O DILÚVIO
GLOBAL
David Cloud
David Cloud,
Fundamental Baptist Information Service, P.O. Box 610368, Port Huron, MI 48061,
866-295-4143, fbns@wayoflife.org
A grande maioria dos cristãos de hoje,
até mesmo a maioria dos evangélicos, não acredita que o dilúvio foi global.
Isto por causa da apostasia do fim dos tempos e da acomodação temerosa às
modernas teorias evolucionárias.
Estamos certos de que o dilúvio foi
global pelas seguintes razões:
1.
As descrições bíblicas para a questão do dilúvio global.
A Bíblia afirma claramente que o
dilúvio dos dias de Noé foi global. O grande detalhamento com o qual o dilúvio
é descrito testemunha contra uma descrição poética ou alegórica.
<<E disse o SENHOR: Destruirei o
homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao
réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.>>
Gênesis 6:7
<<Porque eis que eu trago um
dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito
de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará.>>
Gênesis 6:17
<<Porque, passados ainda sete
dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de
sobre a face da terra toda a substância que fiz.>>
Gênesis 7:4
<<E as águas prevaleceram
excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo
o céu, foram cobertos. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes
foram cobertos.>>
Gênesis 7:19-20
2.
A questão do mecanismo para um dilúvio global.
O dilúvio dos dias de Noé não foi
meramente uma longa estação de chuva pesada. Foi um grande dilúvio de águas do
céu combinado com um dilúvio de águas de baixo. As águas do céu chegavam de um
enorme oceano [uma enorme camada] de águas que tinham estado suspensas acima da
terra [e da atmosfera, as águas sobre a expansão], em forma de vapor, desde a
semana da Criação (Gênesis 1:7). O dilúvio de baixo chegava do <<grande
abismo>>, que era um oceano de águas abaixo da superfície da terra. As
fontes do <<grande abismo>> foram rompidas (Gênesis 7:1). Esta ação
cataclísmica teria resultado em gigantescas ondas que varreram sobre a terra.
As ondas gigantes produzidas por um só
vulcão (Krakatoa) em 1883 apresentavam pelo menos 100 pés (30 metros) de
altura; viajando a 450 milhas por hora (720 quilômetros por hora) elas
resultaram na morte de quase 40.000 pessoas; o barulho da erupção pode ser
ouvido a 3.000 milhas (4.800 quilômetros) de distância (Simon Winchester,
Krakatoa). Quando uma série de terremotos atingiu o Chile em maio de 1960, o resultado
foram ondas gigantes de pelo menos 50 pés (15m) de altura e viajando a 525
milhas por hora (840km/h) causaram enormes danos no Japão, um terço do caminho
ao redor do mundo a partir de sua origem.
3.
A questão da duração do dilúvio global.
O dilúvio durou 40 dias e 40 noites
(Gênesis 7:12; 8:2). Aos 40 dias as águas atingiram sua maior altura, mas
continuaram a prevalecer na Terra por mais 110 dias (Gênesis 7:24).
4.
A questão dos problemas práticos de um dilúvio global.
Se o dilúvio fosse local, Deus não
teria instruído Noé a trazer todos os animais para dentro da arca (Gênesis
6:19-20; 7:1-3).
Se o dilúvio fosse local, Deus poderia
ter simplesmente instruído Noé a mudar de lugar!
<<Todo o processo de construção
de tal embarcação, envolvendo mais de um século de planejamento e trabalho
pesado, simplesmente para escapar de um dilúvio local, dificilmente poderia ser
descrito como qualquer coisa que não seja absolutamente tola e desnecessária...
Toda a história estaria à beira do ridículo se o dilúvio fosse confinado a uma
parte do Oriente Médio>> (Whitcomb e Morris, The Genesis Flood).
5.
A questão da promessa de Deus de um dilúvio global.
Deus prometeu que não haveria mais
dilúvio da forma como aconteceu nos dias de Noé (Gênesis 9:11), mas têm
ocorrido muitos grandes dilúvios locais, incluindo aqueles que tem matado
milhares.
Os seguintes exemplos são apenas
alguns:
200.000 pessoas afogaram-se quando
ondas gigantes varreram a baía de Bengal, em 1876.
3,7 milhões de pessoas se afogaram em
uma inundação do rio Yangtzé na China, em 1931.
10.000 afogaram-se em inundações no
Irã, em 1954.
100.000 afogaram-se devido a
inundações no Delta do Rio Vermelho no Norte do Vietnã, em 1971.
1.300 afogaram-se e 30 milhões ficaram
desabrigados por enchentes de monção em Bangladesh, em 1988.
3.000 afogaram-se na enchente do
Yangtzé na China, em 1998.
5.000 afogaram-se na enchente e
soterraram-se no deslizamento de terra na Venezuela, em 1999.
2.000 afogaram-se em enchentes de
monção na China, Índia, Nepal e Bangladesh, em 2002.
2.000 afogaram-se em inundações de
monção em Bangladesh, em Julho de 2004.
6.
A profecia de Pedro indica que o dilúvio foi global.
Pedro comparou o dilúvio dos dias de
Noé com a destruição vindoura do mundo inteiro pelo fogo (II Pedro 3:5-7).
7.
Histórias do dilúvio por todas as partes do mundo.
<<Babilônios, Assírios,
Egípcios, Persas, Hindus, Gregos, Chineses, Frígios, Ilhéus de Fiji, Esquimós,
Aborígenes, Americanos, Índios Brasileiros e Peruanos, e na verdade todos os
ramos de toda a raça humana, Semitas, Arianos, Turanianos - - têm [, em suas]
tradições, [relatos] de um grande dilúvio que destruiu toda a humanidade,
exceto uma família, e isto incutiu-se indelevelmente na memória dos ancestrais
dessas raças antes delas se separarem. ‘Todos esses mitos são inteligíveis
apenas pela suposição de que algum evento realmente ocorreu. Tal crença
universal, não brotou de algum princípio instintivo de nossa natureza, mas é
baseado em um fato histórico’>> (Halley’s Bible Handbook).
Embora contendo elementos mitológicos
adicionados por mentes idólatras, as histórias representam uma memória
universal do dilúvio [relatado na Bíblia]. Centenas dessas histórias têm sido
descobertas em 70 línguas através de todo o mundo, e a grande maioria menciona
a grande embarcação que salvou a raça humana da extinção, 95% DESCREVEM O
DILÚVIO COMO GLOBAL (Andrew Snelling, Earth’s Catastrophic Past, v. 1, p. 99).
O Dr. Snelling observa, <<...se houve realmente um dilúvio que destruiu a
humanidade, como a Bíblia ensina, então as tradições universais de um dilúvio
seriam exatamente o que esperaríamos achar>> (p.104).
Modernistas teológicos afirmam que o
relato bíblico é baseado nessas outras histórias, tal como o Épico de Gilgamesh
da Babilônia. Na verdade, é óbvio que o relato bíblico é uma história
verdadeira, com seus incríveis detalhes, sua arca tendo as dimensões
apropriadas para a viagem no mar, e sua falta de bobagem politeísta. O Épico de
Gilgamesh, por exemplo, diz que os <<deuses>> quase morreram de fome
durante o dilúvio e se encolheram como cães com medo. Este também afirma que a
arca foi um cubo gigante, o qual teria sido uma forma absurda para um navio
construído para resistir a mares furiosos por um ano. Isto teria sido
incontrolavelmente instável. A arca bíblica por outro lado, era de 300 côvados
de comprimento por 50 côvados de largura e 30 côvados de altura, a qual é
similar à proporção de grandes embarcações de alto-mar atuais, tais como os
navios petroleiros e os porta-aviões [a unidade de medida bíblica é o côvado,
sendo que o côvado antigo compreendia um intervalo entre 45 e 56 cm].
8.
A questão das camadas globais de rochas sedimentares.
Toda a Terra é coberta por fácies ou
camadas contínuas de rochas sedimentares que tem características semelhantes.
Cerca de três quarto da superfície terrestre contém rochas sedimentares como o
leito de rochas [lá embaixo, sustentando a terra ou mar que lhe fique por
cima], variando em espessura de alguns metros a 12.000 metros ou mais.
<<Rochas sedimentares, em quase
todos os casos, foram originalmente formadas debaixo de água, geralmente por
deposição [de sedimentos sólidos] após transporte por águas de variadas fontes.
Rochas sedimentares são produzidas por fragmentos de rochas ou outro material
[biológico] que existia em outro lugar, e estava erodido ou dissolvido e que é
redepositado neste local. Rochas sedimentares resultam de água em movimento que
estabelece camada sobre camada por seleção hidrológica (arenito, siltito,
xisto, calcário, etc.). Isto significa que mais de 70% da crosta terrestre [foi
ou] tem sido movida por um grande movimento de água, dando forte evidência para
o dilúvio>> (Steve Carr, <<Evidence for the Flood>>,
http://www.calvaryag.org/apologetics/apologetics_11-evidence_flood.htm ).
<<Este tipo muito específico de
rocha [sedimentar] é encontrado estendendo-se em uma faixa contínua começando
no Oeste da Austrália, indo até o Texas, Arkansas, Alabama e Mississipi, em
seguida indo até a Irlanda do Norte através da Inglaterra, tornando-se os
famosos ‘White Cliffs’ [Penhascos Brancos] de Dover. Continua no Norte da
França, Dinamarca, Norte da Alemanha, Sul da Escandinávia, Polônia, Bulgária e
em seguida vai até a Geórgia na União Soviética, e a costa Sul do Mar
Negro>> (Ian Taylor, In the Minds of Men, p. 65).
Derek Ager, professor de Geologia da
Universidade de Swansea, Inglaterra, em <<The Nature of the Statigraphic
Record (1973), pressionou e desafiou seus colegas geólogos evolucionistas com
<<The Persistence of Facies>>. Ager queria <<encontrar uma
explicação antes que os oponentes da evolução fizessem uso disto>>, mas,
na verdade, isto é evidência irrefutável do dilúvio de Gênesis.
9.
Gigantescos cemitérios fósseis e a questão de um dilúvio global.
Em todo o mundo existem gigantescos cemitérios
fósseis que oferecem profundo testemunho para um dilúvio global.
ü
O <<Burgess Shale>> na Colúmbia Britânica contém milhares de
invertebrados marinhos, que foram preservados em primorosos detalhes,
<<com partes moles intactas, frequentemente com alimento ainda em seu
intestino>> (Andrew Snelling, Earth’s Catastrophic Past, v. 2, p. 537). É
óbvio que eles foram enterrados de forma atípica e catastrófica.
<<O ‘Burgess Shale’ é, portanto,
um enorme cemitério fóssil, formado por inúmeros animais vivendo no fundo do
oceano sendo catastroficamente varridos em deslizamentos de terra gerados por
correntes de turbidez, e enterrados quase instantaneamente nas camadas
resultantes da enorme turbidez, para serem perfeitamente preservados e
fossilizados>> (Snelling, p. 538).
ü
O Ordoviciano de <<Soom Shale>> na África do Sul tem 10
metros de espessura e estende-se por centenas de quilômetros. Contém milhares
de fósseis excepcionalmente preservados. O euripterídio ainda mostra
<<apêndices de locomoção que são normalmente perdidos no início da
decomposição após a morte>> e <<algumas massas de fibras musculares
que operavam estes apêndices>> (Snelling, p. 538).
<<A evidência é claramente
consistente com um enterro catastrófico de muitos milhares destes organismos ao
longo de milhares de quilômetros quadrados, os quais implicam que o folhelho
[<<Soom Shale>>] tem de ter sido catastroficamente depositado e
coberto por mais sedimento antes que organismos escavadores pudessem destruir
as laminações>> (Snelling, p. 539).
ü
A Formação Calcárea Devoriana de Thunder Bay, em Michigan, tem 12 pés
(3,60 metros) de espessura e estendesse por muitas centenas de milhas. Contém
bilhões de fósseis que foram enterrados catastroficamente.
ü
A Formação do Xisto Carbonífero em Montceau, na França Central, tem
apresentado restos fossilizados de quase 300 espécies de plantas e 16 classes
de animais. Possui escorpiões fossilizados com suas vesículas de veneno e
picada preservadas.
<<Numerosas pegadas de anfíbios
e répteis têm sido encontradas, completas com marcas de dedos e unhas, e linhas
sinuosas produzidas por rastros de cauda na lama. Até marcas de gotas de chuva
e marcas de ondulação [de água] tem sido encontradas, significando que o
sepultamento e a litificação [petrificação] devem ter sido extremamente
rápidos. Semelhantemente, a preservação de frágeis dobradiças em fósseis de
moluscos bivalves sugere que estes animais não foram transportados após o
sepultamento, mas foram sepultados abruptamente por rápida deposição de sedimento>>
(Snelling, p. 540).
ü
A Formação do Xisto Carbonífero em Francis Creek Shale, em Illinois,
forma um cemitério fóssil contendo espécimes representando mais de 400 espécies
e uma mistura de organismos terrestres, água doce e marinha. A preservação de
detalhes de partes moles é evidência de rápido sepultamento.
ü
O Triássico da Bacia do Mont San Giorgio, na Itália e Suíça, apresenta
300 pés (90 metros) de profundidade e 4 milhas de diâmetro (6.400 metros),
contendo centenas de fósseis bem preservados de peixes e répteis. Detalhes de
ossos delicados, espinhos bem minúsculos, e escamas são distintamente visíveis.
Peixes fossilizados que contém embriões dentro de seus abdomens. O fóssil de
Tanystropheus, um saurídeo de 4,5 metros com pescoço semelhante ao da girafa,
contendo também restos de nascituros jovens.
<<Peixes, como tantas outras
criaturas, não tornam-se naturalmente sepultados desta forma, mas são
geralmente devorados por outros peixes ou decompostos depois de morrer. Além do mais, quando a maioria dos peixes
morre seus corpos flutuam. No ajuntamento fóssil na Bacia do Mont San Giorgio
estão alguns répteis indiscutivelmente terrestres, entre répteis marinhos e
peixes. Assim, para fossilizar todos esses peixes juntamente com os grande
répteis marinhos e terrestres, de modo que eles ficassem todos excelentemente
preservados, seria necessário um catastrófico fluxo de água para,
simultaneamente [e em curtíssimo intervalo de tempo], varrer todos estes
animais e sepultar todos eles em granulação fina de lama>> (Snelling, p. 543).
ü A Formação Triássica Cow Brand, na Virgínia, também contém uma mistura de
plantas, insetos e répteis terrestres, de água doce e marinha, que foram
soterrados ao mesmo tempo em um enorme cemitério. <<Detalhes
microscópicos estão preservados com grande fidelidade, e a resolução dos
detalhes preservados é aproximadamente de 1 micrômetro>> (Snelling, p.
543).
ü
A Formação Cretácea Santana, no Brasil [na Bacia do Araripe, onde os
estados de Pernambuco, Piauí e Ceará se encontram], preserva fósseis de plantas
e animais marinhos e terrestres, incluindo camarões, bivalves, peixes,
tubarões, crocodilos, aranhas, rãs, tartarugas, dinossauros e pterossauros,
incluindo pterodátilos com envergadura de mais de 9 pés (3,60 metros).
<<A preservação foi tão rápida e
tão perfeita, que estruturas tais como fibras musculares com bandeamento
presente, algumas ultraestruturas arranjadas, fibrilas, e até núcleos de
células dispostas em fileiras organizadas, foram fossilizados. Por baixo das
escamas, pequenos pedaços de pele são preservados e apresentam finas camadas de
músculo e tecido conectivo. Em um espécime fêmea, os ovários foram preservados
com desenvolvimento de óvulos em seu interior, e um óvulo até teve a gema
fosfatizada. Muitos espécimes demonstram a parede do estômago com todas as
reticulações e frequentemente com a última refeição ainda no estômago. Um
espécime não tem menos de 13 peixes no trato alimentar, com um número de
camarões, que até tem seus olhos compostos preservados com as lentes no lugar.
Mas a espetacular maioria de tecidos
encontrados nestes espécimes de peixes são as guelras, muitas tendo as artérias
e veias preservadas, além das lamelas secundárias intactas. ... Isto deixa
claro, portanto, que o processo de fossilização ocorreu momentos após o peixe
ter morrido, e foi completado em apenas algumas (provavelmente menos do que 5) horas>>
(Snelling, p. 545).
ü
Os Montes de Silwalki no Norte de Delhi, Índia, com 2.000 até 3.000 pés
(600 até 900 metros) de altura e várias centenas de milhas de comprimento, são
compostos de sedimento depositado por água e estão cheios de fósseis de animais
terrestres.
Depósitos semelhantes de milhares de
pés de altura são localizados na Birmânia Central, e estão cheios de fósseis de
grandes animais tais como o mastodonte, hipopótamo, e boi, e ainda troncos de
árvores fossilizados.
ü
A Formação Morrison cobre uma área de 1 milhão de milhas quadradas em
três estados dos Estados Unidos e três províncias do Canadá, estendendo-se de
Manitoba até Arizona, e de Alberta até o Texas. Ossos de dinossauros têm sido
encontrados em centenas de locais, fossilizados juntos com peixes, tartarugas,
crocodilos e mamíferos.
ü
A Formação Green River, em Wyoming, Utah e Colorado, contém fósseis de
palmeiras, sicômoros, carvalhos, choupos, ráfias do mar profundo, peixes-sol,
arenques, jacarés, tartarugas, lagartos, rãs, cobras, crocodilos, aves,
morcegos, besouros, moscas, libélulas, mariposas, borboletas, vespas, formigas,
e outras plantas e animais terrestres e marinhos.
Um cemitério fóssil perto de
Florissant, Colorado, contém fósseis de peixes, aves, insetos, e centenas de
espécies de plantas. Frutos e até flores tem sido encontradas.
ü
A formação de leitos de lignita [um tipo de carvão mineral] de
Geiseltal, na Alemanha, contém <<uma complexa mistura de plantas e
insetos de todas as zonas climáticas e todas as regiões reconhecidas da
geografia de plantas ou animais>>. Folhas foram tão bem preservadas que
os tipos alfa e beta da clorofila podem ser reconhecidos.
<[Também estão preservadas] partes
moles de insetos: músculos, cório, epiderme, queratina, pigmentos de coloração
animal como melanina e lipocromo, glândulas, e conteúdos intestinais. Bem
preservados pedaços de cabelo, penas e escamas... conteúdo estomacal de
besouros, anfíbio, peixes, aves e mamíferos... Fungos foram identificados em
folhas e os pigmentos vegetais originais, clorofila e coproporfirina, foram
encontrados preservados em algumas das folhas>> (N. O. Newell,
<<Adequacy of the Fossil Record>>, Journal of Paleontology, 1959,
33:496).
Estes são exemplos dos enormes
cemitérios fósseis que cobrem a Terra e que dão evidência do dilúvio bíblico
10.Criaturas do mar no topo de
montanhas e a questão de um dilúvio global.
Esqueletos de baleias foram
encontrados a 440 pés (132 metros) acima do nível do mar no Norte do Lago
Ontário, 500 pés (150 metros) acima do nível do mar em Vermont, e 600 pés (180
metros) acima do nível do mar em Montreal. Um esqueleto de baleia foi
encontrado no topo da Montanha Sanhorn, na costa do Ártico, a 3000 pés (900
metros) de altura e a 1 milha (1600 metros) de altura na faixa costeira da Califórnia.
Aglomerados gigantes de ostras
fossilizadas foram encontrados em cima da Cordilheira dos Andes na América do
Sul [a mais de 6000 metros de altura?].
Fósseis de moluscos foram encontrados
até mesmo no cume do Monte Everest [8.848 metros de altura]. Muitos fósseis de
amonites [animais marinhos da Classe Cephalopoda], alguns com diâmetro superior
a 6 pés, podem ser vistos a 12.000 pés [3.600 metros] de altura nos Himalaias
no Rio Kali Gandaki, no Nepal (http://library.thinkquest.org/10131/geology_visual.html/
). Eu comprei um belo fóssil de amonite em Kathmandu que veio desta região.
Assim, exatamente com a Bíblia fala, no
passado, as águas do dilúvio cobriram as montanhas.
Questão: Havia água suficiente para cobrir a
Terra?
Céticos tem desafiado o dilúvio bíblico com o
argumento de que não havia água suficiente para cobrir a Terra até o topo das
montanhas. Este desafio tem sido refutado por cientistas que creem na Bíblia [e
que os relatos apresentados em Gênesis são fatos históricos].
<<Sabemos agora, com certeza, que a
Terra tem água suficiente para desencadear um dilúvio global. Foi calculado que
se a superfície da Terra fosse completamente plana, com as montanhas abaixadas
e as bacias oceânicas aterradas, as águas teriam coberto a Terra com uma
profundidade superior a 8.000 pés (2.400 metros). Mas existe água suficiente
para cobrir uma montanha de 29.035 pés (8710 metros, o Himalaia)? A chave é
lembrar que o dilúvio não tinha que cobrir a Terra atual, mas tinha que cobrir a
Terra pré-diluviana, e a Bíblia ensina que o dilúvio reestruturou totalmente a
Terra. ‘Pelas quais coisas [II Pedro 3:3-5] pereceu o mundo de então, coberto
com as águas do dilúvio’ (II Pedro 3:6). [O relevo suave de antes do dilúvio]
foi-se para sempre! A Terra de hoje é resultado de uma alteração radical
causada por um evento global. O dilúvio realizou trabalho geológico abundante.
Erodindo sedimentos aqui, redepositando eles ali, empurrando pra cima os
continentes e elevando platôs, desnudando terrenos, etc., tanto que a Terra
hoje é bastante diferente de antes. Hoje, até mesmo cadeias de montanhas
surgiram de elevações do leito do mar. O Monte Everest e a cadeia do Himalaia,
juntamente com os Alpes, as Montanhas Rochosas, os Apalaches, os Andes, e muitas
outras montanhas pelo mundo são compostas de sedimentos do fundo oceânico, e
são repletas de fósseis marinhos depositados pelo dilúvio. Essas faixas de
rochas cobrem uma área extensiva, incluindo muito da Ásia. Elas deram todas as
indicações de resultarem de um cataclísmico processo hidrológico. São os tipos
de depósitos que esperaríamos como resultado de um dilúvio global, o dilúvio
dos dias de Noé. No fim do dilúvio, depois de sequências espessas de sedimentos
acumulados, o subcontinente Indiano evidentemente colidiu com a Ásia,
‘amassando’ os sedimentos e estabelecendo montanhas. Hoje elas estão como
faixas gigantes, dobradas e fraturadas, de sedimentos do fundo oceânico em
altas elevações. Não, o dilúvio de Noé não cobriu os Himalaias. Formou eles!>>
(John Morris,
Ph. D., <<Did Noah’s Flood Cover the Himalayan Mountains?>>
http://www.icr.org/index.php?module=articles&action=view&ID=520/ ).
Foi um <<drástico rearranjamento da
topografia terrestre, com massas de terras continentais surgindo das águas, e
com bacias oceânicas se aprofundando e se ampliando para receber águas drenadas
para fora das terras. ...De alguma maneira, estas grandes cavernas
subterrâneas, não mais pressurizadas desabaram, e elevações superficiais
afundaram correspondentemente. Uma vez que estas, principalmente sob o
continente antediluviano, serviram como reservatórios de armazenamento para
seus rios, e uma vez que estes continentes foram por este tempo essencialmente
aplainados por erosão da inundação, isto significa que elas agora se tornaram
os fundos das bacias oceânicas>> (Henry Morris, The Genesis Record).
Você pode desacreditar da Bíblia se quiser,
mas não pode dizer que não há evidências de que isto é verdade nem dizer que a fé bíblica é cega.
O ATAQUE SOBRE O DILÚVIO GLOBAL
Como Pedro predisse, há um cruel ataque sobre
o relato bíblico do dilúvio global nos <<últimos dias>> (II Pedro
3:3-7).
Por esta profecia aprendemos que os
<<últimos dias>> começaram, em sentido especial, no século XIX, já
que antes até mesmo secularistas e cientistas acreditavam que Deus criou o
mundo e que houve um dilúvio global. Em 1930, Merson Davies observou:
<<Temos que lembrar que, há 100 anos, tal preconceito acentuado contra a
aceitação da crença no dilúvio não existia>> (<<Scientific Discoveries
and Their Bering on the Biblical Account of the Noachian Deluge>>,
Journal of the Transactions of the Victoria Institute, v. LXII, p. 62,63).
Nos séculos XVII e XVIII, por exemplo,
eruditos [cientistas professores] de Cambridge acreditavam universalmente em um
dilúvio global e escreviam sobre isto (p. ex., Thomas Burnet’s A Sacred Theory
of the Earth; John Woodward’s An Essay Toward a Natural Theory of the Earth;
Willian Winston’s A New Theory of the Earth); mas nos dias de Charles Darwin
eles, em grande parte, abandonaram esta posição por uma visão
uniformitarianista da geologia.
O ataque sobre o dilúvio global tem sido tão
generalizado que tem afetado muitas escolas ‘evangélicas’.
<<...Hoje, mais e mais estudiosos e
líderes ‘evangélicos’ têm feito concessões, têm discretamente ‘suavizado’ os
primeiros capítulos de Gênesis e os relegados a mito e lenda, ou simplesmente
os tratando como irrelevantes>> (Andrew Snelling, Earth’s Catastrophic
Past, v. 2, p. 102).
Kem Ham, fundador da <<Answer in
Genesis>> [Respostas em Gênesis], documentou esta descrença disseminada,
no livro <<Already Compromised>> [Já Comprometidos] (2011).
No volume 1 de Earth’s Catastrophic Past,
Andrew Snelling, Ph. D. em Geologia, responde os desafios de secularistas,
teólogos liberais e evangélicos que fazem concessões sobre o relato bíblico do
dilúvio. Ele observa: <<Aqueles que promovem a visão de um dilúvio local
têm aparentemente tentado superar uns aos outros em seus esforços para retratar
o suposto absurdo no relato bíblico>> (p. 125).
Snelling mostra que a água teria sido
suficiente para cobrir a Terra até a altura descrita pelas Escrituras. Ele
mostra [também] que a arca foi suficiente para comportar todos os tipos de
animais (não conforme a contagem das modernas espécies, mas com a contagem dos
verdadeiros gêneros bíblicos, que em hebraico é baramin). Ele demonstra que
teriam sido no máximo cerca de 16.000 animais na arca (com um tamanho médio de
um pequeno rato). Ele demonstra que as plantas poderiam ter sobrevivido ao
dilúvio global e que os peixes poderiam ter sobrevivido à mistura de água doce
e salgada. Demonstra ainda que não estaria além da capacidade de algumas
pessoas cuidarem dos animais. Também demonstra que os animais poderiam ter
repovoado a Terra inteira desde o dilúvio e discute em particular a questão dos
marsupiais na Austrália (fósseis de marsupiais tem sido encontrados na Europa,
África, América do Norte e do Sul).
Autor: David Cloud
Tradutor: Natanael Monroe Bezerra,
dez.2012.
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