APOSTILA 01
- TEOLOGIA SISTEMÁTICA:
CARTA DE
APRESENTAÇÃO:
Prezados Ministros, Professores e Líderes
(Discipuladores),
A Paz do Senhor Jesus seja convosco.
Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde
heresias têm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto
para um grande avivamento espiritual.
Não basta apenas termos talentos naturais ou
compreensão das conseqüências das crises que o mundo atravessa.
Precisamos, exercer influências com nosso
testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus.
Esse treinamento da Doutrina Sistemática é muito
importante porque nos dará ampla visão da teologia Divina, atrairá futuros
líderes ao aprendizado e criará um ambiente mais espiritual na nossa Igreja
(Koinonia).
Aprendizados errados geram desastres e resistência
à Obra de Deus.
Somente o correto de forma correta leva ao sucesso,
na consciência e submissão ao Espírito Santo que rege a igreja. Temos que
combinar estratégias de ensino com o nosso caráter revelado em nossas vidas;
devemos incentivar a confiança dos alunos na Escritura, com coerência e
potencial.
Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo,
começando do mundo interior das consciências humanas dos alunos, que se
tornarão futuros evangelizadores capacitados na Palavra de Deus.
Professor: Tome esta certa decisão: Estude, antes,
o material, reúna seus alunos, apresente os planos de aula, dê um tempo para
refletirem, divulgue a doutrina, em conjunto, como facilitador do processo
educacional, tranqüilize e encoraje os outros a fazerem parte de novas turmas.
Não preguemos a verdade para ferirmos os outros ou
para destruir, mas para ajudar e corrigir as almas, com amor, esperando que
Deus lhes conceda o entendimento do Reino dos Céus.
Como facilitador da visão de ensino, conheça os
quatro pilares da Educação:
1) Aprender a Conhecer: - Tenha a
humildade de saber que não sabes tudo; Seja competente, compreensivo, útil,
atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a
realidade atual.
2) Aprender a fazer: - Seja
preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matéria previamente,
estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada
de Jesus de serem discípulos.
3) Aprender a Viver juntos: - Estimule
a descoberta mútua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de
solidariedade, cooperativismo, promovendo autoconhecimento e auto-estima entre
os alunos, na solidariedade da compreensão mútua; o objetivo do curso não é
apenas ter conhecimento, mas “ser cristão”.
4) Aprender a Ser: - Resgate a
visão holística (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem
corpo, alma e espírito com sensibilidade, ética, responsabilidade social e
espiritualidade, formando juízo de valores, levando-os a aprenderem a decidir
por si mesmos, com a ajuda do Espírito Santo.
Lembrem-se de que a primeira impressão é a que fica
marcada na consciência. Temos que ser perceptivos, hábeis para lidar com as
dúvidas, sem agressões, procurando soluções com base bíblicas sem
fundamentalismo de usar textos sem contextos por pretextos de posicionamentos
individuais.
Estimule os alunos, com liberdade de pensamento
para terem respostas.
Torne comum a mensagem, filtrando os resultados no
bom-senso.
Seja amável, compreensivo, sincero, sem ter uma
visão exclusivista do seu ponto de vista, em detrimento da Palavra de Deus, que
sempre é o referencial.
São 14 (catorze) lições,
apresentadas de forma sistemática, visando levar os alunos a aprenderem e
vislumbrarem a verdade do Evangelho.
São lições a serem ministradas a
novos-convertidos, membros e até mesmo a leigos e não-crentes.
Que este estudo te ajude a crescer o número de
salvos em qualidade, para que as pessoas possam construir as suas vidas em
Jesus, aplicando a Palavra de Deus, restaurando suas vidas espirituais e
buscando viver de modo semelhante ao de nosso Senhor Jesus Cristo.
Agradecemos a Deus, aos amados Líderes e aos alunos
por seu interesse.
Deus vos abençoe.
Darlan Lima, Alexandre Arcanjo (Evangelistas)
Orlando Nascimento (Cooperador)
Referências pastorais:
Nosso Pastor: (Pr. Jecér Góes) -
prjecergoes@ministeriocanaa.com.br
AULA 1 – DOUTRINA
1) CONCEITO DE DOUTRINA:
Doutrinar é ensinar as verdades fundamentais da Bíblia, organizadamente.
É o conjunto de princípios que servem de base ao cristianismo,
compreendendo desde o ensinamento, pregação, opinião das lideranças religiosas,
desde que embasadas em Textos de obras Bíblicas escritas, como Regra de fé,
preceito de comportamento e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus,
ao Espírito Santo e Salvação.
2) CONCEITO DE DOUTRINA NO ANTIGO
TESTAMENTO:
Doutrina (hebraico ”xql Ieqach”) - (Dt. 32:2;
Pv.4:2; Pv.9:9; Pv. 13:14) - ensinamento, ensino, percepção, capacidade de
persuasão. Palavra proveniente de laqach, que significa tomar, pegar, buscar,
segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa,
arrebatar, tirar, carregar embora, tomar em casamento.
A doutrina escorrerá suavemente em todos os lugares. Além disso, é uma
boa lei que dá instrução ao sábio e ensina aos justos uma fonte de vida e como
se desviar dos laços da morte.
Doutrina (hebraico ”hrwt towrah ou hrt torah”) - (Is.
28:9; Is.29:24) - lei, orientação, instrução, orientação (humana ou divina),
conjunto de ensino profético na era messiânica de orientações ou instruções
sacerdotais legais, referente aos costumes e hábitos.
Palavra oriunda de yarah que significa lançar,
atirar, jogar, derramar, como lançar flechas, jogar água, atirar, apontar,
mostrar, dirigir, ensinar, instruir.(Ter uma direção definida).
Ela dá entendimento aos errados de espírito e é um
aprendizado aos murmuradores.
3) CONCEITO DE DOUTRINA NO NOVO
TESTAMENTO:
Doutrina (grego “didach didache”) - (Mc.
1:22; Lc. 4:32; At.2:42; Rm. 6:17) ensino, doutrina, instrução nas assembléias
religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em
distinção de outros modos de falar em público.
Palavra oriunda de didasko, significando conversar
com outros a fim de instruí-los, pronunciar discursos didáticos; desempenhar o
ofício de professor conduzir-se a dar instrução, explicar ou expor algo a
alguém.
Doutrina (grego “didaskalia didaskalia”) - (1 Tm.4:6;
1 Tm.4:16; 1 Tm.6:1; Tt.2:1;Tt.2:10) - ensino, instrução, preceitos; palavra
oriunda de didaskalos - No NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus,
e dos deveres do homem; como os mestres da religião judaica, que pelo seu
imenso poder como mestres atraem multidões, como João Batista.
Jesus, pela sua autoridade, refere-se a si mesmo
como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação e como os apóstolos e
Paulo, que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de
ensinar, assistidos pelo Santo Espírito contra os falsos mestres entre os
cristãos.
Doutrina (grego “logov logos”) - (Hb. 6:1)
- Ato da palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia dos
ditos de Deus, envolvendo seus decretos, mandatos ou ordens dos preceitos
morais dados por Deus, como as profecias do Antigo Testamento dadas pelos
profetas, bem como narrativas de assuntos em discussão, com respeito à MENTE em
si, razão, a faculdade mental do pensamento, meditação e raciocínio.
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus
Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na
criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física
quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da
natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a 2ª pessoa na Trindade,
anunciado visivelmente através suas palavras e obras.
Este termo era familiar para os judeus e na sua
literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do
termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que
coordena um universo em constante mudança.
Era palavra apropriada para o objetivo de João 1:1.
Quem prega outro Jesus, irá sofrer (2 Co.11:4)
4) CARACTERÍSTICAS DA DOUTRINA DE
CRISTO:
O bom Ministro é o criado na fé e na Doutrina
(1Tm.4:6)
A)Expulsa os espíritos malignos, pois é vinda de Deus
(Jo.7:16);
B)Pode ser provada como verdadeira (Jo.7:17);
C)Deve ser perseverada (At.2:42);
D)Deve ser obedecida de coração (Rm.6: 17);
E)Tem mesmo valor que revelação,ciência e profecia
(1Co.14:6) e interpretação de língua(1Co.14:26);
F)Temos que cuidar dela para nossa
salvação(1Tm.4:16);
G)Indica modo de vida na fé (2Tm.3:10);
H)Convence contradizentes (Tt.1:9);
I)Deve ter incorrupção,seriedade e sinceridade
(Tt.2:7), levando à perfeição em Cristo (Hb.6:1).
5) QUANTO ÀS FALSAS DOUTRINAS DA
ÉPOCA DE JESUS CRISTO E O ALERTA À IGREJA CRISTÃ:
Os judeus se maravilhavam da doutrina de Jesus pois
Ele ensinava com autoridade, mas eram advertidos contra a doutrina dos Fariseus
e dos Saduceus: Mas quem ultrapassa a doutrina, não tem Deus (2 Jo.1:9-10).
DOUTRINA DOS FARISEUS(grego “farisaiov Pharisaios”) = Chamados
Separados - Reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida.
Procuravam reconhecimento e mérito pela observância
externa de ritos e formas de piedade,como lavagens cerimoniais,jejuns,orações e
esmolas.Mas negligenciavam a genuína piedade,orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência
de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os
mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades,
seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de
acordo com suas obras individuais.
Em oposição à dominação de Herodes e do governo
romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e
tinham grande influência entre o povo comum.
De acordo com Josefo, eram mais de 6000.
Eram inimigos de Jesus e sua causa; foram, por
outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição,
confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar
popularidade.
DOUTRINA DOS SADUCEUS(grego “saddoukaiov Saddoukaios”) = Chamados
Justos - Partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral
fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita
era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negavam a ressurreição do
corpo, a imortalidade da alma, a existência de espíritos e anjos, mas afirmavam
o livre arbítrio.
OBS:Outro Evangelho, mesmo dito por um anjo, seja
maldito (Gl.1:6-9).
Doutrina(qrego “eterodidaskalew heterodidaskaleo” ) - 1Tm.1:3 -
Ensino de outra ou diferente doutrina, desviando-se da verdade.
Há os que provocam divisões e escândalos em
desacordo com a doutrina (Rm.16:17), inventando ventos de doutrinas errôneas
(Ef.4:14),sendo impuros mentirosos (1Tm.1:10).Se alguém ensina outra doutrina
diferente da Palavra, seja maldito (1Tm.6:3-4).Temos que repreender, usando a
doutrina pois não a suportarão (2 Tm.4:2-3).
6) NECESSIDADE DA DOUTRINA:
A) Verdade precisa (opinião
final):Todas as pessoas tem uma teologia e os seus atos demonstram suas
crenças, pois a vida humana é uma viagem e as pessoas precisam estar certas do
que Deus lhes planejou.Pode-se teólogo sem ser religioso e ser religioso, sem o
conhecimento teológico da doutrina.
B) Essencial para desenvolver o
caráter cristão: Sem uma crença firme e bem definida,que é parte da
religião,não haverá crescimento correto, pois podemos viver a vida dita cristã,
sem conhecer a doutrina;mas não haverá experiências cristãs.
C) Abrigo contra mentira e erros
de interpretação: Deus é eterno; homens ignorantes criaram conceitos
errôneos,originando males na consciência e as Doutrinas bíblicas expulsam
falsas idéias que conduzem os homens para a cegueira e perdição.
D) Necessária para ensinar a
Palavra Divina: A Bíblia fala de muitas verdades espalhadas nos
seus diversos livros, obedecendo o tema:JESUS. É necessário relacionar os
diversos temas e organizá-los de maneira a facilitar o seu estudo.
A doutrina estuda a fé Cristã, sobre a verdade da
realidade espiritual, única, envolvendo a existência de Deus, a possibilidade
dos milagres, a confiabilidade das escrituras, a divindade de Cristo, a
encarnação de Deus em Cristo e a verdade da Bíblia como a Palavra de Deus
genuína.
7) DOUTRINA E TEOLOGIA:
TEOLOGIA - Estudo das
questões referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações
com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa, expressa na doutrina de
Cristo, que como já dissemos, ensina as verdades fundamentais da
Bíblia,organizadamente.
Teologia é o estudo racional dos textos sagrados,
dos dogmas e das tradições do cristianismo, geralmente ministrados em cursos ou
faculdades, formando os teólogos. É a ciência que trata do nosso conhecimento
de Deus e das relações com o homem; ciência, pois organiza em seqüência
lógica,fatos comprovados, podendo aplicar na religião.
Visa entender a revelação,fé e tradição na atual
prosperidade,exorcismo e curas.
8) ÁREAS DE ESTUDO DA TEOLOGIA:
a) Teologia Fundamental - Analisa a
realidade cristã da auto-manifestação de Deus, sua plenitude e o plano da
Salvação por Jesus Cristo. Explica a razão do mistério, a liberdade e a
necessidade que temos de conhecer esse plano, querendo ou não termos
compromisso com Deus.
Fala sobre o que é teologia e sobre as condições
básicas que possibilitam a fé num contexto sócio-histórico e cultural.
b)Teologia Bíblica - Estuda a
introdução a geral da Bíblia, com estudo dos livros do Antigo e Novo
testamento, falando sobre a história do povo de Deus e reflete temas gerais,
familiarizando os alunos com termos bíblicos e as línguas bíblicas, como
hebraico e grego.
Usa a “exegese”-que analisa criticamente o texto,
desde a seleção do texto, sua estrutura gramatical, sua mensagem e tema central
para hoje “hermenêutica”, aplicando a mensagem para hoje.
c)TeoIogia Moral - Visa
refletir sobre a resposta concreta que o cristão dá a Deus nos diversos âmbitos
de sua existência seja pessoal, interpessoal, comunitária, social, familiar e
política., analisando as bases e os critérios de como o cristão deve agir e
sobre temas globais como sexualidade, ética e ecologia, política, globalização,
etc.
d)Teologia Sistemática ou
Dogmática - Compreende uma série de disciplinas estudadas pela igreja, como cristologia
(Jesus), eclesiologia (igreja), trindade, antropologia teológica (vendo o homem
quanto à criação, pecado, graça e salvação), escatologia (últimas coisas) e
Heresiologias (Seitas e Heresias).
Ademais, não se ocupa em repetir dogmas, que são
declarações de fé do que as pessoas crêem., tenta entender a vida, e refletir a
real e pura fé cristã.
e) História da Igreja - Visa
conhecer uma visão panorâmica das grandes fases da história universal, as
relações da igreja cristã com o mundo, os conflitos de mentalidades, idéias e
movimentos sociais e as idéias e eventos do passado que repercutem hoje em dia.
Compreende desde a história antiga, medieval,
moderna, contemporânea e atual.
f) Espiritualidade - Envolve
não apenas disciplinas teológicas, mas dimensões da vida cristã como fé,
louvor, reino de Deus, o seguimento a Jesus e outros temas, como cruz,
esperança, caridade, piedade, liberdade cristã.
g)Outros - (Patrologia:Estudo
dos pensadores cristãos até o século V; Teologia Pastoral, Teologia das
Religiões, Homilética (Arte de pregar).
Religiosidade Popular (tradições
culturais),Aconselhamento Pessoal e Missões.
9) DOUTRINA E RELIGIÃO:
Religião(qrego “deisidaimonia deisidaimonia”) - (At.25:19)
- Em um bom sentido, reverência a Deus ou aos deuses,dependendo do culto, num
sentido piedoso, religioso; e num mau sentido, a superstição.
Religião(qrego “yrhskeia threskeia”) - (At.26:5;
Tg.1:26-27) - Adoração religiosa externa; aquilo que consiste de cerimônias com
disciplina religiosa.A religião deveria significar adoração a Deus, mas adorava
também a falsos deuses, como cumprimento da obrigação de alguém.
O problema era haver o cumprimento de obrigações de
todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas, não significando
qualquer tipo de adoração correta a Deus.
Havia também, o adorador ansioso e escrupuloso, que
cuidava para não mudar nada que deveria ser observado na adoração, e temeroso
de ofender.
Significa devoto, e pode ser aplicado a um aderente
de qualquer religião, sendo especialmente apropriado para descrever o melhor
dos adoradores judaicos, adorando pelo elemento de medo.
Enfatiza fortemente as idéias de dependência e de
ansiedade pelo favor divino.
Pode originar um medo sem fundamento, no sentido de
supersticioso.
Existem pessoas religiosas de todos os lugares
(At.2:5), mas precisam estar na graça de Deus (At.13:43) para não serem
incitadas por falsos líderes contra a obra de Deus (At.13:50), numa religião de
vãos falatórios, sem santidade e sem obras sociais (Tg.1:26-27).
O sagrado é uma experiência da presença de Deus,
sobrenatural, na medida em que se realiza o impossível às forças e capacidades
humanas.
Religião(Latim
“religio=re+ligare”) - A religião tenta ser um vinculo entre o mundo
profano e o mundo sagrado, operando em várias culturas, criando templos que se
erguem aos céus como que querendo unir o espaço novo do sagrado (ar) com o
consagrado (no solo).
A religião cria a idéia de um espaço sagrado, como
que querendo unir a mitologia dos falsos deuses gregos do Olimpo com as
montanhas do deserto do Sinai onde Deus se manifestou.
Enquanto que a religião pode ser apenas uma
narrativa, um mito, uma fábula ilusória, a espiritualidade requer algo mais, a
fé, que se expressa na confiança e plena adesão às verdades ouvidas.
OBSERVAÇÃO:
Enquanto que a religião externa uma forma de crer,
a doutrina é uma crença racional, baseada na Palavra de Deus, onde fé e razão
andam juntas.
A fé usa a razão é a razão não pode ser bem
sucedida sem a fé, na descoberta da verdade.
A razão não pode produzir fé , mas a acompanha,
pois a fé não vem de um questionamento, mas de Deus.
Contudo, a pessoa pode tentar compreender aquilo em
que acredita, envolvendo a vontade de descobrir, por exemplo, a lógica de que
Deus existe, se relaciona com as pessoas e que através da teologia, poderemos
defender racionalmente, a verdade das coisas de Deus pela investigação escriturística
da doutrina.
Defendamos nossa fé (1 Pe.3:15; 2
Co.10:4-5),combatendo as heresias (Fp.1:7; Jd.3; Jd.22; Tt.1:9; 2Tm.2:24-25).
COMPARATIVAS DE RELIGIÕES:
O QUE A BÍBLIA DIZ E QUE NÓS
ACREDITAMOS:
Nome: Cristianismo Bíblico (NT-Bíblia
Sagrada) (At.11:26); Fundador: Jesus Cristo, filho de Deus Bendito (1
Co.3:11); Mensagem: Jesus morreu p/salvar pecadores(1Co.15:3-8); Igreja:
Formada por aqueles que são salvos (1 Co.1:2); Deus: É a Trindade - três
pessoas em um Deus. (Mt.28:19; Jesus: 2ªpessoa da Trindade,filho de
Deus-Pai(1Jo.5:11-14); Salvação: Pela Graça, através da Fé só em Jesus.
(At.15:11); Ressurreição: Jesus subiu no corpo que morreu; (At.1:9); Escrituras:
Bíblia- única Palavra de Deus (66 livros) (2 Tm.3:16).
Nome do grupo: Catolicismo
Romano; Fundador: Jesus, sobre a pedra que é Pedro (considerado
como primeiro Papa); Mensagem: Sacramentos, caridade, culto a
Maria e aos “Santos”; Igreja: Os membros da Igreja Católica
Apostólica Romana; Deus: Trindade três pessoas em um Deus; Jesus:
Deus em carne. 2ª pessoa da Trindade; Salvação:Fora da Igreja
Católica Apostólica Romana não há Salvação; Ressurreição de Jesus: Sim;
Escrituras:A Bíblia (+ 7 livros apócrifos) + a tradição (Dogmas).
Nome do grupo: Legião da
Boa Vontade – LBV; Fundador: Alziro Zarur,04-03-1949. Mensagem:
Assim como Jesus, todos poderão alcançar a perfeição após muitas reencarnações.
Igreja: Todos são cristãos independentes da religião; Deus:
Impessoal ; Jesus: Não é Deus
nem teve corpo humano; Salvação: Através da caridade e
reencarnações sucessivas; Ressurreição de Jesus: Não; Escrituras:
Livros da LBV.
Nome do grupo: Espiritismo
Kardecista; Fundador: Dr. Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo
Allan Kardec (1857); Mensagem: Assim como Jesus, todos poderão
alcançar a perfeição após muitas reencarnações. Igreja: O
Espiritismo é a Igreja restaurada e o Consolador prometido por
Jesus; Deus: Não
é Pessoa; Jesus: Não é Deus nem teve corpo humano; Salvação:
Através da caridade e por reencarnações sucessivas; Ressurreição
de Jesus: Não; Escrituras: Livros de Allan Kardec e
outros.
Nome do grupo: Testemunhas
de Jeová; Fundador: Charles Taze Russell(1852-1916) Fundada em
1881; Mensagem: Jesus abriu a porta para conquistarmos nossa
salvação; Igreja: 144.000 ungidos que irão para o céu. Deus:
Jeová, que é uma só Pessoa; Jesus:Não é Deus; é o Arcanjo Miguel,
a primeira e única criatura de Jeová. Salvação: Obedecendo as
ordens da Sociedade Torre de Vigia; Ressurreição de Jesus:
Não; Escrituras: Bíblia deles (Tradução do Novo Mundo) +
literaturas dos líderes.
Nome do grupo: Maçonaria; Fundador:
Anderson e Desagulliers (Londres, 1717); Mensagem: Buscar o
próprio aperfeiçoamento; Igreja: —; Deus: Impessoal como
força superior; Jesus:Um grande mestre semelhante a Buda, Maomé,
e etc. Salvação: “”Erguer templos à virtude e cavar masmorras aos
vícios””; Ressurreição de Jesus:Não; Escrituras: Rituais
e manuais secretos.
Nome do grupo: Adventistas
do Sétimo Dia; Fundador: Ellen Gould White(1860); Mensagem:
Crer em Jesus e observar a Lei; Igreja: Somente os adventistas; Deus:Trindade
três pessoas em um Deus; Jesus: Deus em carne. 2ª pessoa da
Trindade; Salvação: Guardando o sábado e os mandamentos; Ressurreição
de Jesus:Sim; Escrituras: Bíblia e livros de Ellen White
Nome do grupo: Mormonismo;
Fundador: Joseph Smith (1805-1844) fundado em 1830; Mensagem:
Alcançar a divindade pelas ordenanças do evangelho mórmon; Igreja:
Membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Deus:
Tríade 3 deuses; Jesus:Não é Deus. É irmão de Lúcifer e dos
homens; Salvação: Salvação pelas boas obras da igreja mórmon; Ressurreição
de Jesus: Sim; Escrituras:A Bíblia, Livro de Mórmon,
Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor.
Nome do grupo: Teosofia; Fundador:
Madame Helena Blavatsky (1831-1891) fundada em 1875; Mensagem: — Igreja:
—; Deus: Deus é um princípio; Jesus: Um grande
Mestre; Salvação:—Ressurreição de Jesus: Não;
Escrituras:A Doutrina Secreta, Isis sem Véu, A Chave para a
Teosofia e A Voz do Silêncio.
Nome do grupo: Ciência
Cristã; Fundador: Mary Baker Eddy (1821-1910); Mensagem:
Crenças religiosas extraídas dos ensinos de Jesus. Rejeitam a expiação; Igreja:
Uma coletânea de idéias
espirituais ;
Deus: É uma presença Impessoal Universal; Jesus: Um
homem afinado com a consciência divina; Salvação:Pensamento
correto; Ressurreição de Jesus: Não; Escrituras:Ciência
e Saúde com Chave para as Escrituras, Miscelânea
Nome do grupo: Unitarismo;
Fundador: Charles Filmore(1854-1948) fundado 1889; Mensagem:
Os princípios gerais do Unitarismo; Igreja: Uma coleção de idéias
espirituais; Deus: Força Universal Impessoal; Jesus:Um
homem, não o Cristo; Salvação: Adotando a correta Unidade através
de princípios; Ressurreição de Jesus: Não; Escrituras:
Revista Unitarista, Dicionário Bíblico de Metafísica
Nome do grupo: Moonismo; Fundador:
Sun Myung Moon(1920); Mensagem: Moon é o Rei dos reis, e Senhor
dos senhores, e o Cordeiro de Deus. Igreja: Igreja da Unificação;
Deus: Deus é tanto positivo como negativo. Não há Trindade. Deus
precisa de Moon para fazê-lo feliz; Jesus:Jesus foi um homem
perfeito, não Deus. Jesus falhou em sua missão. Moon vai completar sua obra; Salvação:Obediência
e aceitação dos verdadeiros pais (Moon e sua esposa); Ressurreição
de Jesus: Jesus não ressuscitou fisicamente; Escrituras:Princípio
divino por Sun Myung Moon, Esboço do Princípio, Nível 4 e a
Bíblia
Nome do grupo:
Cientologia; Fundador: Ron Hubbard(1954); Mensagem:
Todos são “”thetans””, espíritos imortais com poderes ilimitados; Igreja:
— Deus: Rejeita o Deus revelado na
Bíblia. Raramente mencionado. Jesus:Jesus não morreu pelos pecados
de ninguém; Salvação:Salvação é a libertação da reencarnação. Ressurreição
de Jesus:— ; Escrituras: Dianética: A Ciência Moderna da
Saúde Mental, e outros de Hubbard, e A Chave para a Felicidade.
Nome do grupo: Meninos de
Deus; Fundador: Daniel Brandt Berg (1968); Mensagem:
Desistir de tudo para seguir a Jesus. Já usaram a prostituição para atrair
novos adeptos; Igreja: Família do Amor; Deus: Pai,
Filho e Espírito Santo, mas não
Trindade ; Jesus:
Foi uma criação de Deus. Salvação:—;
Ressurreição de Jesus: —; Escrituras: Cartas
MO - cartas escritas por David “Moses” Berg. Mesmo nível de inspiração do
Antigo e Novo Testamentos.
Nome do grupo: Nova Era; Fundador:
— Mensagem: Todos são deuses e só precisam se
conscientizar disso; Igreja: —; Deus: Deus é
uma força impessoal ou princípio, não uma pessoa. Tudo e todos são Deus; Jesus:
Não é o verdadeiro Deus nem Salvador, mas um mestre elevado; Salvação:
O mau carma tem que ser compensado com bom carma; Ressurreição de Jesus:Jesus
não ressuscitou fisicamente, mas subiu a um nível espiritual mais alto; Escrituras:
Escritos I Ching, hindus, budistas, taoístas, crenças americanas nativas e
magia em geral.
Nome do grupo: Hinduísmo; Fundador:
— Mensagem: O homem deve se conformar com sua condição para
alcançar uma vida melhor na próxima
encarnação Igreja:
— Deus: O Absoluto. Um
espírito universal (Brahman). Vários deuses são manifestações dele; Jesus:
É um mestre ou avatar (uma encarnação de Vishnu). Ressurreição
de Jesus: Sua morte não foi expiatória; Salvação:
Libertação dos ciclos de reencaranção, e absorção em Brahman alcançadas através
da Yoga e meditação. Ressurreição de Jesus: —; Escrituras:
Vedas, Upanishads, Bhagavad Gita
Nome do grupo: Budismo
Fundador: Buda (Siddartha Gautama em 525 a.C.)Mensagem:
O alvo da vida é o Nirvana para escapar do sofrimento Igreja:
— Deus:Não existe. Buda é considerado por alguns como uma
consciência universal iluminada Jesus: —; Salvação:
O Nirvana (inexistência) que pode ser alcançado seguindo-se o Caminho das
Oito Vias; Ressurreição de Jesus: —; Escrituras: A
Tripitaka (Três Cestos),que têm mais de100 volumes
Nome do grupo:
Islamismo Fundador: Maomé (610
d.C.) Mensagem:
Só Allah é Deus e Maomé o seu profeta; Igreja: —; Deus:
Alá, um juiz severo. Não é descrito como amoroso É um dentre
mais de 124 mil profetas enviados por Deus a várias culturas. Jesus:Não
é Deus, não foi crucificado, voltará para viver e morrer; Salvação:
O equilíbrio entre as boas e más obras determina o destino eterno no paraíso ou
no inferno; Ressurreição de Jesus:Não ressuscitou, porque
não morreu. Escrituras: Corão e Hadith. A Bíblia é aceita, mas
considerada corrompida.
Nome do grupo: Judaísmo
Fundador: Deus (o Eterno), através de Abraão, formou o povo
escolhido; Mensagem: O Eterno é o único Deus Igreja:
— Deus: O Eterno, chamado de Jeová ou Iavé; Jesus: Simples
judeu Salvação: Obediência à Lei e aos Mandamentos; Ressurreição
de Jesus: Negam; Escrituras: Tanach (o Velho
Testamento), dividido em Lei, Profetas e Escritos
Nome do grupo: Umbanda Fundador:
— Mensagem: Solução de problemas imediatos com a ajuda dos
espíritos. Igreja: — Deus: Zambi é
único, onipotente, irrepresentável, adorado sob vários nomes; Jesus:
Oxalá novo. Salvação: Prática de caridade material e espiritual
como meio de evolução cármica; Ressurreição de Jesus:— Escrituras:Tradição
oral .
Nome do grupo:
Candomblé Fundador: Primeiro templo erguido na Bahia, na
primeira metade do século XIX; Mensagem: Dança religiosa de
origem africana através da qual as pessoas homenageiam seus orixás; Igreja:
— Deus: Olodumarê, criador de todas as
coisas, eterno e todo-poderoso; Jesus:—Salvação: Ao
morrer o candomblecista vai para o Orum (nove céus sob o comando de Iansã) Ressurreição
de Jesus:—; Escrituras:Tradição oral
Nome do grupo:
Ateísmo Fundador: — Mensagem:
A evolução é um fato científico, portanto ética e moral são
relativas Igreja: —
Deus: Não há Deus ou diabo, uma vez que não podem ser provados
cientificamente Jesus:Jesus foi um mero homem; Salvação:Não
há vida após a morte; Ressurreição de Jesus: Não há
ressurreição, pois não existem milagres; Escrituras: —
AULA 2 –
ESCRITURAS:
A Bíblia em si, recebe outros nomes como Palavra de
Deus, Sagrada Escritura, Lei, Lei e os Profetas, Livro Sagrado, Sagradas
Letras, Divina Revelação, etc.
1. OS ORIGINAIS
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas
utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas
alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito
originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução
confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de
manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias.
Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos
pelos seus autores, se perderam.
As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se
baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas
graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de
Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica
Alemã.
Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New
Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas.
Essas são as melhores edições dos textos hebraicos
e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.
2. O ANTIGO TESTAMENTO EM
HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas,
sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua
história e de seu relacionamento com Deus.
Estes registros tinham grande significado e
importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e
passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram
reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras.
Esses três grandes conjuntos de livros, em especial
o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que
ocorreu por volta de 95 d.C.
A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa
Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas
Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.
E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia,
os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute,
Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em
longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente
pelos escribas.
Geralmente, cada um desses livros era escrito em um
pergaminho separado, embora a Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes
pergaminhos.
O texto era escrito em hebraico - da direita para a
esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de
Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico.
Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C.
e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré.
Foi descoberto em 1947, juntamente com outros
documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que
chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos
grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele
pregado.
A formação desses grupos marca o início da igreja
cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado.
Não tardou para que esses manuscritos fossem
solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente
copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o
desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos
ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em
que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados.
Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos
cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje
conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C.
Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras
referentes aos versículos 37 e 38.
Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade
considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo
Testamento.
4. OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo
Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã,
como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o
Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).
Durante muitos anos, embora os evangelhos e as
cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa
de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.
Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas,
orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que
constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século
IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o
Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego
podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex
Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da
Bíblia em grego.
Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do
Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo
como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma
demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento.
É possível que o grande historiador Eusébio de
Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os
livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador
encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta
tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados
em um único volume, agora denominado Bíblia.
5. HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e
distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de
grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda
a humanidade.
A necessidade de difundir seus ensinamentos através
dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para
os mais variados idiomas e dialetos.
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em
porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada
entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não
compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego.
Porém, não eram apenas os judeus que viviam no
estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o
cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o
hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta),
esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não
fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou
lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no
final do Século I d.C.
A igreja primitiva geralmente incluía tais livros
em sua Bíblia.
Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e
encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em
sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento
fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na
propagação dos ensinamentos de Deus.
7. OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram a ser realizadas por
cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da
Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias
em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para
fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de
qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20
anos.
Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou
todos os manuscritos que conseguiu localizar.
Sua tradução tornou-se conhecida como
"Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns
("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o
texto oficial do cristianismo ocidental.
Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as
regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os
invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana.
Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram
da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado
por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as
Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e
Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá
estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do
povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua
morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João;
entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós.
Aos poucos as traduções de passagens e de livros
inteiros foram surgindo.
8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS
IMPRESSAS:
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives
chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis.
O primeiro livro de grande porte produzido por sua
prensa foi a Bíblia em latim.
Cópias impressas decoradas a mão passaram a
competir com os mais belos manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias
em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e
catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol,
dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas
na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto
em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico,
preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental.
Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os
sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo
período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos
atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua
edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da
tradução em latim.
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa
ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora,
infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente
recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
9. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram as descobertas arqueológicas que
proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos
mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C.
Existem, porém, partes menores bem mais antigas
como o Papiro Nash do segundo século da era cristã.
Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947,
quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho,
encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram
encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais
antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias.
Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no
Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem
comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando
aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.
Estes documentos tiveram grande impacto na visão da
Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos
massoréticos aos originais.
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por
carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233
d.C.
Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase
completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de
Cristo.
Especialistas compararam o texto dessa cópia com o
texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex
Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram
mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste
mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta
Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum
(paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos
manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos
dados aos tradutores da Bíblia.
Elas têm ajudado a resolver várias questões a
respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era
absolutamente claro.
Antes disso, os tradutores se baseavam em
manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais
distantes da origem dos textos bíblicos.
10) A BÍBLIA É ÚNICA:
A BÍBLIA: Divina, Única, Viva, Completa,
Verbal, Inspirada e Transforma.
Escrita em: Pedra,
Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho.
NOMES:
•Escritura(Mt.21:42);
•Sagrada(Rm.1:2);
•Livro(Is.34:16);
•Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12);
•Oráculo (Rm.3:2);
O LIVRO: A Bíblia é
um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno.
E o livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo
para se viver e doce para se pregar(Ap.10:8-11).
Bíblia(grego”Biblos”) - Livro.
Esta palavra entrou para as línguas modernas pelo francês. Antes, era o nome
que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II d.C.,
os cristãos usavam a palavra para os escritos sagrados.
COMO LER: (Nome do
Livro: NºCapítulo: Nº Verso inicial – Verso final). Ex: João 3:16-17
João
3
: 16
_ 17
DIVISÃO:
* Em capítulos:1250 DC por Hugo Saint Cher
* Em versículos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o
(NT), em 1551, pelo Pr. Robert Stevens.
PROPÓSITOS (Ler para que?):
* Dar respostas(1 Pe.3:15)
* Aprovar (2 Tm.2:15)
* Dar fé(Is.34:16)
* Dar Luz (Sl.119:130)
IMPORTÂNCIA (Por que
ler?):
* Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10)
* Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16)
* Espírito Santo usa (Ef.6:17)
* Ela enriquece (SI.119:72).
MANEIRAS (Como Ler?):
* Com Deus(Tg.1:5)
* Diária (Dt.17:19)
* Vontade (Tg.1:21)
* Oração (SI.119:12; Dn.9:21)
* Toda (2 Tm.3:16)
ÚNICA EM COERÊNCIA:
a) Escrita durante um período de
mais de 1.500 anos;
b) Escrita durante mais de 40
gerações;
c) Escrita por mais de 40 autores
de diferentes atividades;
- Moisés – lider político
- Pedro – Pescador
- Amós – Boiadeiro
- Josué – General
- Neemias – Copeiro
- Daniel – 1. ministro;
- Lucas – Médico
- Salomão – Rei
- Mateus – Coletor de Impostos
- Paulo – Rabino
d) Escrita em diferentes
condições
- Davi em guerra e Salomão em paz
e) Escrita em diferentes lugares
- Moisés – no deserto
- Jeremias – na masmorra
- Daniel – na colina e em palácios
- Paulo – na prisão
- Lucas – numa viagem
- João – numa ilha (Patmos)
- Outros em companhias militares...
f) Escrita em diferentes
circunstâncias
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor;
g) Escrita em três continentes
- Ásia, África e Europa
h) Escrita em três idiomas
- Hebraico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou língua de
Canaã (Is.19:18)
- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande, de
VI a.C. a IV a.C.
- Grego – (Novo Testamento) – Língua Internacional,
na época de Cristo;
i) Escrita trata de Centenas de
Temas Controversos
Com harmonia e coerência, desde Gênesis a Apocalipse, onde o Tema é
Deus, que redime o homem.
ÚNICA EM CIRCULAÇÃO E TRADUÇÃO:
Não existe outro livro que se iguale em tradução ou
circulação: Milhões de exemplares em mais de 240 línguas e dialetos, 739
idiomas, 1.280 línguas com mais de 3.000 tradutores.
ÚNICA EM SOBREVIVÊNCIA:
- Aos Tempos – Desde manuscritos a impressos
modernos;
- Às Perseguições – Queima, proibição, ilegalidade
- Às críticas de Incrédulos;
ÚNICA NOS ENSINOS:
Profecia futura sobre o messias; História de Israel
(5 Séculos);
Pessoas descritas – Não oculta os pecados e falhas
do povo;
ÚNICA EM INFLUÊNCIA SOBRE A
LITERATURA:
- Inspira dicionários, enciclopédias, léxicos,
atlas e geografia bíblicos;
11. PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS:
MATERIAIS:
- Papiro;
- Pergaminho
- Velino (couro de filhotes de cabras)
- Ástraco (Cerâmica do Egito)
- Pedras – Argila e Cera
INSTRUMENTOS:
- CINZEL – De ferro para entalhar pedras;
- ESTILETE DE METAL
- PENA – Tinta (carvão, cola e água).
FORMAS:
- ROLOS –
Os discípulos não quiseram fazer o Novo Testamento; liam o AT e apenas
escreviam para necessidade dos cristãos.
12. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRÁICO (ESCRITURA)
NO ANTIGO TESTAMENTO:
* btkm miktab - escritura, algo escrito à mão
(Ex.32:16);
* btk kathab – escrito real; refere-se à autoridade
divina (Dn.10:21);
13. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO
NOVO TESTAMENTO:
* grafh graphe - escritura, denota o livro em si como
o seu conteúdo; como certa porção ou seção da Sagrada Escritura (Mc.12:10);
14. A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA:
A igreja católica considera a Bíblia “protestante” como uma Bíblia
Católica Incompleta, pois os “protestantes” como ela diz, não aceitam os
livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1. e 2. Macabeus, bem
como os capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel,
pois julgam que estas partes não são canônicas ou inspiradas por Deus.
A igreja católica não afirma a verdade quando fala
que somente sua Bíblia traz no pé de cada página notas explicativas para os
fiéis compreenderem a Bíblia, principalmente quando não afirmam a verdade
dizendo que a Bíblia protestante não traz nenhuma nota ou nenhuma explicação,
fato inverídico, pois há muitas bíblias de estudo não-católicas, de qualidade.
A igreja católica, num marketing pessoal indica sua
bíblia com a palavra latina Imprimatur, como a garantia absoluta
da palavra de um bispo fosse algo infalível; na verdade, não se pode dizer que
a bíblia que não tiver esta palavra não seja fiel aos originais hebraico e
grego, afinal, isso não passa de um marketing de venda das editoras católicas.
A igreja católica é contra o fato de que os
“protestantes” afirmam que a Bíblia é a autêntica Palavra de Deus, pois dizem
que os protestantes não têm nenhuma ligação com a igreja dos apóstolos, pois nasceram
1.500 anos depois e dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela
autoridade e tradição da Igreja católica.
Mas esquecem de que é Jesus quem abre a mente das
pessoas para entenderem a Palavra de Deus e que toda a Bíblia Sagrada é
inspirada por Deus e que o espírito santo foi enviado para ensinar as pessoas e
não a placas de igrejas (Lc. 24:45; 2 Tm.3:16; Jo.15:26).
A igreja católica defende a tradição oral da
liturgia como superior ou pé de igualdade com a Escritura sagrada, pois diz que
os ensinos de Jesus estão na Bíblia e na tradição; afirma que Jesus não mandou
ninguém escrever a Bíblia, mas apenas pregar e ensinar.
Vejamos o que a Bíblia fala sobre
tradições:
TRADIÇÃO: São informações, costumes, crenças e práticas religiosas
transmitidas oralmente de Geração a geração.
Os fariseus davam mais valor às
tradições do que à Lei (Mt.15:1-20).
São as Crenças e práticas religiosas
das pessoas em geral, isto é, dos não-judeus, mas também são as verdades
ensinadas pelo apóstolo Paulo em todas as suas epístolas e isso não pode
contradizer.
* Tradição(grego paradosiv paradosis)
– significa objetivamente, aquilo que é proferido, a substância de um ensino e
também o corpo de preceitos, especialmente os rituais, que na opinião dos
judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos
em íntegra sucessão para gerações subseqüentes.
Esses preceitos, que tanto ilustravam
como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com igual reverência.
Paulo nos manda ter
cuidado com as filosofias do mundo (Cl.2:8), mesmo defendendo aquilo
que recebeu do Senhor Jesus (2 Ts.3:6) e o próprio Pedro nos fala que
fomos resgatados da tradição oral pelo sangue de Cristo e no final defende a
Palavra pregada como algo superior à tradição (Leia 1 Pe.1:18-25).
*Temos que guardar o
que ouvimos, mas segundo o amor e a fé em Cristo e não conforme o que fere os
mandamentos de Cristo (2 Tm. 1:13);
*Temos que reter as
tradições que foram ensinadas, mas segundo a palavra e a epístola, o que não
pode haver contradição (2 Ts.2:15);
*Temos que nos
afastar daquele que não anda segundo a tradição recebida, mas a Palavra deve
ter curso em nossa vida, ricamente estudada, sempre no amor e na paciência de
Cristo que nos mandou amar uns aos outros como nos amou (2
Ts.3:1-6).
*Temos que ouvir e
confiar a homens idôneos a tradição oral, mas também Deus nos dará entendimento
em tudo, principalmente na leitura da Palavra (2
Tm.2:1-2 e 7).
E mesmo que muitas
outros sinais e não ensinos de Cristo não estejam escritos na Bíblia, (Jo.20:30;
Jo.21:25), mesmo assim, o que foi escrito foi inspirado por Deus (2
Tm.3:16) e para nosso aviso da parte de Deus (1 Co.10:11), pois a
Palavra nos foi escrita por exortação (1 Co.15:54; Hb.13:22; 2 Pe3:15;
1Jo.2:14), confirmada pelo Espírito Santo (1 Jo.5:7), o qual termina
em nós a cada dia (2 Co.3:2-3).
15. QUANTO À INTERPRETAÇÃO CORRETA DA
BÍBLIA:
A igreja católica afirma que somente
ela (ou os padres, bispos e papas, que também são homens, como todo mundo),
pode entender e tem a autoridade nas escrituras. Vejamos o que a Bíblia diz:
* Jesus é quem abre
nosso entendimento para entendermos as escrituras (Lc.24:45);
* Paulo diz que o
Senhor nos dará entendimento de tudo (2 Tm.2:7);
* Deus mesmo é quem
coloca sua lei em nossos corações (Hb. 8:10);
* Deus nos dará
entendimento para conhecermos a verdade (1 Jo.5:20);
* Deus dará sabedoria
a quem lhe pedir (Tg. 1:5);
Mesmo que a profecia
da escritura não seja de particular interpretação, mas o espírito santo inspira
a quem quer (2 Pe.1:20-21).
A Igreja católica diz que ensina a
única verdade, a única moral e obedece ao único pastor,o papa,mas a Bíblia diz
sobre a verdade e sobre quem é nosso pai?
16. O QUE É A VERDADE?
A VERDADE NO ANTIGO TESTAMENTO:
* verdade – hebraico Mnma ‘umnam
– fato certo (Gn.18:13);
* verdade – hebraico tma ‘emeth
– firme, fiel, constante, como a doutrina de Deus (Gn.24:27);
* verdade – hebraico bwj towb
- bom, apropriado, conveniente, correto em benefício de todos (Gn.24:50);
* verdade – hebraico Nka ‘aken
– estáavel, firme, fixo e determinado (Gn.28:16);
* verdade – hebraico Pa ‘aph
– de fato, ainda mais, também (idéia de algo maior) – (Dt.33:3);
* verdade – hebraico Mymt tamiym
- completo, total, inteiro, são (1 Sm.14:41);
* verdade – hebraico hnwma ‘emuwnah
– confiável (Sl.37:3);
* verdade – hebraico qdu tsedeq
- justiça, correção, retidão (Is.45:19);
A VERDADE NO NOVO
TESTAMENTO:
* verdade – grego amhn amen
- "Amém" é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do
hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e
muitas outras línguas.
Por isso tornou-se uma palavra
praticamente universal.
É tida como a palavra mais conhecida do
discurso humano. Ela está diretamente relacionada—de fato, é quase idêntica—com
a palavra hebraica para "crer" (amam), ou crente. Assim, veio a
significar "certamente" ou "verdadeiramente", uma expressão
de absoluta confiança e convicção.
A verdade é que
devemos crescer na graça e no conhecimento de Deus (2
Pe.3:18);
A verdade é que
somente Jesus nos leva a Deus, como único mediador entre Deus e os homens
(Hb.9:24-26; Jo.14:6; Jo.17:3; Rm.16:27; Hb.10:12;
Jd. 1:4; 1 Tm.2:5; Hb.8:6; Hb.9:15; Hb.12:24);
A verdade é que o
Espírito Santo nos guiará à verdade de Deus (Jo.16:13);
A verdade é que a
palavra é a verdade que santifica (Jo.17:17);
A verdade é que
mudaram a verdade de Deus em mentira adorando ídolos (Rm.1:25);
A verdade é que
muitos não andam nela (Gl.2:14);
A verdade é que
devemos crescer em Cristo, cabeça da igreja em amor (Ef.4:15);
A verdade é que
muitos proíbem o casamento (celibato) e a comida que Deus deu em ações de graça
(1 Tm.4:3);
A verdade é que
nenhuma mentira vem da verdade (1 Jo.2:21);
A verdade é que Jesus
é divino e humano ao mesmo tempo (2 Jo.1:1);
Além disso Pedro era
casado, tinha sogra (Mc.1:30) e não podemos chamar a
ninguém de papa=pai, pois Jesus nos proibiu isso (Mt.23:9).
17. BÍBLIA SAGRADA
Formada por 66 livros é a mensagem de Deus para o seu povo.
Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las
a outras pessoas.
É ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas.
Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem
Jesus Cristo.
ANTIGO TESTAMENTO
Formado por 39 livros escritos originalmente em
hebraico, é um relato histórico da obra de Deus na terra antes do nascimento de
Jesus. Moisés, Isaías, Daniel e Davi estão entre os escritores que durante
milhares de anos escreveram o Velho Testamento, que se divide em 3 partes
principais: História, Poesia e Profecia.
OS LIVROS HISTÓRICOS: Começam com
os 5 livros de Moisés, formando o Pentateuco. Eles contêm a história da criação
do universo, Adão e Eva no Jardim do Éden, o grande Dilúvio, o êxodo dos
israelitas da escravidão no Egito. O Pentateuco também contém as primeiras leis
de Deus para seu povo.
OS LIVROS POÉTICOS: No centro
do Velho Testamento há 5 livros poéticos escritos principalmente pelos reis
Davi e Salomão. Esses livros incluem canções de louvor a Deus (os Salmos),
princípios de sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de
amor entre uma noiva e um noivo (Cântico dos Cânticos). Neles encontramos
maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós, seu poder sobre toda a
criação e seu desejo do nosso respeito e temor.
OS LIVROS PROFÉTICOS: Vêm depois
dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis diferentes autores.
Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas
maiores. Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos
livros são mais curtos.
Esses livros falam do desapontamento de Deus porque
Israel não seguiu suas ordens, relembram ao povo o amor incondicional de Deus
por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria Israel para
sempre.
CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: Conjunto
dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. No
cânon aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7
livros e algumas porções. O cânon do AT é o mesmo para os judeus e os
evangélicos.
NOVO TESTAMENTO:
Seus 27 livros escritos foram escritos em grego e num espaço de cerca de
50 anos. Sua mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à
primitiva igreja cristã, mas também oferece preciosos mandamentos sobre a vida
com Deus. Pode ser dividido em 3 partes: Evangelhos, as Epístolas e Profecia.
OS EVANGELHOS: Os quatro primeiros livros do
Novo Testamento são os Evangelhos, que contam a história do nascimento, vida,
morte e ressurreição de Jesus. Eles também relembram os ensinamentos de Jesus
para seus discípulos, como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno
ao céu.
Em seguida, vem o livro de Atos onde estão
registrados os primórdios da igreja e a obra dos discípulos de Jesus realizando
milagres e pregando o Evangelho.
Os evangelhos foram escritos nos anos 65-70 e final
do século I, onde o momento histórico foi transmitido pela tradição oral e
finalmente redigido.
AS EPíSTOLAS: Seguindo Atos vêm as epístolas
ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram para encorajar os primeiros
cristãos na sua caminhada com Jesus. As cartas nos proporcionam ricas
diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária.
O LIVRO PROFÉTICO: O último
livro do Novo Testamento é Apocalipse, um livro profético que detalha a próxima
vinda de Cristo à terra. A Bíblia foi um trabalho inspirado por Deus e,
portanto, perfeito. O apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é “inspirada
por Deus (II Tímóteo 3:16) e Pedro explica que “nunca jamais qualquer profecia
foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos
pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21).
CANÔN(Grego“kanõn” = cana,régua)
- Padrão ou norma de um escrito, julgado como inspirado ou dotado de
autoridade divina:
Características:a)Idade do Livro;b)Língua
usada;c)concordância com outros livros;d)Expressões que atestam a autoridade
divina;(Assim diz o Senhor...)e)Função profética verdadeira;f)Confiabilidade
doutrinária;g)natureza dinâmica transformadora; h)aceitação do livro pelo povo
de Deus;i)características literárias.
CANON DO NOVO TESTAMENTO
Conjunto de 27 livros do NT que a igreja cristã reconhece como genuínos
e inspirados. O cânon do NT é igual para evangélicos e católicos. No princípio
alguns livros foram aceitos com certa reserva, mas no final do quarto século o
cânon atual já era aceito em quase toda parte.
O teste para inclusão era basicamente a inspiração divina e era
necessário por algumas razões:
* Havia
divulgações de cânon herege;
* Igrejas
orientais estavam usando livros errôneos;
* Cristãos
precisavam conhecer os livros sagrados para não morrerem em vão, conforme a lei
de Diocleciano (303 AD), como os mártires Atanásio de Alexandria, Justino o
mártir e Irineu.
18. APÓCRIFOS:
Livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou
inspirados, embora não fizessem parte do Cânon do AT estabelecido pelos judeus
da Palestina.
Os católicos chamam esses livros de
“deuterocanônicos”, isto é, pertencentes ao “segundo cânon”. “Protocanônicos”
(pertencentes ao primeiro cânon) são os livros do AT que os judeus da Palestina
consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos católicos como pelos
evangélicos.
Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os
seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou Sirácida,
Baruque, Epístola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acréscimos a
Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e
as histórias de Suzana e de Bel e do Dragão.
APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO: Os apócrifos
possuem erros e discrepâncias históricas e geográficas, ensinam doutrinas
falsas divergindo das outras escrituras, possuem estilos artificiais e
diferentes das escrituras e faltam elementos de autenticidade, não foram
acatados por Jesus e combatidos pelos apóstolos.
OS LIVROS APÒCRIFOS:
São livros que Contrariam os Critérios da
Inspiração dos judeus palestinos, zelosos preservadores dos ensinos bíblicos
que não estiveram sujeitos às influências helenizantes dos judeus de
Alexandria. A Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento,
ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de “Apócrifos” mas os
católicos de “Deuterocanônicos”, que não aparecem nas versões evangélicas e
hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos
existem duas Bíblias: uma católica e a protestante, mas só há uma Bíblia, uma
Palavra (escrita) de Deus. Nas línguas originais (o hebraico e o grego), a
Bíblia é uma só e igual para todos, mas há várias versões ou traduções e
diferentes idiomas.
DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES
E CATÓLICAS
1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia
dos judeus]: a) Contém somente os 39 livros do V.T.; b) Rejeita
os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo; c) Não aceita os
livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católico Romana)
2. Bíblia Protestante: a) Aceita os
39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.; b) Rejeita os livros apócrifos
incluídos na Vulgata, como não canônicos.
3. Bíblia Católica: a) Contém
os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os livros
apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no
livro de Ester e dois capítulos de Daniel.
COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS:
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril
de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os
protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório,
oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc e os romanistas viam nos
apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como
canônicos.
Houve prós e contras dentro dessa própria igreja,
como também depois.
Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos
dominicanos contra os franciscanos. No Concílio de Trento houve várias
controvérsias, onde, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal. A
primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com
autorização do papa Clemente VIII.
Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia
com os apócrifos, colocando-os entre o AT e NT, não como inspirados, mas bons à
leitura e de valor histórico, mas em 1629 as igrejas reformadas excluíram os
apócrifos das suas edições da Bíblia.
PORQUE REJEITAR OS APÓCRIFOS:
1. Porque com o Livro de
Malaquias (Último do Antigo testamento) , o Cânon bíblico havia se encerrado: Depois de
aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo
Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, mas
eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus
que vinham dos anos anteriores, como 1 Macabeus: (100 a.c.); Josefo: (37/38
d.C.); a literatura rabínica, os Manuscritos do Mar Morto..
Os judeus estavam de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon do Antigo Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.
Os judeus estavam de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon do Antigo Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.
2. Porque a Inclusão dos
Apócrifos foi acidental:
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande,
ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico.
Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus
na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre,
seu domínio dividiu-se em quatro reinos, ficando o Egito sob a dinastia dos
Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e
preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado.
Muitos livros foram traduzidos para o grego.
Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu
foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a
tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua
vernácula era o grego.
Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco.
Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco.
A tradução continuou depois, não se completando
senão no ano 150 antes de Cristo. Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta,
ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus
tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo
tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas
contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e,
finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como
Apêndice do Velho Testamento.
Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por
serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram
iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só
volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos
canônicos.
Estes
livros têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua
vida intelectual e religiosa durante as épocas que representam, do período
intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez,
por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os
judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados.
3. Os apócrifos contém Lendas:
Tobias 6.1-4 - “Partiu,
pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre.
E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o
devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor,
ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o
para ti. Então, puxou para terra, e o começou a palpitar a seus pés.
4. Os apócrifos contêm Erros
Históricos e Geográficos:
Por exemplo, a suposição de que Senaqueribe era
filho de Salmaneser (1:15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por
Nabucodonosor e por Assuero (14:15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares.
Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes. [Em 2 Macabeus] há
também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos
e numéricos,que refletem ignorância e confusão.
5. Os apócrifos contêm Heresias:
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma
história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns
milagres preparados pelo anjo Rafael. Ensina a justificação pelas obras
(4:7-11; 12:8), mediação dos santos (12:12), superstições (6:5, 7-9, 19), e até
um anjo que engana Tobias e o ensina a mentir (5:16 a 19).
JUDITE - (150 a.C.) É a
História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um
general inimigo e decapitando-o. Grande heresia é a própria história onde os
fins justificam os meios.
BARUQUE - (100 a.D.) -
Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias,
numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. A data é muito
posterior, quando da 2ª.destruição de Jerusalém, antes de Cristo. Seu principal
erro é o ensino da intercessão pelos mortos (3:4).
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito
semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias: justificação
pelas obras (3:33,34), trato cruel aos escravos (33:26 e 30; 42:1 e
5),incentiva o ódio aos Samaritanos (50:27 e 28).
SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro
escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do
epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta: o corpo como prisão da alma (9:15),
doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma (8:19 e 20), salvação pela
sabedoria (9:19).
1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve
a história de 3 irmãos da família “Macabeus”, que no chamado período
ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a
preservação do seu povo e terra.
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a
continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios
de Judas Macabeu. Apresenta: a oração pelos mortos (12:44-46), culto e missa
pelos mortos (12:43), o próprio autor não se julga inspirado (15:38-40;
2:25-27), intercessão pelos Santos (7:28 e 15:14).
ADIÇÕES A DANIEL: Cap.13-A
história de Suzana - Nesta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício de
falsos testemunhos. Cap.14-Bel e o Dragão – Fala sobre a necessidade da
idolatria; cap. 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.
TIPOS DE HERESIAS ENSINADAS NOS
APÓCRIFOS:
* Ensinam Artes Mágicas ou de
Feitiçaria como método de exorcismo: Tobias 6:5-9 - E o
anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre
brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem
como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles.” Este
ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de
demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. Deus
jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da
macumba e da bruxaria para expulsar demônios. Satanás não pode ser
expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não
tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12:26). Um dos sinais
apostólicos era a expulsão de demônios, e o que usaram foi o nome de Jesus (Mc
16:17; At 16:18)
* Ensinam que Esmolas e Boas
Obras limpam
pecados e Salvam a Alma: Tobias 12:8, 9 - “a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna”; Eclesiástico 3:33 - “... a esmola resiste aos pecados”. Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas as seitas heréticas. A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão:(Hb 9:11,12,22; I Pe 1:18, 19; Rm.3:20, 24 e 29);
pecados e Salvam a Alma: Tobias 12:8, 9 - “a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna”; Eclesiástico 3:33 - “... a esmola resiste aos pecados”. Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas as seitas heréticas. A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão:(Hb 9:11,12,22; I Pe 1:18, 19; Rm.3:20, 24 e 29);
* Ensinam o Perdão dos pecados
através das orações: Eclesiástico 3:4 - “O que ama a Deus implorará o
perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na
sua oração de todos os dias”. O perdão dos pecados não está baseado na oração que
se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o
pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Só a
oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de
Cristo traz o perdão (Pv. 28:13; I Jo 1:9; I Jo 2:1,2)
* Ensinam a Oração Pelos Mortos: 2 Macabeus
12:43-46 - “e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a
Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, (...)
é, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres
dos seus pecados”.
Neste
texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a
Igreja Católica Romana baseia sua falsa e herética doutrina do purgatório.
Este é
novamente um ensino satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo
sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de algum lugar
inventado por homens falhos e pecadores que com tais ensinos negam o claro
registro dos ensinos dos apóstolos de Cristo. Após a morte o destino de todos
os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna -
não existe meio de mudar o destinos de alguém após a morte. Veja Mt. 7:13,13;
Lc 16:26.
* Ensinam a Existência de um
Lugar Chamado PURGATÓRIO.
Este é o ensino herético e financeiramente
conveniente para a Igreja de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma
segunda chance de Salvação.
Sabedoria 3:1-4 - “As almas dos
justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos
olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada
como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão
em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua
esperança está cheia de imortalidade”.
A Igreja Católica baseia a doutrina do
purgatório na última parte deste texto, onde diz: “E, se eles sofreram
tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade”.
Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é
o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade. Textos da Bíblia que
mostram a impossibilidade do purgatório (1 Jo 1:7; Hb 9:22; Lc 23:40-43; I6:
19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II
Tm 2:11-13; At 10:43).
6. Nos Livros Apócrifos Os Anjos
Mentem
Tobias 5:15-19 - “Peço-te
que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe:
... Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do
grande Ananias” Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua
identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus,
foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1:19.
7. Nos livros apócrifos,
ensina-se que o simples ato de jejuar santifica:
Judite 8:5,6 -
“jejuava todos os dias de sua vida ...” Este texto legendário tem sido
usado por romana relacionado com a canonização dos “santos” de idolatria. Em
nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade.
Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais.
O livro de Judite é claramente uma produção humana,
uma lenda para escravizar os homens a ensinos errados e antibíblicos.
8. Nos livros apócrifos se
ensinam atitudes anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmo:
VINGANÇA - Judite 9:2 - Contraria o
que a Bíblia diz sobre: Vingança (Rm 12:19, 17);
CRUELDADE e EGOÍSMO -
Eclesiástico 12:6 – Contraria o que a Bíblia diz sobre Crueldade
e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48);
9. A igreja Católica tenta
defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria
8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1:30-35; Sl 51:5; Rm 3:23);
Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância
porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os
Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na
Palavra de Deus.
19. INSPIRAÇAOxREVELAÇAO: Divina, pelo
Espírito Santo (2Tm.3:16;2 Pe.1:21). Assim diz o Senhor (Ez.11:5 e 2 Cr.20:14)
. Teoria Correta da Inspiração da Bíblia:
TEORIA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA OU VERBAL
Todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas e os escritores não
foram usados inconscientes, mas cooperava com eles o Espírito Santo, que os
capacitava. Homens santos escreveram a Bíblia com as palavras de seu
vocabulário, mas numa influenciante presença do Espírito Santo, escrevendo a
PALAVRA DE DEUS.
REVELAÇÃO X INSPIRAÇÃO:
Revelação é a ação de Deus que se dá a conhecer ao Escritor e que o
homem sozinho, nada pode saber (Dn.12.8; 1 Pe.1:10,11). Inspiração não implica
em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada, mas nem toda ela foi revelada: Ex.
de Revelação: Gênesis, sonhos de José, escritos de Paulo (Gl.1:11;
Ef.3:3).
DECLARAÇÃO BÍBLICA X DECLARAÇÃO NA BÍBLIA
A Bíblia não mente, mas registra mentiras de ímpios e do diabo,
declarações não inspiradas por Deus, mas registradas; verifique quem, para
quem,e quando se fala.
20. DIVISÃO DA BÍBLIA E SEU SIGNIFICADO EM CRISTO:
A Bíblia se compõe de 2 partes, mas Jesus Cristo é o tema Central da
Bíblia: O Antigo testamento, escrito pela comunidade hebraica em hebraico e
aramaico e o Novo testamento, escrito pelos discípulos de Cristo, ao longo do
séc.1 d.C.
Testamento significa aliança, pacto ou acordo,
celebrado entre Deus e os judeus, no antigo pacto e no novo pacto, entre Deus e
os cristãos. 02 Estruturas ou Testamentos (Grego diayhkh diatheke = aliança ou concerto). Com 66
Livros; sendo 39 no Antigo e 27 no Novo em período de 1600 anos, escrita por 40
autores, traduzida para 240 dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com 3000
traduções
DIVISÃO DO ANTIGO TESTAMENTO:
(PREPARAÇÃO) - ORDEM NUMÉRICA DESCRITA-NÃO
CRONOLOGIA
A)
LEI - PENTATEUCO - (05 LIVROS):
FUNDAMENTO DA CHEGADA DE CRISTO:
•1°-Gênesis (Gn.)- Significa”ORIGEM”-Do
pecado;Jesus,o Descendente da mulher - Autor Moisés, em 1450-140 a.C.-Fala do
pecado, da Doutrina de Deus, da civilização, das nações, de Israel, da origem
do homem e da redenção prometida.
•2°-Êxodo (Ex.)- Significa ”SAIDA”-Libertação/Promessa;Jesus,o
Cordeiro Pascal-Autor é Moisés, em 1450-1410 a.C-Fala da libertação do Egito, a
entrega da Lei, a Revelação de Deus (no Maná, nos 10 mandamentos e no
Tabernáculo).
•3°-Levítico (Lv.)- Significa ”LEIS”-Fala da
exigência para comunhão e o tema é Jesus, o Sacrifício Expiatório- Autor é
Moisés, em 1450-1410 a.C.- Fala sobre a santidade de Deus, revela o pecado e a
provisão de acesso a Deus.
•4°-Números (Nm.)- Significa ”NO DESERTO”-Fala da Fé
x Promessas e o tema é Jesus, a Rocha Ferida - Autor Moisés, em 1450-1410 a.C.
– Fala da peregrinação do povo rumo à terra prometida, lembrando a seriedade do
pecado.
•5°-Deuteronômio (Dt.)-Significa ”2ª.LEI”-FaIa do
Governo de Deus e o tema é Jesus,o Profeta. Autor é Moisés,em 1410 a.C. – Fala
da constituição da teocracia de Israel, aborda sobre as bênçãos e maldições, os
10 mandamentos e os falsos profetas.
B)
POESIA (05 LIVROS):
ANELO PELA CHEGADA DE CRISTO:
•18°- Jó (Jó) -Significa ”PERSEGUIDO”-FaIa da
Soberania x Necessidade. Tema é Jesus,o Redentor Vivo.-Autor e data incertos,
talvez 1.500 a.C. Fala do motivo do sofrimento dos justos, declarando a
soberania e propósitos divinos.
•19°-Salmos (SI.)-Significa ”LOUVOR”- Tema é
Jesus,o Socorro e Alegria. - Vários autores, 73 de Davi, 2 de Salomão, 12 dos
filhos de Coré, 12 de Asafe, 01 de Hemã, 01 de Etã e 01 de Moisés, durante o
tempo de Davi a Salomão (10. Séc. a.C).
•20°-Provérbios (Pv.)-Significa “COMPARAÇÕES”-Fala de
Ensinamentos humanos. O tema é Jesus,a Sabedoria Divina. Autores: Salomão e
outros. (Agur escreveu 30 e Lamuel escreveu 31. Fala de ensinos
específicos de relacionamentos humanos.
•21°-Eclesiastes(Ec.)-Significa ”PREGADOR”- Fala para
a Assembléia. O tema é Jesus,AIvo Verdadeiro. Autor é Salomão, em 935 a.C. Fala
da rotina da vida, da compreensão que ela é dom divino e de que devemos viver,
obedecendo a Deus.
•22°-Cantares(Ct.)-Significa ”CANÇÃO” - Fala de
Jesus, Nosso Amado;Autor é Salomão em 965 a.C. FaIa e reflete no romance entre
Salomão e a Sunamita, num diálogo sobre o Rei, que ganha seu coração, qual
Jesus e a sua Igreja.
C)
HISTÓRIA (12 LIVROS):
PREPARAÇÃO PARA A CHEGADA DE CRISTO:
•6°-Josué(Js.)- Significa ”JAVE E SALVAÇÃO” - Fala de
Fidelidade e Herança. O tema é Jesus, o Capitão dos Exércitos do Senhor. Autor
é Josué,com escritos de Eleazar profeta ou seu filho em 1400-1370 a.C. Fala da
fidelidade divina em conceder Canaã a Israel, a importância da Lei e da
Santidade de Deus ao julgar os pecados dos cananeus.
•7°-Juízes(Jz.)-Significa ”GOVERNANTE”- FaIa de
Obediência e da Paz. O tema é Jesus, Libertador. Autor anônimo,talvez Samuel
após a morte de Sansão, em 1050-1000 a.C. Fala da conquista da palestina,
monarquia, fidelidade e perdão de Deus.
•8°-Rute(Rt.)-Significa ”AMIZADE”- FaIa de fé
para todas as pessoas. O tema é Jesus,o Parente Divino. Autor desconhecido,
talvez Samuel, em 1000 a.C. Fala de fidelidade em meio à idolatria e
infidelidade, soberania e cuidado de Deus (Resgatador).
•9°-1 Samuel (1Sm.) Tematiza o “CHAMADO AO
AVIVAMENTO” - Fala de Pecado x Santidade. Autor é Samuel e
outros, em 930 a.C., em diante. Fala sobre Samuel, Saul e Davi e os efeitos do
pecado e santidade no povo e líderes.
•10° - 2 Samuel (2 Sm.) – Tematiza a
“ASCENSÃO/QUEDA” Na Bíblia hebráica é a segunda parte de 1 Samuel.
Fala da morte de Saul e aliança com Davi.
•11°-1 Reis (1 Rs.) – Tematiza a “HISTÓRIA DO
REINOS DE JUDÁ E ISRAEL” desde Salomão ao Cativeiro Babilônico-Fala de
Fidelidade x Sabedoria. Autor é Jeremias, em 550 a.C., valendo-se de fontes
históricas. Descreve o templo até Elias.
•12°-2 Reis (2 Rs.) – Tematiza o
“DECLÍNIO/CATIVEIRO”- Na Bíblia hebráica, é parte de 1 Reis. Descreve o
cativeiro babilônico até Eliseu.
•13°-1 Crônicas (1 Cr.) - Significa
”NEGÓCIOS” - FaIa de Aliança,oração de louvor e genealogia.Autor é Esdras em
450-425 a.C. Em Reis e Crônicas, Jesus é o Rei Prometido. Declara aliança,
oração e louvor de Davi. (Herança, bênção e pacto).
•14°-2 Crônicas (2Cr.)- Fala de CATIVEIRO/TEMPLO. Na Bíblia
Hebráica é parte do 1 Crônicas. Fala de Salomão a Zedequias e a permissão para
construir o Templo.Inclui a oração de Salomão pedindo sabedoria, até a duração
do Cativeiro.
•15°-Esdras (Ed.)- Significa ”AJUDA”-Esdras era
sacerdote e escriba que trabalhou com Neemias na volta do povo de Israel da
Babilônia e na restauração do culto a Javé na Terra Prometida.Fala do
cumprimento das promessas de restauração. O Autor é Esdras, em 456-444 a.C.
Primeiro voltaram 50.000 pessoas com Artaxerxes e depois com Esdras.
•16° Neemias (Ne)-Significa ”JAVE CONFORTA”. Fala de
Restauração.Completa história de restauração do povo que voltou da Babilônia,
sob a liderança de Esdras: marca início das 07 semanas de Daniel. Autor é
Neemias, 445-425 a.C.
•17°-Ester (Et)- Significa ”ESTRELA”-Fala da
Soberania x Providência.Jesus é o Advogado.Autor é incerto, mas certamente
judeu, em 465 a.C. Explica a libertação de Deus, a festa de Purim e mostra o
controle divino nos acontecimentos.
D)
PROFETAS (17 LIVROS):
CERTEZA
DA CHEGADA DE CRISTO:
•Profetas Maiores (Pela quantidade de
Escritos - 05 livros): (Jesus é o Messias Prometido):
•23°-lsaías (Is.) - significa ”JAVE SALVOU” – Fala da
Redenção do Messias. Autor: Isaías, em 740-680 a.C. Atacou a apostasia.
•24°-Jeremias (Jr.) - significa “JAVE É ELEVADO”. Fala da
Advertência ao pecado e promessa de Juízo. Autor é Jeremias em 627-585 a.C.
Fala da severa mensagem de julgamento onde Nabucodonosor conquistou novamente
Jerusalém.
•25°-Lamentações (Lm.) – significa ”CHORO EM VOZ
ALTA” - 05 poemas melancólicos de lamentação pela destruição de Jerusalém
pelos Caldeus. Autor é Jeremias em 586-585 a.C. O livro lembra o fato do que
Jesus sentia por Jerusalém.
•26°-Ezequiel (Ez.) – significa “JAVE FORTALECE” - Fala de
restauração futura, relembrando aos exilados sobre os pecados que haviam
trazido sobre eles o juízo divino, assegurando a bênção futura. Autor é
Ezequiel, em 592-570
•27°- Daniel (Dn.) – significa JAVE E MEU JUIZ”-FaIa de
Deus,o Juiz futuro, além de futuros impérios gentios, anticristo e doutrinas
dos anjos, ressurreição e narrativas dos jovens no fogo e da cova dos leões.
Autor é Daniel em 537 a.C.
•Profetas Menores (Mesma importância profética - 12
livros): (Jesus é o Messias Prometido):
•28°-Oséias (Os.) – significa “SALVAÇÃO” - FaIa de
amor à infidelidade. Autor é Oséias,em 710 a.C.Fala do amor leal de Deus e da
contínua infidelidade de Israel. Retrata a vida do profeta, os pecados do povo,
o juízo certo e o amor divino.
•29°-JoeI (Jl.) significa ”JAVE E DEUS” - Autor é
Joel em 835 a.C. Fala da intervenção de Deus na história antiga de lsrael, das
nações pagãs, do Dia do Senhor e envolve a grande tribulação , a 2ª. Vinda de
Jesus (parousia) e o Milênio.
•30°-Amós-(Am.) significa -”CARGA”. Fala de
Apelo ao Arrependimento. Atacando os males sociais do culto pagão, lançou apelo
para escapar do juízo divino, mesmo tendo Israel, posição privilegiada. Autor é
Amós em 755 a.C.
•31°-Obadias (Ob.) significa ”SERVO DE JAVE” – Fala do
castigo aos Edomitas, orgulhosos com Israel. Autor é Obadias em 840 ou 586 a.C.
•32°-Jonas (Jn.)–significa“POMBA”.Fala da
fidelidade de Deus perante o mundo e há milagres.Autor: Jonas em 760 a.C.
•33°-Miquéias (Mq). significa “QUEM É COMO JAVÉ?”. Fala da
futura glória de Israel. Autor é Miquéias em 700 a.C.
•34°-Naum (Na). – significa “CONSOLAÇÃO” – Fala do
Caráter de Deus e destruição de Nínive. Autor é Naum em 663-612 a.C.
•35°-Habacuque (Hc). - significa “ABRAÇADOR”- Fala do
amor de Deus; salmo de louvor, justificando a fé. Autor é Habacuque, em 607
a.C.
•36°-Sofonias (Sf.) – significa “JAVÉ ESCONDE” – Fala de
julgamento. Juizo das nações pagãs e descreve o milênio. Autor é Sofonias, em
625 a.C.
•37°-Ageu (Ag.) – significa “FESTIVO”. Fala
de apelo à coragem, consciência pura, confiar em Deus no futuro e construção do
Templo. Autor é Ageu em 520 a.C.
•38°-Zacarias (Zc.)-” – significa “JAVE LEMBRA” – Fala do
Reinado do Senhor; refere-se ao retorno de Cristo. Autor é Zacarias, em 520-518
a.C.
•39°-Malaquias (Ml.) – significa “MEU MENSAGEIRO” – Fala do
verdadeiro culto a Deus e arrependimento. Autor é Malaquias em 450-400
a.C.
DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO:
(ORDEM NUMÉRICA DESCRITA NA
BÍBLIA - NÃO CRONOLÓGICA)
A)
EVANGELHOS-(BOAS-NOVAS)-
(04 LIVROS):
MANIFESTAÇÃO DE CRISTO (O Salvador):
•40°-Mateus (Mt.) – significa “DOM DE DEUS” – Autor:
Mateus, em 60-70 A.D. O tema é Cristo, o Rei, para judeus convertidos.
•41°-Marcos (Mc.) – significa “DEFESA” – Autor:
João Marcos, em 50-60 A.D. O tema é Cristo, o servo, para romanos convertidos.
•42°-Lucas (Lc.) – significa “QUE DÁ A LUZ” – Autor:
Lucas, o médico, em 60 A.D.-O tema é Cristo, o Filho do Homem, para gregos
convertidos.
•43°-João (Jo.) – significa “JAVÉ É DOADOR
GRACIOSO” – Autor: Apóstolo João, em 85-90 A.D. Revela Jesus nos 07 milagres.
B) HISTÓRIA DO INICIO DA IGREJA - (01 LIVRO):
PROPAGAÇÃO DE CRISTO (Ressurgido
e Poderoso)
•44°-Atos (At.) – Autor:
Lucas, o médico, em 61 A.D. Registra expansão da igreja em 30 anos, enfatizando
a prática da doutrina e padrões éticos cristãos.
C)
EPÍSTOLAS-INTERPRETAÇÃO
E PROPAGAÇÃO DE CRISTO (21 LIVROS):
(O Cabeça da Iqreja):
•45º-Romanos (Rm.)
Autor:Paulo,em 58 A.D.Doutrina da justificação da fé, justiça de Deus p/igreja
gentia de Roma.
•46º-1 Coríntios-(1 Co.)
Autor:Paulo,em 56.A.D.Fala do uso dos dons espirituais(teologia pastoral)
p/ig.de Corinto.
•47º-2 Coríntios-(2 Co.)
Autor:Paulo,em 57 A.D.Paulo defende sua autoridade,relembra à igreja,o
compromisso de ofertar.
•48º-Gálatas (Gl.)-
Autor:Paulo,em 49 ou 55 A.D.Tema é justificação pela fé e fruto do
Espírito,polêmica judáica na Galácia.
•49º-Efésios (Ef.)-
Autor:Paulo,em 61ª.D.Tema é salvação pela graça e relação entre igreja e Jesus
à Igreja de Éfeso.
•50º-Filipenses (Fp.)-
Autor:Paulo,em 61 A.D.Fala da Doutr.de Kenosis(auto-humilhação de Cristo) e
oração p/G.de Filipos.
•51º-Colossenses (Cl.):
Autor:Paulo;61 A.D. Fala da Supremacia, pessoa,obra de Cristo, conosco contra
heresias em Colossos.
•52º-1 Tessalonicenses (1 Ts.) Autor:Paulo,em
51 A.D.Fala do arrebatamento e do dia do Senhor para a Igreja de Tessalônica.
•53º-2 Tessalonicenses(2 Ts.)
Autor:Paulo,51 A.D. Fala do homem do pecado, Anticristo,contra imediatismo da
igreja.
•54º-1 Timóteo (1 Tm.)
Autor:Paulo,63.A.D. Fala da conduta e combate entre doutrina pura e heresia
financeira a Timóteo.
•55º-2 Timóteo (2 Tm.) Autor:Paulo,66
A.D.Fala de apostasia, inspiração das Escrituras e coroa de justiça para
Timóteo.
•56º-Tito (Tt.)
Autor:Paulo,em 65.A.D.Fala sobre presbíteros,faixas etárias na
Ig.,governo,regeneração,obras para Tito.
•57º-Filemon (Fl.)
Autor:Paulo, 61 A.D. Fala fé e liberdade, compromisso e testemunho de comunhão
eficiente a Filemon.
•58º-Hebreus (Hb.)Autor
incerto,talvez Paulo,em 64-68 A.D.Sacerdócio de Cristo superior à Lei, a
crentes ricos da Itália.
•59º-Tiago (Tg.)
Autor:Tiago, em 45-50 A.D. Fala de Conduta,graça,ética cristã, fé x obras,
língua e oração para a igreja primitiva
•60º-1 Pedro (1 Pe.)
Autor:Pedro, em 63 A.D. Fala da vitória sobre sofrimento e graça de Deus para
crentes espalhados no mundo.
•61º-2 Pedro (2 Pe.)
Autor:Pedro,em 66 A.D.Fala contra heresias,inspiração da escritura e parousia e
verdade do evang.
•62º-1 João (1 Jo.)
Autor:João,90 A.D.Fala da realidade da encarnação do verbo e da alta ética da
vida de Cristo.
•63º-2 João (2 Jo.)
Autor:João,90 A.D.Fala de como se andar nos mandamentos de Cristo contra falsas
doutrinas.
•64º-3 João (3 Jo.)
Autor:João,90 A.D.Fala dos falsos líderes e dos problemas eclesiásticos para
Gaio.
•65º-Judas (Jd.)
Autor:Judas,irmão de Tiago e meio irmão de Jesus(Mt.13:55Mc.6:3), em 70-80 A.D.
Moral Cristã.
D)REVELAÇÃO
- CONSUMAÇÃO EM CRISTO (01 livro)
(Alfa e
ômega-Cristo volta para Reinar):
•66º-Apocalipse: (Ap.) Revelação
dos Últimos Tempos. Autor João,90 A.D.Revelação de Jesus para as 7 igrejas da
Ásia.
a
Inerrância da Bíblia
A autoridade das Escrituras é um tema-chave para a
igreja cristã, tanto desta como de qualquer outra época.
Aqueles que professam fé em Jesus Cristo como
Senhor e Salvador são chamados a demonstrar a realidade de seu discipulado
cristão mediante obediência humilde e fiel à Palavra escrita de Deus.
Afastar-se das Escrituras, tanto em questões de fé
quanto de conduta, é deslealdade para com nosso Mestre.
Para que haja uma compreensão plena e uma confissão
correta da autoridade das Sagradas Escrituras é essencial um reconhecimento da
sua total veracidade e confiabilidade.
A Declaração a seguir afirma sob nova forma essa
inerrância das Escrituras, esclarecendo nosso entendimento a respeito dela e
advertindo contra sua negação.
Estamos convencidos de que negá-la é ignorar o
testemunho dado por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo e rejeitar aquela
submissão às alegações da própria Palavra de Deus, submissão esta que
caracteriza a verdadeira fé cristã.
Entendemos que é nosso dever nesta hora fazer esta
afirmação diante dos atuais desvios da verdade da inerrância entre nossos
irmãos em Cristo e diante do entendimento errôneo que esta doutrina tem tido no
mundo em geral.
Desejamos expressar uma convicção quanto à
inerrância das Escrituras e estimular e desafiar uns aos outros e a todos os
cristãos a uma compreensão e entendimento cada vez maiores desta doutrina.
O aprofundamento de nossas próprias convicções
através dos debates que tivemos juntos e oramos para que esta Declaração que
assinamos seja usada para a glória de nosso Deus com vistas a uma nova reforma
da igreja no que tange à sua fé, vida e missão.
Muitos que negam a inerrância das Escrituras
não apresentam em suas crenças e comportamento as conseqüências dessa negação,
e estamos conscientes de que nós, que confessamos essa doutrina, freqüentemente
a negamos em nossas vidas, por deixarmos de colocar nossos pensamentos e
orações, tradições e costumes, em verdadeira sujeição à Palavra divina.
Qualquer pessoa que veja razões, à luz das
Escrituras, para fazer emendas às afirmações desta Declaração sobre as próprias
Escrituras (sob cuja autoridade infalível estamos, enquanto falamos), é
convidada a fazê-lo.
Não alegamos nenhuma infalibilidade pessoal para o
testemunho que damos e seremos gratos por qualquer ajuda que nos possibilite
fortalecer esse testemunho acerca da Palavra de Deus.
1. Deus, sendo ele próprio a Verdade e falando
somente a verdade, inspirou as Sagradas Escrituras a fim de, desse modo,
revelar-se à humanidade perdida, através de Jesus Cristo, como Criador e
Senhor, Redentor e Juiz.
As Escrituras Sagradas são o testemunho de Deus
sobre si mesmo.
2. As Sagradas Escrituras, sendo a própria Palavra de
Deus, escritas por homens preparados e supervisionados por seu Espírito,
possuem autoridade divina infalível em todos os assuntos que abordam: devem ser
cridas, como mandamento divino, em tudo o que determinam; aceitas, como penhor
divino, em tudo que prometem.
3. O Espírito Santo, seu divino Autor, ao mesmo tempo
no-las confirma através de seu testemunho interior e abre nossas mentes para
compreender seu significado.
4. Tendo sido na sua totalidade e verbalmente dadas
por Deus, as Escrituras não possuem erro ou falha em tudo o que ensinam, quer
naquilo que afirmam a respeito dos atos de Deus na criação e dos acontecimentos
da história mundial, quer no testemunho que dão sobre a graça salvadora de Deus
na vida das pessoas.
5. A autoridade das Escrituras fica inevitavelmente
prejudicada, caso essa inerrância divina absoluta seja de alguma forma limitada
ou desconsiderada, ou caso dependa de um ponto de vista acerca da verdade que
seja contrário ao próprio ponto de vista da Bíblia; e tais desvios provocam
sérias perdas tanto para o indivíduo quanto para a igreja.
* As Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a
Palavra oficial de Deus. Negamos que a autoridade das Escrituras provenha da
Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana.
* As Sagradas Escrituras são a suprema norma
escrita, pela qual Deus compele a consciência, e que a autoridade da Igreja
está subordinada à das Escrituras. Negamos que os credos, concílios ou declarações
doutrinárias da Igreja tenham uma autoridade igual ou maior do que a autoridade
da Bíblia.
* A Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação
dada por Deus. Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho a
respeito da revelação, ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou
que dependa das reações dos homens para ter validade.
* Deus, que fez a humanidade à sua imagem, utilizou
a linguagem como um meio de revelação. Negamos que a linguagem humana seja limitada pela
nossa condição de sermos criaturas, a tal ponto que se apresente imprópria como
veículo de revelação divina. Negamos ainda mais que a corrupção, através do
pecado, da cultura e linguagem humanas tenha impedido a obra divina de
inspiração.
* A revelação de Deus dentro das Sagradas
Escrituras foi progressiva. Negamos que revelações posteriores, que podem
completar revelações mais antigas, tenham alguma vez corrigido ou contradito
tais revelações. Negamos ainda mais que qualquer revelação normativa tenha sido
dada desde o término dos escritos do Novo Testamento.
* A totalidade das Escrituras e todas as suas
partes, chegando às próprias palavras do original, foram dadas por inspiração
divina. Negamos que se possa corretamente falar de inspiração das Escrituras,
alcançando-se o todo mas não as partes, ou algumas partes mas não o todo.
* A inspiração foi a obra em que Deus, por seu
Espírito, através de escritores humanos, nos deu sua Palavra. A origem
das Escrituras é divina. O modo como se deu a inspiração permanece em grande
parte um mistério para nós. Negamos que se possa reduzir a inspiração à
capacidade intuitiva do homem, ou a qualquer tipo de níveis superiores de
consciência.
* Deus, em sua obra de inspiração, empregou as
diferentes personalidades e estilos literários dos escritores que ele escolheu
e preparou. Negamos que Deus, ao fazer esses escritores usarem as próprias palavras
que ele escolheu, tenha anulado suas personalidades.
* A inspiração, embora não outorgando onisciência,
garantiu uma expressão verdadeira e fidedigna em todas as questões sobre as
quais os autores bíblicos foram levados a falar e a escrever. Negamos que
a finitude ou a condição caída desses escritores tenha, direta ou
indiretamente, introduzido distorção ou falsidade na Palavra de Deus.
* A inspiração diz respeito somente ao texto
autográfico das Escrituras, o qual, pela providência de Deus, pode-se
determinar com grande exatidão a partir de manuscritos disponíveis. Afirmamos
ainda mais que as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra de Deus na
medida em que fielmente representam o original.
Negamos que qualquer aspecto essencial da fé cristã
seja afetado pela falta dos autógrafos. Negamos ainda mais que essa falta torne
inválida ou irrelevante a afirmação da inerrância da Bíblia.
* As Escrituras, tendo sido dadas por inspiração
divina, são infalíveis, de modo que, longe de nos desorientar, são verdadeiras
e confiáveis em todas as questões de que tratam. Negamos que
seja possível a Bíblia ser, ao mesmo tempo, infalível e errônea em suas
afirmações. Infalibilidade e inerrância podem ser distinguidas, mas não
separadas.
* Em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes,
estando isentas de toda falsidade, fraude ou engano. Negamos que
a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a assuntos
espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando afirmações de natureza
histórica e científica. Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da
história da terra possam ser corretamente empregadas para desmentir o ensino
das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio.
* A propriedade do uso de inerrância como termo
teológico referente à total veracidade das Escrituras. Negamos que
seja correto avaliar as Escrituras de acordo com padrões de verdade e erro
estranhos ao uso ou propósito da Bíblia. Negamos ainda mais que a inerrância
seja contestada por fenômenos bíblicos, tais como uma falta de precisão técnica
contemporânea, irregularidades de gramática ou de ortografia, descrições da
natureza feitas com base em observação, referência a falsidades, uso de
hipérbole e números arredondados, disposição do material por assuntos,
diferentes seleções de material em relatos paralelos ou uso de citações livres.
* A unidade e a coerência interna das Escrituras. Negamos que
alegados erros e discrepâncias que ainda não tenham sido solucionados invalidem
as declarações da Bíblia quanto à verdade.
* A doutrina da inerrância está alicerçada no
ensino da Bíblia acerca da inspiração. Negamos que o ensino de Jesus
acerca das Escrituras possa ser desconsiderado sob o argumento de adaptação ou
de qualquer limitação natural decorrente de sua humanidade.
* A doutrina da inerrância tem sido parte
integrante da fé da Igreja ao longo de sua história. Negamos que
a inerrância seja uma doutrina inventada pelo protestantismo escolástico ou que
seja uma posição defendida como reação contra a alta crítica negativa.
* O Espírito Santo dá testemunho acerca das
Escrituras, assegurando aos crentes a veracidade da Palavra de Deus escrita. Negamos que
esse testemunho do Espírito Santo atue isoladamente das Escrituras
ou em oposição a elas.
* O texto das Escrituras deve ser interpretado
mediante exegese histórico-gramatical, levando em conta suas formas e recursos
literários, e que as Escrituras devem interpretar as Escrituras. Negamos a
legitimidade de qualquer abordagem do texto ou de busca de fontes por trás do
texto que conduzam a um revigoramento, desistorização ou minimização de seu
ensino, ou a uma rejeição de suas afirmações quanto à autoria.
* Uma confissão da autoridade, infalibilidade e
inerrância plenas das Escrituras é vital para uma correta compreensão da
totalidade da fé cristã. Afirmamos ainda mais que tal confissão deve
conduzir a uma conformidade cada vez maior à imagem de Cristo. Negamos que tal
confissão seja necessária para a salvação. Contudo, negamos ainda mais que se
possa rejeitar a inerrância sem graves conseqüências, quer para o indivíduo,
quer para a Igreja.
A
AUTORIDADE E A INERRÂNCIA BÍBLICA
1) EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA PARA A
AUTORIDADE BÍBLICA:
“A autoridade das Escrituras significa
que todas as palavras nas Escrituras são palavras de Deus de modo que não crer
em alguma Palavra a Bíblia ou desobedecer a ela é não crer em Deus ou
desobedecer a ele” Wayne Gruden
Ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus,
escrita por homens, mas inspirada por Deus que foram ordenados para que
escrevessem de forma fiel aquilo que lhes foi dito.(Nm 22:38, Dt 18:18-20, Jr
1:9; 14:14; 23:16-22; 29:31-32; Ez 2:7; 13:1-16). Vemos alguns fatores que
garantem a autoridade bíblica: Todas as palavras nas escrituras são Palavra
de Deus
A Bíblia diz isso a
seu próprio respeito: O Apóstolo Paulo afirma que toda a
Escritura é inspirada por Deus e ainda diz a sua completa utilidade, em várias
áreas da vida e da necessidade interior e exterior do homem, caracterizando a
autoridade, a inspiração, a inerrância e a suficiência bíblica para o homem em
qualquer situação ou dificuldade de sua vida. (2 Tm 3:16).
Em 1 Pe 1:21, o apóstolo Pedro nos
afirma que nenhuma escritura veio de propósitos humanos e que nenhuma
interpretação é particular ou pertence a uma pessoa ou a um grupo restrito, mas
sim que foram homens que escreveram e falaram da parte de Deus, movidos pelo
Espírito Santo.
Somos convencidos a
aceitar as reivindicações da Bíblia de que ela é a Palavra de Deus, vemos
que a partir do momento em que lemos a Bíblia e se inicia a ação do Espírito
Santo nos mostrando que as palavras da Bíblia são divinas, pois o próprio
Espírito Santo passa a falar aos nossos corações na palavra da Bíblia e por
intermédio delas. Vemos isto com o Apóstolo Paulo nos falando em 1 Co 2:13,14.
As palavras das
Escrituras são autocorroborantes. Elas se confirmam e se comprovam entre
si mesmas, e não podem ser comprovadas por nada externo, como exemplo, razão
humana, exatidão histórica, ou outros argumentos, caso isso aconteça estamos
sugerindo que haja algo maior que a própria Escritura. Cremos que as Escrituras
são a Palavra de Deus por que elas reivindicam essa condição e cremos em sua
reivindicação porque as Escrituras são a Palavra de Deus.
Não é o único meio de
comunicação de Deus, vemos no livro de Hb 1:1, que Deus
falou a nós pelos profetas de muitas maneiras.
Outros indícios, a
Bíblia é historicamente precisa, tem coerência interna, contém profecias que se
cumpriram centenas de anos mais tarde e estão a se cumprir hoje, influenciou e
influencia os rumos da História humana, muda a vida de milhões de pessoas, que
encontram a salvação por seu intermédio, tem em seus ensinos uma beleza
singular e majestosa e de uma profundidade que nenhum outro livro pode superar
e afirma centenas de vezes que é a Palavra de Deus. Então em virtude do
exposto:
2) NÃO CRER EM QUALQUER PALAVRA DA
ESCRITURA OU DESOBEDECER A ELAS É NÃO CRER EM DEUS OU DESOBEDECER A ELE.
Vemos que Jesus repreende os discípulos
por não crerem nas Escrituras (Lc 24:25). Nós crentes devemos guardar e
obedecer às palavras dos discípulos (Jo 15:20). Os cristãos são incentivados a
se lembrar “do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos apóstolos” (2Pe
3.2). Desobedecer aos escritos tornava as pessoas passivas de afastamento do
corpo de Cristo (2Ts 3:14, 2Co 13:2-3). E, finalmente Deus se alegra em todo
aquele que “treme” diante de sua Palavra (Is 66:2).
3) VERACIDADE DAS ESCRITURAS
Deus não pode mentir
nem falar com falsidade (Hb 6:18)
Todas as palavras nas
Escrituras são inteiramente verdadeiras e não contém erros em nenhum lugar.
A Palavra de Deus é o
padrão definitivo da Verdade.
Nenhum fato novo
poderá contradizer a Bíblia
4) AS ESCRITURAS SÃO A AUTORIDADE FINAL
Vemos que Deus quando deu os
mandamentos a Moisés, Ele mandou que Moisés preparasse as tábuas em que Ele
escreveu como seu próprio dedo (Ex 31:18), ou seja, escritas pelo próprio Deus,
o Próprio Senhor fez questão de escrever, registrar, para ser lembrado, para
não ser alterado, para que fosse de fácil acesso e de mais fácil obediência e
que como conhece o homem saberia de sua facilidade de alterá-la se fosse apenas
através da tradição oral, tanto é que as tábuas ainda estão guardadas dentro da
arca do concerto, que vai ser achada por nós quando da nossa reunião com o
Senhor (Ex 25:16; Ap 11:19).
5) AS QUATRO CARACTERÍSTICAS DAS
ESCRITURAS
INERRÂNCIA BÍBLICA (1)
Antes de mostrarmos as características
dessa inerrância, vimos no item anterior que todas as Palavras escritas na
Palavra de Deus são proveniente s de Deus e não obedecer a elas significa não
obedecer a Deus e que por Ser Palavra de Deus e ser impossível que Deus minta
ou fale com falsidade, então podemos dizer que a Palavra de Deus é verdadeira e
sem qualquer erro, ou destituída de qualquer imperfeição (Sl 12:6, Pv 30:5, Jo
17:17).
Então podemos entender que os
manuscritos bíblicos nos seus originais são desprovidos de quaisquer erros e
não afirmam nada contrário aos fatos e sempre diz a verdade a respeito de todas
as coisas que trata.
Vejamos algumas características da
inerrância bíblica:
* A Bíblia pode ser
inerrante e ainda assim usar a linguagem cotidiana, como
já vimos a Bíblia foi escrita por vários autores dos mais variados níveis
culturais, portanto foi escrito de acordo com a estrutura de linguagem de cada
um, sendo geralmente a linguagem usual do povo, no caso de um homem do povo, ou
de um sacerdote, no caso de ser escrita por um sacerdote, ou rica em detalhes
quando escrita por um médico, ou numa linguagem mais coloquial quando escrita
por pescador ou por vaqueiro;
* A Bíblia pode ser
inerrante e conter citações livres, no grego original, Koine em que foi
escrito o NT não existia sinais de aspas ou pontuações que indicassem a autoria
de determinado discurso por parte de uma pessoa, por isso no Original as
citações não são diretas e sim livres abertas, porém o que deve ser observado é
se elas estão de acordo como conteúdo verdadeiro já existente na própria
Palavra;
* A inerrância é
compatível com construções gramaticais pouco usuais que estão presentes na
Bíblia, por conter muitas vezes a linguagem natural do povo
comum, ocorrem erros gramaticais, porém foi feita na linguagem natural do povo,
mas que não afetam nem destroem a fidedignidade das declarações e do conteúdo
sagrado e verdadeiro das Escrituras.
6) ALGUNS DESAFIOS PARA A INERRÂNCIA
NOS DIAS DE HOJE
* A Bíblia é a única
autoridade em questões de “fé e prática”, algumas pessoas nos
dizem que a Bíblia só serve para questões relacionada a fé e a questões éticas
de comportamento e conduta, o que abre margem para que outras áreas da Bíblia
estejam com erros, porém temos que ver que a Palavra de Deus é a verdade e por
ser a verdade e infalível e inerrante em qualquer área, veja o que diz At
24:14.
Em Rm 15:4 diz que tudo o que antes foi
escrito foi escrito para o nosso ensino. Podemos dizer que a Bíblia é
completamente pura, perfeita e verdadeira. (Sl 12:6, Sl 119:96, Pv 30:5). Vemos
que o propósito geral das Escrituras é dizer exatamente tudo o que diz da
maneira que diz. Tudo o que está declarado é por que Deus quis que estivesse
declarado, tudo tem o seu propósito, apenas dizer que a Palavra só serve
para regra de fé e prática é impor limites a Deus que não tem limites e é perfeito
e poderoso para fazer abundantemente além de tudo o que pedimos ou pensamos.
* O termo inerrância
é um exagero, a questão da inerrância não está no aspecto gráfico
da escrita, mas sim no aspecto de que os propósitos divinos foram atingidos, na
perfeição do que foi relatado e escrito, na perfeição do anelo de amor e da
grandeza de Deus que estão relatados na Palavra. Então de maneira nenhuma é
exagero dizer que a Palavra é inerrante.
* Não possuímos
manuscritos inerrantes, portanto não podemos falar de uma Bíblia inerrante. Os
erros que se podem encontrar hoje em dia em relação aos manuscritos originais
são ínfimos se comparados, chegam a ser menos de 1%, o que podemos falar que
mesmo com a tradução permanecerão fiéis em sua integralidade, portanto a
inerrância é mantida mesmo nos escritos de hoje mesmo com a diferença que
existe em traduções.
* Os escritores bíblicos “adaptaram”
suas mensagens a idéias falsas correntes na época deles, afirmando tais idéias
de modo incidental. Diz que os escritores incluíram erros ou idéias erradas
em seus escritos, só que essa afirmação nega a Soberania de Deus, nem permite
mentira ou erro algum, até por que Deus não agiria contra o seu próprio
caráter.
* A inerrância superestima o aspecto
divino das Escrituras e negligencia o aspecto humano. Sabemos que a Bíblia
é composta de dois aspectos, o divino e o humano e que se necessita dar a
devida atenção a ambos.
* Há erros evidentes na Bíblia. O
grande problema é que muitas pessoas afirmam que a Bíblia contém vários erros,
o maior problema é que esses erros não conseguiram ser comprovados até hoje e
cremos que não vão ser. O detalhe é que a idéia de erros na Bíblia parte da
visão de cada uma das pessoas, por olharem a Palavra a partir dos seus
conceitos e valores. Porém a verdade é que já vão muitos e muitos anos e os
erros nunca conseguiram ser comprovados e de lá até hoje a Palavra é viva e
eficaz e mais cortante que espada de dois gu7mes e penetra até o mais íntimo do
ser (Hb 4:11).
7) PROBLEMAS COM A REJEIÇÃO DA
INERRÂNCIA:
* Sem a inerrância ao
imitar Deus vamos mentir intencionalmente em questões secundárias.
* Sem a inerrância
será que podemos confiar em tudo o que Deus nos diz?
* Sem a inerrância,
faremos de nossa mente humana um padrão de verdade maior que a Palavra de Deus.
* Sem a inerrância e
com alguns pequenos itens errados vamos partir para afirmar que determinadas
doutrinas fundamentais também estão erradas.
8) A CLAREZA BÍBLICA:
DEFINIÇÃO DE CLAREZA
A Bíblia é escrita de forma que todas
as informações que interessam ao homem para a sua salvação e encontro,
intimidade e relacionamento com Deus encontram-se bem claramente expostas nas
Escrituras e podemos ainda definir da seguinte forma: afirmar que as escrituras
são claras é dizer que a Bíblia está escrita de modo que seus ensinamentos
podem ser compreendidos por todos os que a lerem em relacionamento com Deus e
aplicando a sua vida.
A BÍBLIA AFIRMA A SUA
PRÓPRIA CLAREZA:
“Estas palavras que
hoje te ordeno estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus
filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver
andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Esta
passagem fala sobre a clareza e a nossa responsabilidade diante desta Palavra
clara. Por outro lado vemos que a Palavra quando ela é dirigida é dirigida aos
povos, e não a determinadas pessoas, ou seja, a todos os que estão com o
sentimento de aprender de Deus. No Salmo 19:7 “O testemunho do Senhor é fiel e
dá sabedoria aos símplices”, já no Salmo 119:130 diz: “A revelação da tuas
palavras esclarece e dá entendimento aos simples”. Ainda em outra passagem a
Bíblia nos diz que o Povo de Deus erra por que lhe falta o conhecimento das
Escrituras e nem conhece o poder de Deus e ainda a própria Palavra de Deus fala
que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação (2Pe 1:20).
AS QUALIDADES
ESPIRITUAIS E MORAIS NECESSÁRIAS PARA A COMPREENSÃO CORRETA DA PALAVRA;
Temos que compreender que a compreensão
correta da Palavra é mais moral e espiritual do que intelectual “Ora, o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura,
e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2:14),
a Escritura é clara sim, mas ela só será bem compreendida por quem se dispuser
a receber os seus ensinamentos, até por que não é um livro de homens e sim o
Livro de Deus para os homens. (1 Co 1. 18 – 3:4; 2Co 3:14-16; 4:3-4,6; Hb 5:14:
Tg 1:5-6: 2 Pe3:5; Mc 4:11-12: Jo7:17; 3:43.)
As Escrituras podem e devem ser lida
por todos os que buscam sinceramente a salvação e por todos os crentes que a
leiam buscando o auxílio de Deus para a sua compreensão, pois nestes casos o
Espírito Santo está a agir fazendo as transformações necessárias, trazendo a
mudança e fazendo a verdade prevalecer. (Rm 4: 1-25;1: 18-25; Tg1: 5-6, 22-25)
POR QUE AS PESSOAS
NÃO COMPREENDEM CORRETAMENTE AS ESCRITURAS?
Por muitas vezes não compreendemos as
escrituras por falta de fé ou por dureza de nossos corações (Lc 24: 25), porém
para interpretar de maneira correta a Palavra temos que trazer o entendimento a
través de princípios corretos de interpretação que é a hermenêutica, que
averigua os métodos corretos de interpretação e a inda através do estudo e da
explicação de um texto bíblica que é a chamada exegese.
A grande vantagem desta característica
da Palavra é que diante de grandes questionamentos e dos grandes embates que o
homem faz em torno da Palavra duas coisas apenas podem acontecer a primeira é
querermos afirmar verdades em torno do que a Bíblia se cala e aí muitas vezes
queremos ser maiores que a Palavra e o outro é no que a Bíblia fala se erramos
é por que não interpretamos de forma correta e coerente.
9) A NECESSIDADE BÍBLICA:
A BÍBLIA É NECESSÁRIA
PARA SE CONHECER O EVANGELHO
(Rm 10:13-17): “porque “todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo”. Como, pois, invocarão aquele em quem não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não
houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito:
“Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” No entanto, nem todos os
israelitas aceitaram as boas novas. Pois Isaías diz: “Senhor, quem creu em
nossa mensagem?”
Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir
a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” É fundamental
para o homem que ele invoque ao Senhor para que seja salvo, só invocamos em
quem cremos ou que sabemos que existe e que é poderoso para fazer alguma coisa
por nós.
Não podemos crer se não conhecemos ou
se não sabemos se ele existe.
E nem ouviremos falar nele se alguém
não nos falar, e finalmente alguém para falar dele vai fala da Palavra
DELE, ou seja a Palavra é necessária para as nossas vidas e é necessária para a
SALVAÇÃO.
A BÍBLIA É NECESSÁRIA
PARA SUSTENTAR A FÉ ESPIRITUAL
“Não
só de pão viverá o homem mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4:
4), Moisés diz o seguinte: “Elas não são palavras inúteis. São a sua vida. Por
meio delas vocês viverão muito tempo na terra da qual tomarão posse do outro
lado do Jordão”.(Dt 32:47) e ainda 1 Pe 2:2 e 1 Pe 1: 23- 25.
A BÍBLIA É NECESSÁRIA
PARA SE CONHECER A VONTADE DE DEUS
Sem a Palavra escrita de maneira alguma
poderíamos conhecer a vontade de Deus para os homens, para as nossas vidas.
Somente através da Bíblia temos os ensinos e as direções que o Senhor quer para
as nossas vidas. Na Palavra de Deus temos expressões claras da vontade de Deus
para os homens, vejamos (Dt 29: 29) que diz: ““As coisas encobertas pertencem
ao SENHOR, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos
para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.
Deus quer que sejamos irrepreensíveis
por vivermos de acordo com a Palavra de Deus (Sl 119:1), ele quer que o homem
seja bem aventurado pois o homem bem aventurado, não anda no conselhos dos
ímpios e sim medita na lei do Senhor de dia e de noite (Sl 1:1,2). Diz
ainda que amar a Deus é guardar os seus mandamentos (1 Jo 5: 3), ou seja, se
queremos ter um conhecimento preciso da vontade de Deus, devemos então estudar
as Escrituras para alcançarmos um conhecimento seguro da Palavra de Deus.
Porém, finalizando este item temos que
a Bíblia é necessária para alcançar conhecimento seguro sobre qualquer assunto,
pois aquele que criou todas as coisas, o universo e tudo o mais e que jamais
mente ou se engana nos revelou a verdade e o que é verdadeiro.
Mas um pequeno detalhe a BÍBLIA NÃO É
NECESSÁRIA PARA SABER QUE DEUS EXISTE e NÃO É NECESSÁRIA PARA SE SABER
ALGO SOBRE O CARÁTER E AS LEIS MORAIS DE DEUS.
10) A SUFICIÊNCIA BÍBLICA:
DEFINIÇÃO DE
SUFUCIÊNCIA
Dizer que as Escrituras são suficientes
é dizer que a Palavra que Deus deixou escrita é suficiente e o bastante para
que possamos alcançar a salvação, e para que possamos confiar em Deus e
obedecê-lo e o mais que necessitamos para uma vida com Deus em todos os
aspectos. E mais ainda ela não precisa de acréscimos, nem de ajustes, nem de
reparos ou concertos e adequações. (Dt 4:2; Dt 12:32; Pv 30:5-6; Ap 22:
18-19).
* Na Bíblia está contido tudo o que
Deus quer que pensemos e façamos; (Dt 29: 29);
* Na Bíblia nada devemos acrescentar e
ainda, nada devemos equiparar a Ela. Ex.: Livro de Mórmons, Ciência Cristã
(Ciência e saúde com uma chave para as Escrituras, de Mary Baker Eddy,) que
afirmam crer na Bíblia mas dão igual valor ou até mesmo superior valor a esses
livros em relação a Bíblia.
* Deus não exige que creiamos em nada
sobre si mesmo ou sobre sua obra redentora que não se encontre na Palavra.
* Nenhuma revelação moderna de Deus
deve ser equiparada a Bíblia no tocante à autoridade.
* Não existe pecado que não seja
proibido pelas Escrituras. Quer explicitamente, quer implicitamente, temos que
ser irrepreensíveis (Sl 119: 1).
* Deus não exige nada de nós que não
esteja escrito e determinado explícita ou implicitamente na sua Palavra.
Obedecerei constantemente à tua lei, para todo o sempre. “Andarei em verdadeira
liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos. Os que amam a tua lei
desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar”. (Sl 119: 44-45, 165).
* Devemos enfatizar o que a Bíblia
enfatiza e nos contenta com aquilo que Deus nos disse nas Escrituras. (Dt 29:
29);