Teoria da evolução desmascarada sem dó.

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Evolucionismo: A farsa de Charles Darwin

11 de outubro de 2008 168 Comentários
Mauro Corrêa


Descobertas científicas desmentem a teoria evolucionista, oposta ao Criacionismo.
  
Nossas escolas insistem em ensinar o Evolucionismo como um fato indiscutível
Desde as primeiras séries de nossos estudos vimos sendo familiarizados com uma explicação – no mínimo estranha – sobre a origem da vida: a teoria da evolução de Charles Darwin, soberana nos manuais de colégio.
No entanto, um grande número de escolas norte-americanas está excluindo de seus currículos o ensino do darwinismo. O motivo? Um fato certamente de pouca importância – e talvez por isso nunca seja mencionado no Brasil – : a evolução das espécies jamais foi provada cientificamente.

 Paleontologia: faltam evidências

São extraordinárias as falhas e incongruências da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência. A paleontologia é atualmente o principal argumento contra tal teoria.
Observando o documento fóssil, fica claro a existência de uma sucessão hierárquica das formas de vida ao longo do tempo. Quanto mais antigos os estratos fósseis, mais inferiores são as espécies da escala biológica.
Esse aumento da complexidade das formas de vida no decorrer da história é bastante utilizado pelos evolucionístas como uma argumento a favor de suas hipóteses. Coloca-se esses animais em seqüência e tem-se a impressão de que uns descendem dos outros, como se constituíssem um filão genealógico, desde as formas de vida mais simples, até as atuais.
Mas há um problema que não pode ser ignorado: se a evolução de uma ameba, ao longo da história, deu-se de modo a resultar em seres mais complexos até chegarmos à vastidão infindável de organismos que temos hoje, então seria imprescindível que tenham existido milhares de formas de transição dos seres, passando de uma espécie até se tornarem outra, sucessivamente.
No que dependesse de Darwin seria assim. Entretanto, nunca foram encontrados esses animais de transição ¾ os elos perdidos ¾ entre as espécies.
Essa descontinuidade no registro fóssil é tão contundente para o evolucionismo, que o próprio Darwin afirmou que “talvez fosse a objeção mais óbvia e mais séria” à sua teoria. A confirmação da hipótese evolucionista ficou condicionada ao encontro dos elos perdidos. Mas passaram-se dois séculos e ainda continuam perdidos.
Quando vemos o aparecimento de novidades evolutivas, ou seja, o aparecimento de novos grupos de plantas e animais, isso ocorre como um estrondo, isto é abruptamente. Não há evidências de que haja ligações entre esses novos grupos e seus antecessores. Até porque, em alguns casos, esses animais estão separados por grandes intervalos de até mais de 100 milhões de anos.
O Dr. G. Sermont, especialista em genética dos microorganismos, diretor da Escola Internacional de Genética Geral e professor da Universidade de Peruggia e R. Fondi, professor de paleontologia da Universidade de Siena, no livro Dopo Darwin. Critica all’ evoluzionismo, afirmam nesse sentido que: “é se constrangido a reconhecer que os fósseis não dão mostras de fenômeno evolutivo nenhum… Cada vez que se estuda uma categoria qualquer de organismos e se acompanha sua história paleontológica… acaba-se sempre, mais cedo ou mais tarde, por encontrar uma repentina interrupção exatamente no ponto onde ¾ segundo a hipótese evolucionista ¾ deveríamos ter a conexão genealógica com uma cepa progenitora mais primitiva. A partir do momento em que isso acontece, sempre e sistematicamente, este fato não pode ser interpretado como algo secundário, antes deve ser considerado como um fenômeno primordial da natureza.”
O exemplo mais gritante de descontinuidade no registro fóssil é o que encontramos na passagem do Pré-Cambriano (primeira era geológica), para o Cambriano. No primeiro encontramos uma certa variedade de microorganismos: bactérias, algas azuis etc. Já no Cambriano, repentinamente, o que surge é uma infinidade de invertebrados, muito complexos: ouriços-do-mar, crustáceos, medusas, moluscos… Esse fenômeno é tão extraordinário que ficou conhecido como “explosão cambriana”.
Ora, se a evolução fosse uma realidade, o surgimento dessa vasta gama de espécies do Cambriano deveria imprescindivelmente estar precedida de uma série de formas de transição entre os seres unicelulares do Pré-Cambriano e os invertebrados do Cambriano. Nunca foi encontrado nada no registro fóssil. Esse é, aliás, um ponto que nenhum evolucionista ignora.
Outro fato é que os organismos sempre permanecem os mesmos, desde quando surgem, até a sua extinção e quando muito, apresentam variações dentro da própria espécie.
Ainda mesmo que um animal apresentasse características de dois grupos diferentes, não poderia ser tratado como um elo real enquanto os demais estágios intermediários não fossem descobertos.
A riqueza das informações fósseis vem servindo contra os postulados evolucionístas. Várias hipóteses de seqüências evolutivas foram descartadas ou modificadas, por se tratarem de alterações no registro fóssil (tal como a evolução do cavalo na América do Norte).
O próprio pai da paleontologia, o Barão de Couvier, vislumbrou, nessa sucessão hierárquica do dos seres vivos, ao invés de uma evolução, uma confirmação da idéia bíblica da criação sucessiva. As grandes durações da história geológica, que à primeira vista parecem favorecer as especulações dos evolucionístas, fornecem, muito pelo contrário, objeções.
Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a criação em seis dias no Gênesis, tem o cuidado de não interpretar dia como intervalo de 24 horas. O Santo Doutor interpreta dia como sendo luz, luz dos anjostestemunhando a criação de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação, e não propriamente de uma medida de tempo.

O mistério dos fósseis vivos.

Outra objeção à filogênese (evolução genealógica) é apresentada pelos fósseis vivos. Qual a razão que levou várias espécies, gêneros e famílias a atravessarem muitos “milhões de anos” (nas contas dos evolucionistas, é claro), sem sofrer o processo evolutivo que os evolucionístas gostariam de encontrar?
O celacanto é um peixe que aparece em estratos de 300 milhões de anos atrás. Conhecem-se fósseis desse peixe até em estratos do começo da era cenozóica, isto é, até 60 milhões de anos atrás. Pensava-se que o celacanto tivesse existido durante esse intervalo de tempo de 240 milhões de anos. Acontece que de 1938 para cá, vários espécimes, vivos e saudáveis, foram pescados no Oceano Índico.
Quer dizer: esse peixe atravessou 300 milhões de anos até nossos dias, enquanto que, de acordo com os evolucionístas, ao longo dessa duração houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos. (Obs: para o presente estudo, utilizamos a contagem de tempo hipotética dos evolucionistas. Sem que isso signifique uma adesão a esses números que buscam justificar a evolução).
Os foraminíferos e radiolários são seres unicelulares, cujas carapaças são responsáveis por grandes espessuras nas rochas sedimentárias. Os foraminíferos constituem uma das ordens biológicas que aparecem no Pré-Cambriano e que existe até hoje. Vários organismos se extinguiram ao longo do tempo que vai da era paleozóica superior a nossos dias.
Também fato científico estranho à Teoria. Porque esta faz remontar a origem dos animais pluricelulares aos animais unicelulares. Como explicar, então, que os foraminíferos e radiolários não se transformaram em animais pluricelulares, ao longo de tão dilatada história biológica? Grande mistério…

Seleção Natural: mecanismo anti-evolução

Alguém poderia perguntar: e a seleção natural, ocorre? Sim, ocorre. Mas não como Darwin a concebeu. Vejamos o famoso exemplo das mariposas da Inglaterra. Inicialmente elas tinham coloração clara. Acontece que a Revolução Industrial trouxe grande emissão de poluentes e os troncos das árvores ficaram mais escuros. Decorrido algum tempo, as mariposas teriam “evoluído”, tornando-se escuras.
Durante muito tempo, insistia-se que esse fosse um nítido caso de evolução. Mas o advento da genética mendeliana encarregou-se de negá-lo. Sabe-se hoje que, qualquer mudança nas características de uma espécie só ocorre por estar “contida” no seu material genético e a variação dar-se-á nos limites da carga genética dessa espécie, não passando disso. É o que aconteceu com as mariposas inglesas.
Elas eram claras e tornaram-se escuras porque em seu conjunto genético havia uma variação genética para a cor escura. As mariposas continuavam e continuam sendo mariposas. Assim como continuam a nascer mariposas claras.
Não houve, portanto, evolução. Na verdade, a seleção natural ocorre para que os seres permaneçam vivos em um meio ambiente cambiante. E à medida que possibilita a predominância das características mais vantajosas ou superiores em um determinado meio, torna os indivíduos mais parecidos e não mais diferentes. Portanto, não opera, uma diversificação. Ela trabalha como uma força conservadora.
Ademais, se a evolução existisse realmente, a seleção natural se encarregaria de barrar o seu processo, pois os seus mecanismos de atuação são antagônicos. Um ser vivo que desenvolvesse uma característica nova (patas, asas, olhos…) não se beneficiaria enquanto ela não estivesse absolutamente desenvolvida. Ao contrário, seria prejudicial. Por que a seleção natural iria favorecer um animal com um órgão em formação? Essa característica nova, além de não cumprir as funções da estrutura que a deu origem, ainda não desempenha a sua própria função porque ainda está em desenvolvimento.
Assim, pela teoria da evolução houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos e aves. Ora, um peixe que estivesse desenvolvendo características de anfíbios, patas por exemplo, nem nadaria e nem se locomoveria com destreza porque suas nadadeiras estariam se convertendo em patas. Pois bem, a seleção natural se encarregaria de eliminá-lo, por sua debilidade.

Golpe derradeiro: a genética

Quando ficou patente que a seleção natural por si só era incapaz de explicar o processo evolutivo as mutações foram escolhidas como uma tentativa de salvar a teoria evolucionista.
As mutações constituem a única hipótese potencialmente capaz de gerar uma característica nova. Entretanto, elas não ocorrem para adaptar o organismo ao ambiente e nem há condições de se saber o gene a sofrer mutações. É um processo absolutamente fortuito.
Erros de leitura do DNA – o que é realmente raríssimo – causam as mutações. A mutação só acontece se a alteração no DNA modificar o organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum resultado porque o código genético está engendrado de modo tão formidável, que torna neutras as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos, eles são sempre negativos.
Com efeito, não há registro de mutações benéficas e a possibilidade delas existirem é tão reduzida que pode ser descartada. Em seres humanos, existem mais de 6 mil doenças genéticas catalogadas, por exemplo, melanoma maligno, hemofilia, alzheimer, anemia falciforme. Essas doenças – e grande parte das catalogadas – foram localizadas nos genes correspondentes. Assim se todas as mutações que as causaram fossem corrigidas, teríamos uma espécie de homem perfeito. Esse é, aliás, um indício de que esse homem perfeito tenha existido, como é ensinado no Gênesis.
A genética, ao invés de corroborar a hipótese evolucionista, desacreditou-a ainda mais. Atestou a impossibilidade de que um organismo deixe de ser ele mesmo. As famosas experiências do biólogo T. Morgam com a mosca da fruta (geralmente citadas em manuais escolares) elucidam muito bem essa questão: As mutações, em geral, mostram deterioração, desgaste ou desaparecimento geral de certos órgãos; nunca desenvolvem um órgão ou função nova; a maioria provoca alterações em caracteres secundários tais como cor dos olhos e pelos, sendo que, quando provocavam maiores modificações, eram sempre letais; os mutantes que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito ao vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido um desenvolvimento realmente valioso na organização normal, em ambientes normais, são desconhecidos.

Darwin fraudou

E se a realidade não colabora, pior para ela, diria Darwin. Os escândalos sobre falsificações foram uma constante na história do evolucionismo. O próprio pai da teoria fraudou. No seu livro “As expressões das emoções no homem e nos animais” foi utilizada uma série de fotografias forjadas a fim de comprovar suas hipóteses.
E ainda recentemente foi descoberto mais um embuste: o archeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a ligação entre as atuais aves e os dinossauros. Não passava de uma mistura mal-ajambrada de peças de diversos fósseis.

O evolucionismo não é científico!

Estamos diante de um fato insólito na história da ciência. A teoria da evolução, de Darwin a nossos dias, não só não se confirmou, mas se tornou cada vez mais insustentável. Entretanto, ela continua sendo defendida e propalada como verdadeiro dogma. É uma vaca sagrada contra a qual ninguém tem o direito de discordar, apesar de seu inteiro despropósito.
Porque tanta insistência? Haverá por detrás disso uma segunda intenção de seus propugnadores (ou pelo menos de uma parte deles)? Engels dá-nos uma pista numa de suas cartas a Marx: “o Darwin que estou lendo agora é magnífico. A teologia não estava destruída em algumas de suas partes, e agora isso acaba de acontecer”.
Reside nisso toda a questão. Aceita-se o evolucionismo para não se aceitar a Deus. Desde a sua origem, essa teoria esteve impulsionada mais pelo desejo de prover o ateísmo de fundamento científico, do que em encontrar a origem das espécies.
Atribuir ao acaso toda a ordem perfeita e harmônica do universo é um inteiro disparate. O cientista que toma essa atitude joga para trás todos os parâmetros científicos (em nome dos quais ele fala)e lança mão de argumentos filosóficos que a própria ciência já desmentiu.
É impossível admitir o acaso como resposta para um fenômeno tão manifestamente racional como é o finalismo presente na organização do mundo. Mesmo Darwin sabia o quanto eram absurdas as suas formulações, e admitiu a que fins elas serviam: “estou consciente de que me encontro num atoleiro sem a menor esperança de saída. Não posso crer que o mundo, tal como vemos, seja resultado do acaso, e, no entanto, não posso considerar cada coisa separada como desígnio divino.”
Por tudo isso é que a teoria da evolução não pode reclamar para si a denominação de científica. A obstinação e a atitude de seus adeptos demonstram que o evolucionismo consiste em um movimento filosófico e religioso.
É uma concepção do universo para a qual nada mais é estável, tudo está sujeito a um eterno fluir. E mais ainda, tudo quanto há na vida social, desde o direito até a religião, foi fruto da evolução, inclusive a idéia de Deus.
Essa teoria se espalhou para todos os campos do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas. E seus resultados foram funestos, não só para a pesquisa, mas também no campo prático, basta lembrar que ela serviu de  fundamento para as mais mortais concepções de  Estado que já existiram: o comunismo e o nazismo.
O evolucionismo funciona como fundamento do relativismo contemporâneo. Fato esse , aliás, o único capaz de explicar o porque de se defendê-lo com tanta contumácia, pois, uma vez derrubado este  bastião, não há nada que justifique a ideologia relativista, nem na ciência e nem no senso comum das pessoas.
Enfim, encerramos mencionando a Quinta Via de Santo Tomás de Aquino, em que o Doutor Angélico lembra que a teleologia (fim inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade de Deus. “Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou freqüentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é ótimo; donde resulta que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é dirigida pelo arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas a coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.”

Grupo de cientistas questiona a veracidade da evolução darwiniana

Cientistas afirmam que a vida é resultado da ação de um projeto intencional. O assunto será discutido este mês no 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente

A veracidade da evolução darwiniana, considerada incontestável pela ciência durante quase 150 anos, está sendo questionada por um grupo de cientistas, que acreditam que aquilo que trouxe a vida até aqui não foi a ação exclusiva das forças dos processos naturais não guiados, e sim resultado da ação de um projeto intencional. É o que sustentam os cientistas adeptos da Teoria do Design Inteligente (TDI), segundo a qual fomos planejados por uma ação inteligente. A ideia é que há eventos do universo e aspectos da vida que nem em milhões de anos seriam viabilizados a partir da evolução, como prega a teoria darwiniana. Isso significa, entre outras coisas, que o nosso tão cantado parentesco com os chimpanzés nunca existiu (por falta de tempo e de evidências).
Marcos Eberlin, doutor em química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutor pelo Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade Americana de Purdue (EUA), explica que os chimpanzés têm 24 pares de cromossomos e nós, apenas 23 e que os DNAs das duas espécies são 33% diferentes e as proteínas, 80%. “A fusão cromossômica que se imaginou um dia reduzir nossos cromossomos de 24 para 23 nunca ocorreu. O cromossomo é a coisa mais preservada do mundo, ninguém mexe em software. Nosso cromossomo Y é totalmente diferente do cromossomo Y dos chimpanzés, e somos tão parecidos com eles em cromossomo Y como o somos com as galinhas”, afirma o químico. O assunto será discutido durante o 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente, que reunirá a comunidade científica e interessados para debater a teoria, que propõe uma reinterpretação dos dados científicos sobre os eventos que deram origem à vida e ao universo. O evento ocorrerá de 14 a 16 deste mês, no resort The Royal Palm Plaza, em Campinas (São Paulo). 

“Hoje, a academia científica vive uma situação muito estranha. Desde o iluminismo que Darwin, ao investigar o universo e sua origem, propôs a sua Teoria da Evolução. Mas o que a gente tem até aqui é o efeito. Agora queremos saber quem é o autor”, diz Eberlin. Segundo ele, desde os primórdios da humanidade, sabe-se que são duas as possilidades para a origem da vida e do universo: os processos naturais não guiados ou uma ação inteligente, uma mente, um ser consciente, consistente e coerente que pode ter sua obra identificada pela ciência, embora não se saiba quem ele seja. Na avaliação do cientista, o que ocorre há 150 anos é que a ciência mundial eliminou “pré-conceituosamente” a ação sobrenatural como uma da causas proáveis para a origem da vida. 

Cunho científico

Kelson Motta T. Oliveira, doutor em fisioquímica pela Universidade de São Paulo (USP), professor de fisioquímica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e coordenador do Grupo de Pesquisa em Química Teórica e Computacional da mesma universidade, defende que a TDI é uma abordagem de cunho científico, e não religioso, ainda que sua premissa básica seja a de que o funcionamento das coisas tal qual as vemos hoje não é fruto de colisões ao acaso e de uma evolução não racional, mas de um planejamento inteligente. Entre os membros dessa comunidade científica, existem representantes de ateus, agnósticos, católicos, batistas e de muitas outras religiões, mas isso, segundo Kelson, é irrelevante para a fundamentação teórica da TDI. 

“É possível encontrar marcas desse planejamento em todos os projetos da natureza”, afirma. Por trás dessa ideia, estaria o fato de que, pela complexidade, os sistemas biológicos não podem ser reduzidos a valores inferiores, como prega a teoria darwiniana. “Se você olhar para trás e pensar na evolução, estará dizendo que os sistemas biológicos mais evoluídos e atuais são fruto de sistemas menos evoluídos. O problema é que não importa o sistema biológico, você não consegue demonstrar um sistema de complexidade mais reduzido que tonou-se mais evoluído. Só é possível encontrar sistemas biológicos irredutíveis em termos de complexidade”, esclarece Oliveira. 
O cientista Marcos Eberlin e o papa da TDI, o bioquímico americano Michael Behe, autor de A caixa preta de Darwin, lançam novo olhar sobre os eventos que deram origem ao universo(foto: Arquivo Pessoal)

O professor afirma, ainda, que a premissa darwiniana aceita que sequências de DNA e RNA foram formadas ao acaso, ao longo do tempo. Não há qualquer preocupação em comprovar tais afirmações com cálculos de variação de energia e estabilidade, os quais são relativamente fáceis de executar. Em seus cálculos, a possibilidade de duplicação ao acaso de duas cadeias idênticas de proteína, contendo cada uma 100 aminoácidos, é de 10 elevado a -130 de o evento ocorrer. Isso quer dizer que são chances desprezíveis. Para que tal fenômeno pudesse ocorrer, seriam necessárias 10.112 tentativas de duplicação a cada segundo, desde que o universo foi criado. “Somente uma fé insana e absurda explicaria esse disparate”, afirma o professor.




 
Por trás do código genético
“Um século e meio depois que foi criado esse paradigma da ciência, a gente percebe que ele não está sendo capaz de responder às questões sobre a origem da vida. A experiência fala contra os processos naturais não guiados. Isso está cada vez mais evidente”, concorda o cientista Marcos Eberlin. Segundo ele, descobertas feitas durante o projeto Genoma Humano – uma iniciativa internacional iniciada em 1990, com o objetivo de identificar e fazer o mapeamento dos genes existentes no DNA das células do corpo humano, determinar as sequências das 3 bilhões de bases químicas que compõem o DNA humano e armazenar essas informações em bancos de dados acessíveis – revelaram que existe uma inteligência “absurda” por trás do código genético. 

“São, pelo menos, oito códigos embutidos dentro de um mesmo código. É como se os arquivos estivessem zipados ou mesmo encriptados, com informações interligadas em vários níveis de codificação”, explica o cientista. Segundo ele, aquilo que a evolução um dia acreditou ser “lixo” do DNA agora é considerado metainformação, ou seja, é a informação que rege a informação. “Isso quer dizer que nada menos do que 97% do DNA, que se acreditava ser resíduo deixado pela evolução, se sabe hoje que são instruções de como usar os outros 3%”, comenta.

Combinações
Marcos Eberlin explica que o código genético do DNA está disposto em quatro bases, alinhadas de três em três, o que resulta em 64 códons ou combinações. “Ocorre que temos apenas 20 aminoácidos. Acreditava-se que isso era um exagero da evolução de um processo natural não guiado, mas, hoje, já se sabe que é uma estratégia de inteligência extrema”, observa o químico. Quem fez isso, segundo relata um artigo científico recente, criou códigos diferentes para conectar na proteína, sendo formado o mesmo aminoácido, mas com velocidades diferentes, sabendo de antemão que, para cada tipo de proteína, seria necessário um tempo diferente de ligação, com o objetivo de oferecer o tempo certo para que a proteína se enovele corretamente. Um ajuste extremamente elegante e fino de velocidade de fabricação.

O que a TDI pretende é que as duas causas prováveis da origem do universo e da vida – a ação de processos naturais não guiados ou o planejamento inteligente – sejam recolocadas em pauta na mesa das discussões científicas sobre as origens do cosmos e da vida. “Para todas as outras questões, a ciência trabalha sempre com essas duas causas prováveis. Mas quando se trata da origem da vida, a ciência naturalista tem simplesmente fechado seus olhos para a segunda probabilidade”, alerta Eberlin. (ZF)





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