A Prova da Bíblia, a palavra de Deus.
A Prova da Bíblia
David Cloud
[Em última análise,] um homem deve aceitar que
a Bíblia é a Palavra de Deus pela fé, pois “... sem FÉ é impossível
agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que
ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11:6)
Ao mesmo tempo, a fé
na Bíblia não é um mergulho cego no escuro. É a confiança no confiável Registro
que Deus nos revelou, pois a “... a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus.” (Rm 10:17). Os escritores da Bíblia nos explicam que eles não estão nos
dando fábulas engenhosamente fabricadas mas um registro inspirado baseado em
“muitas provas infalíveis” (Atos1:3; 2 Pedro. 1:16).
A seguir você
encontrará algumas razões objetivas, provadas pelo tempo, pelas quais podemos
ter completa confiança na Bíblia:
1. O TESTEMUNHO DE
JESUS CRISTO PROVA QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS.
Jesus afirmou ser o
Filho de Deus e só a Sua ressurreição dá testemunho infalível dessa afirmação.
A evidência da ressurreição de Cristo é irrefutável, como mostramos neste livro.
Considere só quatro dessas evidências:
Primeira: há uma
espantosa pureza-e- honestidade nos relatos do Evangelho. Quando alguém inventa
uma religião, glorifica seus líderes, mas os quatro Evangelhos também pintam os
fundadores do Cristianismo como muito fracos (ex: Pedro negando Cristo três
vezes; os discípulos fugindo e se escondendo; Tomé e outros duvidando de
Cristo, mesmo depois Dele ter aparecido a eles). Além disso, se fossem homens a
fazer nos evangelhos os relatos sobre a ressurreição de Cristo, eles não teriam
dito que as mulheres foram as primeiras a acreditar. Naqueles dias as mulheres
não tinham autoridade aos olhos da sociedade. O relato das mulheres crendo
primeiro não é algo que teria sido escrito, a menos que realmente tenha
ocorrido e a menos que os escritores estivessem profundamente comprometidos a
registrar a verdade, toda a verdade, e nada mais do que a verdade. Esta total
pureza-e-honestidade é uma poderosa evidência de que os Evangelhos são relatos
verdadeiros e sem [posteriores] camadas de verniz [embelezador].
Segunda: o Cristo
ressurreto foi visto por centenas de testemunhas oculares, muitas das quais
ainda viviam quando Paulo os entrevistou algumas décadas mais tarde e escreveu
sobre isso na primeira epístola aos Coríntios (I Cor 15:1-8). [Estavam todos
mentindo? Algumas vezes, o Cristo ressurreto foi visto foi visto por muitas
pessoas. Elas falaram com Ele, O tocaram, andaram com Ele e comeram com Ele.]
Terceira: a
ressurreição mudou dramaticamente Seus discípulos. Antes da ressurreição de
Cristo eles estavam temerosos e escondendo-se; mas, depois de O verem e O
tocarem, tornaram-se intrépidos e dispostos a sofrer e morrer por sua fé. Foi
um evento poderoso que causou tal mudança em suas vidas.
Quarta: os inimigos
de Cristo nunca mostraram Seu corpo; a tumba permanece vazia até hoje. Como
George Hanson disse corretamente: “A simples fé do cristão que crê na
ressurreição não é nada, comparada à credulidade do cético que prefere aceitar
mais as fantasias mais selvagens e improváveis, do que admitir o testemunho
claro das certezas históricas. As dificuldades de crer podem ser grandes; os
absurdos da descrença são maiores.” (The Resurrection and the Life).
Cristo ensinou que a
Bíblia é a Palavra infalível de Deus. Ele citou cada divisão do Antigo
Testamento como a Palavra de Deus.
[O Novo Testamento
tem citações de todos os 37 livros do Velho Testamento, exceto apenas 5 deles:
Esdras, Neemias, Ester, Eclesiastes e Cantares de Salomão. (Isso não significa
que eles não são inspirados). Jesus citou 24 diferentes livros do Velho
Testamento. 247 passagens (cerca de 350 versos) do VT são citadas no NT. Como
alguns aparecem repetidos no NT, formam cerca de 400 dos seus versos. Ver
http://www.bible.ca/b-canon-old-testament-quoted-by-jesus-and-apostles.htm].
Parte das pessoas e
dos eventos do Antigo Testamento a que Cristo se referiu são: a criação (Marcos
13:19), Adão e Eva (Mateus 19:4-6; Marcos 10:6-7), Caim e Abel (Mateus 23:35;
Lucas 11:50-51); Noé e o dilúvio [universal] (Mateus 24:37-39); Abraão (João
8:39-40); a destruição de Sodoma e Gomorra (Lucas 17:28-29); a esposa de Ló
virando sal (Lucas 17:32); Moisés e a sarça ardente (Marcos 12:26); o maná do
céu (João 6:31-32); a serpente de bronze no deserto (João 3:14-15); Jonas e a
baleia (Mateus 12:39-41; Lucas 11:29-32); ninivitas se arrependendo pela
pregação de Jonas (Lucas11:32); Salomão e a rainha de Sabá (Lucas 11:31).
Cristo muitas vezes
citou o livro de Isaias e disse que o profeta histórico Isaias o escreveu e não
um grupo desconhecido de homens, como afirmam os críticos. Em João 12:38-41,
Jesus citou de ambas as metades principais de Isaias e disse que foram escritas
pelo mesmo profeta Isaias.
Sobre a autoridade do
Antigo Testamento, Jesus disse:
“17 ¶ Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um
jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mt 5:17-18)
Nessa passagem, Jesus
ensinou que o Antigo Testamento é perfeito em todas as suas letras.
Ele ainda disse que
“a Escritura não pode ser anulada” (João 10:35). Ele estava dizendo que nada
que esteja escrito nas Escrituras pode ser deixado de lado ou ignorado. Elas
têm [infinita] autoridade em cada detalhe; formam uma cadeia sem nenhum “elos
fraco”.
Baseados somente na
autoridade de Cristo, [sempre] devemos confiar 100% na Bíblia [em todas suas
letras, sobre todos os assuntos] e [sempre] rejeitar 100% todos céticos [isto é,
qualquer homem que venha levantar qualquer das menores dúvidas sobre qualquer
de suas palavras].
2. A ESTRUTURA (ÚNICA
NO MUNDO) DA BÍBLIA PROVA QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia foi escrita
por pelo menos 40 diferentes autores que representavam 19 diferentes ocupações
(pastores, soldados, fazendeiros, pescadores, cobradores de impostos, médicos,
reis, etc.) que viveram num período cobrindo em torno de 1.600 anos. São
aproximadamente 50 gerações de homens. Os primeiros 39 livros da Bíblia foram escritos
em hebraico ao longo de um período em torno de 1.000 anos. Houve, a seguir, um
intervalo de 400 anos em que nenhuma Escritura foi escrita. Depois disto, os
últimos 27 livros da Bíblia (o Novo Testamento) foram escritos em grego durante
um período cobrindo em torno de 50 anos. Os escritores do Velho Testamento não
poderiam ter colaborado entre si porque não viveram no mesmo período [ou não
viveram no mesmo local], e os escritores do Novo Testamento não poderiam ter
colaborado com os do Velho Testamento.
Mesmo assim, o
produto final é UM só livro que se ajusta perfeitamente [cada parte com todas
as outras partes], tem UMA só mensagem básica da primeira à última página, e
não contém nenhuma contradição real nem nenhum erro real. Em toda a história do
homem, não há nada semelhante a isso, nem mesmo com a mais remota semelhança.
Esta “UMA só” mensagem da Bíblia do início ao fim consiste no plano eterno de
Deus em Jesus Cristo. Os livros mais antigos da Bíblia ensinam a mesma doutrina
sobre Deus, a criação, o homem, o pecado, a vida, a morte, a salvação e o
julgamento, como os últimos livros da Bíblia. A genealogia de Jesus Cristo, [o
Messias e Salvador prometido] começa a ser dada como tal desde o primeiro
livro, Gênesis, e pode ser acompanhada em todo o resto da Bíblia.
Alguns afirmaram ter
encontrado erros na Bíblia, mas eu a estudei por 38 anos e em cada vez que eu
examinei um suposto erro ou contradição alegado por seus inimigos, descobri que
a Bíblia é [absolutamente] verdadeira e os críticos estão [redondamente]
errados. (Veja meu livro Things Hard to Be Understood: A
Handbook of Biblical Difficulties).
[http://www.amazon.com/Things-Hard-Understood-Difficulties-ebook/sim/B004Q7COGQ/2
]
[Desde 1920, Harry
Rimmer ofereceu, através de jornais, US$ 100 para qualquer um que pudesse
PROVAR de forma irrefutável que a Bíblia tem qualquer tipo de erro FACTUAL
[isto é, um erro absolutamente provado por FATOS ou pela mais rigorosa e
precisa Matemática ou Lógica, não por meras teorias sem provas. Ademais, observando
contexto e dispensações, e as óbvias regras para uso de figuras de linguagem em
qualquer idioma, particularmente grego e hebraico]. Embora, durante toda sua
vida recebesse e cuidadosamente examinasse um enorme número de respostas, não
reconheceu nenhuma como realmente PROVANDO um erro FACTUAL na Bíblia. Dois de
seus oponentes levaram o caso à justiça comum, dos descrentes, mesmo assim
perderam. Em 1939, o Research Science Bureau aumentou a oferta para US$ 1000,
que até hoje ninguém conseguiu ganhar. Desde 1972 até hoje renomados cientistas
PhD's (em todas as áreas da ciência), crentes, do ICR (Institute for Creation
Research) têm desafiado cientistas descrentes em centenas de debates em
universidades e TV, todos com rígidas regras de lógica e feitos para aceitarem
somente fatos indiscutíveis, e sempre os venceram. Ninguém consegue PROVAR que
a Bíblia tem nem sequer um erro indiscutível contra nenhum FATO!
Estude o site
http://www.icr.org/ , http://www.answersingenesis.org/ ,
http://www.baptistlink.com/creationists/ (em português), etc.]
3. A CONFIANÇA E
SINCERIDADE DOS AUTORES DA BÍBLIA PROVAM QUE ESTA É A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia testifica
que “... os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2Pe
1:21) e um exame das vidas dos escritores da Bíblia mostra a verdade deste
testemunho. Esses eram homens sérios e que viviam procurando a santificação.
Eles vieram de todos os caminhos da vida. Eram homens de boa reputação e mente
brilhante. Muitos deles foram cruelmente perseguidos e mortos pelo testemunho
que mantiveram. Não ficaram ricos pelas profecias que transmitiram [de Deus
para os homens]. Longe disso, muitos empobreceram e muitos foram ferozmente
perseguidos e assassinados por causa do testemunho que mantinham. Moisés, o
escritor dos cinco primeiros livros da Bíblia, escolheu viver uma vida de
pobreza e terrivelmente pesada e de lutas por servir a Deus, em oposição à vida
milionária que ele poderia ter tido como o filho adotivo do Faraó do Egito.
Muitos escritores da Bíblia fizeram escolhas semelhantes. Suas motivações
certamente não foram de cobiça nem de procura de vantagens aqui na terra. Eles
não foram homens perfeitos, mas foram homens que [intensamente] buscaram a
santidade [com todas as suas forças]. Todos eles bradaram [até morrere] que
Deus tinha posto Sua mão sobre eles para que fossem porta-vozes de Sua Palavra.
As vidas que eles viveram e os testemunhos que deram e as mortes de que
morreram deram forte evidência de que estavam dizendo a verdade.
4. PROFECIAS [sempre,
literal + precisa + plenamente] CUMPRIDAS PROVAM QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE
DEUS.
A Bíblia contém uma
grande quantidade de profecias, a maioria das quais foi cumprida [sempre,
literal + precisa + plenamente]. A The Encyclopedia of Biblical Prophecies de
J.Barton Payne lista 1817 profecias específicas, sendo 1239 no Antigo
Testamento e 578 no Novo Testamento. As predições são [assombrosamente]
precisas e detalhadas [como nenhum outro livro chega nem perto disso], e o
cumprimento é [sempre, literal e] exato.
Isaias diz que a
profecia cumprida é a evidência da inspiração divina e isto deveria ser óbvio,
já que somente Deus conhece o futuro. (Isaias 41:21-23). “21 ¶ Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR;
trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó. 22 Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de
acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e
saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. 23 Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir,
para que saibamos que sois deuses; ou fazei bem, ou fazei mal, para que nos
assombremos, e juntamente o vejamos.” (Is 41:21-23)
O Deus de Israel
desafia os ídolos a provarem a divindade deles por preverem [detalhada e
infalivelmente] o futuro. Nenhum livro de religião pagã jamais fez tal desafio.
As assim chamadas profecias de Nostradamus, por exemplo, são tão vagas que
poderiam significar qualquer coisa. O mesmo é tipicamente verdadeiro para
previsões astrológicas [horóscopos].A profecia bíblica, por outro lado, é clara
e precisa e suas profecias nunca falharam [nem mesmo 0,001 centímetro, nem
mesmo 0,001% das vezes]. As predições são precisas e detalhadas e o cumprimento
é [sempre] exato. Por exemplo, compare 1Reis 13:2 com 2Reis 23:15,16; 1Reis
13:22 com 2Reis 23:17,18; 1Reis 21:19 com 1Reis 22:38; 1Reis 21:23 com 2Reis
9:36.
“E ele clamou contra
o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que
um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará
sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de
homens se queimarão sobre ti.” (1Rs 13:2 ACF)
“15 E também o altar que estava em Betel, e o
alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito Israel pecar, esse
altar derrubou juntamente com o alto; queimando o alto, em pó o esmiuçou, e
queimou o ídolo do bosque. 16 E,
virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e mandou tirar
os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou,
conforme a palavra do SENHOR, que profetizara o homem de Deus, quando anunciou
estas palavras.” (2Rs 23:15-16 ACF)
“Antes voltaste, e
comeste pão e bebeste água no lugar de que o SENHOR te dissera: Não comerás pão
nem beberás água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais.” (1Rs
13:22 ACF)
“17
Então disse: Que é este monumento que vejo? E os homens da cidade lhe
disseram: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá, e anunciou estas
coisas que fizeste contra este altar de Betel. 18 E disse: Deixai-o estar; ninguém mexa nos
seus ossos. Assim deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que viera
de Samaria.” (2Rs 23:17-18 ACF)
“E falar-lhe-ás,
dizendo: Assim diz o SENHOR: Porventura não mataste e tomaste a herança?
Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o SENHOR: No lugar em que os cães
lamberam o sangue de Nabote lamberão também o teu próprio sangue.” (1Rs 21:19
ACF)
“E, lavando-se o
carro no tanque de Samaria, os cães lamberam o seu sangue (ora as prostitutas
se lavavam ali), conforme à palavra que o SENHOR tinha falado.” (1Rs 22:38 ACF)
“E também acerca de
Jezabel falou o SENHOR, dizendo: Os cães comerão a Jezabel junto ao antemuro de
Jizreel.” (1Rs 21:23 ACF)
“Então voltaram, e
lho fizeram saber; e ele disse: Esta é a palavra do SENHOR, a qual falou pelo
ministério de Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No pedaço do campo de
Jizreel os cães comerão a carne de Jezabel.” (2Rs 9:36 ACF)
PROFECIAS PERTINENTES
A JESUS CRISTO. Toda a vida de Jesus foi profetizada antes de Sua vinda. Há 191
profecias messiânicas. Os exemplos a seguir são de três grandes profecias:
Salmo 22, Miquéias 5:2 e Isaias 53.
• nascido em Belém
(Miquéias 5:2 - Lucas 2:4-7)
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena
entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas
saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2 ACF)
“4 E
subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi,
chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), 5 A fim de alistar-se com Maria, sua esposa,
que estava grávida. 6 E aconteceu que,
estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. 7 E deu à luz a seu filho primogênito, e
envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para
eles na estalagem.” (Lc 2:4-7 ACF)
• rejeitado pelo seu
próprio povo (Is 53:3 - Marcos 15:12-14)
• não ofereceu
resistência à prisão e à morte (Isaías 53:7 - Mateus 26:51-54)
• perverteram a
justiça [para o matar] (Isaías 53:8 -
Mat 26:59).
• Ele foi contado
juntamente com os transgressores (Isaías 53:12 - Mat 26:57-60; 27:11-14).
• morte por
crucificação (Sl 22:14-16 - João 19:16-18)
• soldados jogaram
sortes pelo Seu manto (Sl 22:18 -. Mateus 27:35)
• palavras que Ele
iria falar da cruz (Sl 22:1 - Mateus 27:46)
• ridicularizado e
zombado pelo povo (Sl 22:6-8 - Mateus 27:39, 41-43)
• pessoas sentadas e
olhando fixamente para Ele (Sl 22:17 - Mateus 27:36)
• nenhum osso foi
quebrado (Salmos 34:20 - João 19:32-33)
• sepultamento na
tumba de um homem rico (Isaías 53:9 - Mateus 27:57-60)
[ Além disso:
• Seu nascimento de
uma virgem (Is 7:14),
• Sua vida sem pecado
(Is 53:9),
• Seus milagres (Is
35:5),
• Seus maravilhosos
ensinos (Is 50:4),
• Sua rejeição pela
nação judaica (Is 53:2),
• Sua ressurreição
(após três dias e três noites) (Sl 16).
Sabemos que essas
profecias foram escritas antes do nascimento de Cristo, porque cópias dos
livros do Antigo Testamento foram encontradas no cavernas [das encostas] do Mar
Morto datando de pelo menos 100 anos ou mais, antes de Cristo.
PROFECIAS SOBRE
ISRAEL. A existência contínua de Israel é uma das histórias mais
impressionantes e os mais recentes 2000 anos de sua história foram descritos
nas antigas Escrituras em todos os detalhes. O cumprimento dessas profecias é
uma irrefutável evidência da inspiração divina da Bíblia. Veremos isto num capítulo
separado.
PROFECIAS SOBRE AS
NAÇÕES ANTIGAS. A Bíblia também contém profecias sobre muitas nações antigas,
incluindo Babilônia, Egito, Medo-Pérsia e Grécia. Tudo que a Bíblia disse sobre
essas nações se tornou realidade em cada detalhe. Considere, por exemplo, as
profecias sobre Tiro:
O destino de Tiro foi
profetizado no capítulo 26 de Ezequiel. Uma pintura gráfica foi descrita de sua
conquista e captura por Nabucodonosor (vs 7-11). A poderosa esquadra de Tiro
assolou os mares e impediu a completa investida sobre a cidade, mas após cerco
pelos mares durante 30 anos e sucessivas derrotas também por 30 anos, foi
finalmente tomada pelo exército caldeu. No entanto, não estamos agora
particularmente interessados por esta parte da profecia...
Ainda mais, no
entanto, foi profetizado. Após descrever a vingança infligida pelo rei da
Babilônia, a profecia prosseguiu: “E [ELES] roubarão as tuas riquezas, e
saquearão as tuas mercadorias, e derrubarão os teus muros, e arrasarão as tuas
casas agradáveis; e lançarão no meio das águas as tuas pedras, e as tuas
madeiras, e o teu pó.” (Ez 26:12). Note-se a mudança de pessoas. Tendo falado
sobre o que Nabucodonosor fará, se acrescenta.: “E ELES ...”, etc., como se
outros se reunissem a eles no trabalho de destruição. É jogada luz sobre essa
distinção no 3º e 4º versículos. Deus permitiu que muitas nações investissem
contra Tiro, “como o mar faz subir as suas ondas” (v.3).“Elas destruirão os
muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela
farei uma penha descalvada” (v.4). Antes da queda de sua antiga cidade, os
habitantes de Tito removeram todo seu tesouro para uma de suas ilhas, a meia
milha [800m] da praia. Tendo aprendido por sua amarga experiência, eles
resolveram não mais se garantir dentro das muralhas que não os circundou na
defesa contra o cinturão de água. Tiro era a soberana do mar e poderia se
defender nele. A velha cidade foi portanto desertada e não se fez nenhuma
tentativa de reconstruí-la depois que o exército babilônico se retirou. Até
então a profecia foi cumprida, mas apenas até então. Tiro foi subjugada e
espoliada; o som de suas canções cessou; o som de suas harpas não foi mais
ouvido (v.13); a grande e alegre cidade foi abatida e desolada. Mas as ruínas
ainda persistiam. As palavras que declararam que as pedras e os eucaliptos
seriam jogados no mar e todo o pó seria varrido do local da cidade, não tinham
sido cumpridas; e parecia muito improvável de que algum dia o seriam. O que as
palavras significariam? Nabucodonosor teve uma total vingança, mas nunca teria
pensado nisso. Mesmo em seu caso, embora furioso durante tão longa resistência,
esse foi um verdadeiro frenesi de vingança. Quem poderia ser visto em tal
descarga de vingança sobre ruínas inofensivas?
Mais de 240 anos se
passaram e não houve resposta. Por dois séculos e meio essas palavras da
Escritura pareciam uma vã ameaça. Então a fama da carreira relâmpago e do
permanente sucesso de Alexandre [o Grande, da Macedônia] enviou um tremor de
alarme através do Oriente. Os embaixadores de Tiro, que temiam encontrá-lo,
foram favoravelmente recebidos. Parecia que esta nuvem de tempestade estava por
passar por eles sem danos, mas de repente o conquistador expressou um desejo de
adorar dentro da cidade deles. Eles sabiam muito bem o que aquele pedido
significava. Alexandre não entraria sozinho e, uma vez lá dentro, os que vieram
como adoradores permaneceriam como donos e controladores. Os homens de Tiro
resolveram enfrentar a questão da guerra, ao invés de docilmente desistir de
sua cidade para o rei macedônio. O exército de Alexandre marchou pela praia e
lá, com meia milha de águas azuis entre eles e ela, conquistaram a cidade que
vieram atacar. Como ela podia ser tomada? O plano de Alexandre rapidamente se
formou. Ele determinou a construção de um sólido pier atravessando os 800
metros de mar [da praia até a ilha], sobre o qual suas forças pudessem avançar
de assalto. E então essa palavra, que tanto tempo esperou, foi finalmente
COMPLETAMENTE CUMPRIDA.
As muralhas e as
torres e as casas em ruínas e os palácios e templos da antiga cidade foram
derrubados e as pedras e as madeiras de Tiro foram jogadas “no meio das águas”.
Seus montes de ruínas foram transportados [para construção do pier] e tal foi a
demanda de materiais neste vasto empreendimento que toda a poeira parece ter
sido varrida do lugar e jogada no mar. Embora séculos tenham se passado após a
palavra ter sido dita e de não se ter visto seu cumprimento até então, ela não
foi esquecida; e o evento foi declarado como tendo sido a palavra de Deus, cujos julgamentos, embora possam demorar,
certamente vêm e por fim caem com poder irresistível.
Eu me demorei neste
exemplo simplesmente como um exemplo do tipo de evidência que estamos aptos a
apresentar. Mas, por mais fora de dúvida que possa ser esta profecia, eu não
pararei chegando a uma conclusão final somente a partir do cumprimento dela. É
da maior importância, nesta questão, colocá-la além da possibilidade de dúvida
de que estamos lidando com profecias verdadeiras e que a predição é separada do
evento por um intervalo tal que deve excluir a possibilidade da previsão
humana. Poder-se-ia provar satisfatoriamente a muitas mentes que o livro de
Ezequiel já existia muito tempo antes do tempo de Alexandre, mas a dúvida ainda
pode surgir. Pode-se sugerir que esta predição específica foi acrescentada ou
corrigida bem mais tarde.
Portanto, limitaremos
o presente questionamento às profecias sobre cuja pré-existência aos eventos
que descrevem não possa haver qualquer dúvida. Não entrarei em nenhuma
argumentação sobre a época do Antigo Testamento. Não peço nenhuma concordância
a respeito da antiguidade de qualquer dos livros proféticos.
Desçamos a um tempo
posterior àquele que tenha sido chamado por sua origem e nosso argumento se
manterá (ou cairá) pelas profecias que foram cumpridas desde então. Todos
concordam que todos os Livros do Antigo Testamento existiram antes do tempo de
nosso Senhor. Também se sabe que, desde aquele tempo, o Velho Testamento esteve
em dupla custódia. Estava nas mãos dos judeus e cristãos, entre os quais não
poderia haver conivência. Há, portanto, absoluta certeza de que as profecias
são tão antigas quanto a vinda de Cristo e que existiam então tal como as
possuímos agora. Se, então, tomarmos apenas as predições que foram cumpridas
naquela época ou desde o início da era cristã, toda dúvida será removida e todo
sofisma preconceituoso a respeito do intervalo entre a profecia e o evento e,
dentro desses limites confinaremos nosso presente argumento.
Falamos de Tiro. Há
uma parte da profecia que cai dentro dos limites que estabelecemos. Lemos em Ez
26:13-14: “13 E farei cessar o ruído das tuas cantigas, e o som dos tuas harpas
não se ouvirá mais. 14 E farei de ti uma penha descalvada; virás a ser um enxugadouro
das redes, nunca mais serás edificada; porque eu o SENHOR o falei, diz o Senhor
DEUS.” Esta sentença do julgamento divino fica sempre como um desafio. Ficou
sem resposta, salvo pelo silêncio das gerações. Ainda está sem resposta.
Palas-Tiro, a Tiro continental, capturada por Nabucodonosor e as suas ruínas
levadas por Alexandre, nunca FORAM RECONSTRUÍDAS. O local permanece até hoje
sem nem mesmo um montículo de pedra para marcá-la e deve ser determinada
somente pelos informes de antigos escritos que dão a distância da ilha de Tiro
(John Urquhart, O Imaginário da Profecia)
O estatístico Peter
Stoner, usando o princípio da probabilidade, dedica a esta profecia um em
setenta e cinco milhões a possibilidade de cumprimento. A moderna cidade de Sur
está situada perto a antiga cidade de Tiro, mas a própria Tiro de fato nunca
foi reconstruída.
5. A FACTUALIDADE E
PRECISÃO CIENTÍFICA DA BÍBLIA MOSTRAM QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS.
Tudo que a Bíblia diz
é verdadeiro e factual. Por exemplo, a
Bíblia diz que o homem é um pecador e que isto não é difícil de confirmar. Veja
o mundo! Quando indagado sobre sua opinião sobre o pecado original, Samuel
Johnson, o famoso lexicografista britânico respondeu: “em relação ao pecado
original, investigar e inquirir não é necessário, pois qualquer que seja a
causa da corrupção humana, os homens são evidente e confessadamente tão
corruptos que todas as leis do céu e da terra são insuficientes para coibi-los
desses crimes.” David Berlinski, um “judeu secular” educado em Princeton, diz:
“não se precisa ser cristão para perceber a sabedoria dessas observações” (The
Devil’s Delusion, p.33).
A Bíblia é verdadeira
não apenas nessa afirmação sobre o homem, mas também em suas afirmações sobre
tudo. Embora a Bíblia não seja um manual científico, é cientificamente precisa,
desde as primeiras páginas, escritas há mais ou menos 4000 anos. Embora a
Bíblia contradiga as teorias evolucionárias, não contradiz nenhum fato
científico [firmemente] estabelecido [por observações diretas e experiências
diretas]. Isto prova sua origem divina, porque todos os outros livros antigos
são cheios de erros científicos grosseiros. Até mesmo livros científicos
escritos há apenas pouco mais de 100 anos estão cheio de erros.
A seguir, alguns
exemplos da precisão científica da Bíblia, começando com afirmações das páginas
de Jó, provavelmente o livro mais antigo da Bíblia. O falecido Henry Morris,
PhD em geologia, disse: “Essas referências são modernas em perspectiva, com
nenhum traço de exagero e erros míticos característicos de [todos os] outros
antigos escritos...talvez até com maior significado está o fato de que, em um
livro com 4000 anos cheio de numerosas referências a fenômenos naturais, não
haver nenhum erro científico ou falácias.” (The Remarkable Record of Job).
Jó disse que a terra
está pendurada sobre o nada (Jó 26:7). Isso é óbvio para a nossa geração
moderna, uma vez que temos visto as imagens reais da Terra pendurada no espaço,
mas para as gerações anteriores isto não era nada óbvio e havia muitos mitos
comumente defendidos sobre a terra apoiada sobre as costas do gigante Atlas, ou
sobre uma gigantesca tartaruga, ou sobre um gigantesco elefante, etc.
Jó disse que o ar tem
peso ("o peso do vento," Jó 28:25). Não foi senão no século 17 que
Galileu descobriu que a atmosfera tem peso, e a moderna ciência da aerodinâmica
é baseado neste fato científico. Além disso, o peso do ar é importante para a
função do tempo meteorológico da Terra. "O ‘peso do vento’ controla os
movimentos da massa de ar em todo o mundo, a qual transporta as águas evaporada
dos oceanos interiores para sobre os continentes " (Morris, The Remarkable
Record of Job).
Jó descreveu as
fontes- jorrantes do mar (Jó 38:16 : “Ou entraste tu até às fontes- jorrantes
(no fundo) do mar ...” LTT). Até a chegada dos tempos recentes, o homem, por
observação em primeira mão, não tinha nenhuma maneira de saber acerca das
fontes de água doce no fundo do oceano. A ciência moderna descobriu que há
milhares de fontes subaquáticas que acrescentam milhões de toneladas métricas
de água para os oceanos a cada ano.
Jó entendia que a luz
tem um caminho e que a escuridão tem um lugar (Jó 38:19). Isto é, “a luz não
pode ser encontrada localizada e restrita em um determinado lugar ou situação.
Também não simplesmente aparece ou desaparece instantaneamente. A luz está
viajando! Ela mora em um 'caminho', sempre a caminho de algum outro lugar. Embora
geralmente viaje em ondas, às vezes parece mover-se como uma corrente de
partículas, mas está sempre em movimento. Quando a luz para, há trevas. Assim,
a escuridão é estática, permanecendo no local, mas a luz é dinâmica, sempre
estando viajando em um caminho" (Morris).
A Bíblia diz que a
luz origina os ventos (Jó 38:24), mas foi somente nos últimos tempos que a
moderna ciência da meteorologia descobriu que o vento é criado quando o sol
aquece a superfície da Terra, fazendo com que o ar quente suba e o ar mais frio
caia, criando sistemas de clima.
Jó descreve o
espantoso ciclo hidrológico (evaporação, circulação atmosférica, condensação,
precipitação, rios correrem levando a água de volta aos mares e lagos) (Jó
36:27-28;. Eclesiastes 1:7;. Jr 51:16). O processo de evaporação e condensação
não foi descoberto até o século 17 e não foi bem compreendido até o século 20.
A Bíblia diz que as
plantas e os animais se reproduzem segundo a sua espécie (Gênesis 1:11, 12, 21,
24, 25). Isto está em perfeita harmonia com tudo o que pode ser observado e
testado pela ciência moderna. Há uma grande variedade dentro de cada espécie,
há diferentes tipos de rosas e cães, mas não há reprodução entre espécies,
entre rosas e dentes- de- leão, ou entre cães e pinguins. Experimentos de
melhoramento têm demonstrado que existem barreiras genéticas que restringem as
mudanças. A mosca da fruta tem sido utilizada em experiências genéticas desde
1900. Dezenas de milhões de moscas de fruta têm sido bombardeadas com raios-x,
medicadas, e envenenadas. O resultado tem sido uma grande variedade de moscas
da fruta mutantes, mas não há evidências de que a mosca da fruta pode evoluir
para algum outro tipo de insetos ou animal. Esta é a prova de declaração da
Bíblia há 3.500 anos atrás, que todas as criaturas se reproduzem de acordo com
a sua espécie.
A Bíblia diz que os
céus não podem ser medidos e as estrelas são inumeráveis (Gênesis 22:17,
Jeremias 31:37). Antes da invenção do telescópio, o homem podia ver apenas
algumas centenas de estrelas a olho nu, mas o primeiro livro da Bíblia diz que
elas são sem número. Este fato foi confirmado pela ciência moderna. Contando
somente em nossa galáxia, a Via Láctea, existem 300 bilhões de estrelas. Em
1999, as observações por astrônomos da NASA, usando o Telescópio Espacial
Hubble, sugeriram que há 125 bilhões de galáxias no universo. A mais recente
contagem do número das estrelas foi anunciada em julho de 2003 como sendo 70
sextilhões de estrelas observáveis (70,000,000,000,000,000,000,000). Esta foi a
conclusão do maior estudo sobre as galáxias já feito no mundo, o Two-Degree
Field Galaxy Redshift Survey, que é considerado 10 vezes mais preciso do que os
anteriores.
A equipe de
cientistas não contou fisicamente as estrelas. Em vez disso, usou alguns dos telescópios
mais potentes do mundo para contar todas as galáxias em uma região do universo
e estimar quantas estrelas cada galáxia continha medindo o brilho dela [da
galáxia]. Eles, então, extrapolaram esses números para todo o universo visível
através de telescópios. Este número massivo, claro, provavelmente representa
apenas uma pequena porcentagem das estrelas reais.
A Bíblia diz que há
caminhos no mar (Isaías 43:16, Salmo 8:8). Desde o século 19 os caminhos (isto
é, as correntes oceânicas) foram mapeados e navios viajam por esses caminhos
assim como caminhões viajam em estradas. Escrevendo em meados de 1800, Matthew
Fontaine Maury, Superintendente do U.S. Navy’s Depot of Charts and Instruments
em Washington, DC, observou: "Há um rio no oceano: nas mais severas secas
nunca falha, e na mais poderosa inundações ele nunca transborda; suas beiradas
laterais e seu fundo são de água fria, enquanto sua corrente são de água
aquecida, o Golfo do México é a sua fonte, e sua boca [foz ou estuário] está
nos mares árticos. É a corrente do Golfo" (Maury, The
Physical Geography of the Sea, 6 ed., 1856, p. 25). Desde então, outros
caminhos [correntes] do mar foram descobertos.
A Bíblia diz que a
vida está no sangue (Levítico 17:11). Isto foi escrito cerca de 3.500 anos atrás,
mas não foi compreendido cientificamente até tempos recentes. Durante séculos
os médicos usaram "derramamento de sangue" [sangrias controladas]
como um método de cura. George Washington, primeiro presidente dos EUA,
provavelmente morreu prematuramente devido a esta prática insana. A medicina
moderna [finalmente] aprendeu o que a Bíblia tem ensinado o tempo todo, isto é,
que a vida da carne está no sangue. O incrível sistema de vasos e capilares
transporta os maravilhosos glóbulos [vermelhos] (com seu oxigênio que dá vida e
com outros elementos necessários) para cada parte do corpo. O sangue também é
uma parte importante da luta contra a infecção e dos sistemas de coagulação,
que são necessários para a "vida da carne".
A Bíblia diz que a
terra é uma esfera (Is 40:22). Nos séculos passados muitos acreditaram que a
terra era plana, mas as Escrituras têm sido sempre cientificamente precisa
neste assunto.
A Bíblia diz que há fossos no mar (Gen. 7:11;
Jó 38:16). “Por muitos séculos os homens consideraram o fundo dos oceanos como
pouco mais que uma extensão das praias, uma extensão arenosa e mais baixa, que
ia de um continente até os seus vizinhos. Então, em 1873, um grupo de
cientistas britânicos desenvolvendo pesquisas no Oceano Pacífico descobriu um
‘recesso’ (fossa) de 35.800 pés (quase 11 km) de profundidade. Uma fossa é uma
depressão longa, estreita no piso do oceano que parece um enorme talho com
lados extremamente escarpados. A topografia e profundidade dessas fossas são
usadas para distingui-las de outros vales e depressões nos oceanos. Os três
principais oceanos têm fossas neles, mas o Pacífico é o mais renomado nessa
questão. Extensos estudos foram feitos sobre a Fossa Marianas na costa de Guam.
De fato, há vários anos uma equipe de pesquisa, usando o batiscafo Trieste,
viajou sete milhas (11.200 metros) abaixo em uma fossa. A Bíblia no entanto,
mais uma vez continha esse conhecimento muito antes da humanidade tê-lo
descoberto. Estudiosos bíblicos sabem que o uso da palavra hebraica tehom
(“profundidade abissal – ver Gen 7:11) pode bem ser uma referência a tais
fossas. Jó foi indagado por Deus: “Ou entraste tu até às fontes- jorrantes (no
fundo) do mar, ou andaste travessia em investigação do ABISMO?” (Jó 38:16)
Sabemos agora, graças a anos de investigações científicas intensas e bem
sucedidas – que tais ‘recessos’ realmente ocorrem nos oceanos do nosso planeta.
Certamente, nosso conhecimento desses assuntos resulta de importantes
aquisições tecnológicas que cobrem muitas gerações. Mas onde o escritor do
livro de Jó obteve essa informação? E como o salmista sabia usar uma palavra
que retratasse as profundezas oceânicas? (‘Previsão Científica e Precisão
Bíblica,’ Bert Thompson, Ph.D, Razão e Revelação, Outubro, 1993).
A Bíblia diz que o
mar tem grande profundidade (Jó 38:16). Sabemos agora que a parte mais profunda
do mar, a Fossa Marianas no Sudoeste da Ásia está a 35.810 pés (10743 metros)
de profundidade. O homem não pode andar por lá hoje, tal como Jó não podia em
seu tempo.
A Bíblia descreve a
partição da luz (Jó 38:24). Somente no século 17 foi descoberto que a luz
passando por um prisma se divide em sete cores. Assim, “Isto deve se referir
não apenas ao espectro da luz visível (que vai desde o vermelho até a cor
violeta) mas também aos sistemas físicos desenvolvidos em torno da entidade
básica da luz” (Henry Morris).
A Bíblia descreve o
circuito dos ventos em Ec 1:6, mas isto não foi descoberto até os tempos
modernos. “À medida que a terra [na faixa] do equador aquece, ela faz o ar
quente subir. Na atmosfera superior, o ar flui para o [Norte e para o Sul, para
longe do] equador. Enquanto isso, o ar mais frio [das regiões polares] [desce
e] se moverá em direção ao equador para substituir o ar mais quente que subiu.
Isto produz seis fortes cinturões de vento em torno do mundo” (Y.T. Wee, O
Manual dos Ganhadores de Almas).
A Bíblia diz que as
estrelas diferem em glória (1 Cor. 15:41). “J. Bayer, em 1603, inventou um
método ou sistema para indicar o brilho ou magnitude das estrelas. Nenhum
astrônomo hoje nega este fato. As estrelas, agora se sabe, diferem em tamanho,
cor, [quantidade e qualidade de] luz emitida, densidade e calor. Nosso sol, que
é uma estrela, é mais de 1.000.000 vezes maior que nossa terra, e ainda há
algumas estrelas no mínimo um milhão de vezes maior que nosso sol e algumas
menores que o planeta Mercúrio” (Manual Mundial da Bíblia)
A Bíblia não é um
livro de ciência, mas onde quer que ela toque sobre a ciência ela é verdadeira
e precisa. Isso prova sua origem divina, porque todos os outros livros antigos
[mesmo dos maiores cientistas de então] estão cheios de graves erros científicos.
Mesmo livros de ciência escritos a meros 100 anos atrás estão cheios de erros.
6. A SINCERIDADE
[franqueza, imparcialidade] DA BÍBLIA PROVA QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS
Quando os homens
escrevem biografias dos seus heróis, eles normalmente limpam suas faltas, mas a
Bíblia exibe sua qualidade divina mostrando o homem como ele é. Não apenas a
Bíblia é verdadeira, mas também é clara e sincera. Mesmo os melhores homens
descritos na Bíblia são descritos com suas faltas. Conhecemos claramente a
rebelião da Adão, a bebedeira de Noé, o adultério de Davi, a apostasia de
Salomão, a desobediência de Jonas e sua festa de autocompaixão, Pedro renegando
seu Mestre, a briga de Paulo e Barnabé e espante-se com a descrença dos
discípulos a respeito da ressurreição de Cristo.
A Bíblia foi escrita
por judeus, ainda que descreve honestamente os defeitos do povo judeu: sua
teimosia e incredulidade que o levou a ter a vagar no deserto por 40 anos, a
sua idolatria durante o período dos juízes; sua rebelião que lhe causou ser
rejeitada para fora da terra e espalhada por toda a terra por dois milênios; a
sua rejeição do Messias.
O que se segue foi
publicado em “The Berean Call” [O Chamado de Beréia], Janeiro 2005:
“As Escrituras
revelam honestamente as fraquezas e pecados dos melhores santos – mesmo quando
tais fatos poderiam ter sido ocultados. Tal honestidade dá a coroa da verdade
às Escrituras. Um dos relatos mais estranhos foi a descrença dos discípulos
quanto à ressurreição de Cristo. De fato, seu ceticismo e aparente má vontade
em crer, mesmo quando Cristo os encontrou face a face, parece que dificilmente
um escritor de ficção ousaria retratá-lo. Cristo acusa Seus discípulos de
dureza de coração (Marcos 16:14). Eles não creram, mesmo quando Cristo lhes
apareceu (Lucas 24:36-38). Mas um dos ladrões crucificados com Cristo creu em
Sua ressurreição, ou ele não teria pedido “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te
de mim, quando entrares no teu reino.” (Lc 23:42) A falta de fé, a recusa a
crer dos discípulos não têm desculpa em vista das muitas profecias messiânicas.
Eles terem sido tão cegos em relação às Escrituras, mesmo depois de terem sido
ensinados pessoalmente por Cristo durante tantos anos, faz com que
constantemente reexaminemos a nós mesmos para não sermos culpados da mesma
cegueira.”
7. A
INDESTRUTIBILIDADE DA BÍBLIA PROVA QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS.
Acima de todos os
outros livros combinados, a Bíblia tem sido odiada, vilipendiado,
ridicularizada, criticada, restrita, proibida, e destruída, mas tem sido em
vão. Foi dito: "Tentar parar a circulação da Bíblia é como colocar o nosso
ombro contra o ardente e chamejante círculo do sol e tentar pará-lo em seu
curso de fogo" (Sidney Collett, All about the Bible, p. 63).
O que segue é do
Curso Bíblico do Lar Cristão:
O escritor grego,
Porphyry tentou destruir a credibilidade da Bíblia no ano 304 dC. No processo,
ele escreveu quinze livros contra a Bíblia e o Cristianismo em geral. Ele foi
bem sucedido? É evidente que não. A Bíblia ainda está de pé (e ainda mais forte
que antes). E sobre Porphyry, bem, vamos pensar assim: você pode nomear seus
quinze livros? Alguém pode mencionar pelo menos um deles? Porphyry é uma das
várias pessoas que, ao longo da história tentaram anatematizar, queimar,
destruir, consider fora da lei, restringir, ridicularizar ou desacreditar a
Bíblia.
Outro exemplo é um
escritor grego de sátiras, de nome Luciano, que escreveu dois livros no século
II para tentar ridicularizar a Bíblia. Esses dois livros foram chamados O
Diálogo dos Deuses e O Diálogo dos Mortos. Há uma chance extremamente boa de
você não ter uma cópia de cada um desses livros em sua biblioteca pessoal. Mas
você provavelmente tem uma Bíblia em algum lugar da casa; um testemunho da
habilidade da Bíblia de sobreviver a seus atacantes.
Se Porphyry e Luciano
tivessem lido a Bíblia ao invés de atacá-la poderiam ter economizado um bocado
de tempo, porque a Bíblia diz: “6 As palavras do SENHOR são palavras puras,
como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. 7 Tu as
guardarás, SENHOR; desta geração as livrarás para sempre.” (Sl 12:6-7 tradução
da KJB para o português)
Em 303 dC, o
imperador romano Diocleciano publicou um decreto real para impedir os cristãos
de adorarem Jesus Cristo e para destruir as suas Escrituras. Cada oficial no
império foi ordenado destruir igrejas, deixá-las rentes ao chão, e queimar
todas as Bíblia encontradas em seus distritos (Stanley Greenslade, Cambridge
History of the Bible). Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino,
emitiu outro decreto ordenando 50 Bíblias serem publicadas às expensas do
governo (Eusébio). Que pena que Diocleciano não percebeu a promessa da Bíblia:
“seca-se a erva e cai sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece
eternamente“ (Is 40:8).
O ateu Robert
Ingersoll uma vez declarou: “dentro de 15 anos eu terei a Bíblia enterrada num
necrotério”. Bem, 15 anos depois, Robert Ingersoll foi enterrado num cemitério,
mas a Bíblia ainda vive!
Os regimes comunistas
na Rússia e na China tentaram destruir a Bíblia e sua influência, mas eles têm
sido completamente vencidos. Há mais igrejas na Rússia hoje do que nunca antes
em sua história, e as prensas não podem imprimir Bíblias suficientes para
satisfazer a insaciável demanda na China comunista.
Nos anos 1700 o
escritor ateu francês Voltaire ousadamente proclamava: “dentro de 100 anos, a
Bíblia e o Cristianismo serão varridos da existência e passarão à história”.
Bem, dentro de 50 anos, Voltaire foi varrido da existência e passou à história,
e a Sociedade Bíblica de Genebra usou a casa de Voltaire e sua editora para
imprimir e distribuir milhares de Bíblias (Geisler and Nix, A General
Introduction to the Bible, 1986, pp. 123, 124). Esta irônica virada nos eventos
não deveria surpreender a ninguém, porque Deus prometera que “Os céus e terras
passarão mas minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). No mesmo ano que
Voltaire disse “em 50 anos a partir de agora, o mundo não mais ouvirá sobre a
Bíblia”, o Museu Britânico pagou 500.000 libras por um antigo manuscrito da
Bíblia, enquanto ao mesmo tempo em Paris, um dos livros de Voltaire foi vendido
por 8 centavos.
Os céticos liberais
do século 19 tentaram destruir a autoridade da Bíblia, afirmando que ela é
cheia de mitos e que é historicamente imprecisa. Eles alegaram que a escrita [a
capacidade de escrever] não existia nos dias de Moisés. Eles duvidaram da
existência de Ur dos Caldeus, das avançadas antigas cidades-estado e torres
religiosas mencionadas em Gênesis 10-11, dos complexos códigos legais naquela
época, de camelos na Palestina nos dias de Abraão, da existência do rei Davi e
do Rei Salomão, da existência dos hititas e dos filisteus, de Sargão e
Nabucodonosor e Baltasar, para citar alguns. Eles disseram que o livro de Atos
estava cheio de imprecisões históricas.
Em todos esses casos
e centenas mais, os céticos foram provados que estavam errados e a Bíblia foi
provado que estava certa, como temos documentado neste curso na seção de
arqueologia.
Através dos séculos,
muitos ataques contra a Bíblia se tornaram amargas perseguições junto com
fortes tentativas de destruí-la. Muitos ataques contra a Bíblia vieram de
escarnecedores. Mas houve alguns que, depois de examinarem os fatos, mudaram
suas opiniões e foram convertidos. Aqui estão alguns exemplos:
Gilbert West, um
poeta inglês, que foi incluído em Lives of the Most Eminent English Poets ,
escrito por Samuel Johnson, enquanto era um estudante em Oxford resolveu
desbancar o relato bíblico da ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele provou
para sua própria satisfação que Cristo ressuscitou dos mortos e publicou
Observations on the History and Evidences of the Resurrection of Jesus Christ.
George Lyttelton, um
estadista Inglês, escritor e poeta que foi educado em Oxford, determinou-se
provar que Paulo não foi convertido como a Bíblia diz. Em vez disso, Lyttelton
escreveu um livro fornecendo evidências de que a conversão de Paulo foi real e
que é evidência de que Jesus realmente ressuscitou dos mortos. O livro foi intitulado Observations on the Conversion and Apostleship of
St. Paul.
Frank Morison, um
advogado, jornalista e romancista, começou a escrever um livro para disprovar a
ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele se converteu e escreveu um livro em
defesa da ressurreição intitulado Who Moved the Stone?
Simon Greenleaf,
Professor Royall de Direito na Universidade de Harvard e uma das mentes mais
célebres entre os juristas da América, determinou-se expor o "mito"
da ressurreição de Cristo, de uma vez por todas, mas a sua análise aprofundada
obrigou-o a concluir que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Em 1846, ele publicou An Examination of the Testimony of the Four
Evangelists by the Rules of Evidence Administered in the Courts of Justice.
General Lew Wallace
era um Governador Territorial nos dias que se seguiram à Guerra Civil
Americana. Ele era um senador em Indiana com a idade de 29 anos e era
considerado um homem muito estudioso. Ele não confiava no Cristianismo ou na
Bíblia, assim ele se pôs a escrever um livro cético disprovando a ambos. Nos
seus estudos ele descobriu que a Bíblia e Cristo são verdadeiros e se tornou um
cristão devoto. O general Wallace nunca escreveu seu livro contra a Bíblia, ao
invés ele escreveu a clássica novela cristã Ben Hur.
William Ramsey, um
renomado arqueólogo e estudioso inglês, foi para a Ásia Menor com o propósito
expresso de provar que a Bíblia é historicamente imprecisa. À medida que esmeradamente
se debruçava sobre antigos artefatos e detalhes, para sua surpresa ele
descobriu que a Bíblia era precisa no menor dos detalhes. Ele concluiu, que o
livro de Atos foi escrito durante a vida dos apóstolos e que é historicamente
absolutamente preciso. A evidência foi tão convincente que Sir Ramsey se tornou
um cristão e um grande estudioso e erudito da Bíblia, particularmente do Novo
Testamento.
Josh McDowell era um
cético quando ele entrou na universidade para cursar direito, mas ele aceitou
um desafio por alguns cristãos para examinar a alegação de que Jesus Cristo é o
Filho de Deus. Ele diz: "Eu decidi escrever um livro que iria fazer do
cristianismo uma piada intelectual." Ele viajou por todo os EUA e Europa
para reunir provas para provar o seu caso, mas em vez disso ele se converteu a
Cristo e escreveu um livro defendendo a Bíblia, intitulado Evidence That
Demands a Verdict (publicado em português como Evidências que Exigem um
Veredicto). McDowell concluiu: "Depois de tentar esmigalhar a historicidade
e a validade das Escrituras, cheguei à conclusão de que é historicamente
[absolutamente] confiável. Se alguém descarta a Bíblia alegando que ela não é
[totalmente] confiável, então deve-se descartar quase toda a literatura da
Antiguidade. ... Eu acredito que nós podemos manter as Escrituras em nossas
mãos e dizer: "A Bíblia é merecedora de [toda nossa] confiança e é
historicamente [absolutamente] confiável" (The New Evidence, p. 68).
Dr. Richard Lumsden,
professor de Parasitologia e de Biologia Celular, foi reitor da escola de
pós-graduação da Universidade de Tulane e treinou 30 doutores [seus
orientandos]. Quando ele foi desafiado por um estudante a conseguir apresentar
alguma evidência a favor da evolução, ele procurou refutar o aluno demonstrando
a evidência científica da evolução. Em vez disso, ele se convenceu de que a
evidência está faltando [não havia nenhuma evidência]. Isso o levou a um exame
da Bíblia, o que levou à sua conversão a Jesus Cristo.
“Ao longo dos anos, a
Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem consumido os franzinos martelos
dos escarnecedores.”
8. O APELO UNIVERSAL
DA BÍBLIA PROVA QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS
Apesar dos ataques
mencionados anteriormente, a Bíblia é, de longe, o livro mais popular do mundo.
Alguns livros foram traduzidos em poucas dezenas de idiomas, mas a Bíblia, no
todo ou em parte, foi traduzida em todos os principais idiomas do mundo, além
dos menos importantes - mais de 2.450 idiomas, até agora. Trabalho de tradução
está progredindo em outras 2.000 línguas. Compare isso com outros livros
religiosos. As escrituras hindus foram traduzidos para 46 idiomas, e o Alcorão
muçulmano para cerca de 40.
A Bíblia convida o
ouvinte a partilhar suas realidades espirituais e assim experimentar por si
mesmo que ela é genuína: “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34:8);
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados” (Mt 11:28); “e quem quiser receba de graça a água da
vida” (Ap. 22:17); “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas….vinde,
comprai e comei” (Is. 55:1); “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os
termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro” (Is. 45:22).
A Bíblia promete que
“aquele que crê no Filho de Deus tem em si o testemunho...” (1 Jo. 5:10). Deus
dará de Si mesmo a todo homem que O procurar sinceramente.
9. A DOUTRINA BÍBLICA
DA SALVAÇÃO PROVA QUE ELA É A PALAVRA DE DEUS
A Bíblia é a única
escritura religiosa que ensina a doutrina da salvação pela graça. Todas as
outras [escrituras das outras religiões] ensinam a salvação por obras. O
hinduísmo ensina que a salvação é obtida [suficientemente] praticando o dharma
e [suficientemente] desenvolvendo seu karma. O islã diz que a salvação é
através de [suficientemente] render-se a Alá e da [suficiente] obediência a
seus comandos. O budismo diz que a salvação é atingir o nirvana através de
[suficientes] obras em vida, de [suficiente] meditação e de [suficiente]
ascetismo. Se você visitar o monastério budista em Bouda em Katmandu a qualquer
hora do dia encontrará budistas andando no sentido horário, dedilhando seus
rosários e torcendo suas rodas de oração. Fazem isto na tentativa de produzirem
sua salvação.
A Bíblia, por outro
lado, diz que a salvação é um dom gratuito de Deus aos pecadores. Este dom teve
um alto preço pago pelo Doador. Foi comprado por alto preço, o enorme
sacrifício de Filho de Deus na cruz. Mas, para o pecador, é gratuito.
“8 Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” (Ef 2:8-9)
A Bíblia diz que não
há nada que o pecador possa oferecer a Deus para se livrar dos seus pecados. O
que poderíamos oferecer? Obras perfeitas? A Bíblia diz que [toda] a nossa
justiça é como trapos de imundícia diante da santidade de Deus (Isaias 64:6).
Dinheiro? O que o Deus da criação faria com nossa patética moeda? Um coração
puro? A Bíblia diz que o coração é traiçoeiro acima de todas as coisas e
desesperadamente perverso (Jeremias 17:9). Como, então compraríamos nossa
própria salvação?
“Mas todos nós somos
como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós
murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.”
(Is 64:6)
Não. A salvação é um
dom gratuito e imerecido que nos é presenteado por um Deus amoroso e
profundamente misericordioso. Como diz o hino cristão: “Temos uma dívida que
não podemos pagar. Ele pagou uma dívida que não era dEle.”
[http://www.hymnal.net/hymn.php/ns/172]
“Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16)
A Bíblia! Que Livro!
David Cloud
http://www.wayoflife.org/
fbns@wayoflife.org
(publicado pela
primeira vez em 10 de abril de 2002, atualizado em abril de 2005, ampliado em
março de 2013)
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