DIVÓRCIO e RECASAMENTO, à luz da Palavra de Deus
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0) Preliminares: definições bíblicas do significado de certas palavras:
- Prostituição é qualquer favor sexual entre um homem e uma mulher sem marido, feito por dinheiro ou por outras recompensas materiais.
- Fornicação, num sentido1, estrito, é qualquer favor sexual entre um homem e uma mulher sem marido, feito consensualmente, sem ser por dinheiro nem por outras recompensas materiais.
Fornicação, num sentido2, mais amplo, é qualquer atividade sexual não permitida por Deus na Sua Palavra, a Bíblia (isto inclui fornicação num sentido restrito, adultério, prostituição, homossexualismo masculino e feminino (lesbianismo), bestialismo, etc.)
- Casamento não é o ato de o homem, pela primeira vez ou não, quer por estupro ou por fornicação consensual, ter favores sexuais de uma determinada mulher (virgem, ou viúva, ou divorciada, ou prostituta, ou que é fornicária com outros homens). Casamento é a solene promessa mútua (explícita ou tácita, usualmente ante testemunhas e formalmente), entre um homem e uma mulher, de serem esposo e esposa, formarem um casal, uma família, serem uma só carne, indivisivelmente, com toda fidelidade prometida, até que a morte os separe.
- Adultério é quebra (de uma vez por todas fica quebrada) dos votos de um casamento.
- Adulterar é desrespeitar (de uma ver por todas fica desrespeitado), é infringir (de uma vez por todas fica infringido) o pacto de um casamento.
- Adúltero é quem adulterou (isto é, desrespeitou [de uma ver por todas fica desrespeitado], é quem infringiu [de uma vez por todas fica infringido] o pacto do casamento (seja o casamento do adúltero, ou o da adúltera). Assim, como quem já cometeu um assassinato leva a pecha de assassino até o fim da sua vida, do mesmo modo quem já adulterou uma vez carrega a pecha de adúltero até o fim da sua vida. Assim, como a perda da virgindade (ou a amputação de um braço) é de uma vez para sempre, do mesmo modo o adultério. Adúltero é quem passou do estado de jamais ter adulterado, para o estado de já ter adulterado, mesmo que depois tenha se arrependido e parado o pecado.
1) Que Diz DEUS [na Sua PALAVRA] a Quem Quer se Divorciar ou Recasar?
Vamos procurar ler todos os versículos sobre o assunto?
Gênesis 2:23,24 Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne (a) ; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. (24) Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e UNIR-SE-Á à sua mulher, e serão UMA só carne.(a)
NOTA a) O plano de Deus é o casamento ser indissolúvel. Quem se divorcia sofre como se dilacerasse seu próprio corpo.
Deuteronômio 24:1-4 1 Quando um homem (b) tomar uma mulher e se casar (c) com ela, se ela não achar graça aos seus olhos por haver ele encontrado nela coisa vergonhosa (d), far-lhe-á uma carta de divórcio e lha dará na mão, e a despedirá de sua casa. .... 2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem, 3 E este também a desprezar, e lhe fizer carta de repúdio, e lha der na sua mão, e a despedir da sua casa, ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, 4 Então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada; pois é abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança."
NOTA b) Note, em todos os textos deste estudo, e em toda a Bíblia, que Deus nunca expressamente declarou aceitar, mesmo com desgosto, que a mulher (mesmo que "inocente" e o marido culpado) se divorcie!!!... Talvez aceite- com- desgosto, como o faz para com o homem "inocente", mas ninguém pode ter esta certeza!...
A Bíblia também não traz nenhum exemplo de uma mulher crente se divorciando do seu marido, mesmo que mau.
Ora, sem existir preceito, nem permissão, nem exemplo na Bíblia que seja elogiado (ou, pelo menos, não reprovado), então o melhor, o mais seguro, é a mulher realmente crente ir pelo lado da segurança... Isto é, reconhecer que Deus pode nem sequer aceitar- com- desgosto que uma mulher se divorcie, por motivo algum!...
NOTA c) Para o judeu, o casamento tinha duas fases: a primeira, já indissolúvel (exceto por pecado sexual da mulher) ia da pública- e- oficial troca de juras de "viveremos juntos e fielmente, até à morte", e se estendia até o dia de irem morar juntos; a segunda fase ia daí em diante e também era indissolúvel (também exceto por pecado sexual da mulher). Compare Mt 1:18,19 (José e Maria estavam casados, mas não tinham coabitado): "18 ¶ Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 19 Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente." (Mt 1:18-19 ACF)
NOTA d) Que é esta "coisa vergonhosa" de Dt 24:1, o ÚNICO motivo expressamente aceito- mesmo- com- desgosto por Deus para o divórcio? ("Tolerado", não ordenado! "Com desgosto", não com aprovação e prazer!). Vejamos:
- Quanto aos dias de Israel: era um pecado na área moral-sexual, grave, mas bem menor que adultério, lesbianismo, bestialismo, etc., pois estes deviam ser punidos por apedrejamento. Alguns motivos válidos para o divórcio poderiam ser, por exemplo: "brincadeiras sexuais" da mulher com outro homem, antes do casamento;
exigir aberrações tais como sexo anal ou oral;
sadismo ou masoquismo ou qualquer outra perversão;
permanente e injustificadamente recusar-se a ter sexo com seu cônjuge; ou
exigir pagamento ou impor pesadas condições para isto;
exigir posições acrobáticas ou humilhantes;
durante o ato conjugal, sussurrar palavras de amor a outra pessoa, ou exprimir repulsa/ zombaria/ insulto, ou
gritar imoralidades a plenos pulmões para ser ouvida a quilômetros;
viver conversando pornografia, etc.
- Quanto aos dias de hoje, onde não há apedrejamento:
não se refere ao homem ter "deixado de vibrar" pela esposa,
não se refere à "incompatibilidade de gênios",
nem às dezenas de outras desculpas esfarrapadas e sem- vergonhas de hoje:
refere-se a pecado grave na área moral-sexual. Além dos exemplos anteriores, podemos adicionar: adultério, lesbianismo, bestialismo, etc.
- Compare Mt 19:3-9, abaixo.
Deut 24:2-4: (2) Se ela, pois, saindo da casa dele, for e se casar com outro homem,(3) e este também a desprezar e, fazendo-lhe carta de divórcio, lha der na mão, e a despedir de sua casa; ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer;(4) então seu primeiro marido que a despedira, não poderá tornar a tomá-la por mulher, depois que foi contaminada; pois isso é abominação perante o Senhor. Não farás pecar a terra que o Senhor teu Deus te dá por herança. (e)
e) Este trecho (1-4) é cheio de condicionais, e não está ordenando nem prazerosamente aprovando o divórcio, só está limitando o mal de uma prática da época: SE um homem descobrir "coisa vergonhosa" na sua esposa, SE ele não puder perdoá-la, e SE ele a repudiar, ao menos dê-lhe carta de divórcio, e saiba (aqui está o mandamento!) que, SE ela vier a ser divorciada ou se tornar viúva de casamento posterior, jamais poderá ser aceita por esposo anterior (aqui está o mandamento!).
Oséias 3:1-3 Disse-me o Senhor: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, e adúltera (f), como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles se desviem para outros deuses, e amem passas de uvas. (2) Assim eu comprei para mim tal mulher por quinze peças de prata, e um hômer e meio de cevada; (3) e lhe disse: Por muitos dias tu ficarás esperando por mim; não te prostituirás, nem serás mulher de outro homem; assim também eu esperarei por ti. Oséias 2:7, 14-16 Ela irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; buscá-los-á, mas não os achará (f); então dirá: Irei, e voltarei a meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora (f) (14) Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. (f) (15) E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor por porta de esperança; e ali responderá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. (16) E naquele dia, diz o Senhor, ela me chamará meu marido; e não me chamará mais meu Baal.(f) Oséias 14:8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.(f)
f) O ideal de Deus é o cônjuge inocente mostrar graça, perdão, misericórdia, compaixão, amor. Oséias tipificou este amor perdoador da parte de Deus, quando o Senhor o mandou procurar e casar com uma prostituta: ela, depois de certo tempo, começou a traí-lo repetida e nauseantemente, mas ele, misericordiosamente, cuidou dela nos seus terríveis sofrimentos, pacientemente a esperou e perdoou, até que ela realmente se arrependeu e aprendeu a amá-lo!
Malaquias 2:14-16. Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.(15) E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente UM? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. (16) Pois EU DETESTO O DIVÓRCIO, (g) diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.
g) Esta é a chave de toda a questão: Deus ODEIA o divórcio, a quebra do juramento "até que a morte nos separe". Como o homem tem o coração duro e não perdoa como Deus nos perdoa, Deus com desgosto DISCIPLINOU o divórcio já praticado pelo homem, para limitar seu mal. Mas amar & perdoar são os ideais perfeitos de Deus para os nossos casamentos, mesmo se nossos cônjuges nos traírem: Deus ODEIA o divórcio! Há algo mais claro do que isto???...
Mat 5:31-32. 31 Também foi dito (h): Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. (32) Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher (b), a não ser por causa de infidelidade (i,k), a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.(i,,j)
h) Este é dito dos homens, não de Deus, de modo algum: "O homem que quiser, divorcie-se de sua mulher, por qualquer motivo que alegue, desde que lhe dê carta de divórcio, para ela também ficar livre para recasar."
i) Deus somente expressou aceitar- mesmo- com- desgosto um divórcio iniciado por um homem cuja esposa esteja em grave pecado moral-sexual.
Quanto ao recasamento, isto é, casamento após o divórcio:
i1) Somente no caso do homem ser totalmente inocente (como isto é raro!) e a mulher ser culpada de grave pecado moral-sexual, Deus aceita- com- desgosto que a parte inocente volte a se casar (mas não com esposa que ele já divorciou e foi depois de outro homem, ver [e]).
i2) Deus expressou não tolerar que a mulher culpada volte a se casar.
i3) Deus não expressou aceitar- mesmo- com- desgosto que a mulher divorciada e totalmente inocente (que coisa rara!) volte a se casar. Talvez aceite- com- desgosto, como para com o homem inocente, mas ninguém pode ter esta certeza. A Bíblia também não trás nenhum exemplo de uma mulher crente, mesmo injustamente divorciada pelo seu marido, voltando a se casar com outro homem.
Ora, sem existir preceito, nem permissão, nem exemplo na Bíblia que seja elogiado (ou, pelo menos, não reprovado), então o melhor, o mais seguro, é a mulher realmente crente ir pelo lado da segurança... Isto é, reconhecer que Deus pode nem sequer aceitar- com- desgosto que uma mulher divorciada se case com outro homem, estando seu ex-marido vivo!... Ademais, há o terrível risco de que Rm 7:3 (abaixo) também se aplique à mulher divorciada (mesmo que seja absolutamente inocente), ninguém tem certeza de que não... Compare também 1 Co 7:39-40, abaixo.
j) Pela construção da frase, vemos que "comete adultério" não expressa algo contínuo {*}, exprime apenas um ponto no tempo, não que o recasamento é um adultério CONTÍNUO. Por isso, não podemos exigir que um recasado, crente ou não, interrompa seu atual casamento. {* Ver nota de 1Jo 3:9, no apêndice abaixo)
Mateus 19:3-12. 3 Aproximaram-se dele alguns fariseus que o experimentavam, dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por QUALQUER motivo? (h) (4) Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio [um] homem e [uma] mulher (a), (5) e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois UMA só carne? (6) Assim já não são mais dois, mas UMA só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem (a). (7) Responderam-lhe: Então por que mandou (g,h) Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? (8) Disse-lhes ele: Pela dureza de vossos corações Moisés vos permitiu (g,h) repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio. (9) Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher (b) , a não ser por causa de FORNICAÇÃO (k), e casar com outra, comete ADULTÉRIO; e o que casar com a repudiada também comete adultério. (i3,j). (10) Disseram-lhe os discípulos: Se tal é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. (d) (11) Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem aceitar esta palavra, mas somente aqueles a quem é dado. (12) Porque há eunucos que nasceram assim; e há eunucos que pelos homens foram feitos tais; e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o.
k) "Porneia", em Grego, abrange qualquer pecado sexual: fornicação (mulher solteira), ou adultério (mulher casada), ou prostituição (mulher paga), etc.
Rom 7:3. De sorte que, enquanto viver o marido (n) , será chamado ADÚLTERA, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido (i3) .
n) Isto se refere a um marido não divorciado dela. Se ele já tivesse se divorciado, não seria mais seu marido, mais sim seu EX-marido. Contrário ao que dizem os romanistas, o divórcio (mesmo sem justificativa, errado, terrivelmente pecaminoso, odiado por Deus e de terríveis dores e consequências ) DISSOLVE o casamento, a irrespondível PROVA disto é que, mesmo no VT, a mulher divorciada casava de novo sem ser considerada adúltera [= "já quebrou promessa do casamento"] e sem ser (por isso) apedrejada. Note que Jesus, em João 4, pronuncia que a samaritana tinha tido 5 MARIDOS (fica implícito que através de divórcio de cada um e casamento com o seguinte: na improvável hipótese de que ela tivesse enviuvado 5 vezes para só depois de cada vez casar com o marido seguinte, isto não teria sido censurável nem sequer trazido à baila) e agora vivia com um homem em fornicação, sem casar, portanto Jesus reconheceu que as 5 primeiras uniões tinham sido casamentos, casamentos válidos!
I Coríntios 7:10-15, 27, 39-40. Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; (11) se, porém, se apartar (l) , que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. (12) Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. (13) E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. (m) (14) Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. (15) Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz. (27) Estás ligado a mulher? não procures separação. Estás livre de mulher? não procures casamento. (39) A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. (i3) (40) Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o Espírito de Deus.
l) Em Grego, o verbo "apartar" está na voz passiva, devia ser traduzido "for apartada". Na Bíblia, a mulher pode sofrer a ação do marido dela se apartando, mas nunca pode praticar a ação de se apartar, divorciar-se do marido!
m) Deus não tolera, mesmo com desgosto, que o CRENTE (homem ou mulher), mesmo que casado com descrente, tome a INICIATIVA do divórcio (exceto o marido [inocente] de esposa em grave pecado sexual).
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2) Como Tratar um Divorciado? (mesmo que ele tenha, para sua infelicidade, desobedecido todas as instruções do Senhor).
2.1. Com amor.
João 4:10 Respondeu-lhe Jesus [à Samaritana]: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.
1 Tessalonicense 5:14 Exortamo-vos também, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, {sem grosseria, mas muito firme e severamente, tirar a cegueira da mente do ouvinte e colocá-la no lugar, dizer-lhe toda a verdade, advertir, avisar das consequências, repreender, reprovar}
consoleis os desanimados,
ampareis os fracos e
sejais LONGÂNIMOS para com todos.
2 Timóteo 2:24,25 e ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser brando para com todos, apto para ensinar, paciente;
(25) corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,
2.2. Se ele e seu cônjuge não tiverem feito recasamentos: aconselhá-los a se arrependerem, se perdoarem, voltarem uma para o outro, novamente se unirem.
Provérbios 10:12 O ódio excita contendas; mas o amor cobre todas as transgressões.
Oséias 3:1-3; 2:14-15; 2:16;14:8:
Oséias 3:1-3 Disse-me o Senhor: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, e adúltera (f), como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles se desviem para outros deuses, e amem passas de uvas. (2) Assim eu comprei para mim tal mulher por quinze peças de prata, e um hômer e meio de cevada; (3) e lhe disse: Por muitos dias tu ficarás esperando por mim; não te prostituirás, nem serás mulher de outro homem; assim também eu esperarei por ti. Oséias 2:7, 14-16 Ela irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; buscá-los-á, mas não os achará (f); então dirá: Irei, e voltarei a meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora (f) (14) Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. (f) (15) E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor por porta de esperança; e ali responderá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. (16) E naquele dia, diz o Senhor, ela me chamará meu marido; e não me chamará mais meu Baal.(f) Oséias 14:8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.
Exortá-los a, além de pôr em 1º lugar o temor e a glória de Deus,
em 2º as suas felicidades reais e eternas,
devem também pensar nos filhos.
Não queremos dizer que filhos de um casamento que terminou na mais amarga catástrofe tenham que ser, eles mesmos, aberrações/ amargurados/ infelizes até o fim da vida; também não queremos dizer que bons e felizes casais que são também bons pais tenham total garantia de que seus filhos serão salvos, bons e felizes;
mas o fato duro e advertido pela Bíblia é que o pecado tem repercussões até a 3ª e 4ª gerações (Ex 34:7 "Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração." l (Êx 34:7 ACF));
e TODAS as pessoas que NÓS conhecemos e que são profundamente incapazes de um casamento feliz (ou que são homossexuais, lésbicas, sadoquistas, masoquistas, ou pervertidos em geral), são filhos de um casamento desfeito e profundamente infeliz, são filhos profundamente amargurados e que odeiam ao menos um dos pais. Compungidos lhe perguntamos, ó pai e mãe: O QUE APROVEITA A VOCÊ GANHAR "O MUNDO INTEIRO" l, E VER SEU FILHO PERDIDO???
2.3. Se ele ou seu cônjuge estiver casado com outra pessoa: aconselhá-los a se perdoarem (Provérbios 10:12 (acima): "O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.") e a manterem seus atuais casamentos
(Deus nunca ordenou que devam romper ou prejudicar o atual casamento. Em Grego, "comete pecado [contra a repudiada]", de Mt 5:32 e 19:9 [acima] não está no tempo contínuo. O fato de o homem culpado [ou da mulher em geral] se recasar (solenemente aceitando o outro em casamento) foi um pecado, sem dúvida, mas manter o atual casamento (manter a solene promessa) não é um pecado contínuo!).
2.4. Se o divorciado se arrepender de todos os seus pecados:
a) Pode ser salvo, crendo.
João 4:10,18, 42 Respondeu-lhe Jesus [à Samaritana] : Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. (18) porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. (42) e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
b) Pode ser batizado e ser membro atuante de uma igreja local.
- Se o divorciado agora demonstra arrependimento sincero "Oh, Deus, perdoa-me, sou um miserável pecador e pequei contra minha primeira esposa e contra Ti, ao divorciá-la. Se eu pudesse voltar no tempo, então nunca, jamais teria contribuído para o divórcio. Pequei miseravelmente, não tenho nenhuma desculpa. Se fosse exigido por Ti e fosse a solução Tua, eu me separaria de minha atual esposa para voltar à primeira, ou para sempre viveria como eunuco.",
- Se o divorciado agora não vive de modo que seria disciplinado se fosse membro da nossa igreja local, e se foi salvo e foi aceito por Cristo, por que seria recusado por nós?
Atos 8:36,37 "E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? (37) E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus." Ver 2.3b, acima.
- UMA NOTA DE BOM SENSO: Suponhamos que Homem1 casou com Mulher1, e Homem2 casou com Mulher2, e todos os quatro são maravilhosos membros de nossa igreja, ambos os homens sendo piedosos diáconos e evangelistas e professores, e ambas as mulheres sendo piedosas professoras e evangelistas. Mas amontoam-se problemas em ambos os casamentos, e nenhum dos quatro lida com eles do modo bíblico para os superar. De um em um chegam ao pastor e perguntam se podem decidir viver como eunucos, e o pastor firmemente os repreende e ensina que Mt 19:11-12 vem no contexto de virgens que se revoltam contra o mandamento de não poder se divorciar por qualquer imbecil desculpa de "incompatibilidade de gênios", mas a ordem de Deus para os que já fizeram as promessas solenes do casamento é de nunca negar o corpo ao cônjuge 1Co 7:2-5. Por causa da evidências dos problemas, cada casal é pessoalmente advertido e exortado por irmãos da igreja agindo individualmente, mas os ignora; pelo pastor e sua esposa juntamente com outro diácono e sua esposa, novamente os ignora; pela igreja, e responde com desdém. Cada casal parte para separação de corpos (e de casas) e novamente recebem as três ondas de firme mas amoroso aconselhamento, e responde com revolta. A igreja, triste mas firme em obedecer a Deus, disciplina os dois casais com suspensão do rol de membros até que se arrependam, mas continua a os exortar continuamente. Cada casal começa a mover divórcio na justiça do país, portanto a igreja solene e firmemente os repreende e adverte, mostrando que divorciar-se já é exatamente adultério, pois adultério significa qualquer quebra das solenes promessas de casamento. Ambos os casais consumam o divórcio. A igreja, chorando de tristeza, os disciplina com a exclusão do rol de membros, e fica orando e continuamente exortando a que voltem atrás e reatem os seus casamentos. Vão morar cada um dos quatro em um país diferente. Cada um nunca teve relações senão com seu EX-cônjuge, mas todos passaram para a categoria "já cometeu adultério", por ter rompido seu casamento. Poucos anos depois, por acaso, Homem1 e Mulher2 se encontram e começam a namorar e casam tendo vivido sexualmente puros até o dia de seus segundos casamentos (a solene troca de promessas), depois filhos chegam em sucessão. O mesmo acontece com Homem2 e Mulher1. Que dizemos nós? Sim, todos pecaram em se divorciar, depois em não voltar para seus ex-cônjuges, depois em se casar segunda vez. Mas, depois da solene troca de promessas dos segundos casamentos, Deus os reconhece e quer que sejam perfeitos. 15 anos depois, um reavivamento ocorre na vida de cada um dos quatro e, por outros motivos, logo depois têm que voltar a morar na nossa cidade. Isoladamente, cada casal procura a nossa igreja, marido e esposa choram sinceramente arrependidos e envergonhados, em assembleia publicamente expressam estarem o mais profundamente arrependidos e envergonhados de seus pecados, pedem perdão, dizem que dariam tudo para poderem voltar anos atrás e nenhum deles ter se divorciado, e sinceramente afirmam que, se for exigido por Deus e pela igreja, estão dispostos a viver cada um como se fosse um eunuco, viver em casas separadas, e perguntam o que fazer para voltarem a ser membros da igreja. Esta, dando graças a Deus e grandemente se alegrando com o arrependimento, mas ainda muito triste lembrando de toda a tragédia, amorosamente diz que eles pecaram muito gravemente em se divorciarem e recasarem, eles para sempre passaram para a categoria "já adulterou, em quebrar as promessas do casamento", mas agora Deus reconhece como perfeitamente válido o segundo casamento deles, não vivem em incessante adultério, os filhos não são bastardos, etc. - - - MAS, do mesmo modo como não fica bem os dois casais andarem todos juntos (isto pode trazer tentações, amarguras, dar a aparência do mal ("casamento grupal"), servir de escândalo), também não fica bem ficarem na mesma igreja, portanto SERÁ MELHOR FICAREM EM IGREJAS DIFERENTES.
c) Só não pode ser pastor nem diácono. 1 Timóteo 3:2,12."É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;
(12) Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas."
Por extensão, eu diria que divorciado e novo cônjuge de divorciado não devem ter absolutamente nenhum cargo ou função que impliquem grau nenhum de liderança (formal ou informal) na sua igreja: não devem ser pastor, membro da diretoria, diáconos, presidentes de departamentos, maestros, solistas no coral, professores, palestrantes, líderes, etc.
Hélio de Menezes Silva