Hermenêutica Bíblica
O que é Hemerneutica?
Hermenêutica: sf
Interpretação do sentido das palavras, das leis, dos textos, etc. - s.f. Arte
de interpretar os livros sagrados e os textos antigos: hermenêutica sagrada. /
Teoria da interpretação de vários sinais como símbolos de uma cultura. / Arte
de interpretar leis.
(
fonte>https://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionário.htm_cmp_c-pia-de-met-lico110_bnr.gif)
O termo
"hermenêutica" deriva do grego hermeneuein, "interpretar".
A Hermenêutica Bíblica cuida da reta compreensão e interpretação das Escrituras.
Consiste num conjunto de regras que permitem determinar o sentido literal da
Palavra de Deus. Tenha uma vida afinada com o espírito Santo, pois Ele é o
melhor interprete da Bíblia 0 (Jô 16:13; 14:26; I Co 2:9 e 10; I Jô 2:20 e 27);
hermenêutica evangélica é vítima de um dos elementos principais da Reforma: o
direito que cada um tem de ir direto à Bíblia e dali tirar sua própria
conclusão, pesquisá-la e alimentar-se espiritualmente. O que daí decorre é uma
espécie de desordem hermenêutica: tantos quantos são os estudantes, tantas as
atualizações bíblicas multiplicadas por cada um desses indivíduos. Não é à toa
que, sendo a Bíblia o livro principal para os evangélicos, é, ao mesmo tempo, o
ponto de convergência e desunião entre eles. Não que essa desunião ocorra entre
pessoas de facções diferentes. Se fosse apenas isso, justificar-se-ia, de
alguma forma, essas dessemelhanças, mas o fato é que elas ocorrem dentro de uma
mesma comunidade.
A IMPORTÂNCIA DESTE
ESTUDO
a. O próprio Pedro
admitiu que há textos difíceis de entender: "os quais os indoutos e
inconstantes torcem para sua própria perdição"(2 Pedro 3:15 e 16).
b. A arma principal
do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu
legítimo uso, que soldado será? (2 Timóteo 2:15).
c. As circunstâncias
variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem do expositor
que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme os
princípios hermenêuticos.
1. A REGRA
FUNDAMENTAL
A Escritura é explicada
pela Escritura. A Bíblia interpreta a própria Bíblia..
2. PRIMEIRA REGRA
Enquanto for
possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário..
3. SEGUNDA REGRA
É absolutamente
necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase..
Esta regra tem
importância especial quando se trata de determinar se as palavras devem ser
tomadas em sentido literal ou figurado. Para não incorrer em erros, convém,
também, deixar-se guiar pelo pensamento do escritor, e tomar as palavras no
sentido que o conjunto do versículo indica.
4. TERCEIRA REGRA
É necessário tomar as
palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que precedem e
seguem o texto que se estuda.
5. QUARTA REGRA
É preciso tomar em
consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem as
palavras ou expressões obscuras..
6. QUINTA REGRA
É indispensável
consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas
espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13).
7. SEXTA REGRA
Um texto não pode
significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou seus
leitores.
8. SÉTIMA REGRA
Sempre quando
compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de vida
específicas semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra
de Deus para nós é a mesma que Sua Palavra para eles.
EXEGESE
É o estudo cuidadoso
e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi
pretendido. É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários
originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das
palavras da Bíblia.
a. Sentido histórico:
a época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos,
topográficos e políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais
importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e o propósito de cada
livro.
b. Sentido literário:
(significa Exato, Rigoroso ...) as palavras somente fazem sentido dentro das
frases, e estas em relação às frases anteriores e posteriores. Devemos procurar
descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor está dizendo e por que
o diz exatamente aqui?
1) O sentido
Figurado, esta linguagem, chamada de figurada ou representativa, pode ser
entendida pelo contexto ou pela comparação de outra passagem no mesmo assunto.(ex:
a arvore que não dá frutos será cortada)
2) O sentido
alegórico, onde se restitui o conteúdo espiritual escondido sob a letra, onde
se revela que os textos sagrados dizem uma coisa diferente da que dizem à
primeira vista.(ex ,parábolas)
3) O sentido
tropológico, ou moral, impõe-se a partir do momento em que a Bíblia é escolhida
como livro de vida, quer dizer, escrito para a conversão do coração.
Critica Histórica
É o campo de estudo
da Escrituras, que estuda a autoria de um livro, a data de sua composição, o
porque foi escrito, as circunstancias históricos que cercaram sua composição
literária, sua unidade e autenticidade.
Orientações básicas
para o entendimento das Escrituras:
Ser salvo: „Ora, o
homem natural não compreende as coisas do espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.´´ (1
Co 2:14).
Ler (estudar,
conferir) diariamente: (At 17:11).
Interpretar
literalmente: ( em harmonia com contexto e passagens correlatas). „‟Sabendo
primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular
interpretação´´. (2 Pe 1:20).
Saber dividir as
Escrituras: ( que dispensação? Dirigido a quem? Dito por quem? Etc.(2 Tm :15).
Comparar Escritura
com Escritura: (1 Co 2:13).
Aplicar (por em
prática); e pregar: (At 8:35).
Ponderando e
aprofundando
Para ler a Bíblia é
fundamental ter claro o objetivo: „‟ouvir o mesmo Deus que falou ontem fala
hoje´´, na diversidade da vida humana, nas experiências múltiplas das pessoas,
das comunidades e dos grupos.
Sugestões para a
leitura da Bíblia:
a. Escolher um texto
para ler, estabelecer o inicio e o fim do texto. A delimitação, inicialmente,
pode basear-se na subdivisão em capítulos e versículos da Bíblia.
b. Considerar que a
escolha de um texto, bem como todo o processo exegético, depende do lugar
social e histórico do leitor e de suas opções de vida.
c. Ler e reler o
texto. Não ter logo a preocupação de interpretar o sentido. Familiarizar-se com
o texto, sinalizar o que chamou a atenção, anotar dúvidas e questionamentos.
Importante: Não basta apenas ler o texto escolhido para o estudo. É fundamental
ler todo o livro no qual o texto está inserido para saber o lugar que o texto
em estudo ocupa no conjunto da obra.
d. Comparar duas ou
três traduções. Através da discussão com outras pessoas procurar o porque das
diferenças entre as várias traduções. Quem puder, pesquisar as palavras
diferentes no texto hebraico ou grego, conforme for o caso. ]
e. Respeitar o que o
texto diz, sem forçá-lo a dizer o que queremos ouvir.
f. Ter o cuidado para
não passar imediatamente do texto bíblico para as situações concretas de hoje,
correndo o risco de tirar conclusões precipitadas.
g. Procurar obter
informações complementares sobre a geografia, as rotas comerciais, a economia,
a agricultura, a história, a vida, a língua e os costumes do povo da Bíblia. Em
geral, as Bíblias trazem notas introdutórias sobre cada livro. As informações
contidas nessas notas podem nos ajudar a situar o texto no tempo e no espaço.
h. Tomar consciência
de que o texto nasce da diversidade, da fragilidade da experiência de pessoas
de carne e osso, em suas relações concretas marcadas pelas diferenças de grupo
social, raça, sexo, crença.
i. Ter presente que a
memória bíblica nem sempre guarda a marca concreta das pessoas com seu corpo,
seu nome, sua voz, sua atuação. Isso exige ler o texto e ir além dele. Uma
atenção especial deve ser dada às omissões e aos silêncios.
j. Ler a Bíblia a
partir da realidade dos pobres e da luta pela vida. Deixar-se questionar pelas
situações desumanas que ameaçam a natureza, atingindo especialmente o ser
humano que se encontra ameaçando em seu direito mais elementar: o direito de
viver. Ver quais as perguntas que o texto escolhido faz para sua realidade e as
perguntas que a sua realidade faz para o texto.
k. Lembrar-se que a
Bíblia é o livro da comunidade. Por isso, é importante fazer leitura e estudo
em conjunto, respeitando e acreditando na sua comunidade, no seu grupo de
estudo. Um método é apenas uma ferramenta para facilitar a leitura da Bíblia.
Seguir os passos propostos ajuda a pessoa à não se perder no caminho. No
entanto, com o tempo, através do estudo e da convivência com o povo, cada um
vai encontrando o seu próprio jeito de estudar e saborear um texto bíblico.
MÉTODOS DA
HERMENÊUTICA
1. Método Analítico.
É o método utilizado
nos estudos pormenorizados com anotação de detalhes, por insignificantes que
pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas.
Os passos básicos deste método são:
a. Observação: É o
passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos,
levando também em conta a importância das declarações e o contexto.
b. Interpretação: É o
passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor
quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A
interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com
oração e dependência total do espírito Santo, analisando o significado das
palavras e frases chaves , avaliando os fatos, investigando os pontos e fazer a
contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto).
c. Correlação; É o
passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por
vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não
coincidentes como por exemplo à mesma narrativa descrita em Mc 10:46 e Lc
18:35, onde o primeiro descreve „‟saindo de Jericó´´ e o segundo „‟chegando em
Jericó´´ .
d. Aplicação: É o
passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da
verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se
aprendeu. Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com
alguém ou mesmo o de adoração a Deus.
2. Método Sintético.
É o método utilizado
nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu
sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se a ênfase
principal do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em
sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra
maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o
espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola
aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra
SUPERIOR. ( De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA).
Método Biográfico de
estudo da Bíblia
Esta espécie de
estudo bíblico é muito atraente, pois você tem a oportunidade de sondar o
caráter das pessoas que o espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de
suas vidas. Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você
estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a
áreas como, „‟A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João´´,
„‟Moisés durante o Êxodo´´, ou „‟Que diz o Novo Testamento sobre Abraão´´. Lute
sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.
a. Estudo Biográfico
Básico.
PASSO UM – Escolha a
pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo,
„‟Vida de JOSÉ antes de ser governador´´). Usando uma concordância ou um índice
enciclopédico, localize as referências que tem relação com a pessoa do estudo.
Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.
1) O Observações –
Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que
fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que faz? Como levou a efeito?
Anote minúcias sobre ela e seu caráter.
2) Dificuldades –
Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua
vida.
3) Aplicações
possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva
uma „‟ A ´´ na mensagem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas
aplicações possíveis e escolherá aquela que o espírito Santo destacar.
PASSO DOIS – Com
divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os
acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem
interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.
b. Estudo Biográfico
Avançado.
Os seguintes passos
podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos
biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à
medida que você ganhe confiança e prática. Traz o fundo histórico da pessoa.
Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As
seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.
1) – Quando viveu a
pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da
sua época?
2) – Onde a pessoa
nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu
nascimento e da sua infância?
3) Qual a sua
vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto
influenciou o seu ministério posterior? Como?
4) Quem foi seu
cônjuge/ Tiveram filhos/ Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o
seu ministério?
5) Faça um gráfico
das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?
6) Como a pessoa
morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?
Método de Estudo
Indutivo
Examinemos este
método sob três ângulos:
1. O método indutivo
se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as
Escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada
que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por
examinarem cada dia as escrituras „‟se estas coisas eram assim´´. (At 17:10,11)
2. É obvio, que obras
literárias tem „‟partes´´ que se formam no „‟todo´´. Existe uma ordem crescente
de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa.
3. A unidade
literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra.
Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos,
parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa.
Regras Fundamentais
de Interpretação
1) Primeira regra – É
preciso, o quanto possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.
Porém, tenha-se
sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não equivale sempre ao
sentido literal.
Exemplo: Gn 6:12 = A
palavra CARNE ( no sentido usual e comum significa pessoa)
A palavra CARNE (no
sentido literal significa tecido muscular)
2) Segunda Regra – É
de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.
Exemplos:
a) FÉ em Gl 1:23 =
significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.
FÉ em Rm 14:23 –
significa convicção.
b) GRAÇA em Ef 2:8 =
significa misericórdia, bondade de Deus
GRAÇA em At 14:3 =
significa pregação do Evangelho.
c) CARNE em Ef 2:3 = significa
desejos sensuais.
CARNE em I Tm 3:16 =
significa forma humana.
CARNE em Gn 6:12 =
significa pessoas
d) MUNDO em Jô 3:16 =
significa pessoas.
MUNDO em Sl 24:1 =
significa mundo físico.
MUNDO em I Jô 2:15 =
significa sistema dominado por Satanás.
3) Terceira Regra - É
necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os
versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está
estudando.
4) Quarta Regra – É
preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em
que ocorrem as palavras ou expressões obscuras. O objetivo ou desígnio de um
livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e
repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente
foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Pv
1:1-4.
5) Quinta Regra – É
necessário consultar as passagens paralelas, “ explicando cousas espirituais
pelas espirituais” ( I Co 2:13 ). Passagens paralelas são as que fazem
referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo
ou outro de um mesmo assunto.
Existe paralelo de
palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.
a) Paralelos de
palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa,
recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos os
seus significados. Ex.: ( Gl 6:17 ) parl.” ( I Co 4:10 ).
b) Paralelos de
idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto,
talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas,
mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se
relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Ex: ´´ ´. ( Mt 16:16 ) Quem
é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2:4, a idéia paralela: a pedra é Cristo.
Outro exemplo: Em Gl
6:15, Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de II Co
5:17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que ´´ está em Cristo
FIGURAS DE RETÓRICA
CONTIDAS NA BÍBLIA
Os textos Sagrados
contém inúmeras figuras, a seguir algumas:
1. Metáfora. a-
Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito de
analogia (comparação).
b-As metáforas
comunicam indiretamente. As metáforas e contos são ferramentas importantes na
educação. A humanidade, em sua fase oral, utilizava os contos, as parábolas, as
metáforas, para ensinar às gerações mais jovens,
Ex: A Amazônia é o
pulmão do mundo.´´ Eu Sou a Videira Verdadeira´´, Jesus se caracterizou com o
que ´ próprio e essencial da videira ( pé de uva ); e ao dizer aos discípulos:
´´ Vós sois as varas ´´, caracterizou-os com o que é próprio das varas.
Plenitude e adoração
______________________________________________08
Outros exemplos: ´´Eu Sou o Caminho´´, ´´Eu
Sou o Pão Vivo´´, ´´Judá é Leãozinho´´, ´´ Tu és minha Rocha´´, etc.
Como se cria uma
metáfora para mudança pessoal
José Carlos Mazilli
in "Manual de Programação Neurolingüística", (São Paulo: Edição do
Autor, 1996) descreve da seguinte maneira a criação de uma metáfora:
1. O primeiro passo
para se criar uma metáfora é saber o estado atual e o estado desejado do
ouvinte. A metáfora será a história ou a jornada de um ponto para o outro.
2. Decodifique os
elementos de ambos os estados: pessoas, lugares, objetos, atividades, tempo,
sem perder de vista os sistemas representacionais e submodalidades de cada um
desses elementos.
3. Escolha um
contexto adequado para a história. De preferência um que seja interessante, e
substitua os elementos do problema por outros elementos, porém mantendo a
relação entre eles.
4. Crie a trama da
história de maneira que ela tenha a mesma forma do estado atual e conduza-a,
através da estratégia de ligação, até a solução do problema (o estado desejado)
sem passar pelo hemisfério esquerdo, indo direto ao inconsciente.
2. SINÉDOQUE = o
verbo significa: abranger, compreender .
é o emprego do mais
pelo menos: o todo pela parte ou vice-versa. Diante de uma coisa ora nos
impressiona mais o todo ora a parte e assim designamos uma, pela outra e damos
extensões diferentes à mesma coisa. Ex: Completou vinte primaveras (= Vinte
anos) : "A Terra inteira chorou a morte do Papa." “Então saíam a ter
com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3:5).
Faz-se uso desta figura quando se toma à parte pelo todo “No suor do teu rosto
comerás o teu pão” (Gn 3:20) ou o todo pela parte “És pó e ao pó tornarás” (Gn
3:19) o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.
Fonte:
https://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306
3. Metonímia.
É a substituição de
um nome por outro, havendo entre eles algum relacionamento de
semelhança.Exemplos: Do efeito pela causa: “Duas nações há no teu ventre”. Os
progenitores por suas descendências. Já o Senhor Jesus, emprega a causa pelo efeito:
´´Eles têm Moisés e
os profetas; ouçam-nos´´, em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos
profetas.
(Lc 16:29) Jesus
emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: ´´Se eu não te lavar, não
tem parte comigo.´´ Lavar é o símbolo da regeneração.
O autor pela obra
Gosto de ler Jorge
Amado.
Estou escutando Matos
Nascimento.
- Causa pelo efeito
ou vice-versa
Sou alérgico a
cigarro. efeito = fumaça causa = cigarro
Eles ganham a vida
com suor. causa = trabalho efeito = suor
O continente pelo
conteúdo ou vice-versa
Bebi duas caixas de
leite. continente = caixas conteúdo = leite
Passem-me a manteiga.
(manteigueira) conteúdo = manteiga continente = manteigueira
O lugar pelo produto
Vamos tomar
champanha. (Vinho produzido em Champanha (França))
O inventor pelo
invento
Vou comprar um ford.
(Ford foi o inventor do carro)
O concreto pelo
abstrato ou vice-versa
a) Este aluno tem
ótima cabeça. abstrato = inteligência concreto = cabeça
A juventude
brasileira é maravilhosa. abstrato = juventude concreto = pessoas jovens
Símbolo pela coisa
simbolizada
a) Ele carrega a
cruz. cruz = símbolo do cristianismo
b) O rei perdeu a
coroa. coroa = símbolo do poder, da realeza
Aquele homem não tira
os chinelos. chinelos = símbolo da preguiça
4. Prosopopéia.
Consiste em atribuir
linguagem, sentimentos e ações de seres humanos a seres inanimados ou
irracionais. Ex´´ ( I Co 15:55 ) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa.
( Is 55:12 ) (Sl 85:10,11).
5. Ironia.
ironia é a afirmação
de algo diferente do que se deseja comunicar, geralmente o contrário, na qual o
emissor deixa transparecer a contrariedade por meio do contexto do discurso, ou
através da alguma diferenciação editorial, ou entoativa ou gestual. O que
diferencia a ironia do enunciado falso simples é a sinalização da
contrariedade, geralmente sutil, através do contexto, edição, entoação ou gesto
ou de outro sinal. A função da ironia geralmente é crítica e impressionista.ex.
(I Rs 18:27).
Fnt: https://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm
6. Hipérbole.
Chama-se hipérbole o
arranjo lingüístico que visa à expressão exagerada da natureza das coisas. O
recurso, naturalmente usado pelos poetas, constitui uma figura de linguagem. A
presença da hipérbole no texto é, portanto, uma marca de subjetividade.
Fnt:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml
Ex: "Até bebê de
colo sabe que juro alto é inimigo da atividade econômica..." ´´ ´ (Nm
13:33),(Jô 21:25). (Sl 119:136).
7. Alegoria.
É uma figura retórica
que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas
realidades correspondentes.
Ex.: ´´Eu Sou o Pão
Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que
eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e
beber o meu sangue tem vida eterna´´, etc. Esta alegoria tem sua interpretação
nesta mesma passagem das Escrituras. (Jô 6:51-65). Outro exemplo é quando
Paulo, para falar dos dois concertos usa a aplicação alegórica de Sara e Agar.
8. Fábula.
O que é e de onde vem
a fábula?
FÁBULA = Pequena
narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou
reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades
inanimadas. (Moderno Dicionário de L. Portuguesa – Michaelis)
Características das
Fábulas : A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre
fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser
tolo
Muitas vezes, no
finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA
HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.
. Ex.: ´´O cardo que
está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a
meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pesaram o
cardo.´´ (II Rs 14:9). Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a
proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.
9. Enigma.
É a enunciação de uma
idéia em linguagem difícil de entender. Não é do domínio geral das Escrituras.
A penas temos enigma propriamente dito no caso de Sanção com os filisteus. “Do
comedor saiu comida e do forte saiu doçura.” (Jz 14:14)
10. Tipo.
É a representação de
pessoas ou transação futura na esfera espiritual ou religiosa por meio de
transações, pessoas ou coisas do mundo material que tenham com elas certas
correlações de analogias ou mesmo de contraste. Ex.: Jonas no ventre do grande
peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e
ressurreição. (Mt 12:40). O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão.
(I Co 15:45).
Plenitude e adoração
______________________________________________12
12. parábola.
È uma narração
alegórica que contém alguns preceito moral. É um conto,uma história que através
de um palavreado simbólico , serve para projetar uma verdade, seja ela de ordem
moral seja espiritual, Jesus usou muito desse recurso em sua doutrinação:
Nm-23.18;Jz9.8;IISm12.1-10;Mt 13.3-9;13.24;(Lc 15), etc
Devemos fazer uma
pequena distinção entre fábula e parábola
Podemos dizer que
parábola é uma comparação,de coisas materiais c/ as espirituais
Fnt: Dicionário
bíblico-David Conrado Sabbag
PRINCÍPIO HISTÓRICOS
DE INTERPRETAÇÃO.
A Bíblia é acima de
tudo um livro histórico como fatos. Ela registra a história de Deus, da
criação, do homem, da queda e do propósito redentor de Deus. No Antigo
Testamento sobressai a história de Israel, como povo escolhido e vocacionado
por
Deus, para uma missão
especial no mundo. Já no Novo Testamento registra a história de Cristo, seu
ministério, morte e ressurreição e glorificação. Registra também a história da
marcha triunfante da igreja, deste o seu nascimento, até o seu avanço por todas
as partes conhecidas da época. Portanto, vejamos agora as cinco regras
principais para a interpretação histórica das escrituras:
5. descobrir quem é
que fala.
Outra questão a
considerar é: Quem é que fala? A consideração desta questão é importante devido
ao fato de que os autores bíblicos freqüentemente apresenta, outros como as
pessoas que falam. Por isso, é de grande valor que o estudante da Bíblia
distinga claramente entre as palavras do autor e as palavras de outras pessoas
que estão registradas. Por exemplo é muito difícil determinar se as palavras
encontradas em João 3:16-21 foram ditadas pelo próprio Jesus a Nicodemos, ou se
foram uma explicação dada pelo apóstolo João, autor do citado evangelho. Já nos
profetas, as mudanças rápidas do humano para o divino são, em geral,
facialmente conhecidas, pela mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa
gramatical.
É impossível entender
um autor e interpretar corretamente suas palavras sem que ele seja visto à luz
de suas circunstâncias históricas.
Particularmente
quanto aos escritores bíblicos, eles estiveram sujeitos a circunstâncias
geográficas, políticas, e religiosas; fatos que influíram sensivelmente nos
seus escritores.
1. Circunstâncias
geográficas.
Algum conhecimento de
geografia bíblica ajudará o estudante localizar montanhas e vales, lagos e
rios, cidades e vilas, estradas e planícies. Por exemplo: Moisés escreveu os
seus livros na peregrinação no deserto, Josué escreveu o seu livro em pleno
campo de batalha, Daniel quando estava cativo ba Babilônia. Já o apostolo
Paulo, escreveu grande número de suas cartas em cadeias e fora de sua prática.
Plenitude e adoração
______________________________________________13
2-Circunstâncias políticas.
As circunstâncias
políticas de um povo também deixam profunda impressão sobre a sua literatura. A
Bíblia contém ampla evidencia disto, o que obriga o interprete das Escrituras a
ter algum conhecimento da organização política das nações no textobíblico. Qual
o leitor da Bíblia, que ignorando as circunstâncias políticas sob as quais se
achava o apostolo Paulo, pode compreender I Co 12:3? “Portanto, vos quero fazer
compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e
ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo”. Hoje é
fácil para alguém confessar que Jesus é o Senhor. Porém, nos dias de Paulo era
diferente. A situação política e as leis do império romano diziam que só César
era Senhor, como titulo divino, atribuído a ele. Por isso qualquer pessoa que
atrevesse proclamar “senhor” a outra pessoa que não César, seria morta. Por
isso, tendo em vista essa circunstância política particular, documenta o
apostolo Paulo que ninguém poder dizer que Jesus é o Senhor a menos que tenha
coragem da parte do Espírito Santo para fazê-lo.
As várias
circunstâncias Religiosas:
É de se esperar que o
leitor da Bíblia se lembre que a vida espiritual de Israel sempre esteve em
altos e baixos, desde o período dos juizes até a sua total distensão no
primeiro século da nossa era. Como por exemplo esconder o zelo de Elias em meio
à extrema idolatria da casa de Israel, e, abafar os gemidos e lágrimas de
Jeremias em face da obstinada rebeldia dos moradores de Jerusalém dos seus
dias?
Lembre-se:: Os fatos
ou acontecimentos históricos se tornam símbolos de verdades espirituais,
somente se as Escrituras assim os designarem. Um exemplo do uso dessa regra
está em I Co 10:1-4 onde registra um dos melhores exemplos do uso feito pela
Bíblia de um acontecimento histórico como símbolo de uma verdade espiritual.
Declara o apostolo Paulo na passagem em apresso: “Ora, irmãos, não quero que
ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram
pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, e todos comeram
de uma mesma comida espiritual, e beberam todos de uma mesma bebida espiritual,
porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”.
Note que o texto
bíblico aplica cada símbolo ao fato e pessoa simbolizados:
1-A passagem dos
israelitas pelo mar, fala do batismo figurado.
2-A pedra da qual
Israel bebeu era Cristo.
Fazer o texto dizer
mais que Paulo realmente queria que ele dissesse só contribui para prejuízo.
Por exemplo, dizer que o Mar Vermelho simboliza o sangue de Jesus, que oferece
caminho para entrar na Canaã celestial, é fazer interpretação imprópria da passagem
supracitada.
Princípios Básicos de
interpretação: Aqui se encontram dez princípios que devem ser seguidos na
interpretação bíblica:
1° - denomina-se
princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina
apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e
outro da Bíblia.
2° - Deixe a Bíblia
interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante. O
sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais
difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior.
3° - Jamais esquecer
a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto
deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de
textos isolados.
4° - Sempre ter em
vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo
que o autor tinha em mente.
5° - Primeiro
procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é
figurado.
6° - Ler o texto em
todas as traduções possíveis - antigas e modernas. Muitas vezes uma destas
traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.
7° - Apenas um
sentido deve ser procurado em cada texto.
8° - O trabalho de
interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e
desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de
"achismos").
9° - Fazer algumas
perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais.
Por exemplo:
a) - Quem escreveu?
b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu? c) - Por que escreveu? d) - A quem
se dirigia o escritor? e) - O que o autor queria dizer?
10° - Feita a
exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia,
ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.
Lembre-se: Você
precisa compreender gramaticalmente a Bíblia antes de compreendê-la
teologicamente.
Plenitude e adoração
______________________________________________15
NOÇÕES DE HEBRAISMO.
Por hebraísmo
entendemos certas expressões e maneiras peculiares do idioma hebreu que ocorreu
em nossas traduções da Bíblia, que originalmente foi escrita em hebraico e em
grego. Exemplo:
a-A palavra “filho”
usa-se, às vezes, como em quase todos os idiomas, para designar um descendente
mais ou menos remoto. Assim é que os sacerdotes, por exemplo, se chamavam
filhos de Levi, Mefibosete se chama filho de Saul, embora, em realidade fosse
seu neto; do mesmo modo Zacarias se chama filho de Ido, sendo seu pai
Berequias, filho de Ido. E assim como „filho” se usa para designar um
descendente qualquer, do mesmo modo da palavra “pai” se usa às vezes para
designar um ascendente qualquer. Às vezes “irmão” se usa também quando somente
se trata de um parentesco mais ou menos próximo; assim, por exemplo, chama-se
Ló irmão de Abraão, embora em realidade fosse seu sobrinho. (Gn 14: 12-16).
Sempre lembre as 10
regras básicas abaixo:
1-Algumas profecias
foram condicionais (Ex: 1 Cr 7:14);
2-Profetas falam do
futuro como se fosse presente ou passado;
3-“Lei dos Picos”: um
trecho pode dar a visão de 2 picos e esconder 1 vale entre eles (Ex: Is 61:1-2;
Jl 2:228-32);
4-Lei do Duplo
Cumprimento: profecias podem ser cumpridas duplamente, a 1ª vez num sentido
“menor” e incompleto (Ex: a destruição de Jerusalém no ano 70) e a 2ª vez num
sentido “maior” e completo (Ex: a Grande Tribulação);
5-Lei da 1ª
Referência: o sentido símbolo, na Bíblia, é constantemente o da sua 1ª
ocorrência (Ex: fermento é sempre mal, pecado, hipocrisia, e isto explicam a
parábola do fermento, em Mt 13);
1-Lei da
Recapitulação: passagens sucessivas podem ser recapitulações, repetições de um
mesmo fato sob diferentes ênfases e pontos de vista (Ex: os 4 evangelhos; os
relatos da criação Gn 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taças de
Apocalipse., etc.);
1-Nunca alicerce uma
doutrina apenas sobre símbolos, tipos, parábolas, etc. E não procure explicar
todos os seus detalhes, mas só os principais. E use-os não para inventar, mas
sim para ilustrar doutrinas, já bem estabelecidas em trechos claros, literais,
explícitos.
1-Sempre use os
textos explícitos claros, para explicar os implícitos escuros.
2-Tudo o que foi
cumprido até hoje o foi literalmente. Por que supor que não mais o será?
3-Siga estas regras e
siga o principio, sem se curvar demais aos comentários teológicos dos que se
julgam sábios aos seus próprios olhos manto do passado e, ainda mais, de hoje.
Eis algumas perguntas
que se deve ter em mente ao ler cada parágrafo da bíblia:
Plenitude e adoração
______________________________________________16
- Quem está falando estas palavras neste verso? É Deus Pai/ Filho/ Espírito Santo? É um profeta de Deus profetizando em nome de Deus? É um anjo de Deus? É um crente, sincero mas não inspirado? É um descrente? É um demônio?
- b- Para quem as palavras deste parágrafo foram ditas? Para judeus na Dispensação da Lei? Para crentes da dispensação da Igreja? Para a Tribulação? Para o Milênio?
c- No capitulo de
hoje, qual versículo mais tocou meu coração, minha vida? Sublinhe-o.
d-.Qual é a idéia
principal do capitulo?
e- O que o capitulo
ensina a respeito de Cristo/ (Ele sempre será o centro de tudo.)
f- Há um exemplo que
devo seguir?
g- Há um erro que
devo evitar?
h- Há alguma tarefa
que devo realizar?
i- Há alguma promessa
da qual me devo apropriar (isto é, crer)?
j- Há algum pecado
que devo confessar?
C. Sempre Tenha um
Plano de Estudo Definido.
A. Estude uma
palavra, o mais profundamente que puder. Usando uma concordância, procure uma
palavra e veja as várias maneiras como é usada na Bíblia. Por exemplo: a
palavra coração dá um estudo muito interessante. Podemos notar dez tipos de
corações. Leia estes versículos e diga os tipos de corações que achar:
Referência Texto Tipo
de coração:
Mt 5:8 limpo. Tg 4:8
Purificado. Mc10:5 duro. Lc 24:25 E tardo Sl 57:7 (para servir e louvar)Jr 17:9
EnganosoJr 20:9 Ardente Ez 18:31 Novo
Preparando uma
mensagem:
* Descubra a idéia
principal do capitulo, Dê ao capitulo um título, usando suas próprias palavras.
Nunca leia e estude aleatoriamente (“onde a minha mão abrir”), ou só assuntos
sensacionais, ou só “devocionais”
* Faça um esboço do
capítulo, da maneira que achar que ele se desenvolve em torno da idéia
principal.
* Descubra e sublinhe
o versículo-chave do capitulo.
* Faça uma lista do
que o capitulo ensina sobre Cristo.
* Faça uma lista das
maneiras em que o capitulo se aplica à sua vida.
Plenitude e adoração
______________________________________________17
CONCLUSÃO
Ao longo dos séculos,
a Bíblia tem sofrido mais na boca dos seus expositores do que nas mãos dos seus
opositores, devido ao uso de métodos equivocados no seu estudo e interpretação.
As palavras da Bíblia, interpretadas no sentido original, são palavras de Deus.
Porém, interpretadas conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas.
Portanto, quando você estudar a Bíblia, deixe-a falar por si mesma. Não lhe
acrescente nem lhe subtraia nada. Que o Senhor Deus te use grandemente amém
BIBLIOGRAFIA
Fonte:
https://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306
Fnt: Dicionário
bíblico-David Conrado Sabbag
Fnt:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml
Fnt:
https://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm
Fonte:
https://geocities.yahoo.com.br/mitologica_2000/lin-metonimia.htm
(
fonte>https://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionário.htm_cmp_c-pia-de-met-lico110_bnr.gif)
Moderno Dicionário de
L. Portuguesa – Michaelis)
ATITUDES ERRADAS
FRENTE À BÍBLIA
n O RACIONALISMO – coloca a mente humana acima
da revelação divina. Tira tudo o que é tido como sobrenatural, como os
milagres.
n O MISTICISMO – coloca os sentimentos ou a
experiência humana acima da revelação de Deus. O neo-pentecostalismo extremado,
por exemplo, que aceita as “novas revelações” em detrimento às Escrituras.
n O ROMANISMO – põe a igreja acima da Bíblia. A
tradição e as declarações papais “ex cátedra”, tem a mesma autoridade da
Bíblia.
n AS SEITAS – elevam os escritos de seu
fundador acima das Escrituras. Ex: Mormonismo, Tabernáculo da fé, Adventismo,
Testemunhas de Jeová etc.
n A ALTA CRÍTICA – coloca as pressuposições do
crítico liberal acima da Bíblia. Colocam às Escrituras em pé de igualdade com
qualquer outro livro. Ou a Bíblia está acima de qualquer livro ou não é o livro
de Deus.
n A NEO-ORTODOXIA – diz que a Bíblia não é a
Palavra de Deus, senão que se transforma em Palavra de Deus quando fala ao
coração do leitor. De maneira sutil, se transmite assim a autoridade das
Escrituras ao leitor, onde à luz de “seu coração” se quando Deus fala e quando
não. (contra Jr 17.9).
n OUTRAS “ESCRITURAS” – Com freqüência se diz
que a Bíblia é só mais um livro sagrado. Se afirma que as outras religiões
também têm suas escrituras autoritativas. É evidente que nenhuma destas
«escrituras», com exceção do Alcorão, pretende ser uma revelação de
ALGUNS TERMOS
IMPORTANTES E SEUS SIGNIFICADOS
n Antilegomena = Escritos bíblicos que em certo
momento foram questionados;
n Apócrifos = Livros supostamente do Antigo
Testamento, mas que não possuem embasamento para comprovar a autenticidade
quanto a seu caráter profético;
n Cânon = Do grego “kánon”, e do hebraico
“kaneh”, regra; lista autêntica dos Livros considerados como inspirados;
n Epístolas = Cartas;
n Evangelho = Boas Novas;
n Homologomena = Livros bíblicos aceitos por
todos e que em momento algum foram questionados;
n Paráfrase = Tradução livre ou solta, onde o
objetivo é traduzir a idéia e não as palavras;
n Pseudo-epígrafos = Falsos escritos. Livros
não bíblicos, cujos escritos se desenvolvem sobre uma base verdadeira, seguindo
caminhos fantasiosos;
n Septuaginta = LXX de Alexandria. Bíblia
traduzida para o grego por judeus e gregos de Alexandria, incluindo os Livros
apócrifos;
n Sinópticos = Síntese. Os três primeiros
evangelhos são chamados de evangelhos sinópticos, pois sintetizam a vida de
Jesus de forma harmoniosa;
n Testamento = Aliança, Pacto, Acordo;
n Tradução = Transliteração de uma língua para
outra;
n Variantes = Diferenças encontradas nas
diferentes cópias de um mesmo texto, mediante comparação. Elas atestam o grau
de pureza de um escrito;
n Versão = Tradução da língua original para
outra língua.
DEFINIÇÕES:
HERMENÊUTICA: A
palavra hermenêutica significa explicar, interpretar ou expor. Do grego
ερμηνευειν − hermeneuein = INTERPRETAR. Nas Escrituras é usado em quatro
versículos: João 1.42; 9.7; Hebreus 7.2 e Lucas 24.27. O termo Hermenêutica,
portanto, descreve simplesmente a prática da interpretação.
EXEGESE: do Grego εξηγησιs − exégesis
ek+egéomai, penso, interpreto, arranco para fora do texto. Não se trata de pôr
algo no texto (eis-egesis) e sim de tirar o que já existe no texto (ex-egesis).
Uma das Funções do
pastor ou pregador leigo é explicar (interpretar) a Bíblia – Ne 8.8 “A missão
do intérprete é servir de ponte entre o autor do texto e o leitor“.
(J.Martínez, Hermeneutica Biblica, p. 34)
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
QUE DEVEMO TER PARA FAZER UMA BOA EXEGESE.
A existência de Deus:Deus
existe e atua na história. Milagres e profecia são possíveis. Portanto, podemos
interpretar os relatos da atividade sobrenatural de Deus como história e não
mito.
Revelação Progressiva: Deus se revelou
progressivamente. A revelação não foi dada de uma única vez. Portanto, devo ler
o texto bíblico comparando as suas diferentes partes considerando a unidade.
Inspiração e Autoridade:Os
escritores bíblicos foram movidos pelo Espírito, de tal forma que seus escritos
são inspirados por Deus. Portanto, são autoritativos e infalíveis.
História da Redenção:A Bíblia deve ser lida
como o registro dos atos redentores de Deus na história. Portanto, a Bíblia
deve ser lida, não como um manual de ciências, astronomia, geografia ou física,
mas como um livro teológico.
Cristo: Devemos ler a
Bíblia sabendo antecipadamente que Cristo é a substância de todos os tipos e
símbolos do AT, do pacto da graça e de todas as promessas. Cristo, portanto, é
a própria substância, centro, escopo e alma das Escrituras.
Cânon :O cânon protestante das Escrituras é a
coleção feita pela Igreja de livros que ela reconheceu que foram dados pela
inspiração de Deus. Cada livro deve ser lido e entendido dentro deste contexto
canônico, que é o contexto apropriado para a interpretação.
Pela INTERPRETAÇÃO a
revelação vem à mente dos leitores apresentando a verdade original que veio da
mente de Deus
OS DISTANCIAMENTOS:
n Distanciamento temporal — A Bíblia está
séculos distante de nós.
n Distanciamento contextual — Os livros da
Bíblia foram escritos em várias situações diferentes.
n Distanciamento cultural — O mundo em que os
escritores da Bíblia viveram já não existe.
n Distanciamento lingüístico — As línguas em
que a Bíblia foi escrita também já não existem.
n Distanciamento autorial – Os autores já estão
mortos.
A natureza divina da
Bíblia, por sua vez, provoca outros tipos de distanciamentos:
n Distanciamento natural – a distância entre
Deus e nós é imensa.
n Distanciamento espiritual — somos pecadores.
n Distanciamento moral — é a distância que
existe entre seres pecadores e egoístas e a pura e santa Palavra que pretendem
esclarecer.
Mias informações e a
apostila completa no site: https://seminarioteologia.wordpress.com/2013/10/10/exegese-e-hermeneutica-apostila/
O PROCEDIMENTO
EXEGÉTICO ERRADO
n O procedimento errado.
Ler o que muitos
comentários dizem com sendo o significado da passagem e então aceitar a interpretação
que mais lhe agrade.
Este procedimento é
errado pelas seguintes razões:
a) encoraja o
intérprete a procurar interpretação que favorece a sua preconcepção;
b) forma o hábito de
simplesmente tentar lembrar-se das interpretações oferecidas. Isto para o
iniciante, freqüentemente resulta em confusão e ressentimento mental a respeito
de toda a tarefa da exegese.
Isto não é exegese, é
outra forma de decoreba e é muito desinteressante e perigoso. Os comentaristas
não são infalíveis.
O péssimo resultado e
mais sério do “procedimento errado” na exegese é que próprio interprete não
pensa por si mesmo. As convicções que você mesmo buscou e absorveu ficam pra
vida toda.
CINCO REGRAS CONCISAS
n interpretar lexicamente. É conhecer a etimologia
das palavras, o desenvolvimento histórico de seu significado e o seu uso no
documento sob consideração.
n interpretar sintaticamente: o interprete deve
conhecer os princípios gramaticais da língua na qual o documento está escrito,
para primeiro, ser interpretado como foi escrito.
n interpretar contextualmente. Deve ser mantido
em mente a inclinação do pensamento de todo o documento. Então pode notar-se a
“cor do pensamento”,que cerca a passagem que está sendo estudada.
n interpretar historicamente: o interprete deve
descobrir as circunstâncias para um determinado escrito vir à existência.
n interpretar de acordo com a analogia da
Escritura. A Bíblia é sua própria intérprete. diz o princípio hermenêutico.
APRENDA A EXAMINAR O
CONTEXTO
n Contexto Imediato
A. Leia a passagem em
pelo menos 3 traduções diferentes.
B. O que precede e se
segue imediatamente à passagem?
C. Há algumas
definições fornecidas pelo contexto imediato?
D. Qual é o argumento
principal do capítulo inteiro?
E. Qual é o ponto
principal da própria passagem?
F. Qual é o
entendimento consistente da passagem no contexto?
n Contexto Amplo
A. A minha
interpretação faz essa passagem contradizer com
1. o próprio autor?
2. outras passagens
bíblicas?
3. com o bom senso?
B. Quais outras
passagens na Escritura lançam luz sobre os assuntos levantados nessa passagem?
0 ALGUMAS PERGUNTAS
IMPORTANTES:
1. Quem
escreveu/falou a passagem e para quem era endereçada?
2. O que a passagem
diz?
3. Existe alguma
palavra ou frase nesta passagem que precise ser examinada?
4. Qual é o contexto
imediato?
5. Qual é o contexto
mais amplo exposto no capítulo e no livro?
6. Quais são os
versículos relacionados ao assunto da passagem e como eles afetam a compreensão
desta?
7. Qual é o fundo
histórico e cultural?
8. Qual a conclusão
que eu posso tirar desta passagem?
9. As minhas
conclusões concordam ou discordam de áreas relacionadas nas Escrituras ou com
outras pessoas que já estudaram esta passagem?
10. O que eu posso aprender
e aplicar à minha vida?
UM PROCEDIMENTO
HERMENÊUTICO DE 6 PASSOS
n 1º Passo: Análise Histórico-Cultural e
Contextual
Consideramos o
ambiente histórico-cultural do autor para melhor compreendermos suas alusões e
objetivos.
n 2º Passo: Análise Léxico-Sintática
Visa compreendermos a
definição das palavras (lexicologia) e sua relação com as outras (sintaxe) para
que entendamos melhor o sentido texto. Neste momento é fundamental um bom
conhecimento de português e, se possível, de grego e hebraico.
n 3º Passo: Análise Teológica
Consideramos o nível
de conhecimento teológico do público alvo na época em que o texto foi escrito,
levando em conta os textos correlatos para seus primeiros destinatários.
n 4º Passo: Análise Literária
Identifica a forma ou
método literário utilizado numa passagem em particular (metáforas,
antropomorfismos etc.) visando uma interpretação mais adequada.
n 5º Passo: Comparação com Outros Intérpretes
Comparar o produto
dos quatro passos acima com trabalhos de outros intérpretes sobre do mesmo
texto.
n 6º Passo: Aplicação
Traduzir o
significado original do texto, obtido pelos 5 passos acima, para a nossa
própria época e cultura.
10 PROPÓSITOS DAS CITAÇÕES
DO A. T.
Mostrar como certos
eventos cumpriram predições do A.T. (Ex: Mt 21.4 e Zc 9.9).
Para apoiar uma
verdade expressada no N.T. (Rm 1.17 e Hc 2.4).
Para aplicar um
acontecimento do A.T. a Cristo (Mt 2.15 e Os 11.1).
Para mostrar um
paralelo com algum acontecimento do A.T. (Ro 8.36 e Sl 44.22).
Para utilizar as
mesmas palavras que o A.T. (Mt 27.46 e Sl 22.1).
Para aplicar um
princípio do A.T. a uma situação do N.T. (Ro 9.15 e Ex 33.19).
Para apoiar uma
verdade expressada no N.T. (Mc 10: e Gn 2.24).
Para explicar mais
plenamente uma verdade do A.T. (Mt 22.43-44 e Sl 110.1).
Para mostrar que um
acontecimento do N.T. está de acordo com um princípio do A.T. (At 15.16-17 e
Amós 9.11-12).
Para esclarecer um
princípio ou uma verdade do N.T. (Ro 10.16 e Is 53.1).
ANÁLISE
HISTÓRICO-CULTURAL E CONTEXTUAL
a) Determinar o
contexto histórico-cultural geral
• Situação política,
econômica e social;
• Costumes
relacionados ao texto em questão;
• Nível de
comprometimento espiritual do “público alvo”.
b) Contexto
histórico-cultural específico e objetivos de um livro
• Quem foi o autor?
Qual era seu ambiente e sua experiência espiritual?
• Para quem estava
escrevendo? (crentes fiéis, crentes em pecado, incrédulos, apóstatas, etc.)
• Qual foi a
finalidade (intenção) do autor ao escrever este livro?
c) Desenvolver uma
compreensão do contexto imediato
• Entender como o
livro é organizado (montar um esboço por assunto);
• Saber
contextualizar a passagem em análise na argumentação corrente o autor;
• Saber identificar a
perspectiva do autor:
i. Numenológica:
Perspectiva Divina, absoluta (geralmente relacionadas a questões morais);
ii. Fenomenológica:
Perspectiva humana, relativa (relacionadas a questões naturais, físicas).
d) Distinguir
passagens descritivas de prescritivas
• A ação de Deus numa
passagem narrativa nem sempre significa que Deus sempre opera deste modo com os
crentes.
• Ações humanas
descritas na Bíblia, se não forem claramente aprovadas por Deus, devem ser
avaliadas. A Bíblia também registra os erros dos homens de Deus.
e) Distinguir o
núcleo de ensino de uma passagem de detalhes incidentais
Ex: Uma vez que o
filho pródigo voltou para o Pai sem a necessidade de um mediador, então alguém
poderia concluir que Jesus não é essencial para a salvação.
f) Definir a quem se
destina cada promessa, sentença, ordenança, etc.
REGRAS GERAIS DE
INTERPRETAÇÃO
As regras de
interpretação se dividem em quatro categorias: gerais, gramaticais, históricas
e teológicas. É necessário que o estudante da bíblia se familiarize com essas
regras básicas de interpretação.
1. Princípios gerais de interpretação
Regra 1: Trabalhe
partindo da pressuposição de que a Bíblia tem autoridade.
Regra 2: A Bíblia é
seu intérprete; a Escritura explica melhor a Escritura.
Regra 3: A fé
salvadora e o Espírito Santo são-nos necessários para compreendermos e
interpretarmos bem as Escrituras.
Regra 4: Interprete a
experiência pessoal à luz da escritura, e não a Escritura à luz da experiência
pessoal.
Regra 5: Os exemplos
bíblicos só têm autoridade quando amparados por uma ordem.
Regra 6: O propósito
primário da Bíblia é mudar as nossas vidas, não aumentar o nosso conhecimento.
Regra 7: Cada cristão
tem o direito e a responsabilidade de investigar e interpretar pessoalmente a
Palavra de Deus.
Regra 8: A história
da Igreja é importante, mas não decisiva na interpretação da Escritura.
Regra 9: As promessas
de Deus na Bíblia toda estão disponíveis ao Espírito Santo a favor dos crentes
de todas as gerações.
2. Princípios gramaticais de interpretação
Regra 10: A Escritura
tem somente um sentido, e deve ser tomada literalmente.
Regra 11: Interprete
as palavras no sentido que tinham no tempo do autor.
Regra 12: Interprete
a palavra em relação à sua sentença e ao seu contexto.
Regra 13: Interprete
a passagem em harmonia com o seu contexto.
Regra 14: Quando um
objeto inanimado é usado para descrever um ser vivo, a proposição pode ser
considerada figurada.
Regra 15: Quando uma
expressão não caracteriza a coisa descrita, a proposição pode ser considerada
figurada.
Regra 16: As
principais partes e figuras de uma parábola representam certas realidades. Considere
somente essas principais partes e figuras quando estiver tirando conclusões.
Regra 17: Interprete
as palavras dos profetas no seu sentido comum, literal e histórico, a não ser
que o contexto ou a maneira como se cumpriram indiquem claramente que têm
sentido simbólico. O cumprimento delas pode ser por etapas, cada cumprimento
sendo uma garantia daquilo que há de seguir-se.
3. Princípios históricos de interpretação
Regra 18: desde que a
Escritura originou-se num contexto histórico, só pode ser compreendida à luz da
história bíblica.
Regra 19: Embora a
revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva, tanto o V.T. como o N.T. são
partes essenciais desta revelação e formam uma unidade.
Regra 20: Os fatos ou
acontecimentos históricos se tornam símbolos de verdades espirituais, somente
se as Escrituras assim os designarem.
4. Princípios teológicos de interpretação
Regra 21: Você
precisa compreender gramaticalmente a Bíblia, antes de compreende-la
teologicamente.
Regra 22: Uma
doutrina não pode ser considerada bíblica, a não ser que resuma e inclua tudo o
que Escritura diz sobre ela.
Regra 23: Quando
parecer que duas doutrinas ensinadas na Bíblia são contraditórias, aceite ambas
como escriturísticas, crendo confiantemente que elas se explicarão dentro de
uma unidade mais elevada.
Regra 24: Um
ensinamento simplesmente implícito na Escritura pode ser considerado bíblico
quando uma comparação de passagens correlatas o apóia.
Nenhum comentário
Postar um comentário