Levitas não são cantores gospels, aprenda o que a igreja moderna não te ensinou sobre levitas e o verdadeiro dizimo.
Aprendam quem foram os levitas na bíblia, eles é que
recebiam os dízimos, e depois tinham que dar o dizimo, dos dízimos aos
sacerdotes do templo, ou tabernaculo. Não são os cantores gospels hoje também
não, e nem pastores são sacerdotes, e nem padres, todo povo de Deus, é uma
nação sacerdotal de reis 1 Pe 2 v9-10, Apocalipse 5 v9-10
Origem do nome.
O livro do Genesis 29,34 fala de Levi, como sendo o terceiro
filho de Jacó e Lia, e a tribo foi eleita para exercer o culto em Israel.
Tornou-se assim uma tribo, com tarefas especiais, separada das outras tribos e
mantinha em funcionamento os sacrifícios no templo de Jerusalém. Durante a
peregrinação no deserto tinham a incumbência de zelar pelo tabernáculo, isto é
desmanchar e montá-lo em outro lugar (Nm 1,47-54). Os levitas não são os
sacerdotes mas eram seus auxiliares diretos.
Deveres e funções dos Levitas.
Os filhos de Coate estavam incumbidos de transportar os móveis,
depois que os mesmos fossem cuidadosamente cobertos pelos sacerdotes.
Os filhos de Gérson cuidavam das cobertas, cortinas e véus
do Templo.
Os filhos de Merari tinham a tarefa de transportar e erguer
a armação do tabernáculo e seu átrio. (ver em Nm 3 e 4).
O serviço dos levitas começava coma idade de vinte e cinco
anos até os cinquenta anos (Nm 8,24-26). Uma vez que a Arca possuía um local
permanente a idade do serviço foi para os vinte e cinco anos.
Os levitas não possuíam terras. O dízimo do povo os
sustentava, enquanto que os sacerdotes recebiam as porções das ofertas não
consumidas pelos sacrifícios, os primogênitos do rebanho bovino e ovino, e o
dízimo levítico (Nm 18,2ss, Dt 18,1-4). O livro de Deuteronômio dá grande
mostra à responsabilidade do Povo de Deus para com os filhos de Levi (Dt 12,12)
Ministérios dos Levitas
O Ministério dos levitas em detalhes encontramos descrito no
livro das Crônicas (ver 1 Cr 6).
- os cantores l, Hemã, Asafe e Etã, e filhos, encarregados
por Davi da música do templo (1 Cr 6,16ss).
- A relação entre o oficio levítico e o ofício profético:
Jaaziel, um levita profetizou a vitória de Josafá (2 Cr 20,14); Jedutum, o
levita, é chamado de vidente do rei (2 Cr 35,15).
As pessoas pagavam um dízimo geral aos Levitas.
«E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em
Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da
congregação» (Números 18:21).
Todas as tribos de Israel, excetuando os Levitas, tinham uma
área geográfica designada como sua “herança”. Mas os Levitas, como
contrapartida pela sua obra na nação, recebiam da população um imposto sobre os
rendimentos de 10%. Os Levitas funcionavam como Inspetores Sanitários (Marcos
1.44), Polícia, Departamento de Justiça, e Departamento da Educação. Sendo mais
claros, os Levitas eram o serviço público (ou função pública) em Israel, e eram
suportados por um sistema de impostos sobre os rendimentos chamado “dízimos”.
2. Por sua vez, os
Levitas pagavam o dízimo dos dízimos gerais aos sacerdotes.
«E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Também falarás aos
levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que
eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada
ao SENHOR, os dízimos dos dízimos» (Números 18:25,26).
Todos os sacerdotes eram Levitas, mas nem todos os Levitas
eram sacerdotes. Os sacerdotes descendiam de Aarão e tinham responsabilidades
específicas relacionadas com a adoração no Templo.
Os segundos dízimos garantiam a segurança financeira dos
sacerdotes, e por conseguinte protegiam o sistema do Templo
Os sacerdotes recebiam o que para se sustentarem ?
Os sacerdotes recebiam as porções das ofertas não consumidas
pelos sacrifícios, os primogênitos do rebanho bovino e ovino, e o dízimo
levítico (Nm 18,2ss, Dt 18,1-4)
Como o novo testamento trata da sobrevivência dos ministros?
CRISTO VIVEU DE OFERTAS VOLUNTARIAS, PAULO, OS APÓSTOLOS,
NENHUM DELES COBROU DÍZIMOS JUDAICOS DA LEI, E MUITAS vezes Paulo trabalhou com
as próprias mãos para não ser pesado a igreja.
O novo testamento ensina a contribuição voluntaria, generosa
e com alegria, em graça, para com os necessitados, viúvas, órfãos, pobres, e ministros
que estão se dedicando a pregação do evangelho e missões. Mais note bem, se um
líder se enriquece com ofertas, com o comercio do evangelho, tal líder é
ladrão, lobo e falso profeta, o qual não imita a Cristo e nem os apóstolos, que
jamais se enriqueceram, ou comercializaram a fé.
E o dizimo de Mateus 23 v23 ? Jesus viveu e cumpriu a lei, e
estava repreendendo os fariseus, que eram obrigados por lei a darem dízimos,
esse texto não valida o dizimo para a igreja de Cristo, pois Cristo nunca
ordenou, e nem os apóstolos tais praticas, assim como a guarda do sábado,
circuncisão, alimentos puros e impuros etc.
E o texto de hebreus? Esse texto faz exatamente isso ,
mostrar a mudança de lei e de sacerdócio, hoje estamos debaixo do sacerdócio
universal de Cristo e ajudar o próximo, é fazer a Cristo Mateus cap 25
DÍZIMO
O que é que a Bíblia, de facto, ensina?
Hoje em dia há muitos ensinos sobre o pagamento do dízimo em
vários quadrantes religiosos. Sejamos como os de Bereia e vejamos nas
Escrituras se estas coisas são assim (Acts 17:11).
O que é que Deus diz?
Tu não podes “dar” a Deus. Como Criador e Sustentador do
universo, Ele já possui tudo. A tua vida – o próprio bater do teu coração – é
um dom de Deus.
«Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles
que nele habitam» (Salmo 24:1).
«Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei
contra ti: Sou Deus, sou o teu Deus. Não te repreenderei pelos teus
sacrifícios, ou holocaustos, que estão continuamente perante mim. Da tua casa
não tirarei bezerro, nem bodes dos teus currais. Porque meu é todo animal da
selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes;
e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois
meu é o mundo e toda a sua plenitude» (Salmo 50:7-12)
«Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos
Exércitos» (Ageu 2:8)
«Quem lhe deu primeiro a Ele, para que Lhe seja recompensado?»
(Romanos 11:35) . A esta questão retórica não é dada nenhuma resposta, visto
que ela é óbvia. Tu não podes dar a Deus esperando que Deus fique em dívida
para contigo.
Há uma lei se semear e ceifar ou colher, e recompenses para
as boas obras. Mas contrariamente aos ensinos do “evangelho da prosperidade”,
não podes colocar Deus em dívida para contigo.
Deus criou o universo. Ele sustém-no pela Palavra do Seu
poder. Ele não precisa do teu dinheiro, e não quer o teu dinheiro. Deus quer-te
a ti, e quer-te numa atitude correcta.
Passagens Favoritas
Os ensinadores do dízimo tentam provar que o dízimo foi
requerido por Deus muito tempo antes de Ele ter dado a Lei a Moisés.
Consideraremos a seguir as suas passagens favoritas das Escrituras:
" E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e
era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão
pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o
dízimo de tudo" (Génesis 14:18-20)
"Notai," dizem eles, "O dízimo era uma
prática necessária mesmo nos dias de Abraão”.
Porém leiamos o contexto, que neste caso é o capítulo todo.
A primeira coisa que vemos é que o «tudo» em questão não
pertencia a Abrão. Era propriedade de outras pessoas., incluindo Lot, sobrinho
de Abrão, que tinha sido capturado aos exércitos de vários reis.
Abrão e um pequeno grupo de seus servos envolveu-se numa
batalha contra estes grandes exércitos e – contrariamente a todas as
expectações mais optimistas – e venceu. Melquisedeque reconheceu que foi Deus
que concedeu esta vitória miraculosa (versículo 20).
Notemos as declarações de Abrão nos versículos 22-24. Ele
não possuía nada dos bens em questão antes da batalha e, embora tendo direito
aos despojos como vencedor, recusou tomar o que quer que fosse: "... näo
tomarei coisa alguma de tudo o que é teu
. . ." (versículo 23).
Abrão deu 10% das coisas das outras pessoas num acto
representativo de gratidão a gratidão a Deus em nome das pessoas que tinham
sido miraculosamente libertadas de uma vida de escravidão.
Este evento foi único. Não tem nada a ver com o ensino agora
comum de que se deve dar 10% dos rendimentos a um grupo de líderes religiosos
profissionais ...
«E Jacó fez um voto, dizendo: ‘Se Deus for comigo, e me
guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e
eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; e esta pedra que
tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente
te darei o dízimo" (Génesis 28:20-22).
"Notai," dizem eles, "que o Dízimo era uma
prática em vigor nos dias de Jacob, muito antes da Lei ter sido dada.
Mas leiamos exactamente o que Jacob disse em Génesis
28:20-22--
Ele fez um voto – uma promessa (e notai que não há nenhum
registo bíblico de que ele tenha cumprido alguma vez essa promessa!).
Era uma promessa condicional. Notemos as cinco condições:
SE Deus for
comigo,
SE Deus me
guardar,
SE Deus me der comida para comer,
SE Deus me der
vestuário para vestir, e
SE eu voltar à
casa de meu pai em segurança (que não aconteceu senão 20 anos mais tarde),
ENTÃO, e somente
então, Deus pode ter 10% de tudo o que me dá.
Se isto é o “dízimo”, sintam-se à vontade para fazerem uma
lista de tudo o que queiram de Deus, e – quando tiverem recebido tudo – começai
a dar os vossos dízimos de 20 em 20 anos.
Entretanto, com base nesta passagem, não dêem um único centavo aos
líderes religiosos.
O PROPÓSITO DO DÍZIMO
No Velho Testamento
há quatro dízimos.
1. As pessoas pagavam um dízimo geral aos Levitas.
«E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em
Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da
congregação» (Números 18:21).
Todas as tribos de Israel, exceptuando os Levitas, tinham
uma área geográfica designada como sua “herança”. Mas os Levitas, como
contrapartida pela sua obra na nação, recebiam da população um imposto sobre os
rendimentos de 10%. Os Levitas funcionavam como Inspectores Sanitários (Marcos
1.44), Polícia, Departamento de Justiça, e Departamento da Educação. Sendo mais
claros, os Levitas eram o serviço público (ou função pública) em Israel, e eram
suportados por um sistema de impostos sobre os rendimentos chamado “dízimos”.
2. Por sua vez, os
Levitas pagavam o dízimo dos dízimos gerais aos sacerdotes.
«E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Também falarás aos
levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que
eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada
ao SENHOR, os dízimos dos dízimos» (Números 18:25,26).
Todos os sacerdotes eram Levitas, mas nem todos os Levitas
eram sacerdotes. Os sacerdotes descendiam de Aarão e tinham responsabilidades
específicas relacionadas com a adoração no Templo.
Os segundos dízimos garantiam a segurança financeira dos
sacerdotes, e por conseguinte protegiam o sistema do Templo.
3. As pessoas observavam o pagamento de um dízimo na sua
peregrinação anual a Jerusalém.
«Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente,
que cada ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que
escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do
teu mosto e do teu azeite, e os primogénitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;
para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. E quando o caminho
te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que
escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o Seu nome, quando o SENHOR teu Deus te
tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar
que escolher o SENHOR teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a
tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo
o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te,
tu e a tua casa» (Deuteronómio 14:22-26)
Ao povo de Israel era requerido que se reunisse 3 vezes por
ano em Jerusalém (lugar escolhido por Deus para as grandes festas). Este tempo
deveria ser de regozijo e o Senhor queria assegurar que toda a gente tinha
recursos suficientes disponíveis que lhes desse a possibilidade de gozarem em
pleno. Ele fê-lo ordenando que pusessem
de parte 10% do seu rendimento anual para esse propósito.
Notemos o versículo seguinte (versículo 27): «Porém não
desampararás o levita …» Isto era uma
referência ao primeiro dízimo. Por outras palavras, o terceiro dízimo (para as
festas anuais) não deveria ser confundido com o dízimo separado para os
Levitas.
4. As pessoas pagavam um dízimo para os pobres, os órfãos, e
as viúvas.
«Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua
colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; então virá o
levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e
a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que
o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem (Deuteronómio 14:28-29)
Em Portugal chamamos a isto “Segurança Social”. Pagava-se
uma vez de três em três anos , o que o tornava um terço do décimo anual.
Estes dízimos não eram ofertas. Eram impostos. Os dízimos
pagos pelo Israelitas seriam 23,3% do seu rendimento anual, que é cerca do
mesmo que o cidadão médio Português paga hoje em impostos sobre os rendimentos.
A Quem Imposto, Imposto
«Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo,
tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra»
(Romanos 13:7).
Ao movermo-nos no Novo Testamento, descobrimos que nada
mudou. Nós ainda pagamos impostos para financiarmos o Serviço Público e o
sistema de Segurança Social.
TRAZER TODOS OS DÍZIMOS
«Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma
bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes» (Malaquias
3:10).
Temos aqui o versículo favorito dos ensinadores do dízimo.
Eles baseiam toda a sua doutrina sobre este versículo. Mas se dermos uma
olhadela atenta ao versículo, descobriremos algo muito interessante.
Lembremo-nos de que havia quatro dízimos em Israel, debaixo
do Velho Concerto. Qual deles é aqui referido?
«E que o sacerdote, filho de Aarão, estaria com os levitas
quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos
dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro» (Neemias 10:38).
Notem: a expressão «casa do tesouro» surge tanto em Neemias
como em Malaquias.
Qual dos quarto dízimos é contemplado em Malaquias? É o
dízimo pago pelos Levitas, e não o pago pelo povo. Malaquias não está a
repreender o povo; está a repreender os Levitas.
Quando os ensinadores modernos citam este versículo às
pessoas, estão de facto a citá-lo a eles mesmos!
Sob Maldição
Se quiserdes compreender o livro de Malaquias, lede
Malaquias 4.4, «Lembrai-vos da lei de Moisés ...» É este o grande argumento de
Malaquias.
Mas nós não vivemos debaixo da Lei. Vivemos debaixo da graça
que nos é providenciada em Jesus Cristo. Se optarmos por nos submeter mesmo a
uma parte que seja da Lei de Moisés, para além de termos caído da graça,
teremos um problema grave.
«Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo
da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em
todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las» (Gálatas
3:10).
Se optarmos por nos colocarmos debaixo das obras da Lei,
colocamo-nos sob uma maldição, pela simples razão de não podermos observar a
Lei de Moisés.
O propósito da Lei é actuar como nosso tutor ou «aio», «para
nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados» (Gálatas 3:24).
O Primeiro Concílio da Igreja
Quando a Igreja começou a despontar no livro dos Actos,
houve quem tentasse forçar os crentes Gentios a viverem debaixo da Lei.
Levantou-se uma disputa que rapidamente conduziu ao primeiro concílio
eclesiástico.
«Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim
os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis
salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra
eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a
Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão».
«E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja
e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha
feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se
levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem
a lei de Moisés»
«E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo:
Homens irmãos, ouvi-me:»
«Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os
Gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das
contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue»
(Actos 15:1-2, 4-5, 13, 19-20).
A questão levantada neste concílio era (versículo 5): Os
crentes têm que observar a Lei de Moisés (que, como é óbvio, inclui o dízimo?)
Qual foi a resposta? Foi-lhes dado apenas quatro instruções.
Absterem-se das (1) coisas contaminadas pelos ídolos, (2) prostituição, (3) o
que é sufocado, e (4) o sangue.
Onde é que está o dízimo nesta lista? Em parte nenhuma! O
primeiro concílio eclesiástico declarou que não era requerido aos crentes pagar
o dízimo.
O que é que o Novo Testamento Ensina?
«Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada
às igrejas da Macedónia; como em muita prova de tribulação houve abundância do
seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua
generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda
acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que
aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os
santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente
ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus (2 Coríntios 8:1-5).
As nossas ofertas devem emanar da nossa relação com o Deus
vivo.
O Motivo é Tudo
«Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
Unigénito para que todo aquele que n’Ele crê não se perca, mas tenha a vida
eterna» (João 3:16)A maior parte das pessoas ignora este versículo no contexto
das ofertas, mas a dádiva de Deus é o fundamento das nossas dádivas. Notemos
três coisas na dádiva de Deus: (1) A Sua motivação foi o amor, (2) Ao dar o Seu
Filho, o Pai deu-Se e (3) a dádiva de Deus foi em resposta à nossa necessidade,
e não à nossa cobiça -"não se perca".
Há uma forma de dar sacrificial que Deus despreza:
«E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento
dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
amor, nada disso me aproveitaria» (1 Coríntios 13:3). Deus olha para o coração,
não se impressionando com o dar sem amor. O motivo é tudo. E não enveredes pela
filosofia errada e manipuladora tão comum em tantos círculos carismáticos de
que se deres com fé receberás cem vezes mais. A Bíblia diz claramente que tal
dádiva é inaceitável para com Deus.
A Nossa resposta às Necessidades
Nós devemos dar resposta às necessidades, e não à cobiça.
Muitos religiosos são pressionados para darem enormes somas
de dinheiro para os líderes profissionais das suas igrejas que (na maioria dos
casos) vivem em casas luxuosas, conduzem belíssimos carros, e fazem-se passear
por todo o lado, enquanto constroem impérios de largas centenas de milhares de
contos controlados pela família – tudo “para a glória de Deus”, claro.
Estes cobiçosos construtores de impérios exigem, claro, que
as pessoas lhes dêem os dízimos, com a ameaça de que Deus levará o diabo a
causar-lhes prejuízos financeiros se o não fizerem.
A Bíblia não diz nada que encoraje a dar a estas pessoas
ambiciosas e cobiçosas. Pelo contrário, ensina que devemos responder às
necessidades genuínas.
«E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para
Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo
Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César".
[Notemos que os profetas genuínos profetizaram fomes. Os
falsos profetas modernos nas várias igrejas carismáticas profetizam “prosperidade”.
«E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que
pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia».
Eles responderam à necessidade.
Secretamente e Humildemente
«Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para
serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está
nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados
pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando
tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que
a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te
recompensará publicamente» (Mateus 6:1-4).
Devemos dar secretamente e de forma humilde.
De Acordo Com o Que Temos
«Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o
que qualquer tem, e não segundo o que não tem» (2 Coríntios 8:12).
Se tiverdes 5.000$00 e deverdes 5.000$00 a alguém, mas em
vez de pagardes a dívida derdes o dinheiro a uma organização religiosa, Deus
não aceitará a vossa oferta. O princípio é este: Não dês o que de facto não
tens.
Com Alegria «Cada um
contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade;
porque Deus ama ao que dá com alegria»
(2 Coríntios 9:7).
O que a Bíblia diz aqui é o seguinte: Dá o que genuinamente
dás com alegria. Não diz: Dá mais do que podes, e depois tenta ser feliz com
isso.
Uma nota importante quanto à forma correcta de hoje se dar é
aqui dada opor Paulo: «... segundo propôs no seu coração ...» Deus quer que dês
o que queres dar. Se não podes dar com alegria, não dês. Deus não quer isso,
nem o aceita.
Um exemplo do VT é-nos dado para nosso ensino em Êxo. 25:2 :
«Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem
cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada».
Esta oferta era para a construção do tabernáculo, o objecto
mais importante no VT. Deus só querioa contribuições dos que tinham
verdadeiramente alegria em dar. O princípio é o mesmo.
A Maldição dos Reis
«E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar
sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como
seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros. E os porá por chefes
de mil, e de cinquenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e
fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros. E tomará as
vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras. E tomará o melhor das
vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus
servos. E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus
oficiais, e aos seus servos. Também os vossos servos, e as vossas servas, e os
vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu
trabalho. Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos. Então
naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas
o SENHOR não vos ouvirá naquele dia» (1 Samuel 8:11-18)
Ao submetermo-nos à autoridade espiritual de um homem
(independentemente de se chamar rei, ou líder eclesiástico), em vez de nos
submetermos à autoridade de Deus, acabaremos por lhe pagar dízimos, sendo escravos
virtuais dele, da sua família e/ou da sua organização, candidatando-nos a
orações que não serão respondidas. Deus não nos poderá responder, pois temos
colocado a nossa fé num homem. Se Ele respondesse às nossas orações, estaria a
reforçar a nossa confiança na carne.
Aprendamos a dar como Deus nos instrui na Sua Palavra.
Um comentário
Temos que crer como diz a Escritura João 7 v 38 ,pura verdade o que está dizendo .Tenho falado sobre esse assunto e enfrentamos criticas pesadas por não enganarmos o povo com as distorções .
ResponderExcluir