agentes os dez reis se levantam contra a Igreja apóstata para desnudar e devorar suas carnes. Que desespero deverá tomar conta deles. Rejeitaram a Deus para seguir a besta mas agora a besta os rejeita. Se você se enreda com Satanás, verá com quem se mete.ConsideraçõesApesar de grandes dificuldades não podemos pensar que chegamos a uma interpretação completa. De tudo parece-nos que aqui se apresenta a Igreja apóstata composta por pessoas de todas as denominações, cuja sede está em Roma com seu poder concentrado em torno do papado. Esta igreja é chamada de prostituta. A prostituta se apresenta no cenário mundial e é exaltada sobre a besta, ela será destruída pelos dez reis (Ap.17:16).A mulher é a Igreja apóstata, e também é a cidade de Roma, que por sua vez é Babilônia...A Mãe das Meretrizes. É também o centro comercial que se vê no capítulo 18 de Apocalipse. De acordo com as interpretações que propõem duas Babilônias, é meu ponto de vista que duas são uma, em um só local, o qual corresponde a Roma.A Queda da BabilôniaBabilônia é destruída por duas causas. As instituições da Igreja apóstata serão exterminadas pelos dez reis da besta, que tem sua sede principal em Roma; além disso, a cidade comercial será devastada, devido aos efeitos produzidos na Terra pela sétima trombeta.(Ap.18), (Ap.17:16), (Ap.16:17:19).A Babilônia mencionada aqui ( não é a antiga, nem tampouco uma reconstituição da original) é Roma, esta estando apenas a vinte e quatro quilômetros do mar Tirreno, com acesso por navegação através do rio Tíber. Este rio tem problemas de sedimentação mas, com os avanços da tecnologia para a limpeza, não nos surpreenderia ver Roma se convertendo em cidade portuária. Como a capital do anticristo, terá as riquezas das nações e batalhões de muitas guerras à sua disposição, tornou-se a cidade rica e comercial descrita aqui.A exortação do versículo 4 (Ap.18:4) é para hoje em dia e todo tempo. É uma exortação para não se cair presa do mundo nem da concupiscência dos olhos. O crente tem de sair de Sodoma e Gomorra antes que seja muito tarde. Não sejamos como a mulher de Ló (Tg 4:4), (1 Jo 2:15), (Lc 17:32), ( Gn 19:26). A destruição da grande cidade apóstata é total os malvados moradores da Terra, que ganhavam muito com o comércio de Babilônia agora se encontram em grande lamento. Assim como a destruição da grande cidade da Babilônia antiga foi permanente, assim será também a destruição da Babilônia (Roma) dos últimos dias (Ap.18:17,19), (Ap.18:21).Como estamos enfatizando desde o princípio, Babilônia é mais que uma cidade seja a antiga ou a nova, plenamente identificada como Roma.Babilônia e sua relação com a Igreja RomanaEsta parte em que abordamos a união da Babilônia com a Igreja Romana é um resumo do livro La Biblia a su alcance ( A Bíblia ao seu alcance), capítulo 8, de Frank Bloyd (Editorial VIDA).O que se apresenta a seguir não são notícias recentes. A conexão entre Babilônia e a Igreja Romana está bem estabelecida.Ninrode, o poderoso caçador, foi o fundador da Babilônia. Ele organizou a primeira rebelião contra Deus (Gn 10:9,10; 11:1,9). Eles queriam fazer para si mesmos um nome poderoso. Este nome seria para eles um orgulho, seria um sinal de grandeza.Em Babilônia se produziu a primeira grande apostasia. Com a rebelião que Ninrode iniciou instalou-se o culto babilônico. Os que foram iniciados nesta seita deixaram de ser da nacionalidade babilônica, assíria, egípcio, ou de qualquer outra, passando a ser membros de uma irmandade mística. Esta crença continua em sociedades secretas até hoje. Os iniciados supostamente possuíam sabedoria superior e podiam descobrir os segredos divinos escondidos. O líder desse grupo era conhecido como o pontífice e agia como sumo sacerdote, sendo sua palavra a lei sagrada.Adoravam o “pai supremo”, a “rainha do céu” (“o ser feminino encarnado”) e seu “filho.” Do “pai supremo” diziam que não exercia influência nos assuntos dos mortais, elevando a “rainha do céu” ao cúmulo da deusa máxima nos assuntos humanos.Este sistema foi originado por demônios, que tiveram o objetivo de governar o mundo. Satanás continua com o mesmo plano ainda hoje (1 Tm. 4:1,2), e Babilônia é a fonte de todo falso ensinamento e de toda idolatria (Jr. 51:7; Ap.18:3).No ano 487 a.C., a cidade de Babilônia foi capturada por Jerjes, e seus habitantes foram aniquilados. O sacerdócio babilônico teve de teve de fugir e de Babilônia nasceram três correntes. Eram parecidas, e cada uma teve seu próprio “sumo pontífice.” Radicaram-se no Tibete, Pérgamo e Mênfis. Continuam no Tibete até o nosso tempo. Os que fugiram para Pérgamo permaneceram ali por longo tempo. Com a morte de Atalo I, em 133 a.C. – que era pontífice e rei de Pérgamo, a chefia do sacerdócio babilônico foi trasladada para Roma.Os etruscos chegaram à Itália vindo da Lídia (região de Pérgamo) e trouxeram consigo a religião e rito babilônicos. Estabeleceram um pontífice, que exerceu poder de vida e morte sobre o povo. O pontífice foi aceito pelos romanos como chefe dos assuntos civis. Júlio César se elevou a esta categoria no ano 74 a.C. Foi eleito pontífice supremo da ordem de Babilônia, tornando-se herdeiro dos direitos e títulos de Atalo.No ano 218 d.C. (de nossa era) o exército romano esteve aquartelado na Síria por causa da rebelião contra Macrino. Heliogábalo, que havia sido sacerdote do ramo egípcio da religião babilônica, foi escolhido imperador. Pouco depois foi eleito pontífice supremo pelos romanos. Com isto, os dois ramos ocidentais da apostasia babilônica se centralizaram no imperador romano.Os imperadores romanos agiram como “sumos pontífices” até o ano 376 d.C Foi então que Graciano se negou a ataviar-se com as vestiduras do sumo pontífice. Milner, na História da Igreja, diz que Graciano: Desde sua mais tenra infância apareceram sinais inegáveis de verdadeira piedade em Graciano, num grau superior às que se haviam observado em qualquer outro imperador romano. Um dos seus primeiros atos o demonstra. O título de sumo sacerdote pertenceu sempre aos príncipes romanos. Ele observou, e com justiça, que este título era por sua mesma natureza idólatra, e não correspondia a um cristão assumi-lo. Portanto, Graciano recusou vestir-se do hábito, embora os pagãos lhe outorgassem o título.Mas os assuntos religiosos ficaram tão desorganizados que se tornou necessário escolher alguém para ocupar o posto. Seguindo a citação anterior, lemos: Aconteceu que Dámaso, o bispo da Igreja Cristã de Roma, foi eleito para ocupar este cargo. Dámaso havia sido constituído bispo da Igreja no ano 366 d.C pela influência dos monges do monte Carmelo, um colégio de culto babilônico, originalmente fundado pelos sacerdotes de Jezabel (muito antes de Cristo) e que continua hoje relacionado com Roma. De maneira então que, no ano 378 d.C., o chefe da ordem babilônica passou a ser o chefe da Igreja Cristã. Este homem, Dámaso, uniu em si mesmo o cargo de bispo cristão e todos os títulos e poderes do sumo sacerdócio da antiga apostasia babilônica.Pouco tempo depois que Dámaso foi nomeado o pontífice supremo eleito, os ritos da Babilônia começaram a destacar-se. O culto da virgem Maria se estabeleceu no ano 381 d.C. Maria era adorada por todas as partes como a “mãe de Deus”, a rainha do céu. No começo do século quarto este culto estava generalizado. O culto à rainha do céu havia substituído o culto a Cristo – Gibbon.No Antigo Testamento, Babilônia era inimiga de Jeová, o verdadeiro Deus, e de Jerusalém, seu santo lugar.Deus concedeu a Babilônia poder civil, e com este poder ela levou cativo o povo de Deus. Quando a Babilônia literal deixou de existir, Roma se elevou ao poder e continuou seu antagonismo contra Deus.Foi Roma que crucificou o Senhor Jesus Cristo, pôs fogo em Jerusalém e levou os vasos sagrados do templo. Além disso, desde então Roma tem corrompido a verdade e se tem oposto à piedade vital.Com relação à obra de Deus, Roma é Babilônia. Mas é “Babilônia fora de seu lugar”. É a Babilônia do mistério, e não a Babilônia literal. As características morais são as mesmas, mas o lugar mudou.Não somente os comentaristas evangélicos destacam a conexão entre Babilônia e Roma, mas também sacerdotes e escritores católicos romanos reconhecem esta verdade. O Cardeal Bellarmino escreveu: São João em Apocalipse chama Babilônia de Roma, posto que nenhuma outra cidade fora de Roma reinou em sua época sobre os reis da Terra. E é uma verdade bem conhecida que Roma se assentava sobre sete colinas...Além disso, o famoso prelado francês, Bossuet, em seu comentário de Apocalipse, diz: “Os sinais são tão claros que é fácil decifrar Roma sob a figura de Babilônia.”Para finalizar esta seção, o autor deseja ressaltar que o que temos dito de Roma refere-se ao sistema babilônico e sua parte nele. Não temos buscar criticar, mas apresentar fatos comprovados. Há ovelhas dentro da Igreja Romana que buscam a Deus e têm corações sinceros. A eles rogamos: Sai dela (Ap.18:4).Concluímos então que Roma é agora sede da Grande Babilônia. Mas seria um equívoco dizer que os capítulos 17 e 18 falam só de Roma como cidade.Roma estabeleceu-se como sede principal da apostasia babilônica e tem-se introduzido dentro da Igreja Cristã como já se observou. É sobre povos, multidões, nações e línguas que ela está assentada. Sob seu domínio estão incluídos todos os movimentos apóstatas dos últimos dias; se hoje não aparecem juntos é porque o tempo ainda não chegou, mas, no início da tribulação, todas as Igrejas apóstatas e contrárias à vontade de Deus estarão unidas em uma só.Havendo seguido sua história desde antigüidade, seria útil observar a Babilônia moderna. Nosso estudo tem assinalado Roma como cabeça da Babilônia que logo há de estabelecer-se na Terra. No entanto, está Babilônia, que será uma cidade rica e poderosa do Novo Império romano, é a manifestação física de todo um conceito espiritual. A Babilônia como um conceito espiritual vive hoje no Movimento da Nova Era e se relaciona com o conceito da Nova Ordem Mundial.Desde a Babilônia até a Nova OrdemJá estabelecemos a relação da Babilônia com a Igreja Romana; não obstante, há ainda algo mais interessante para nossa época.Vejamos resumidamente algumas características do movimento babilônico:
- Foi fundada em rebelião.
- Os iniciados afirmavam ter conhecido “oculto” (sabedoria superior e segredos divinos).
- Era uma religião universal. Deixavam de ser babilônicos, assírios, egípcios etc. e passavam a ser membros de uma irmandade mística.
- Praticavam adoração à “rainha do céu” ou “o ser feminino encarnado”.O historiador grego Heródoto (cuja obra foi escrita aproximadamente 450 anos antes de Cristo) tratou acerca de Ninrode e sua rebelião. Ele indicou que Ninrode se casou com uma meretriz sensual que, além de ser uma prostituta, jactava-se desta perversão. Ninrode foi o responsável por unificar a rebelião do homem contra Deus na torre de Babel. O espírito do humanismo egoísta e sedução audaz contra o Criador era o que mais representava a torre que levantaram como produto da sublevação na planície de Sinear.Com a morte de seu esposo Ninrode, Semiramis (a meretriz) ficou abandonada e desamparada. Sem força de caráter para sustentar-se, e como produto de sua vida pecaminosa, ela ficou grávida. Para encobrir sua vergonha, começou a difundir a notícia de que a gravidez foi “ordenada pelos deuses.” Disse levar em seu ventre a reencarnação daquele que havia sido seu esposo: Ninrode. Mudou seu nome de Ninrode para Zaratustra e fundou uma religião: o Zoroastrismo. A mãe e seu “bebê-esposo” foram deificados.Outras fontes indicam que o bebê de Semiramis recebeu o nome de Tammuz. As reencarnações de Ninrode, segundo estas tradições, seriam múltiplas: Tammuz, Zaratustra, deus-sol etc. Rejeitamos totalmente a reencarnação, mas não é difícil pensar que o espírito demoníaco que dominava Ninrode deve ter-se manifestado repetidamente na história. Poderíamos chamar este espírito de “o caudilho.” Adolfo Hitler, em seu livro Mein Kampf, confessa deixar-se possuir pelo espírito do super-homem, ou seja, “o caudilho”. A quantos ditadores este espírito tem possuído? É interessante que os homens que se revelaram como ditadores na história constantemente perseguem os cristãos ou os judeus até a morte. Seria o caso de um mesmo espírito satânico tê-los dominado?Com a dispersão do homem, resultado da confusão das línguas (Gn 11), a religião do mistério de Babel foi levada por toda a Terra. Evidências disto se encontram nos muitos símbolos da religião babilônica, espalhados desde as pirâmides da América Central até as do Egito. Literalmente, em todo o mundo estão os rastros da primeira religião apóstata. Citamos Ironside: Desde Babilônia, esta religião de mistérios se espalhou por todas as nações circunvizinhas... Onde quer que fosse, os símbolos eram os mesmos, e também, onde quer que fosse, o culto da mãe e do menino tornou-se o sistema popular. Seus cultos se celebravam com as práticas mais repugnantes e imorais. A imagem da rainha dos céus, com o menino em seus braços, se via por toda a parte, mesmo que os nomes pudessem diferir tanto como diferem as línguas. Tornou-se uma religião dos mistérios da Fenícia, sendo levada pelos fenícios aos confins da Terra. Astarote e Tammuz, a mãe e o menino destes endurecidos aventureiros, se converteram em Ísis e Hórus no Egito, Afrodite e Eros na Grécia, Vênus e Cupido na Itália, e tiveram muitos outros nomes em lugares mais longínquos.Anteriormente, mencionamos que um dos ramos do sacerdócio babilônico chegou ao Tibete, o topo da Terra onde os montes Himalaias são os mais altos do mundo. Hoje, este ramo da religião de Babel continua com suas práticas ocultas através dos “lamas”(homens “santos”).Podemos nos dar conta de que os ensinamentos dos lamas do Tibete, com suas artes de meditação e práticas místicas, têm tido muita influência sobre as religiões orientais, especialmente no hinduísmo.Também assinalamos a conexão entre Ninrode, sua religião e o Zoroastrismo. Acrescentando-se a esta a extensão da rebelião original da Babilônia por todo o mundo como causa da confusão da língua única, podemos chegar facilmente à Índia, onde os adeptos do Zoroastrismo praticam sua religião até hoje. Ainda edificam “torres” altas para deixar em cima os cadáveres de seus mortos. Os abutres vêm comer o corpo para, dessa forma, levá-lo ao céu, onde Ninrode quis, mas não pôde chegar.Há amplas conexões entre as religiões orientais e a religião da primeira rebelião do homem contra Deus e também o Movimento da Nova Era. O doutor Walter Martin explica: A seita da Nova Era é um ressurgimento do ocultismo da antigüidade. Tem vínculos históricos com práticas religiosas da Suméria, Índia, Egito, Caldéia, Babilônia e Pérsia.Diz-se que é uma “nova” era. A história, no entanto, indica que não tem nada de “novo”. A revista Time informou: De forma que estamos na Nova Era, uma combinação de espiritualidade e superstição, de moda passageira e falsa; acerca da qual a única coisa certa é que não há nada de novo.Considera-se que a sociedade Teosófica é a conexão moderna entre o hinduísmo e a Nova Era Esta sociedade foi fundada por Helena Blavatsky nos últimos anos do século dezenove. Isto teve lugar nos Estados Unidos. Madame Blavatsky promoveu o espiritismo e a filosofia dos hindus. Este movimento se manifestou decididamente contra o cristianismo.Blavatsky escreveu mais de vinte livros sob a influência de um “mestre superior” (o que nós cristãos chamamos de demônio). Ela dizia receber as comunicações telepaticamente.A esta conspiração satânica, que é a mesma iniciada em Babel e chamada pelos discípulos desta seita “Era de Aquário, soma-se a sua fonte mais popular proveniente da música “rock”, começando com os “Beatles.” Eles têm sido os protagonistas mais destacados para a difusão da Nova Era. Toda a cultura “hippie”, com seu “amor livre” e as drogas, tem raízes que podem ser traçadas até a apostasia mais antiga da humanidade. Crendo ter encontrado algo “novo”, têm caído nas armadilhas mais primitivas da degradação.Assim como a remota Babel, a Nova Era foi fundada em rebelião. Seus seguidores afirmam ter conhecimentos “ocultos” (sabedoria superior e segredos divinos). Buscam a universalidade e a união mundial sob seu líder vindouro, que traz uma “Nova Ordem Mundial”. Praticam a adoração ao “ser feminino encarnado”.Mais adiante, estaremos analisando estes fatores, especialmente a prática da adoração ao “ser feminino encarnado”. Antes disto, advertiremos acerca do treinamento que a Nova Era está impondo à sociedade e à Igreja.Treinando a sociedade na Nova EraOs ensinamentos da Nova Era tornaram-se tão populares e conhecidos que constantemente é difícil demonstrar, mesmo para os crentes, o erro de sua doutrina. Sutilmente infundem seus ensinamentos por meio de nossas escolas e instituições públicas. Com o mesmo engano com que se introduziu a religião babilônica dentro da Igreja primitiva, ela continua confundindo a Igreja moderna.O movimento da Nova Era é tão astuto que põe novos nomes nas blasfêmias mais antigas. Práticas como bruxaria, o espiritismo, o satanismo, a adoração ao diabo e o vodu são comuns, recebendo a rejeição da sociedade em geral. Agora, em vez de aproximar-se da bruxa local para que faça um encantamento de cura, a Nova Era lhe proporciona uma “medicina alternativa”. Esta “medicina alternativa” com a qual estamos preocupados não é o tratamento médico por meio das substâncias naturais. Não nos opomos ao uso correto dos elementos naturais da criação de Deus para o bem do ser humano. O que estamos destacando são as que, apesar de terem novos nomes, continuam sendo nada menos que práticas e participações com os mesmos demônios. Por exemplo: a Nova Era agora chama os curandeiros (que fazem encantamentos) de “praticantes da medicina alternativa”. Não os chamam de curandeiros ou bruxos como antes. A nova linguagem forma uma imagem diferente que parece menos primitiva. Inclusive o nome soa como uma ocupação de muita dignidade. Então a palavra “alternativa” passou a ser uma forma elegante de dizer o que antes se chamava bruxaria.Antes o pecado se chamava pecado. O adultério, fornicação, homossexualismo, lesbianismo e outros atos lascivos eram conhecidos por seu próprio nome. Hoje eles são chamados “estilos alternativos de vida”. Como é um “estilo alternativo”, pode-se mudar como muda a moda. Já não há necessidade de evitar a conduta pecaminosa, pois a atividade que alguém “escolhe” é tão somente uma “alternativa”. É a mesma filosofia que diz que à mulher que seu corpo lhe pertence e que ela pode provocar ou induzir o aborto porque tem “a liberdade reprodutiva”. Esta “liberdade reprodutiva” é outra maneira para alternar com o adultério, fornicação, e sobretudo o homicídio.A Nova Era nos ensina a “necessidade” de “clarificação de valores”. Esta atitude é compartilhada pela sociedade em geral. A idéia é que não existem absolutos com os quais um valor pode definir-se. Em outras palavras, pode-se abandonar os valores cristãos porque tudo é “relativo”. “Clarificação de valores” vem a ser a nova terminologia para o “relativismo”, uma doutrina da filosofia que expressa a falta total do absoluto. Dizem que o bem e o mal não dependem de algo estabelecido, como são os dez mandamentos, mas da cultura e dos tempos. Isto significa que um homem da selva pode matar, e está certo, pois é parte de sua cultura. Mas nós não podemos cometer homicídio porque temos outra cultura. O relativismo nos diz que os dez mandamentos não podem ser aplicados a todos. A Bíblia, ao contrário, está cheia de absolutos que devem aplicar-se a todos. Ao desfazer-se de absolutos, é fácil para um indivíduo desta geração em rebeldia fazer o que vier à mente, abusando do livre-arbítrio. Se tudo é relativo, então a mentira já não é mentira porque o fim justifica os meios. Simplesmente, para o homem moderno “é preciso clarificar os valores”. Obviamente esta filosofia, em que o relativo se opõe ao absoluto, não tem nada que ver com o cristianismo e seu Deus, que exige santidade para entrar em sua presença (Hb 12:14).Desde o jardim da infância até os estudos universitários atuais estão cheios das filosofias e pensamentos da Nova Era. A imprensa e os meios massivos de comunicação nos bombardeiam diariamente com os pensamentos da Nova Era. Tão bem difundido está seu pensamento que nem nos damos conta. Terminologias novas abundam para explicar o pensamento da Babilônia “moderna” aos moradores da Terra. Tudo soa tão normal, tão bem. Mas esta Nova Era não será aquilo que seus proponentes pensam.Tudo isto, que se chama Nova Era, é um disfarce, um engano do antigo espírito da Babilônia. O apóstolo João nos ensinou que o espírito do anticristo já está no mundo (1Jo 4:3).A manifestação da Nova Era e a Babilônia na IgrejaPossivelmente a manifestação mais blasfema da Nova Era e a ressurreição da Babilônia na Igreja vê-se na doutrina apóstata de “novamente imaginar Deus”. Sabemos que Deus não pode ser “imaginado” como alguém que se lhe compare; no entanto, este movimento religioso propõe precisamente isso.Em 1.993, duas mil mulheres de vinte e sete nações, incluindo “protestantes” e “católicas,” reuniram-se numa conferência nos Estados Unidos com o propósito de “novamente imaginar Deus”. Durante o serviço da “santa ceia”, usando leite e mel (em lugar dos elementos tradicionais) oraram a “Sofia,” uma imagem feminina tomada de provérbios e usada para personificar a sabedoria. (leite e mel eram elementos usados na preparação da “haoma,” uma bebida intoxicante utilizada no ritos da religião de Babel e no Zoroastrismo. Sofia é a palavra grega cujo significado é sabedoria; desta palavra também toma o nome a Sociedade Teosófica).Tomando a liberdade de interpretação e aplicando expressões simbólicas que vão contra toda boa hermenêutica, será que as teólogas feministas procuram criar uma nova teologia “cristã”? (A religião babilônica, sendo de ordem “oculta” ou de “mistério”, utilizava abundante simbologia. Isto não deve ser confundido com o uso da simbologia bíblica. O sistema babilônico faz uso dos símbolos para esconder a verdade, a Bíblia tem símbolos para dar mais luz à verdade).O que mais assusta é o êxito deste esforço. Como é possível que se atrevam a identificar sua crença com o cristianismo? Cristo foi eliminado do cristianismo! Uma das teólogas feministas, a reverenda Dolores Williams, mestra do seminário Teológico União de Nova York, disse: “Não creio que necessitemos de pessoas presas em cruzes com sangue gotejando por todo lado e absurdas como estas”.Durante esta conferência de “novamente imaginar Deus” nem uma só vez invocaram a Jesus, muito menos levaram em conta a significação redentora da cruz. Expressaram que a cruz é uma manifestação grotesca da imaginação masculina. A oração blasfema destas mulheres, muitas delas lésbicas, foi: A nossa criadora, Sofia, somos mulheres feitas à sua imagem; com o sangue quente de nossos ventres damos forma à vida humana. Com néctar entre nossos músculos convidamos a um amante; com nossos fluidos corporais recordamos ao mundo seus prazeres e sensações.Esta oração parece algo da religião fundada pela esposa prostituta de Ninrode. É semelhante as preces utilizadas nas cerimônias das religiões e seitas que empregam atos eróticos de envilecimento como parte de seus ritos.Esta blasfêmia, que afirmamos basear-se na religião antiga da Babilônia e na adoração ao ser “feminino encarnado” ou “rainha do céu”, atualmente pode ser considerada como parte da religião apóstata que Apocalipse prenuncia e está tomando força dentro da Igreja protestante tradicional. Além disso, a relação com a Nova Era se revela escandalosamente. O propósito destes movimentos feministas é sacramentar a sexualidade da mulher. Isto não é algo novo e foi praticado em diversas religiões da mais remota antigüidade e, como já temos visto, ainda mais dentro da religião babilônica. A novidade é a astúcia com que se está introduzindo sutilmente na Igreja Cristã.Isso nos faz lembrar a astúcia com que satanás operou para introduzir Babilônia dentro da Igreja, e posteriormente a doutrina de Maria como “mãe de Deus”. Hoje o diabo está buscando ainda piores e novas blasfêmias. Não só está contente com a adoração à “rainha do céu”, mas busca incorporar a prostituição religiosa dentro da Igreja “cristã”. Que ousadia!Oremos para que Deus nos proteja do erro, já que estas manifestações perversas hão de aumentar à medida que nos aproximamos do início dos eventos descritos em Apocalipse. Também tomemos nossos postos como atalaias do Senhor Jesus Cristo, decididos a lutar com armas espirituais contra esta blasfêmia. Não permitamos que introduzam sua maldade em nossas igrejas, enquanto estamos presentes na Terra e podemos impedir.Não somente se aproxima uma “Nova Idade”, mas também uma “Nova Ordem Mundial”. Possivelmente não há nada que o crente possa fazer para evitar o desenvolvimento da “ordem”, mas é bom ficar prevenido de que estes eventos são parte do processo para estabelecer o anticristo como chefe do Novo Império Romano.O que podemos fazer?Ao considerar todas estas coisas, podemos sentir-nos impotentes diante da eventualidade do estabelecimento da “Nova Ordem”. Apesar de tudo, nossa reação não deve ser de desespero nem de pesar, mas de alegria diante da realidade de que todas estas coisas assinalam a pronta vinda do Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo.Nossa esperança é escapar das coisas terríveis que a mesma Bíblia indica que virão. Nesta obra apresentamos amplas e numerosas razões para crer no arrebatamento de Igreja antes da tribulação. É certo que a Igreja tem sofrido tribulação, e certamente há de sofrer tempos difíceis mas temos a fé e a certeza de que NÃO PASSAREMOS PELA GRANDE TRIBULAÇÃO preparada para a ira e o juízo de Deus sobre a humanidade. No entanto, esta segurança e fé não se podem converter em orgulho espiritual. As vezes os irmãos que estão seguros de ir com Cristo no arrebatamento tornam-se orgulhosos espirituais por se sentirem um tanto “melhores” que os que vão ficar para sofrer a tribulação. É bom frisar que o orgulho é o pecado que arruinou satanás.Lembrem-se dos jovens hebreus, eles tiveram de passar pelo fogo. Estavam dispostos a ser fiéis a Deus, enfrentando a possibilidade da morte na fornalha. Se estivermos enganados em nosso ponto de vista, e a Igreja tiver de passar por parte ou toda a grande tribulação, e a Igreja tiver de passar por parte ou por toda a grande tribulação, temos de estar decididos a servir a Cristo diante de qualquer situação. Não seríamos os primeiros mártires para Cristo! Indubitavelmente, nenhuma pessoa que está lendo estas palavras terá o privilégio de ser o último mártir para Jesus. Assim que, estimado leitor, cuide-se em sua maneira de pensar. Temos a fé e a convicção de que seremos arrebatados para estar com Cristo. Mas não deixe que esta fé o leve a crer que é melhor que os milhões de mártires que já venceram a corrida para chegar ao céu. Com seu exemplo, devemos prosseguir para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14).Possivelmente, a única coisa que podemos fazer à medida que vamos aproximando de um eventual estabelecimento da Nova Ordem do anticristo é viver uma vida mais consagrada para Jesus. Identifiquemos as fontes de perversão que buscam sutilmente nos enganar, estas podem ser achadas em todo lugar. Oremos por discernimento espiritual para podermos perceber a maldade que ronda ao nosso redor. Sobretudo, tenhamos confiança no Deus de Daniel, que nos guardará da boca do leão e nos tirará da fornalha de fogo ardente. Recordemos, além disso que Babilônia cairá. Cristo será o vencedor para sempre!
Nenhum comentário
Postar um comentário